Anjo Loiro

By AnneSouza6

14.5K 676 16

Alexandra era tão pura quanto uma criança. Criada num convento, não conhecia os segredos da vida e nem sabia... More

Chapter 1
Chapter 2
Chapter 3
Chapter 4
Chapter 5
Chapter 6
Chapter 7
Chapter 9
Chapter 10
Chapter 11
Gente

Chapter 8

823 49 0
By AnneSouza6

Alexandra dormiu até as nove horas do dia seguinte. Quando chegou na cozinha, encontrou a Srta. Holland tirando do forno uma bandeja cheia de pães. As meninas Alberoni já estavam lá e Alexandra sentiu-se uma intrusa.

A manhã estava linda. A tempestade tinha refrescado o ar e as pastagens que desciam até o rio estavam mais verdes e brilhantes.

Moveu-se timidamente até a mesa de madeira e a Srta. Holland colocou à sua frente uma xícara de café e um pão quentinho com manteiga.

- Sirva-se - falou alegremente. Depois, virando-se para Luísa: - Luísa, quando acabar de escolher o feijão, vá, por favor, perguntar a Chan onde o sr. Styles guarda o vinho.

Alexandra sentou-se e, embora tomasse alguns goles de café, não tocou no pão.

Enquanto Luísa foi à procura de Chan e Helena tratava dos quartos, a mulher virou-se para Alexandra, tão desanimada em frente à mesa.

- Se não soubesse que você ainda não viu o sr. Styles eu pensaria que ele tinha contado o desastre que foi o jantar de ontem - comentou inocentemente.

Repentinamente, Alexandra sentiu-se interessada.

- Meu jantar! O que estava errado com ele?

A Srta. Holland sorriu sem malícia e comentou depois:

- Está querendo perguntar o que foi que saiu certo, não é? Minha criança, não se costuma assar o quarto dianteiro do boi, a não ser que se possa deixar cozinhando por muitas horas.

Alexandra olhou-a, esquecida de seus problemas, querendo defender sua capacidade de cozinhar.

- Está querendo me dizer que a carne ficou dura?

- Um pouco.

- É aquele forno! Não estava bastante quente - Alexandra afirmou imediatamente.

- Pelo contrário; estava quente demais.

- E o pudim Yorkshire? - Alexandra perguntou, tensa.

- Estava razoável. Um pouco encaroçado, mas não havia jeito de melhorar.

Alexandra engoliu em seco.

- O que foi que eles disseram?

- Quem? O sr. Styles e o sr. Goya? Eles foram compreensivos.

- Compreensivos! - Alexandra sentia-se miserável. - Não quero a compreensão deles!

- Achei que deveria contar a você - falou a velha dama, calmamente. - Eu quis acordá-la, mas o sr. Styles achou que era melhor deixá-la dormir.

Alexandra tremeu de indignação.

- Quer dizer... quer dizer que foi Harry... quem não a deixou me acordar?

- Isto mesmo. Ele subiu e logo desceu, dizendo que você havia adormecido.

- Ele disse? - Com incrível clareza, Alexandra lembrou-se de seu despertar, no meio da tempestade. Sem sentir, levantou as mãos, protegendo os seios pequenos, que despontavam sob a camiseta fina de algodão. - Ele não disse mais nada?

- Não, não disse - respondeu a Srta. Holland, enquanto se servia de uma xícara de café. - O que aconteceu? Você pretendia dar um cochilo?

- Não - Alexandra protestou vivamente. - Eu... fechei os olhos. É tudo o que me lembro.

- Então imagino que tirou a roupa antes de ir ao banheiro?

- O quê? - Alexandra sentia o rosto ardendo de vergonha. - Ah... ah, sim! Eu... eu a acordei, ontem à noite.

- O que foi que o sr. Styles disse quando a encontrou?

- Nada... nada demais. - Fez um gesto vago. - Só... somente que a senhora estava me procurando.

- Compreendo. Bem, sugiro que saia e tome um pouco de ar puro, agora. Está parecendo muito nervosa. Logo eu irei lhe fazer companhia, mas quero adiantar uma torta para o jantar. Que tal uma torta de rim, que é um prato tipicamente inglês?

- Mas eu não posso ir embora e deixá-la sozinha - Alexandra protestou.

- Pode e deve. Já andou doente não faz muito tempo. Não gostaria de ter uma recaída, não é? Trabalhou demais ontem. Hoje deve tomar sol, para ficar com mais cor neste rosto pálido.

Ricardo apareceu quando ela estava ajudando a varrer os estábulos.

Quando a enorme silhueta dele apareceu na porta, ela pensou por um instante que era Harry, e seu coração quase parou. Depois, a risada alegre do homem encheu o ar, e ele comentou:

- Que história é esta? A velha senhora me havia dito que você estava descansando!

Alexandra endireitou o corpo, as costas lhe doendo um pouco por causa da posição. Mas ela sorriu levemente, e depois falou, brincalhona:

- Eu queria mesmo era andar a cavalo, mas você não estava por perto para me levar...

Ele riu para ela.

- Mas agora estou aqui, não é? E trouxe alguém para você conhecer: meu filho Manuel.

Alexandra seguiu-o até o pátio, inundado pela luz do sol. Já tinha ouvido Ricardo falar no filho antes. Sabia que trabalhava para Harry, mas, como todos os outros empregados, também não ia até a sede.

Nunca imaginaria que aquele rapaz encostado no velho eucalipto seria o filho de Ricardo. Era bem mais esguio que o pai e seu rosto era mais claro.

Endireitou-se quando ela chegou mais perto, e sorriu, amável.

- Manuel está trabalhando na estância desde que terminou o colégio, há três meses - Ricardo explicou, orgulhoso. - Mas isto é temporário. Ele vai ser engenheiro... como o patrão!

- O que meu pai está querendo dizer é que presentemente eu estou desempregado - explicou Manuel, fazendo uma careta. - Não existem tantas vagas para estudantes de engenharia como há para peões.

Alexandra imediatamente simpatizou com ele.

- E gosta de trabalhar aqui?

- Durante o verão, é um ótimo trabalho, bem mais agradável do que um escritório abafado. Mas quando chega o inverno...

- Quando vier o inverno, você estará trabalhando na Argentina - Ricardo disse alegremente. - Sabe muito bem que os Fredriksons lhe ofereceram um emprego.

- Não sei se quero ir trabalhar na Argentina - Manuel falou, encolhendo os ombros e piscando para Alexandra. - E, de qualquer modo, meus planos não interessam à Srta. Durham.

- Oh, não... - Alexandra ia começar a falar, quando Ricardo a interrompeu.

- É verdade. Alexandra, Manuel está aqui para tomar o meu lugar por alguns dias. O patrão está precisando de mim e sugeriu que Manuel poderia me substituir. Se não fizer objeção, é claro.

Sugestão de Harry! Alexandra sentiu o rubor aquecer-lhe o rosto, enquanto uma onda de desânimo a invadia. Sugestão de Harry para que aquele belo rapaz tomasse o lugar do pai e lhe fizesse companhia! Que perdesse seu tempo com ela! E por quê? Por que ele próprio não tinha tempo para ela? Por que queria tirá-la de suas costas?

O ressentimento a dominou e quase disse a Ricardo que não precisava de companhia, mas depois pensou melhor. Por que deveria dar este gostinho a Harry? Se pensava que podia facilmente encontrar um substituto para ele, assim como para Ricardo, estava na hora de ele perder esta arrogância. E Manuel era um jovem muito bonito... Bonito e inteligente!

- Foi muita amabilidade dele... de vocês todos. Principalmente porque tenho certeza de que Manuel tem coisas mais úteis a fazer do que me acompanhar em passeios.

- Deve estar brincando! - o rapaz falou, muito animado. - Ficarei feliz em estar à sua disposição, Alexandra.

- Manuel vai tomar conta de você muito bem - Ricardo acrescentou, e depois olhou para o sol. - E não se esqueça de usar o chapéu, sim?

Era gostoso sentir os flancos da égua sob seu corpo mais uma vez. Deixando a sede para trás, Alexandra soltou as rédeas e galopou pelo campo. Manuel estava encontrando dificuldade em fazer com que o cavalo acompanhasse seu ritmo e, eventualmente, ela parou e esperou até que ele a alcançasse.

- Sinto muito deixar você para trás assim, Manuel, mas fazia bastante tempo que eu não saía para uma volta.

- Você esteve doente. Meu pai me disse. Espero que esteja agora completamente curada.

- Ah, sim! - respondeu, sorrindo. - Foi somente um resfriado.

- Mas bastante grave, pois o médico de Puerto Novo veio até aqui.

- Ora... Foi idéia da Srta. Holland. Não conhece ainda a Srta. Holland, não é? Ela é minha... hum... minha acompanhante.

- Eu já a vi - Manuel falou, rindo. - A gente sempre a vê andando a cavalo pela fazenda. Ela costuma usar um chapéu redondo e calças... assim! - Ele puxou a calça para o lado, imitando o culote da Srta. Holland, e Alexandra sorriu.

- Isto mesmo. Realmente, as pessoas na Inglaterra usam estas calças para andar a cavalo. Só que as dela... estão fora de moda.

- Ah... - Manuel exclamou, e continuaram a andar em silêncio.

Cavalgaram pelo caminho que Alexandra tinha seguido tantas vezes com Ricardo, rodeando o rio algum tempo e depois seguindo para os montes.

Se olhasse para o lado, ainda podia ver o teto das construções da sede, lá embaixo no vale, o rio inchado pela chuva, correndo agitado em seu leito.

- Acha que poderíamos ver o garanhão negro hoje? - perguntou subitamente para Manuel. - É um belo animal, não? Tão forte e valente! Eu o vi algumas vezes, mas bem que gostaria de chegar mais perto dele.

- Quem não gostaria? - Manuel respondeu secamente. - Não acho que conseguirá, Alexandra. Será mais seguro se não formos até as grotas, pelo menos até que consigam pegar a fera. Meu pai me disse...

- Que fera? - Alexandra o interrompeu, tensa, e pela expressão do rosto de Manuel viu que ele tinha cometido uma indiscrição.

- Não é nada importante - respondeu, apontando para um bando de gansos, que alçavam vôo das margens do rio. - Preste atenção para as penas coloridas de suas caudas. Não são bonitas? Eu tinha um amigo na Universidade que gostava de pintar pássaros...

- Manuel! - Alexandra inclinou-se e segurou a sela do cavalo do rapaz, olhando impaciente para o rosto dele. - Não estou interessada em gansos e sei que você também não. Quero que me diga que fera é esta. Está querendo dizer que existe alguém... um homem...

- Homem? Não! - Manuel respondeu, sacudindo a cabeça, e baixando os olhos. - Não existe nenhuma fera humana, aqui em San Gabriel!

- Então o que é? Que tipo de animal? Um gato? Um gato grande? - Prestando atenção nos olhos dele, viu que estava na pista certa. - Uma onça? Um puma?

- Um jaguar - Manuel respondeu, contrafeito. - Meu pai vai ficar furioso por eu ter-lhe contado.

- Então é por causa disto que Jason... - Alexandra sentiu medo e parou de falar. Abrindo muito os olhos para o rapaz, exclamou: - Mas eu pensei que estes animais não saíam de seus domínios, que não se aventuravam no vale.

- Geralmente não - Manuel concordou. Depois, pensando que ela já sabia o pior, e que não faria mal se contasse mais alguma coisa, arrematou: - Estes felinos são predadores, mas como bem disse, eles guardam distância do homem. Entretanto, existem exceções, e quando o animal está muito velho... ou doente...

- Está querendo dizer... que aconteceu uma coisa destas com este animal?

Manuel hesitou, mas admitiu finalmente:

- Eu acredito que sim.

Mas Alexandra teve a impressão de que ele não estava lhe dizendo tudo.

- Você já o viu? - perguntou.

Manuel sacudiu a cabeça:

- Não. Eu, não.

- E seu pai? E Harry?

- Talvez sim. - Mas esta resposta não a satisfez.

- Manuel! Se sabe mais alguma coisa, diga! Eu... eu tenho que saber!

Seu cérebro rodava, com imagens de Harry, perseguindo pelas montanhas aquele animal feroz:. E mesmo que soubesse que ele não se arriscaria desnecessariamente, que estaria sempre armado, sabia que era isto o que pretendera fazer no dia anterior, se o tempo não o tivesse impedido.

Manuel mexia-se na sela, enquanto ela continuava com os olhos fixos nele.

- Está bem, o jaguar está ferido! Carlos, um dos homens, acertou nele há umas três semanas.

- Tem certeza?

- Claro! O patrão estava com ele. - Infelizmente não estava levando o rifle, naquela vez.

- Meu Deus! - Alexandra pensou que poderia ter acontecido o pior, e sacudiu, impotente, a cabeça. - E este... jaguar desceu até o vale?

- Talvez sim, à noite.

- E já matou algum animal da fazenda?

- Já... Carneiros, gado, e há dois dias matou um cavalo.

- Que horror! E a onça está escondida em algum lugar, por aqui?

- Em algum lugar - concordou simplesmente. - E agora venha! Acho que está na hora de voltarmos.

- Está com medo? - Alexandra perguntou, sorrindo, mas logo se arrependeu quando o rapaz mostrou sua indignação.

- Não! - respondeu, zangado. - Mas o meu pai...

- Já sei, já sei. - Alexandra olhou para ele, compreensiva. - Seu pai lhe disse para não me levar às montanhas. Vamos então galopar até o rio.

- Tome cuidado! - pediu, ansioso, quando ela fez a égua dar meia-volta e enfiou os calcanhares em seus flancos. Mas Alexandra sorriu e partiu, sentindo-se aliviada quando o vento arrancou o chapéu de sua cabeça.

Já estava quase alcançando o rio quando o viu! Mais perto do que nunca, o garanhão negro estava orgulhosamente parado, perto do rio. Parecia estar olhando em sua direção, e Alexandra teve a impressão de que olhava para a égua. Prendeu as rédeas e parou, os lábios entreabertos, maravilhada com aquela visão.

Manuel vinha logo atrás e quase perdeu o equilíbrio, puxando as rédeas. Seu cavalo relinchou reclamando e aquilo assustou o corcel negro, que saiu galopando pelos pampas.

Alexandra ficou irritada pelo que considerou pouco-caso de Manuel, e o comentário dele de que aquele animal era muito nervoso e selvagem foi demais para ela.

- Ele é lindo! É o animal mais bonito que eu já vi!

Manuel levantou os ombros, indiferente, e a deixou ainda mais furiosa. Alexandra encorajou a égua para que galopasse pelas encostas até o rio, com mais entusiasmo do que bom senso. Ela só percebeu o desastre quando não havia mais tempo de voltar atrás. A égua parou repentinamente e baixou a cabeça, atirando-a longe, num monte de grama.

Não se machucou realmente, somente levou um susto, mas Manuel, seguindo-a encosta abaixo, tinha uma expressão tão assustada que ela quase cedeu à tentação de fingir que estava muito ferida. Entretanto, pensando melhor, achou que não tinha o direito de assustá-lo, particularmente porque a culpa fora toda sua. Assim, quando chegou junto dela, muito branco, Alexandra levantou a cabeça, sorrindo.

- Estou bem - disse suavemente, enquanto ele tirava o chapéu e ficava girando-o nas mãos, ainda preocupado.

- Graças a Deus! - murmurou, ainda pálido. - Não aconteceu nada... calma, Manuel.

- Fiquei muito assustado - falou, limpando uma gota de suor que lhe escorria pela testa. - Tem certeza de que não se machucou?

Alexandra estendeu-lhe os braços.

- Estou com cara de estar ferida? - perguntou, com seu rosto delicado corado por causa da corrida.

- Não - concordou finalmente. - Parece muito saudável e bonita.

- É muito cavalheiro. Principalmente depois do que aconteceu.

- Uma linda garota sempre merece ser elogiada. - E depois acrescentou: - A égua fugiu. Acho melhor voltarmos depressa, antes que Jave pense que eu perdi você.

Levantando-se, Alexandra vacilou, pois tinha batido a cabeça. Permitiu que Manuel a ajudasse a subir a encosta, onde o cavalo parara.

- Não posso deixar você sem o cavalo - ela exclamou, preocupada.

- Nem .pensei nisto. Pizzo pode muito bem carregar nós dois.

Por que não? Alexandra pensou, enquanto se ajeitava no lombo do cavalo malhado. Se Harry não gostasse, a culpa era somente dele. A Srta. Holland estava esperando na cerca quando os dois chegaram à sede. O rosto ansioso mostrava sua preocupação, mas, depois do alívio e de estar certa de que Alexandra estava bem, demonstrou toda a sua desaprovação. Não pareceu gostar muito de ver como a garota voltava para casa, bem protegida entre os braços fortes de Manuel. Logo que chegaram perto dela, insistiu para que Alexandra descesse do cavalo.

- Foi culpa minha - Alexandra disse imediatamente, quando viu a tentativa da Srta. Holland de culpar o rapaz. Sorriu para ele e insistiu: - Foi culpa só minha. Eu fui descuidada... quis me mostrar. Sinto muito que a égua tenha voltado sozinha, preocupando a senhora.

- Sentir muito, dificilmente seria uma compensação para a minha aflição quando eu vi a égua chegar. Deus do céu! O que andou fazendo? Seus cabelos estão todos cheios de mato!

Alexandra fez uma careta e procurou tirar a grama que estava presa entre os fios dourados.

- Manuel me derrubou no mato - falou, maliciosa, mas a expressão mortificada do rapaz era uma prova convincente de que ela não estava falando a verdade.

- Poderá me contar mais tarde o que foi que aconteceu - a Srta. Holland disse, com firmeza. - Agora eu sugiro que vá se lavar e se arrumar para o almoço e agradeça à sua boa estrela pelo fato de o sr. Style não estar por perto quando seu cavalo chegou sem você.

- Duvido que teria percebido - Alexandra respondeu, subitamente desanimada. Depois olhou para Manuel e perguntou: - Amanhã você vai voltar?

A Srta. Holland ficou horrorizada com o convite e Manuel, atrapalhado, fez um gesto vago.

- Se desejar...

Alexandra concordou com um movimento de cabeça.

- Quero sim... - respondeu e correu para casa, antes que a Srta. Holland tivesse tempo de mudar o que fora combinado.

Continue Reading

You'll Also Like

18.2K 1.9K 27
Christopher Maxwell é o irmão mais velho de um dos maiores astros do rock de Nova York, ele está apaixonado, perdidamente, tudo parece estar indo mui...
940K 75.5K 25
࿓ Onde Harry é o enfermeiro chefe do hospital londrino St.George's e precisa lidar diariamente com as provocações de Louis, seu chefe e famoso médico...
1.5M 146K 62
Anelise tem uma paixão platônica desde muito tempo por Theo e decide que irá conquista-lo. Passando o tempo mirabolando planos para sua conquista, a...
175K 27.3K 51
Ela estava no lugar errado e na hora errada. Como Chloe foi se meter no meio de um fogo cruzado entre mafiosos? Drake tinha duas opções: Deixar que...