Timmy ou Lilly? (Timothée Cha...

By carolinadaydreamer

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Barbara e Lilly são amigas desde sempre. As duas se formaram juntas na escola, passaram para a mesma universi... More

.um.
.dois.
.três.
.quatro.
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.seis.
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.nove.
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.onze.
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treze.
quatorze.
.quinze.
.dezesseis.
.dezessete.
.dezoito.
.dezenove.
.vinte.
.vinte e um.
.vinte e dois.
.vinte e três.
.vinte e quatro.
.vinte e cinco.
.vinte e seis.
.vinte e sete.

.sete.

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By carolinadaydreamer

- BARBARA -

A chuva caía forte do lado de fora do carro enquanto Timothée dirigia à procura de um hotel. Eu havia colocado o último álbum do Coldplay para tocar porque só Chris Martin conseguia me deixar mais tranquila no meio daquela chuva.

- Ali! - gritei, avistando um hotel no meio do nada - ali tem um hotel.

Timothée dirigiu devagar até lá, parando o carro na frente e saindo sozinho para ver se tinha vaga e quanto era. Aproveitei que estava sozinha para dançar um pouco e tentar me acalmar. A chuva estava muito forte e ver como os vidros do carro estavam embaçados me deixava nervosa. Aproximei os braços do corpo, fechei os olhos e me balancei devagar, cantando Viva La Vida.

Vi quando Timothée caminhou de volta para o carro, abraçando o corpo e se molhando bastante.

- Nada, dançarina - disse ele, mostrando ter me visto dançando - eles estão lotados.

- Que merda! - reclamei, fechando os punhos e batendo em minhas coxas - por que tá lotado? Estamos no meio do nada!

- Não sei por que o hotel tá lotado, mas sinto que é porque tá chovendo pra todo mundo e todo mundo teve a mesma ideia que a gente - falou, sarcasticamente - sei lá, é só uma ideia doida minha.

- Ai, será que é isso? - perguntei, fazendo uma expressão exagerada de dúvida - Será que é isso, bebezitos?

Timothée riu.

- Bebezitos?

- É... você não acha legal chamar as mulheres de "bebezinha"? Então! Tá na hora de você provar do seu próprio veneno, panaca. Pra mim, agora, você é "bebezitos".

- Primeiro que você falou "bebezinha", então perdeu o direito de ouvi Coldplay - disse ele, mudando de música imediatamente - e segundo que eu não me importo com o apelido. Eu gosto de "bebezitos". Parece nome de um salgadinho.

Revirei os olhos, cruzando os braços e vendo Timothée dirigir devagar pela estrada praticamente deserta. O tempo realmente estava muito ruim e ouvir o rap nervoso que Timothée tinha escolhido estava me deixando ainda mais nervosa. Eu podia ouvir os outros carros buzinando e deslizando do lado de fora, o que me deixava ainda mais tensa. Timothée me olhava com o canto dos olhos e eu me esforçava para não parecer tão nervosa com a chuva.

Mas era impossível.

Volta e meia eu pulava de leve no meu assento, com medo dos barulhos que vinham de fora. Merda de chuva! Merda de medo! Vi quando Timothée esticou a mão sem tirar os olhos da estrada e mudou de música, colocando "Fix You" do Coldplay para tocar. Olhei para ele com o canto dos olhos também, dando um leve sorriso para mostrar gratidão.

Timothée não era tão ruim assim.

Paramos em mais dois hotéis, que também não tinham vagas, e resolvemos seguir viagem até chegarmos em outra cidade. A chuva não parecia diminuir, porem ficar parando de hotel em hotel era perda de tempo e gasolina. Timothée já estava ensopado por ficar saindo do carro e a gente provavelmente não ia encontrar hotéis vazios ali.

Seguimos até a cidade vizinha e eu fiquei ainda mais preocupada quando a noite começou a cair. Puta que pariu, aquilo só podia ser um filme de terror! Timothée não falava nada, mostrando estar concentrado enquanto dirigia com o corpo bem próximo ao volante, se esforçando para enxergar.

- Acho que ali tem um hotel, Timmy - falei, abraçando meu corpo após apontar para o letreiro colorido em nossa frente.

Logo notei que eu o havia chamado de Timmy e esperava que ele nao inventasse de zombar de mim em um momento tão tenso. E, para minha surpresa, Timothée não disse nada. Dirigimos até o hotel e ele saiu sozinho mais uma vez para checar se havia vaga. Enquanto Timothée estava longe, a noite caiu por completo. A chuva e o vento estouravam na janela, fazendo um barulho muito alto, e a forma como a noite estava escura deixava tudo muito mais assustador.

- Nada - anunciou Timothée, entrando no carro.

Resmunguei, logo notando o quanto ele estava molhado. Joguei meu corpo para o banco de trás, abrindo minha mochila e tirando uma toalha. Joguei-a por cima dos ombros de Timothée, com muito medo que ele ficasse doente e eu estivesse que cuidar dele longe de casa.

- Aqui... seca seu corpo pra não pegar um resfriado. Só tem eu e você aqui, então você não pode ficar doente.

Os minutos seguintes foram de extremo silêncio. Deixamos o rádio desligar e eu passei a observar o marcador da gasolina, que abaixava sem parar enqunato dirigíamos sem destino. Eu estava a ponto de chorar. De verdade. Estava com medo de sofrermos um acidente ou de ficarmos sem gasolina no meio da noite, exaustos, em um lugar que a gente não conhecia.

- Ali tem um... - disse Timothée, apontando para um hotel que estava com metade do letreiro apagado. Senti meu queixo bater, de antecipação, com medo de que não tivessem vagas ali também. Abracei meu corpo mais forte, abaixando minha cabeça e fechando os olhos. Eu só queria que o dia raiasse logo - eu já volto, Seu Pior - disse Timothée, aliviando um pouco minha tensão ao usar meu apelido - me espera aqui.

Respirei fundo ao ver Timothée bater a porta. Juntei minhas mãos, como em uma prece, e fiquei esperando por boas notícias. Timothée demorou um pouco, porem logo apareceu ensopado na porta do carro, com os cabelos colados no rosto.

- Pelo amor de Deus - pedi, olhando para ele em desespero.

- Hoje é seu dia de sorte, bebezinha - anunciou ele, me fazendo gritar de felicidade. Eu nunca tinha ficado tão feliz em ser chamada de bebezinha.

Saí do carro com Timothée e fomos até a recepção. O hotel era muito antigo e tinha apenas dois andares, com portas que davam para a varanda da frente. A recepção ficava no primeiro andar, ao lado de uma máquina de balas que parecia ter mais de 200 anos.

Timothée encostou-se no balcão vazio da recepção, como se estivesse esperando alguém. Um homem de regata branca, com poucos fios oleosos na cabeça e uma corcunda quase tão grande quanto a barriga apareceu após sair do que parecia ser um banheiro. O cheiro terrível da recepção logo ficou aparente.

- Boa noite - disse ele, dando um sorriso com poucos dentes amarelos - bem vindos ao hotel Hotel. Eu me chamo Boris - disse, juntando as mãos com unhas sujas - quantos quartos mesmo, senhor?

- Dois - disse Timothée, sem olhar para mim.

Engoli em seco ao ver Boris me observar e dar um leve sorriso, caminhando até a parede onde estavam penduradas as chaves. Pelo número de chaves penduradas, não tinha muita gente no hotel.

- Na verdade... - comecei, segurando o braço de Timothée - um quarto só, por favor.

Timothée olhou estranho para mim, porém acredito que minha expressão de completo pavor denunciou eu não queria ficar sozinha.

- Como você quiser... - disse Boris, colocando uma das chaves de volta na parede e virando-se para nós dois - hoje é seu dia de sorte, amigão - falou, olhando para Timothée.

Eu literalmente senti que ia vomitar.

Timothée não respondeu, apenas segurado minha mão e caminhando rapidamente comigo até o andar de cima. Peguei meu celular e enviei uma mensagem para Elza, a única pessoa que sabia que eu estava em uma viagem com Timothée. "Quarto 04. Hotel Hotel, Saída 5 ao Sul. Eu estou nesse quarto", escrevi, logo notando o quão dramática eu soava. Timothée abriu a porta e o cheiro de mofo invadiu meu nariz de uma vez. Ele acendeu a luz, entrando no quarto e esticando os braços.

- Pelo menos eu consigo esticar meus braços sem tocar nas paredes - falou, enquanto eu trancava a porta e checava para ver se as janelas estavam bem fechadas. Caminhei até o banheiro e acendi a luz, logo notando a sujeira. Chequei todos os cantos para ver se eu encontrava câmeras ou buracos. Timothee me observava perdido. No entanto, eu não ligava. Eu estava em uma missão - ei! - chamou ele, assim que eu saí do banheiro e fui novamente checar as janelas. No quarto, só havia uma cama de casal, um móvel com uma TV antiga e um sofá. Dei mais duas voltas na chave da porta - calma... vai ficar tudo bem. A gente achou onde ficar - disse Timothée, aproximando-se - a gente espera a chuva passar e vai embora. Fim. A gente não precisa passar a noite toda aqui - disse, me fazendo virar para ele e relaxar um pouco mais - só vamos esperar a chuva passar e continuamos a viagem.

- Ok... - falei, ainda sentindo meu coração bater depressa - é que foi uma combinação de coisas, né? A chuva, o Boris Bizarro... - Timothée riu, jogando a cabeça para trás. - O quê? - perguntei, rindo de leve por vê-lo rir.

- O hotel chama Hotel - disse, ainda rindo - "bem-vindo ao hotel Hotel" - falou, fingindo estar ao telefone - "Hotel Hotel, aqui é Boris Bizarro" - disse, ainda rindo.

Eu estava rindo da risada dele, que era exagerada para algo bobo. A forma como Timothée estava gargalhando de algo tão idiota me fez relaxar. Ele se jogou na cama, tentando para de rir.

- Meu Deus, você tá rindo do cara? - perguntei, me sentindo melhor - tá rindo daquele pobre homem?

- Eu!? - Timothée caminhou até mim, ficando bem perto - não fui eu que resolvi dividir uma cama de casal por medo.

- Medo!? - falei, cruzando os braços - e quem disse que a gente vai dividir a cama? - disse eu, olhando para o sofá que ficava ao lado da janela - você vai dormir no sofá e me proteger caso o Boris Bizarro queira invadir nosso quarto Quarto no Hotel Hotel.

Timothée deu um leve sorriso, colocando meu cabelo úmido atras da orelha.

- Não deixa o meu físico te enganar - falou ele, olhando para si mesmo e depois para mim - eu posso parecer indefeso, mas eu fui três vezes campeão de ginástica olímpica na escola.

- Sério!?

- Não... - Ele riu. - Relaxa, Barbara Braba. Vai ficar tudo bem - falou, com os cabelos molhados tampando um pouco do rosto - quer um abraço? - perguntou, casualmente - pra ficar mais tranquila?

Pensei por um instante.

- Hmmm... pode ser - falei, acreditando que aquilo me ajudaria a relaxar.

Timothée enrolou os braços em mim, me abraçando com força. Encostei o rosto no torso dele, fechando os olhos enquanto ele descansava a cabeça dele sobre a minha. Respirei fundo algumas vezes e apertei meus braços em volta de Timothée, sentindo o leve cheiro do perfume dele. Eu conseguia sentir o coração de Timothée batendo, o que fez eu me acalmar por completo. Em alguns segundos, eu não estava mais tensa.

- Barbara - disse ele, assim que nos afastamos - você sabe que eu só ofereci um abraço pra te molhar, né? - Olhei para o meu corpo e eu realmente estava mais molhada agora. Dei um tapa no braço dele, vendo-o caminhar até a porta. - Vou no carro buscar nossas mochilas - anunciou, colocando a mão na maçaneta - vou bater três vezes quando voltar.

- Não! - gritei, jogando meu corpo na porta - nem pensar! Você vai ficar aqui! Não vai sair, não!

- Seu Pior Pesadelo, a gente não pode ficar doente. Eu preciso tirar essa blusa. E eu duvido que você vá dormir com essa roupa - falou, apontando para mim.

Merda. Eu não tinha trazido nenhum pijama decente porque não imaginei que fosse dormir no mesmo quarto que Timothée. Eu havia trazido um short bem curto e confortável para combinar com uma regata branca. Merda, merda, merda! Eu não tinha o que vestir.

- Você tem alguma calça de moletom pra me emprestar? - perguntei - eu não trouxe nada muito decente... não tenho pijama. - Timothée olhou desconfiado para mim. - O quê? O que foi?

- Achei que fosse proibido flertar...

- Eu não tô flertando com você, babaca! Meu Deus, você é impossível. Eu tô falando sério - disse, dando outro tapa no braço dele - tem ou não tem uma calça pra me emprestar?

- Tenho - respondeu ele, escondendo um sorriso - mas pra isso preciso ir no carro. - Logo percebi que eu estava entre Timothée e a porta. Me movi para o lado, abraçando meu corpo com força novamente. - Eu volto em um minuto. Vou correndo.

- Não! Não vai correndo. Você pode escorregar, cair, se machucar e aí eu vou ter que te procurar quando perceber que faz duas horas que você sumiu. Vai andando... - falei, vendo Timothée girar a maçaneta para sair - não! Não vai andando. Você vai demorar muito e eu vou ficar desesperada... - falei, colocando as mãos na boca. Eu não sabia o que era melhor - vai "correndinho" - pedi, achando aquilo ideal.

Timothee riu, balançando a cabeça para mim.

- Você não existe, Barbara.

Ele saiu do quarto e eu fechei a porta, trancando-a e caminhando até a cama, onde me sentei sozinha. O telefone de Timothée estava em cima da cama, o que me fez imaginar o que eu iria fazer se ele demorasse muito. Eu não poderia ligar para ele porque telefone estava comigo no quarto. Ah, caralho! Eu estava ficando paranóica de novo.

Vi quando o telefone de Timothée brilhou, indicando que ele tinha uma nova mensagem. A foto de fundo do celular dele era com uma mulher que parecia muito ser a mãe dele. Os dois eram muito parecidos. Achei adorável a foto de Timothée ser com a mãe e achei bem diferente do que eu tinha imaginado. A mensagem que havia feito a tela brilhar era de alguém que estava gravado apenas com um coração. A mensagem dizia "ok. boa noite. te amo". Imaginei se era uma das conquistas de Timothée, chateada por ele não poder vê-la. Imaginei qual deveria ser a fixação das garotas com ele e lembrei que Lilly me disse que ele era bom de cama.

Senti minhas bochechas aquecerem com o pensamento inapropriado e logo expirei com força para focar na vida real. Eu não podia enlouquecer e imaginar como Timothée era na cama e o que havia dado para ele a fama que tinha. Será que ele...

Ouvi alguém bater na porta me acordando do meu devaneio e dei um grito alto, apavorada.

- Quem é!? - gritei, sem ouvir resposta - quem é, caralho! - Caminhei até a porta, ouvindo mais batidas fortes. O trovão do lado de fora me impediu de pensar direito e imaginei se não era Timothée querendo entrar depressa por causa da chuva. Choraminguei e olhei para os céus, abrindo a porta devagar para que eu pudesse parar Boris Bizarro, caso fosse ele - Timothée? - questionou, logo vendo a figura de Boris do lado de fora. Dei um grito fino e empurrei a porta para fechar, sentindo-o colocar o corpo e me impedir de fechar - sai daqui, seu maluco! Sai ou eu vou chamar o Timothée! - gritei, empurrando a porta com força - ele é campeão de ginástica olímpica e vai acabar com a tua raça! - gritei, com todo o ódio que eu tinha.

- Senhora! - gritou Boris, ao ficar com os dedos presos na porta - senhora! Eu trouxe toalhas!

- E não vou cair nessa, não! - gritei, fechando a porta com força nos dedos dele - some daqui, maluco!

- Eu não consigo, senhora! Meus dedos! - gritou ele, enquanto eu ainda empurrava a porta.

- Barbara! - Ouvi Timothée gritar, me fazendo largar a porta.

Timothée abriu-a de uma vez, revelando Boris e uma mulher com duas toalhas na mão. Olhei estranho para a cena, sem saber quem era a mulher ao lado de Boris e o que os dois estavam fazendo ali. Boris apertou os dedos doloridos com a outra mão, enquanto a mulher ao lado dele parecia preocupada. 

Merda.

- Senhora... - começou Boris, parecendo estar com muita dor - essa é minha esposa, Denise - contou, olhando para a mulher baixinha ao lado dele - trouxemos... toalhas - falou, com dificuldade.

- Ah... - falei, com muita vergonha - obrigada...

Denise me entregou as toalhas, ainda preocupada com Boris. Timothée entrou no quarto, deixando a mochila em cima da cama. Eu estava com muita vergonha do que tinha feito.

- Desculpa, Boris. Sr. Bizarro. Senhor Boris - falei, me corrigindo.

- Eu e Denise nos conhecemos nesse hotel - contou ele, ainda apertando as mãos - comprei o hotel quando fiquei sabendo que ia falir. Sempre coloco casais apaixonados nesse quarto porque me deu muita sorte - disse ele, olhando apaixonado para Denise - talvez dê para vocês também.

- Obrigado, Boris - disse Timothée, aparecendo na porta e dando um tapinha no ombro dele - eu vou precisar de muita sorte porque essa bebezinha é bem nervosa - conta, colocando a mão no meu ombro - de qualquer forma, é um prazer conhecer vocês - anunciou Timothée.

Boris e Denise se despediram alguns segundos depois, nos deixando sozinhos. Respirei fundo e finalmente sentindo meu corpo relaxar completamente. Timothée deitou no sofá, mexendo no telefone.

- Meu Deus, ele deve achar que eu sou maluca.

- Imagina... - comentou Timothée, com os olhos no celular - você só partiu os dedos dele no meio enquanto ele tentava entregar toalhas e apresentar a esposa pra você. Não tem nada de mais nisso. Você chamou ele de "maluco"? Chamou. Mas todo mundo é um pouco maluco. Acho que ele te achou normal.

Eu ri de nervoso, sentando na cama.

- Minha calça? - perguntei, cruzando os braços.

- Eu trouxe duas - anunciou Timothée, sentando no sofá - tenta as duas e vê qual fica melhor.

- Eu não vou desfilar com elas pra você - falei, em tom de brincadeira. Timothée deu um leve sorriso - não insiste.

Ele olhou estranho para mim.

- Você... tá...

- Não. Não tô fletando com você - anuncie, arrependida da brincadeira.

- Não. Eu ia perguntar se tá com fome. Meu Deus, Barbara, para de flertar comigo! - Revirei os olhos, completamente arrependida. Eu nem sabia por que tinha dito aquilo. Que estúpido da minha parte! - Enfim, eu tô com fome. Vou perguntar para a Denise e o Boris Ex-Bizarro se eles sabem de algum lugar aberto.

- Ok.. vou tomar banho enquanto isso. E não me aparece aqui com nada daquela máquina que tem na recepção. Por favor. 

- Sim, senhora - disse Timothée, levantando do sofá enquanto eu caminhava até o banheiro. Deixei a porta aberta enquanto eu fazia um coque no meu cabelo, observando Timothée com o do lado de fora. Vi quando ele tirou a camisa molhada e colocou outra, passando a mão nos cabelos e bagunçando-os. Será que o fato de ele dançar bem contribuía com a fama de "bom de cama" ? Voltei meus olhos para o espelho e passei as mãos no rosto, tentando manter o foco.

Qual era o meu problema?

~~~***~~~

Capítulo que vem tem Timothée narrando o final dessa noite maluca no hotel Hotel KAKAKAKA

Não deixem de comentar o que vocês acham que vai acontecer. Será que os muros serão derrubados e algo lindo surgirá? Ou será que a guerra continua?

Veremos...





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