BY CHANCE/ Beauany

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POV'S NOAH

Durante o horário de visita saio do quarto pra poder comer alguma coisa deixando minhas meninas acompanhadas por Josh e Heyoon.

— Noah ,eiii. - Finjo que não escuto e continuo andando.

— Noah por favor. - Paro no meio do corredor, suspiro e viro pra trás.

— Que foi Any ?

— A gente não se falou desde que eu voltei.

— Não, a gente não se falou desde que você começou ignorar todo mundo.- Volto a caminhar e sou seguido por ela.

— Ela é linda, tô tão orgulhosa de vocês.

— Obrigado.

— A Sina me falou que vocês voltaram, fiquei tão feliz.

— Obrigado.

— Noah por favor chega, eu não aguento meu melhor amigo assim comigo.

— Assim como? te ignorando? - Paro de andar novamente.

— Tá bom, eu ja entendi você ta fazendo o mesmo que eu fiz, isso não te torna diferente de mim, você tá se rebaixando e fazendo a mesma merda, ou seja, depois não vai poder me criticar porque fez igual. - Droga ela sabe como mexer com os pensamentos.

— Porque você decidiu voltar? - Volto a caminhar pela sugunda vez.

— Tive um pequeno empurrão.

—  Bom deveria ter te jogado de cara no chão pra ver se para de ser burra.

POV'S ANY
Flashback on.

— Então você já sabia que eu ia ficar ?

— Você é muito tapada menina. - Yudchi bebe um gole da cerveja na sua frente.

— O que foi ?

— Pega. - Ele coloca um envelope em cima da mesa da lanchonete.

— O que é isso?

— Meu empurrão pra você. - Pego o envelope e abro, dentro dele tem uma passagem pra Los Angeles.

— Eu decidi ficar. - Guardo novamente o papel e deslizo sobre a mesa pra entrega-lo novamente.

—Tudo bem, mas fica com ele, não tem como devolver.

— Claro que tem.

— Fica com a passagem teimosa, se não quiser não precisar usar.

— Você é louco.

— Eu sei. - Yudchi diz com orgulho.

— Eu sinto tanta a falta deles. - pego o papel nas mãos novamente.

— E a forma que você achou de demonstrar isso foi se afastando deles ?

— Você não entende.

— Entendo Any, entendo muito bem, se afatando deles fica mais facil ficar aqui.

— Não é isso.

— Não é?

— Tá pode ser que sim.

(...)

Volto pra casa com envelope na mão, já faziam praticamente dois meses que eu estava em casa, e a ideia de voltar pra L.A me animava e entristecia ao mesmo tempo.

Eu sinto falta de lá, sinto que lá é meu lar e sinto a mesma coisa aqui, se eu tivesse um poder com certeza seria poder me teletransportar.

— Belinha? - Me assusto ao ver a menina jogada no sofá.