BY CHANCE/ Beauany

Od beauany_fic_

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"- Com o histórico de vocês, sabem que essa piada não tem graça né ? " Treze horas de vôo, esse foi o tempo... Více

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HEY AMORES 💛
RECADO
OBRIGADA
NOVIDADES

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Od beauany_fic_

POV'S SINA

- Pronto já coloquei a pequena na cama. - Passamos os três grudados o resto do dia, acho que assistimos frozen umas três vezes, porque desde que Aimê descobriu é o filme preferido dela.

- Eu senti tanto a sua falta.

- Eu também meu amor, eu também. - Ele deita com a cabeça apoiada em minha perna. - Sina o que aconteceu ?

- Tivemos uma ajudinha. - Meus dedos desenham em volta do seu rosto enquanto nos encaramos.

Flashback on.

- Sina olha o tipo da sua filha. - Krys tenta fazer ela soltar seu braço.

- Ela só quer colo, custa pegar ela um pouco? Só até eu terminar aqui. - Continuo colocando as roupas dentro da máquina de lavar, ainda sim escuto os dois encrencando na cozinha.

- Sina eu preciso trablhar, e a comida vai queimar.

Jogo o cesto no chão, provavelmente durrubando as roupas que eu já separei em cima das que eu ainda não tinha separado, e corro pro fogão desligar umas das bocas ligadas, nesse meio tempo Aimê começa a chorar.

- Vem aqui com a Mamãe vem. - Ela agarra meu pescoço assim que a tiro do chão. - Obrigada pela ajuda Krystian.

- Disponha. - Ele nem se quer tira os olhos da tela do computador.

Volto pra lavanderia, chuto todas as roupas que estão jogadas pelo chão pra um canto e ligo a máquina só com o que consegui por lá dentro, o que deve ser sete ou oito peças e volto pra beira do fogão mesmo com a baixinha nos braços.

- Seu pai é podre de rico, por que diabos vocês não tem uma empregada?

- Porque ele não confia em ninguém pra deixar dentro de casa. - Seguro Aimê com um braço enquanto mexo a panela com o outro não é mais tão fácil quanto antes, primeiro que ela está muito mais pesada, e segundo que não para de se mexer por um segundo.

Pra ajudar a campainha da casa toca.

- Krystian por favor, atende pra mim. - Imploro pra ele.

- Eu sou visita, visita não atende a porta.

-Vai que é o carteiro gostosão daquele dia ? - Não preciso falar mais nada, ele se levanta e passa rápidamente pela porta.

Em pouco tempo ele está de volta na cozinha.

- Estão te esperando ali na sala.

- Quem ? - Pergunto.

- Sei lá.

- Você recolhe um desconhecido ? - brigo com ele.

- Qualquer um aqui é desconhecido pra mim querida. - Soco Aimê no colo dele mesmo ele não querendo e vou até o cômodo ao lado.

- Você? Uau, depois da sua conversa com Noah achei que você não ia querer ver o peso aqui.

- Vai joga na minha cara tudo que você tem pra jogar. - Ela não consegue nem me olhar direto.

- Não vou gastar meu tempo com isso... fala logo o que você quer.

- Falar com seu pai.

- Bom ele não está.

- Eu espero. - Lena se senta no canto do sofá tira um livro da bolsa e começa a ler e eu fico ali apenas olhando, ela realmente não tinha nada pra me dizer ? Tipo ela simplesmente desistiu de ser minha mãe e foi isso ? Eu não mereço mais nada que isso ?

O silêncio se instala ali de uma forma que chega machucar, ela é minha mãe e eu não tenho nem abertura pra abraça- lá ou dizer que senti sua falta ou falar que eu a entendo de certa forma, mas parece que pra ela tanto faz.

- Você quer alguma coisa? - Minha garganta foi de tão seca que está.

- Não se preocupe comigo é só fingir que eu não estou aqui. - Olha pra mim por favor.

Me sento no outro sofá mas sem tirar meus olha dela, e ela nem percebe ou fingi não perceber.

Quando ela vira a página pela terceira vez um sorriso aparece em seu rosto, aquela situação não estava a incomodando mesmo?

- Chega, como você pode estar tão confortável. - Coloco minha irritação pra fora.

- Você quer me dizer alguma coisa ? - Ela diz ainda sem me olhar.

- Eu quero ouvir você. - Ela se surpreende com minha resposta.

- Sinto muito não tenho nada pra te falar, sempre tive dificuldade de conversar com estranhos. - Ela ainda não olhou nos meus olhos.

- Eu sou eu filha, isso não significa nada pra você?

- Tá okay, você quer que eu te machuque mais ainda? Vamos lá... - Ela fecha o livro mas seus olhos ainda não me alcançam. - Você já sabe que eu te larguei e que eu não quis te reencontrar mesmo depois que você cresceu, mesmo você tentando entrar em contato comigo, por que você ainda exige uma explicação de um ser que claramente não liga pra mais nada, se um ser que apenas vive sem sentir nada.

- " O efeito da anestesia sempre passa" Vovó sempre diz isso.

- Parece que ela está errada.

- Por que você tá aqui então Lena?

- Por que eu quero paz, quando eu morrer vou poder dizer que eu fiz alguma coisa boa por alguém, ou que eu tentei pelo menos.

- Onde você passou esse tempo todo?

- Pra quem não queria me dizer nada você tá cheia de pergunta não está? - Ótimo ela é cínica acima de tudo.

- Sina ela não para por nada. - O chinês entra pela porta da cozinha com Aimê praticamente pendurada nas suas pernas chorando e pela primeira vez minha mãe levanta a cabeça.

Deito ela no meu colo e não é necessário mais que duas balançadas pra que seus olhos fechem.

Lena agora não desgruda os olhos de nós, sua feição quase não mudou exceto pelas rugas a mais, seu rosto e principalmente seus olhos não tem expressão alguma, não é triste mas também não existe brilho.

- Eu até te apresentaria, mas você não deve tá afim de ser avó então.

- Eu posso? - Seus braços esticam em minha direção pedindo pra pega-lá, ao colocar a pequena no seu colo sinto que ela está trêmula, talvez seja por isso que ela nem se levantou. - Ela se parece muito com você.

- Noah sempre diz isso. - Me sento ao lado delas, dou uma olhada e Krys já não se encontra mais ali.

- Eu errei Sina sei disso, mas eu não posso te pedir perdão, por que eu não tenho esse direto, eu saí por aí e vivi todos meus maiores sonhos, viajei fiz tudo que eu tive vontade, mas aí eu parei de sonhar por que é isso que a solidão faz com você... E aí é injusto eu chegar e pedir perdão só por que não consigo sonhar mais.

- Eu não te culpo, eu juro, olha pra ela, eu tenho tudo que eu preciso.

- Eu sei que você me perdoa, eu sei por que apesar de tudo eu e seu pai fizemos um belo trabalho.

- A não, eu tava me segurando atrás da porta até agora, mas aí você forçou né. Você tá se vangloriando por algo que não foi você que fez, vocês foram pais horríveis só fizeram merda e mesmo assim Sina é uma das pessoas mais doces que eu conheço, mas esse mérito é todo dela, ela escolheu ser quem ela hoje, ao contrário de você ela sabe como amar. - Krystian aparece na sala.

- Krystian para por favor.- Peço me levantando.

- Não ele tá certo, o que...- A porta abrindo interrompe minha m... a Lena.

- Uma reunião familiar e eu não fui chamado ? - Meu pai aparece.

- Isso só fica cada vez melhor. - Meu desejo é que tivesse qualquer coisa perto de mim que eu pudesse tacar na cabeça de Krys.

- Cansou da vida de dar palestras e voltou pro doce lar Lena?

- O que você quer exatamente com isso Richter? - Não to acostumada com Lena enfrentando ele.

- Isso aqui, minha família reunida, imagina eu chegar em casa todos os dias e ver as mulheres da minha vida juntas.

- Eu te odeio, Sina pode não te odiar mas não te ama. - Ela me olha esperando que eu confirme. - E logo Aimê entra nessa lista.

- Você não sabe o que tá falando, Aimê me ama, não é Sina? - Estou sem saber o que fazer no meio daquele fogo cruzado.

- Até quando? Me diz o que você acha que vai acontecer quando ela souber que você a separou do pai dela por ciúmes? - Lena se aproxima dele com a pequena ainda nos braços.

- Bom eu acho que vou levar ela lá pra cima antes que acorde. - Amém Krystian ajudou em alguma coisa, esperamos os dois terminarem de subir as escadas pra continuarmos a conversa.

- Ciúmes? - Meu pai pergunta sendo sarcástico.

- Ciúmes por que um moleque conseguiu o que você nunca conseguiu, ele tem tudo que você sempre sonhou. - Minha mãe retruca sem medo.

- Eu tenho tudo que eu sonhei, olha essa casa, olha o poder que eu tenho, tudo que eu conquistei.

- Mas você perdeu o principal que era quem te amava, por que eu te amava, Sina te amava mas aí você colocou outras coisas na frente e nos perdeu.

- Eu tenho ela aqui comigo, não tá vendo?

- Noah que está longe tem mais ela do que você, e você sabe disso e a cada dia você tá mais longe de conquista-lá, não deixe que ela se torne alguém como nós Richter. - Lena agora abaixa o tom e pede com calma.

- E o que eu devo fazer? Ficar sozinho? - Ele baixa a guarda.

- Você tá sozinho, não entende isso ? E foi uma escolha sua, não precisava ser assim mas você quem quis. - Me expresso pela primeira vez entre eles.

- Lena vai embora. - Richter manda apontando pra porta.

- Eu vou, não se preocupe, só quero te dizer mais uma coisa. - Ela se aproxima dele firme para quase grudada e põe a mão no seu ombro. - Você tem que se amar primeiro, para poder exigir que alguém lhe ame, porque não se cobra aquilo que você não da.

- Lena vai embora. - Ela não diz mais nada, volta até onde estão suas coisas junta tudo na bolsa e sai sem dizer mais nada, meu pai fica encarando o lugar onde ela estava.

Levo alguns segundos pra digirir tudo o que tinha acontecido então corro atrás dela.

- É só isso, e você some de novo?

- Vocês pediram minha ajuda eu vim, não posso fazer mais nada.

- Você pode ficar, você mesma disse que está sozinha. - Ela se volta pra mim sorri de leve.

-Tchau Sina. - Entro novamente e encontro meu pai na mesma posição que ele estava, a raiva que eu estou sentindo agora transborda e eu não posso mais segurar.

Eu o empurro e empurro com força, grito e choro chego a bater em sua cara até perder as forças e cair sentada no chão.

- Acabou o showzinho?

- Você não presta.

- Vai fazer suas malas.

- O que? - Não sei o que sinto agora uma mistura de emoções fazem mei coração querer pular.

- Faz suas malas, sai por aquela porta e não volta nunca mais, há entendendo? Nunca mais.

Flashback off.





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