O Professor - Volume 2

By marujas0921

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Após Dylan receber uma proposta para trabalhar em outro estado, a dúvida lhe consome. Uma proposta que irá aj... More

Sinopse
Capítulo 1
Capítulo 2
*Bônus Anne*
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
AVISO
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
COMUNICADO
*Bônus Mike*
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Bônus
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Mídias
Aviso
Epílogo
Agradecimentos
Personagens

Capítulo 12

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By marujas0921

Sábado

Ao decorrer da semana falei com Patrick sobre o aniversário do meu pai e depois de eu quase implorar para ele ir, o mesmo topou. Quando acaba, ele adorou meus pais, ficou conversando com eles o tempo todo.

Alguns dos meus familiares foram lá parabeniza-ló também, inclusive uma prima minha que eu não suporto. Ela sempre inventava de dar em cima de todos os garotos que eu gostava, e eu tenho quase certeza que era só para me provocar.

- Emily, quanto tempo. - ela diz vindo me abraçar e eu estico a mão para lhe cumprimentar. - Não acredito que você está grávida, ele é o pai? Garota, você arrasou na escolha. - ela se vira para Patrick. - Qual o seu nome, o meu é Christina, mas pode me chamar de Chris.

- Patrick. - ele diz.

- Prazer em conhece-lo. Então quer dizer que você engravidou minha prima?

Puta que pariu, que garota inconveniente.

- Não, somos só amigos, o pai é outr...

- Patrick, não é da conta dela. - digo lhe interrompendo.

- Não entendo por que você não gosta de mim. - arqueio uma das sobrancelhas. - Não acredito que você ainda tem raiva do passado.

- Ainda bem que não, estou feliz com a pessoa que estou, só não sou obrigada a ficar forçando amizade com você.

Meu celular começa a tocar e eu agradeço mentalmente por isso. Vejo que é Dylan no identificador de chamadas

- Oi amor. - atendo.

- Oi linduxa. - rio e ele me acompanha. - Como vocês estão? Já estão na casa dos seus pais né?

- Estamos bem e você? Sim, já estamos aqui.

- Estou bem também. Deixa eu falar com seu pai, fazendo favor.

- Espera aí, só um minuto. - digo.

Vou em direção ao meu pai e lhe entrego o celular.

- Dylan quer falar com o senhor.

Enquanto eles se falam, vou até o banheiro para fazer xixi, minha bexiga nunca mais foi a mesma. Quando volto, meu pai ainda está no telefone com Dylan, aproveito para ir ver se minha mãe quer alguma ajuda.

- Tem algo para eu fazer? - pergunto.

- Não, já estou quase terminando aqui, vai dar atenção pro seu amigo.

- Ele está lá com a Christina. - reviro os olhos e ela ri.

- Algumas coisas nunca mudam mesmo. - diz ainda rindo. - E aí? Como tá sendo dormir sozinha nesse finalzinho de gravidez?

- Até que tranquilo, só esses dias que passei mal, estava com falta de ar, mas não foi nada de mais.

- Fico preocupada com vocês. Eu e seu pai estávamos vendo de alugar alguma casa lá por perto, queremos ficar perto de vocês e ajudar no que vocês precisarem, mas não resolvemos nada até agora. Sabe como seu pai é apegado com as coisas né?

- Duvido que meu pai queira ir, ainda mais com a família morando tudo por aqui.

- Também duvido, porém estamos vendo, mas de qualquer forma, quando Rose nascer vamos para lá, te ajudar. Você já arrumou a bolsa para o hospital?

- Ainda não, tenho que lembrar.

- Tem mesmo, vai que ela acha de se adiantar.

- Ai, estou fugindo desse assunto sobre parir. - ela ri. - Não quero mais, mãe. - faço uma cara triste.

- Para de palhaçada, não vai doer não. - cruzo os braços e ela continua rindo. - Não pra sempre.

- Obrigada pela informação. - rio.

- Querem ajuda? - Patrick pergunta chegando na cozinha.

- Não, obrigada. Já estou terminando. - minha mãe diz.

- Já terminou de falar com sua nova amiga? - pergunto e eles dois riem.

- Para de ser maluca, garota. - Patrick diz ainda rindo.

- Está vendo como ele me trata, mãe?

- Não me mete no problema de vocês não. - ela diz rindo.

- Estou perdida mesmo. - Patrick ri.

- Mas por que você não gosta dela? - Patrick pergunta.

- Porque ela sempre foi ridícula, dava em cima de todo mundo que eu estava interessada, e ela fazia isso para me provocar, sei lá, parecia que era por prazer de me ver ficar com raiva. E pelo visto, ela não parou com isso.

- Você já tentou conversar com ela sobre isso? - minha mãe pergunta.

- Pra quê? Ela não é o tipo de pessoa que eu quero na minha vida. - digo.

- Imagina, ela roubando Dylan de você? - Patrick pergunta num tom de riso e eu lhe encaro cruzando os braços. - Brincadeirinha. - diz rindo e minha mãe lhe acompanha.

- Vai brincando com uma grávida quando se tem faca por perto. - minha mãe diz e ele arregala os olhos.

- Por um momento esqueci que estamos na cozinha.

- Vou cortar sua língua já já. - digo.

- O que foi que eu perdi? - meu pai pergunta chegando na cozinha.

- Só Patrick falando besteira. - digo. - Cadê meu celular?

- Está com a Chris, ela pediu para falar com Dylan. - nesse momento posso sentir o ódio subindo pelo meu corpo.

Respiro fundo e tento me controlar para não estragar o aniversário do meu pai. Mas a minha vontade era de fazer um escândalo.

- Quer que eu pegue? - Patrick pergunta.

- Por favor. - digo. - Se eu for lá, não vai dar boa coisa. - ele apenas assente com a cabeça.

- Eu fiz algo de errado? - meu pai pergunta.

- Não, pai. - digo e me sento na cadeira. - E por que você está com essa cara?

- Deixa ela, Richard, ela está com os hormônios a flor da pele.

- Tem como não ficar? - pergunto. - Ela não vai almoçar aqui não né?

- Vai, seu pai chamou. - cerro os olhos para o mesmo.

- O que ela te fez? - meu pai pergunta.

- Nasceu na mesma família que eu, apenas isso.

- Aqui, disse que você queria usar. - Patrick me entrega o celular.

- Ela estava falando o que com Dylan? - pergunto.

- Sei lá, mas acho que ela passou o número dela para ele, porque na hora que ela desligou, a mesma falou que mais tarde ela falaria com ele. Se ela não passou o número dela, ela pediu o dele.

- Tá vendo o porquê de eu não me dar bem com ela?

- Como eu ia saber disso? - meu pai pergunta.

- Ela sempre foi assim, desde sempre, não a suporto.

- Estou esperando a parte que você fala que saiu na briga com ela. - Patrick diz rindo.

- Não teve essa parte, sou uma pessoa calma e controlada. - rio.

- É nítido. - meu pai diz com um ar de ironia e minha mãe ri.

- Pai, você sabe que é verdade. - digo e ele concorda enquanto prende o riso.

Nem meu pai me respeita mais, estou ferrada mesmo.

*******

Almoçamos todos juntos. Até pensei em ficar na cozinha por causa da minha prima, porém ignorei ela e fiquei pelo meu pai.

Chegando em casa liguei para Dylan, ele me contou a situação de mais cedo, ela deu seu número para ele, mas o mesmo nem se deu ao trabalho de anotar, pois tinha achado estranho uma pessoa que nem o conhece passar o número assim. Contei um pouco dela, e foi aí que ele entendeu o motivo dela ter agido de tal forma.

- Logo vi, a pessoa nunca me viu na vida, não me conhece e já vem cheia de assunto. Não é normal. - ele diz.

- Ela aproveitou que eu estava na cozinha com minha mãe e quando meu pai acabou de falar com você, pegou o celular dele.

- Eu ia vim te perguntar sobre ela, até porque você nunca tinha me falado nada sobre a existência da mesma.

- Na verdade, eu nem me lembrava da existência dela, e preferia que continuasse assim, porém...

- Mas fora isso, como foi lá?

- Foi bom, minha mãe disse que eles estão vendo de vir morar aqui por perto.

- Ainda mais agora que a nenis já está quase chegando ao mundo, não vão querer desgrudar dela. - diz sorrindo.

- Pois é, ela já disse que mês que vem vai vir passar um tempo comigo.

- Só assim vou ficar menos despreocupado.

- Não tem previsão de volta ainda?

- Agora estou esperando o diretor arranjar outro professor, aí eu volto de vez.

- E o professor que você está substituindo? Não vai mais trabalhar aí?

- Ele faleceu esses dias, não te contei? - nego com a cabeça. - Jurava que tinha te contado.

- Ai coitado, ele tinha quantos anos?

- Não me lembro, mas era novo.

- Ai, não quero falar sobre isso, senão vou ficar triste.

- Enfim... o diretor me ofereceu o emprego permanente, mas obviamente que não aceitei, então agora só nos resta esperar que ele encontre alguém o mais rápido possível.

- Provavelmente vai achar. Não é uma universidade reconhecida?

- Sim, assim espero.

- Estou feliz que finalmente está chegando o dia de você voltar de vez. - sorrio.

- Eu também, você não sabe o quanto. É muito ruim ficar longe de todo mundo, por mais que o pessoal aqui seja legal, não é a mesma coisa, sabe?

- Imagino, para você se acostumar em um outro lugar longe de todo mundo, demora bastante tempo.

- Mas eu nunca me acostumaria aqui, ainda mais com vocês longe, aí mesmo que se torna uma missão impossível.

- Será que até mês que vem você volta?

- Creio eu que não, pelo fato de ser final de semestre, eu tenho que fechar tudo certinho, mas de qualquer forma, vou ir aí duas vezes no mês, porque esse mês eu não fui né, estou te devendo.

- Está mesmo, e espero que você não apronte outra aposta. - rimos.

Ficamos conversando durante mais algum tempinho e em seguida tomei um banho e fui dormi.

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Capa feita por @sararibeiro_2000 31\12\2017 - #4 em Romance 21/12/2018 - #7 em Proibido Me chamo Mariah Collins, tenho 20 anos e estou cursando Jorna...