Loki - A Profecia Do Infinito

By adri_bertolin

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Uma das poucas boas ações, sem segundas intenções, de Loki, o deus das travessuras, o levou direto ao maior t... More

Olá, senhor Loki...
Você está horrível
Humanos são tão tolos
Você não recebe ordens de ninguém
Você não tem ideia de como ela é preciosa
Essa parte de mim tem muitos nomes
Boom diia
Você confia em mim?
Ela é incrível
Ela parece quebrada
Eu era muito bobo e inocente
Eternidade vai nos destruir
A humana do Loki
Mas é claro, princesa!
O que sabemos sobre ela afinal?
Que a caça ao tesouro comece.
Vocês demoraram muito para vir me buscar
Você está além das barreiras que impomos
Asgard está sempre nos surpreendendo
O nome dele... és Loki.
Quem é Lin?
Amanhã será um longo dia.
Nós tínhamos um acordo
Ninguém aqui está fugindo.
Vai se foder...
Nemesis
Behkimo...?
Talvez você entenda um dia
Eu sou inevitável
Você não está mais sozinha
Parte da jornada é o fim...
Você deu um susto bem grande em todos nós.
Cena extra 1
Cena extra 2
Opa opa

Multiverso

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By adri_bertolin

O multiverso nunca deixaria de ser surpreendente aos olhos de seus exploradores, mas aceitar que pessoas das mais diversas realidades vieram quando precisaram de ajuda era ainda mais impressionante. O fato de Nemesis ter voltado no universo em que essa história se passa foi, com certeza, um grande azar para aqueles que nele vivem, porém a verdade é que ela não se limitaria a destruir o mal e o equilíbrio somente da realidade em questão, sua influência a levaria até todas as outras e nenhuma delas estaria a salvo. Era por isso que os outros heróis vieram quando foram chamados surpreendentemente por dois homens, orientados por Lin Stark.

Olhando para fora do quartel general, agora era possível ver um verdadeiro exército de versões diferenciadas dos vingadores e dos denominados mutantes. Cada um deles estava ali por um único objetivo: aceitar o desafio da Original, dando tudo o que tinham para tirar a posse dela sobre as joias do infinito. Entretanto no momento estavam realizando um pequeno processo de reconhecimento afinal era um tanto confuso lidar com diferentes Homens-Aranhas, Hulks, Homens de Ferro e outros alternativos heróis. As palavras de Loki deram a entender que o monstro que os aguarda deseja entretenimento e diversão antes de dar o golpe final, por isso arriscavam acreditar que possuíam tempo o suficiente para se organizarem antes de alguém dar o primeiro passo em direção ao confronto.

O responsável por receber cada um dos que vieram ajudar era Steve que anotava seus nomes e talentos independentemente de serem conhecidos ou não, o título de Capitão América não era exclusividade de seu mundo, a maior parte dos heróis reconhecem o seu nome mesmo vindo de realidades completamente diferentes e para eles sua história era uma significativa inspiração de confiança.

- Eu sou Peter Parker e bem... eles também são. - O Homem Aranha na qual já estavam familiarizados falou, se referindo a outros dois que se pareciam com Andrew Garfield e Tobey Maguire.

- Exceto nós dois, não somos Peter Parker, de onde eu venho me chamam de Miles Morales. - Ele sorriu de forma acolhedora para os outros com poderes semelhantes aos seus. - Ela é Gwen Stacy. Não é a primeira vez que nos envolvemos com um multiverso. - Os dois partilhavam um sorriso cúmplice.

O Homem Aranha que se parecia com Andrew Garfield olhava para a Mulher Aranha com uma nem tão contida melancolia e ela, de certa forma, conseguia compreender o que ele estava sentindo. Para Gwen, seu fracasso foi falhar em proteger o melhor amigo e lhe era estranho estar rodeada de pessoas como ele, já aquele Peter nunca conseguiu esquecer sua falha em salvar o amor da sua vida, uma mulher como ela. Feridas como essas sempre serão reabertas em momentos assim.

O Parker mais velho não parecia muito confortável com as pessoas ao seu redor embora estivesse ali como um protetor da Terra, se sentia muito deslocado, sua vida ruiu a muito tempo e não sentia mais prazer em vestir a máscara do aracnídeo. Não era mais jovem, a magia da vida que levava havia acabado a muito tempo e suas escolhas lhe custaram todas as coisas que um dia foi capaz de amar, ele apenas continuava lutando e lutando, ganhando, perdendo e se erguendo mesmo que não enxergasse um proposito em se ver de pé. Não conseguia compreender a determinação na qual o rapaz intitulado Miles lhe encarava, ele não estava acostumado com pessoas olhando para ele como se quisessem salva-lo.

(...)

O estranho ser que lembrava um homem aranha ninja estava sentado na cadeira diante de Steve a quase dez minutos apenas o encarando como se estivesse em choque. Rogers não sabia dizer se ele estava tento algum tipo de crise, se chorava ou se simplesmente havia morrido.

- Eu fantasiei com esse momento por anos e quanto eu finalmente te conheci você está velho. Poxa Cap! Com essa carinha que precisa de biscoitos, suéteres e gatinhos fofos para cuidar, você está fazendo eu me sentir um pervertido! - Era engraçado como os olhos daquele mutante, mesmo debaixo da máscara, conseguiam transmitir seus sentimentos.

- Lamento por isso, eu acho. - O vingador aposentado franziu o próprio cenho, não sabia exatamente o que pensar.

- Sem querer ser ofensivo, mas poderia autografar a minha bunda? Eu preciso de alguma coisa para provar ao mundo que conheci o Capitão América. Alias! Sou Wade Wilson. - Ele começou a procurar alguma coisa dentro da própria roupa, até que finalmente encontrou uma caneta e se aproximou sorridente em expectativa.

- Essa não é a coisa mais estranha que alguém me pediu. - Steve deu de ombros. - Mas acredito que irá preferir o autografo de outro Capitão América, afinal um mais conservado Steve Rogers passou por mim mais cedo com sua esposa, a Mulher de Ferro.

- Ele ergueu o MjoInir na luta contra o Thanos? - Wade parecia realmente refletir sobre pedir a assinatura de um Capitão mais sexy.

- Não que eu saiba.

- Então prefiro você. - Ele entregou a caneta ao ídolo de infância e virou para frente abaixando as calças. Rogers ficou ainda mais confuso quando leu "Propriedade de Peter Parker" em umas das nádegas.

- Vejo que você também quer provar aos seus conhecidos que encontrou o Homem Aranha. - Tendo a caneta em mãos o idoso escreveu "Picolé" na nádega ainda não marcada.

- Eu me encontrei com um dos Petys quando estava vindo até aqui, aquele que é mais legal e tem a bunda maior. - Ele colocou as calças de volta a uma altura menos comprometedora, em seu rosto estava um sorriso grande e alegre. - O Baby-boy ficou muito constrangido, mas acabou levando a proposta com humor. Estou pesando em pedir ele em casamento e vou fazer isso daqui a pouco, se não encontrar alguém melhor.

Aquele homem parecia uma figura verdadeiramente suspeita na visão do idoso, mas ele lhe encarava com tanto respeito e admiração que se sentiu um pouco mal por querer afasta-lo, depois ele continuou a responde-lo apenas o suficiente para deixa-lo feliz e prestou atenção no monologo que o outro iniciou mesmo quando parecia que ele não necessariamente estava falando consigo. Nem ao menos reclamou quando Wade pegou uma cadeira para sentar ao seu lado depois de ter decidido ficar.

(...)

- Meu nome é Reed Richards, ela é minha esposa Susan, ele é o irmão dela Johnny Storm e por último este é nosso amigo Ben. - O homem elástico disse apontando para cada um de seus companheiros enquanto se referia a eles.

- Nós somos o Quarteto Fantástico.

- Sou só eu ou o senhor também está sentindo que nós nos conhecemos? - O Tocha Humana perguntou ao ex-Capitão America. Steve apenas sorriu e assentiu concordando, possuía a estranha impressão de que já havia cruzado seu caminho com o do rapaz.

Wade tentava ignorar os outros presentes na sala, seu novo objetivo era tricotar um suéter que combinasse com o Cap e as pessoas não costumam entende-lo quando ele se refere a algo da quarta parede, não havia nenhum benefício em tentar explicar a situação. Desta forma seu projeto se tornou muito mais digno de sua atenção, mesmo que nem ele soubesse o porquê de estar carregando novelos de lã e agulhas de tricô consigo, a vida resolveu lhe dar uma razão para usa-los.

(...)

- Meu nome é Charles Xavier, sou o professor fundador de uma escola para jovens super dotados e nossa equipe é conhecia com X-Men. - O telepata em uma cadeira de rodas se pronunciou como o líder de um grupo de mutantes super habilidosos, o que incluía as versões de Thor e Loki que incentivaram a reunião de todos os que vieram lutar.

- X-men? - O Wilson olhou para a equipe a sua frente, eles eram bem diferentes dos x-mens que conhecia. - Vocês me parecem bem melhores desde a última vez que nos vimos! Espera um pouco... Isso só pode significar que a Disney finalmente comprou a Fox. - Ele sussurrou a última parte para si mesmo de forma conspiratória e se levantou de repente, indo em direção a saída. - Preciso encontrar orelhinhas de Mickey! Já volto.

Uma menina de traços asiáticos no grupo de mutantes se virou para a porta no momento em que o Deadpool saiu.

- Hi Wade! - O anti-herói voltou e sua cabeça apareceu na passagem para fora.

- Hi Yukio! - Ele fez um coração com os dedos e logo depois realmente saiu.

Aquelas pessoas, os mutantes, eram a força mais massiva com que contavam. Seus números de lutadores ultrapassavam os milhares, como se seu líder houvesse convocado cada aliado na realidade de onde vinham para arriscarem suas vidas naquela luta pelo multiverso. Nunca poderiam agradecer o suficiente pela real ajuda que cada um deles representava.

(...)

O homem parado a sua frente parecia deveras doente e desequilibrado, balbuciava algumas palavras desconexas e conversava com alguém que não era visível aos olhos daquele que o recebia. Mesmo observando bem o desconhecido ele não podia dizer se realmente havia algo especial naquela pessoa, já que inicialmente nenhuma característica extraordinária se manifestava. Cada segundo naquele desconforto tornava a situação ainda mais estranha. Steve começava a pensar na possibilidade de a loucura ser algo comum em algumas das realidades dispostas a ajudar

- Está tudo bem? - O soldado aposentado perguntou tentando chamar a atenção do outro.

- Oh, sim, sim... - Ele lhe encarou assustado. - Me desculpe, está sendo difícil para nos adaptarmos a esse lugar. - Suas mãos foram instintivamente para as próprias orelhas, tentando proteger sua audição de alguma coisa que Rogers não conseguia compreender.

- E quem seriam vocês? - Uma das suas sobrancelhas se arqueou em dúvida. O poder do outro se manifestou em resposta revelando uma criatura escura, monstruosa e ameaçadora de dentes afiados.

- Nós somos Venom.

(...)

- Vocês são... atores? - Steve encarava as pessoas a sua frente com certa incredulidade. Quase todas pessoas a sua frente possuíam rostos conhecidos, sendo a única exceção uma das figuras masculinas, mas a voz dele era inconfundivelmente igual à do "Homem Aranha ninja" para que não reconhecesse. Realmente lhe perturbava olhar para a imagem de Natasha e de Tony, eles eram idênticos demais aos seus amigos para causarem apenas um simples desconforto, como causaram os indivíduos que reconheceu apesar de serem de diferentes realidades.

- Acredite, isso está sendo mais estranho para nós do que para você. - O homem que se parecia com o gavião arqueiro se pronunciou, dentre todos era o que se mais demonstrava incomodado.

- Meus filhos definitivamente não vão acreditar em mim quando eu contar como foi o meu dia... - O correspondente ao Thor sussurrou olhando para todos os lados impressionado, ele de fato parecia querer memorizar tudo para que pudesse contar as suas crianças mais tarde.

Entre eles havia um homem em especifico que lhe provocava ainda mais estranhamento, seu correspondente. Steve se sentia imensamente confuso com sua presença, quase como se ele estivesse dentro de sua cabeça prevendo suas falas e movimentos. Não era uma sensação agradável, mas mesmo assim não conseguia entender como aquelas pessoas sem poderes poderiam ajudar na situação em que se encontram.

- Quais são os seus nomes? - Rogers franziu o cenho. - Peço perdão, mas minhas memorias estão me traindo e os senhores são semelhantes demais aos meus amigos para que eu não me confunda.

- Robert Downey Junior. - O correspondente ao Tony começou, apontando para si mesmo, cada gesto seu era assustadoramente idêntico aos do se falecido amigo. - Scarlett Johansson, Chris Evans, Chris Hemsworth, Tom Hiddleston, Benedict Cumberbatch...

- Mark Ruffalo, Jeremy Renner, Elizabeth Olsen e Ryan Reynolds. - Continuou o que indicaram ser Chris Evans, sua imagem mais jovem refletida a sua frente.

O ex-Capitão América conseguia notar os mínimos detalhes que aquelas pessoas transmitem em suas expressões, eles estão tensos, assustados e deslocados nessa realidade que não os pertence, todos conseguem manter a fachada de que está tudo bem porque é parte do trabalho deles mentir impondo sentimentos falsos, mas não possuem nem um pouco da segurança que demonstram. Havia pena e compaixão no olhar do soldado, mesmo que fossem fracos e sem nenhum potencial para a guerra todos vieram quando lhes pediram socorro, Steve jamais deixaria que eles desperdiçassem suas vidas em um conflito na quão não fariam a menor diferença para um resultado vantajoso, por isso sua decisão foi que eles deveriam voltar para suas casas e deixar que os verdadeiros heróis lutassem por eles.

- Você não entendeu, velhinho... - Robert pronunciou lentamente brincando com seus sentidos e fazendo com que a imagem de Tony não saísse de sua mente, o confundindo ao ponto de realmente acreditar que era o amigo a sua frente. - Nós não viemos para ser massacrados, não estaríamos aqui sem uma garantia.

- Nossa realidade é diretamente ligada à de vocês, podemos ser pessoas comuns de onde viemos, mas nós somos os vingadores e esse mundo nos reconhece como nossos personagens. - Elizabeth falou tentando demonstrar certeza. Nem mesmo ela parecia acreditar no que estava prestes a fazer, porém quando levantou suas mãos repetindo os mesmos movimentos "bobos" que fez anteriormente como Wanda na frente das câmeras não foi preciso efeitos especiais para que a magia acontecesse. O poder vermelho tomou forma sobre o olhar de todos, provando sua existência em um ser que não deveria possui-lo de verdade.

Benedict reforçou a evidencia gesticulando como já fez como Doutor Estranho e expondo os mesmos poderes do mago, assim como Tom que projetou com sucesso uma imagem perfeita de Loki sobre seu corpo e Chris Hemsworth que conseguiu soltar faíscas das próprias mãos. Eles não pareciam nem um pouco acostumados com suas habilidades, embora estivessem orgulhosos do que agora conseguem fazer. Jeremy pegou uma caneta na mesa de Steve e a lançou com uma precisão absurdamente alta para um humano normal em direção a parede, fazendo com que o objeto se prendesse ao mármore. Ele, mais do que os outros, demonstrou surpresa com sua nova capacidade.

- Eu não estou com raiva no momento. - Mark justificou inseguro sobre os olhares que caíram sobre ele.

- E eu não tenho certeza se que quero provar que sou imortal, apesar de conseguir me regenerar mais rápido. - Ryan lhe ofereceu um sorriso forçado, claramente estava preocupado sobre o que realmente lhe aconteceria caso chegasse perto da morte.

Chris Evans, Robert e Scarlett receberam um arquear de sobrancelhas do ex-Capitão, ainda não haviam provado nada sobre seus poderes e não o convenceram a desistir da ideia de manda-los embora.

- Eu sou o Homem de Ferro, posso usar a armadura do Tony e emprestar outras armaduras aos dois.

Não estava pronto para carregar o peso da morte de seus amigos outras vez, mas mesmo que a negação estivesse na ponta da língua de Rogers ele não conseguiu afirmar verbalmente que aquele homem não era o Homem de Ferro.

Cada uma daquelas pessoas possui uma ligação poderosa com seus correspondentes, uma realidade é sobreposta e dependente da outra, não há nada que aqueles personagens façam que seus respectivos atores não fizeram antes durante uma gravação para se tornar real. Reparando um pouco mais naqueles que acabou de conhecer e focando em especifico na imagem semelhante ao deus trapaceiro, o mais velho começou a desconfiar que aquele homem estava escondendo alguma coisa de si. Ele era alguém que definitivamente não estava tão calmo quanto tentava aparentar estar, mas Steve não sabia dizer se sua percepção sobre isso era apenas uma paranoia de sua mente ou se de fato a mentira estava impregnada em sua pele.

(...)

Nemesis de certa forma sentia orgulho do que seus adversários estavam fazendo. Ela os observava de seu trono em silencio, concentrando-se no esforço que cada um deles fazia na tentativa de encontrar uma brecha que permitiria a vitória, afinal essa era a única forma de continuarem a viver. Ela realmente não desejava causar a morte de alguns dos heróis que se colocaram contra suas exigências, mas não fazia questão de poupar esse número relativamente pequeno de humanos só porque eles não possuíam o mal que tanto despreza. Todos eles continuarão a ser seus inimigos até o segundo que desistirem de lutar por aqueles que contaminam a espécie.

Além do confronto que aguardava iniciar ainda havia o problema de seu companheiro a ser resolvido. Seus olhos se voltaram lentamente para o deus parado ao seu lado, ele agia como se tentasse passar a ideia de que era um guerreiro a protege-la. Aquele era um filho que Odin e Laufey deveriam ter prestado atenção enquanto ainda estavam vivos, Loki era muito mais poderoso e genial do que até mesmo ela havia imaginado de sua antiga perspectiva e isso a divertia. Não foi preciso nenhum esforço para estabelecer o controle sobre o corpo dele logo de início, porém até o momento não foi capaz de anula-lo por completo e transforma-lo em uma extensão de si mesma, a mente dele não se curvava ao seu poder e se escondia para se manter intacta até o momento em que a ameaça desaparecesse. Sua tentativa de resistência lhe despertava a curiosidade ao ponto de ter optado por deixar que aquela parte do príncipe continuasse a existir apenas para poder assistir o que levaria ao extremo de reagir e se voltar contra o seu controle. Ela possuía esse pequeno entretenimento para distrai-la enquanto os seus adversários tentavam formar algo que poderia fornecer certa graça de se envolver.

Não foi meramente difícil atrair Thor para onde estavam afim de adiantar um pouco mais o desenrolar dos acontecimentos.

Loki não fez mais que um movimento de olhos como reconhecimento para autor dos trovões que ambos podiam ouvir, suas feições demonstraram desagrado como resposta por influência da presença divina em seu corpo, mas a Original sentiu com clareza quando uma parte dele demonstrou inquietação e medo, um medo não por si e sim pelo irmão que veio busca-lo. Aquela era uma reação bonita de se ver e Nemesis sempre apreciou sentimentos agradáveis como um amor fraternal, mesmo sendo um tão reprimido quando o que o trapaceiro nutre pelo asgardiano. Ela dirigiu ao jotun um sorriso mínimo de incentivo e o assistiu partir para receber o outro deus. Como em um jogo de tabuleiro ela moveu sua primeira peça, só esperava não precisar sacrifica-la por isso.

Quando o príncipe encontrou Thor,  ele estava lutando contra uma pequena fração do poder de sua rainha que consistia em uma simples manipulação da realidade. A atenção dela estava sobre eles e mesmo que seu interior tentasse resistir ao impulso de matar o filho de Odin, nada poderia ser feito enquanto a Original estivesse os observando e manipulando. No momento em que o outro notou sua presença ele travou por segundos que poderiam ter custado sua vida caso a missão de tira-la não estivesse nas mãos daquele que deveria ser resgatado.

- Irmão...- O loiro disse reconhecendo que as defesas do castelo já não mais desejavam reprimi-lo.

- Thor. - A voz de Loki respondeu mesmo não sendo ele a controla-la completamente. - Veio se ajoelhar e jurar lealdade a sua legitima governante?

Os olhos do deus do trovão se abaixaram na direção do mjoInir, desta vez ele reconhecia a legitimidade do objeto e não mais o julgava como uma fraude. De certa forma seu coração se comprimia em tristeza pelo significado que aquele objeto possuía estando nas mãos do príncipe em tais circunstancias.

O asgardiano conseguiu entender o peso de suas ações no tempo que passou bebendo, amargurado em sua grande falha. Ele inicialmente se perguntava o porquê de seus caminhos terem divergido dos do irmão por tanto tempo, ou porquê de em seu momento de maior gloria heroica Loki ter assumido o papel de vilão. Depois disso, ele se culpou, acreditando que, se houvesse prestado mais atenção no outro, teria notado a enorme pressão que ele se auto colocava para ser aceito como alguém tão digno de governar quanto o que na época acreditavam ser o primogênito de Odin. Thor se julgava cego por não ver a inveja, a ganancia e a insanidade antes de elas se tornarem permanentes e por muito tempo acreditou que a culpa sobre o deus travesso ser a pessoa que ele se tornou era inteiramente sua, por não ter o apoiado quando ele precisou.

Porém agora o herdeiro enxergava que a culpa mais era de seu progenitor e do sistema falho de Asgard do que sua, ele entendia que o ciclo que lhes era imposto já estava quebrado e que agora estavam livres para seguirem em frente. Loki não falhou com Asgard como antes o loiro costumava acreditar, os melhores acontecimentos do reino de seu tempo só se concretizaram por conta dele e nunca lhe foi dado o devido credito por isso. Foi Asgard quem falhou com Loki e Thor estava disposto a consertar os erros que ainda afetavam seu irmão, começando por destruir a droga da ideologia imposta sobre aquele que costumava ser seu querido martelo.

- Eu vim buscar você, conforme prometi. - O deus do trovão estava consciente do que o levou até ali, ele tem completa noção de que, em combate, os poderes do outro estão além da sua compreensão pela influência de sua mestra. Um dos dois não sairá dali vivo, a escolha de procurar outras alternativas não existe pelo simples fato de que Nemesis não traça o mesmo rumo que o universo costumava atribuir a eles, outro ciclo está prestes a terminar.

- Sinto muito decepciona-lo, mas não tenho nenhuma intenção de ir embora. - O jotun manejava o martelo com se houvesse nascido para empunha-lo, a arrogância de sua voz e gestos lembravam ao outro do título de deus do mal que um dia atribuíram a ele, porém em seus olhos terrivelmente dourados o loiro ainda buscava algum resquício daquele que desejava salvar. - E também não pretendo deixar que saia daqui com vida.

- Eu não esperava menos que isso. - O stormbreaker foi posicionado para o combate e com o mjoInir foi feito o mesmo. - Já imaginava que teria que leva-lo só depois que o atordoasse o suficiente para você esquecer que aquele monstro existe.

- Seus métodos sempre são tão pouco agressivos, não é mesmo? - Sua ironia veio acompanhada do rodopiar de seu martelo, Loki parecia sedento por sangue, pelo sangue de seu irmão especificamente. - A impregnação viva dos costumes de Asgard.

O príncipe se lançou ao ar com trovões respondendo a ele pela profecia marcada na arma dos deuses e Thor não ficou para trás, ele também se ergueu em sua magnitude divina desviando como podia da magia que respondia ao trapaceiro como nunca antes ocorreu e revidando com cautela, na tentativa de evitar armadilhas. A realidade era alterada para a vantagem do servo de Nemesis e, para o maior azar do loiro, suas armas pareciam estranhar o fato de estarem uma contra a outra, elas se recusavam a cooperarem corretamente. Mas apesar de tudo o Odinson conseguia ver o que tinha fé em encontrar: hesitação. Embora não fosse algo consciente, ele percebia que, apesar de tudo, seu irmão ainda estava ali de verdade.

Loki parecia brincar com o adversário antes de se movimentar de fato para executa-lo, era um cruel jogo de sadismo e Thor esperava aguentar o suficiente para reverter os resultados ao seu favor. Os braços e pernas do deus do trovão foram os primeiros registrarem os resultados das investidas do jotun, ele sentia seu sangue escorrer com uma ardência de tamanho incomodo que poucas pessoas conseguem causar e ele sabia que se tornaria notável que não estava desviando tão bem quanto poderia em pouco tempo. O papel de mentiroso não era do loiro e desta forma ele já não esperava ser tão bem-sucedido quanto o outro seria.

Descargas de energia fizeram com que as ilusões ao seu redor se desfizessem por tempo o suficiente para poder tomar uma das formas como verdadeira e, desta forma, poder golpeá-las sem risco de falhas. Ele acertou o irmão em cheio no rosto e se adiantou para causar maior dano, afinal ele já imaginava que o stormbreaker não romperia a tecnologia anormal da armadura que se formou instintivamente ao redor do crânio de seu adversário com a força relativamente baixa que aplicou sobre a arma. Thor deixou que o outro lesse a raiva e a dor em seus olhos, era de sua intenção que ele notasse algo como um possível descontrole.

O príncipe sorriu de forma perversa conforme se afastava para dar ao deus dos trovões a sensação de que temia ser acertado por seu machado e então, quando teve alguns metros de vantagem, ele arremessou o mjoInir diretamente em seu peito. Não era sua intenção machuca-lo agora, o que Loki queria era destruir o que quer que motivasse o loiro a não desistir mesmo com seus graves erros. Foi com uma satisfação perturbadora que o trapaceiro viu seu irmão sendo arrastado para mais longe e sendo derrubado pelo peso de não ser digno.

- Você não tem ideia de quanto tempo eu esperei para vê-lo preso abaixo desse martelo? - Seus lábios se curvaram de tamanha forma que causaram um incomodo momentâneo as suas bochechas. - Diga-me, filho de Odin... - Ele se aproximou até ficar perigosamente perto. - O que nossos pais teriam a dizer de um deus tão podre e falho que nem ao menos conseguiu salva-los?

O loiro não teve segundos o suficiente para formular uma resposta, logo o mentiroso já estava chamando sua arma de volta para golpeá-lo e ele precisou ser rápido para rolar para longe antes de ter sua cabeça esmagada, o chão se rompeu diante da força usada e mais uma vez Thor estava prestes a ser derrubado por uma investida daquele que enlouquecia, mas ele conseguiu reagir antes que o martelo o alcançasse e convocou sua própria arma para desviar o curso imposto a outra.

Houve um pequeno momento em que de uma distância segura eles ficaram se observando e o deus notou que o irmão parecia ter dificuldades em dar um passo adiante, isso o fez entender que Loki planejava mata-lo em seus próximos movimentos. Ainda havia tempo para convocar a bifrost e fugir, ele pensou, mas também duvidava que Nemesis deixaria que ele saísse dali vivo. A grande verdade era que ele estava imensamente cansado dos ciclos que lhes são impostos, seu desejo é acabar de vez com a relação conturbada de confiar e ser traído, de perdoar e eventualmente voltar a ver o jotun como um inimigo e de ser o herói que falhou em salvar aqueles que lhes são mais importantes.

Se existe um deus para qual os deuses imploram, naquele momento todo e qualquer pensamento do herdeiro que abdicou do trono de Asgard implorou para que o que estava prestes a fazer não fosse em vão.

Quando o príncipe parou de se conter e avançou para então mata-lo, Thor estava com stormbreaker nas mãos para recebe-lo. Na mente perturbada do asgardiano adotado, seu plano era invalidar o outro quando ele se esquivasse do golpe fatal que é sua pretensão realizar, desta forma, quando ele não passasse de uma forma miserável de vida, seria com prazer que arruinaria sua consciência e o lavaria a um estado catatônico antes de enfim executa-lo.

Mais uma vez ambos levaram a disputa para os ares e Loki conjurou uma lâmina longa e afiada para fazer o papel momentâneo do ataque mortal, machado e martelo se chocaram e logo a espada já estava indo para o caminho que custaria a vida do deus. Foi perceptível quando o loiro notou o que estava por vir a tempo de se afastar e isso inundou o interior do trapaceiro de prazer pelo que estava por vir. Estava acabado, a vitória era sua, mas ele não conseguiu entender o significado por trás do sorrido acolhedor que o asgardiano lhe dirigiu.

Thor não desviou.

O príncipe sentiu a lâmina ultrapassar a carne do lado esquerdo do peito e viu o sangue se espalhar. Seu choque foi tamanho que não se afastou a tempo de evitar que os braços do deus o envolvessem e, depois disso, a única coisa que foi capaz de notar era que toda a hostilidade já havia passado.

- Está tudo bem, irmão. Eu estou aqui. - Ele lhe disse enquanto o apertava com força.

O jotun teria esperado por qualquer coisa, qualquer estratégia estranha e elaborada ou ação impulsiva, ele esperava a raiva, o ódio, o nojo e repulsa, assim como o abandono ou um "lavar de mãos" em relação ao que estava se tornando, porque essa é a forma de Asgard lidar com aquilo que não lhe convém. Nunca se passou pela sua cabeça que Thor, de todas as pessoas, o abordaria com um abraço para pará-lo. Ele nunca imaginou que algum dia o deus do trovão lidaria com os problemas causados por si dessa forma. Foi assim que Loki percebeu que havia perdido.

O mjoInir os puxou para baixo por seu portador não ser digno e seus corpos despencaram ao chão. As armas foram deixadas de lado, seus ferimentos superficiais começaram a serem notados, a adrenalina estava passando e seus corações doíam incontrolavelmente (o de Thor sofria um pouco a mais do que o de seu irmão por motivos afiados.). Naquele momento o asgardiano adotado se percebeu perdido, mas, para o alivio do loiro, ele pode ver os olhos do mentiroso voltarem a serem verdes.

- Heróis não deveriam perder e morrer. - O príncipe sussurrou quebrado. - Muito menos deveriam fazer uma morte tão dramática para a pobre coitada da marionete de um ser divino. - Em nenhum momento ele se afastou do corpo do outro, lagrimas de tristeza vieram aos seus olhos e, pela primeira vez em muito tempo, não havia importância no fato de alguém poder vê-las. Mesmo com tudo isso, ele se percebeu sorrindo enquanto o deus do trovão revirava os olhos lentamente.

- Agora você entende como eu me senti em todas aquelas vezes que você morreu, desgraçado? - O loiro falou tudo em um fraco tom brincalhão, sendo apenas interrompido pela tosse sangrenta que não conseguiu evitar. Em algum momento ele também havia sido acertado com demasiada força no estomago.

- Mas você não consegue voltar... - A constatação aparentemente não havia passado pela cabeça de Thor antes disso, pois somente agora ele demonstrava medo. - Seu grande imbecil!

- É tarde demais para eu voltar atrás e escolher socar a sua cara? - Sua voz foi diminuindo com o decorrer da frase e de repente seus olhos perderam o que havia restado de vida.

Houveram muitas e muitas vezes ao longo dos séculos em que Loki teve a chance de fato colocar fim a existência do irmão, mas quando o momento realmente chegava seus sentimentos o tornavam fraco e ele não finalizava. Sangrando ao seu lado, estava o único que um dia conseguiu chamar de melhor amigo nos seus tempos em Asgard, a única pessoa que o admirou desde aquela época, apesar de seus erros e de todo o reino tentar desmotiva-lo. A ideia de vê-lo morrendo costumava agrada-lo, mas isso realmente se concretizar o assustava.

- Fique aqui. - O príncipe disse, apesar de estar ciente de que não era ouvido. - Já que o grandioso Thor resolveu se ausentar, eu mesmo vou resolver isso.

Ele se ergueu com as vestes manchadas com o sangue alheio e caminhou como se estivesse calmo em direção a rainha que deveria servir. Existem certas coisas que precisam ser acertadas antes que tudo acabe e Loki não seria considerado o deus da trapaça se não fizesse algo agora para reverter a situação.

(...)

Chris Hemsworth foi o primeiro a sentir que algo estava errado, para ele de uma hora para outra o cômodo onde estavam começou se tornar incomodo e, como em uma crise de claustrofobia, respirar se tornou difícil. Imagens desconexas surgiram diante de seus olhos sem que conseguisse controlar e partes de seu corpo detectaram a dor de ferimentos que não existiam. Esse definitivamente está sendo um dia muito estranho.

Quando lhe convocaram para estar nesta dimensão, primeiramente o ator pensou que tudo não se passava de uma brincadeira de mal gosto, uma pegadinha como qualquer outra em que alguém estava se esforçando ao ponto de achar um sósia idêntico a si para fazê-lo acreditar, mas então outros rostos conhecidos apareceram e seus poderes, suas tecnologias e seus talentos eram reais de mais para existirem no mundo em que estava acostumado a viver. Estar sonhando foi a primeira resposta coerente que conseguiu encontrar e chegou ao ponto de cogitar estar enlouquecendo, isso tudo até o momento em que uma conversa que teve com Tom meses antes voltou a sua memória e as coisas começaram a fazer um pouco mais de sentido.

As pessoas de sua realidade foram deixadas em uma grande e espaçosa sala de reuniões por Steve Rogers em uma última tentativa por parte dele de faze-los desistir, mas cada uma delas já havia sido convencida anteriormente pelo próprio Hiddleston de que não possuíam escapatória do que estava acontecendo e que ficariam bem apesar de tudo. Cada um deles possui o fardo de já saber o que irá acontecer no final sem de fato poder dizer para as outras pessoas que também estão ali para lutar. A verdade é que todos estão subjugados a um universo que não deveria inclui-los desta forma, desde o início da Marvel eles foram responsáveis por tornar aquele mundo fantasioso como algo verdadeiro, mas o que antes não parecia tão real era que cada pedaço da história que apresentam diante das câmeras se repete nessa realidade na exata forma em que foi aprovado para se passar para o público, embora não exatamente ao mesmo tempo.

Quando convocaram Tom ele foi o único a perceber que isso estava ligado a um roteiro porque foi para ele que a história foi escrita. Tudo começou com a criação de uma mulher que lhe despertou o interesse em conhecer quase um ano antes de isso de fato começar a acontecer, deveria ser apenas um projeto de uma pessoa que sonhava em trabalhar com a série de seu personagem, mas neste lugar se tornou tão real quanto tudo o que já haviam feito anteriormente. Não haviam provas até então, apenas coincidências e falas que decoraram de propósito para repetir quando Steve os conhecesse, não possuíam nada que poderia lhes oferecer a certeza de que tudo está seguindo os acontecimentos já escritos. Pelo menos não até agora.

Se estivessem certos Thor seria induzido a ir em um confronto solitário e suicida para que Loki pudesse ser erguer, a queda o deus do trovão representava uma parte do que precisavam para acreditar. Por isso todos prenderam a respiração em expectativa quando Hemsworth pareceu ter um ataque cardíaco e olharam para a porta esperando por aqueles que viriam (Benedict adquiriu prematuramente muitos conhecimentos sobre medicina, foi ele quem se aproximou de Chris para tentar salva-lo caso estivesse mesmo morrendo).

O estrondo do choque da força bruta contra a porta metálica assustou os ainda incrédulos e Ryan apenas teve tempo de abrir os braços antes de ser jogado no chão pelo corpo de uma certa pessoa com orelhinhas do Mickey.

- Eu não acredito que você também está aqui! Esse é o dia mais feliz da minha vida! - Deadpool possuía um muito largo sorriso perceptível por trás da máscara vermelha. - Eu não tive tempo de comprar um anel de verdade, mas eu encontrei um pirulito muito bom na loja que vendem essas orelhas e ele vem com anel de plástico! - Wade tirou o tal anel deveras minúsculo do bolso e colocou desajeitadamente no dedo anelar de seu reflexo mais bonito, ele quase ignorou o fato de que já existia um anel de compromisso na mão esquerda do homem. - Era para o Pety ali, mas meu coração literalmente bate no seu peito então não posso fazer muita coisa sobre isso. Agora vamos nos casar! Tenho certeza que a sua esposa não se importa.

Ainda na entrada, sem prestar atenção no encontro entre ator e personagem, estavam quatro pessoas paralisadas pela visão de outro homem em especifico... No momento em que Steve mandou que três delas trouxessem as armaduras na qual somente eles e mais duas pessoas no mundo possuíam acesso para heróis de outra realidade em que podiam confiar, todos hesitaram. As experiencias de Peter com o multiverso isoladamente já indicavam que o pior a se fazer era confiar em alguém assim sem conhece-la muito bem. Em seguida ao serem aconselhados a verem com os próprios olhos as pessoas para qual a tecnologia seria entregue nada além de confusão permaneceu para eles.

Nem mesmo um logo confronto contra Thanos sem ajuda teria os preparado para ver Tony Stark vivo a poucos passos de distância depois de tantos anos. É claro que eles esperavam encontrar alguns Homens de Ferro como de fato aconteceu, mas nenhum deles se parecia com o herói que conheceram como aquela pessoa. Nenhum dos outros despertaria aquele sentimento tão cuidadosamente enterrado mais uma vez. Morgan, Peter e Harley não estavam preparados.

A quarta pessoa, por outro lado, não sentiu nada além de uma agradável surpresa ao encarar o ator, ela era Natasha Stark, também conhecida como Mulher de Ferro. Uma ajuda bem-vinda que se dispôs a emprestar suas próprias armaduras aos estranhos se eles despertassem sua confiança, afinal, desta forma, a tecnologia de seu falecido correspondente não estaria em risco.

Foi interessante se deparar com a imagem de sua esposa refletida em uma heroína, mas ver aquelas crianças (que entre os meninos não eram mais tão crianças assim) diante de si, lhe causou uma enorme comoção. Robert não imaginava que poderia sentir a dor que sentiu ao encarar tais pessoas, talvez esse tenha sido seu lado legitimamente Tony falando mais alto. Houve um dia em que Stan Lee disse ao homem que havia nascido para ser o Homem de Ferro, de certa forma, neste lugar, o peso destas palavras é maior do que em qualquer outro.

Não se sabe quem deu o primeiro passo ou de qual lado essa iniciativa partiu, porém passados alguns segundos os três órfãos se encontravam em lagrimas nos braços do mais próximo que possuíam de uma figura paterna. Não havia como negar que aquele homem jamais seria um estranho para cada um deles, mesmo que precisassem se forçar a lembrar que não o conheciam.

- Menos força, garoto. Eu não sou feito de ferro. - O comentário apenas causou mais descontrole por parte do Parker e quase lhe rendeu uma costela quebrada.

Thomas estava certo. Tudo ficaria bem. 

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