BELO, CONNOR.

By Tamaragonc

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3° livro dos irmãos James. Os opostos realmente se atraí ou é tudo uma farsa para enganar a mente daquela... More

INFORMAÇÕES IMPORTANTES
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E p í l o g o
D e s p e d i d a
NOTA DA AUTORA

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By Tamaragonc

Anelise Evans

  Após o drama mais sincero e talvez digno de um troféu, eu estava vestida de acordo com a ocasião.

O que é extremamente importante. A primeira impressão é sempre a que passa, e não, não acho que Connor tenha amigos ou não sei o que, mas se eu fosse conhecer alguém hoje no mínimo deveria estar apresentável.

No segundo que chegamos naquelas estradas longe da cidade, que possivelmente em dias comuns são desertos mas hoje estava cheia de carros, motos e pessoas rindo e bebendo fazendo possíveis apostas. Alguns caras pareciam de uma gangue, devo admitir que eles têm estilo.

Enfim, quando eu bati os olhos naquele monte de pessoas totalmente opostas de mim, entendi o que aquilo que julguei como preconceito significava.

Connor tem razão.

É só olhar pra mim.

Não é que eu não combine com o lugar, o problema são as pessoas que me olham de cima a abaixo com se eu fosse uma carne nova pronta para ser degustada.

Tentei manter meus olhos a frente, enquanto andava por entre as pessoas quase de mãos dadas com Connor.

Como assim, quase, Anelise? - Meu subconsciente pergunta tentando entender meus raciocínios

Bom, quase porquê nunca andamos de mãos dadas. Connor não parece combinar com esse tipo de atitude, seu porte masculino, rosto sério, pouse as vezes assustadora pode facilmente interpreta-lo como um cara filha da puta de mau ao invés de um cara bom que segura a mão da sua namorada.

E é aí que entramos em outra onda de raciocínio. Só casais andam de mãos dadas.

Com excessão de mim e minhas amigas quando estamos bêbadas e precisamos voltar para o dormitório com a ajuda inútil da outra.

Isso só aconteceu uma vez, infelizmente.

Foca, Anelise. Foca!

Cara, como é possível alguém perder o foco tão rápido? A ciência precisa me estudar. Talvez eu seja um caso raro ou algo nunca visto.

Pela milésima vez repito um ENFIM mentalmente, querendo ir direto ao foco, objetivo, e destaque do meus pensamentos.

Por que quase estávamos andando de mãos dadas, então?

Essa eu tenho resposta. Tem muitas pessoas, muita muvuca, então ele claramente não quer me perder de vista.

- Já está arrependida? - Connor pergunta, próximo de mim

- Obvio que não - neguei com a cabeça sorrindo agradavelmente

- Parece que está brincando consigo mesma.

- As vezes eu acho que você tem algum super poder.

- Além da habilidade maravilhosa de foder? - Pergunta com uma sobrancelha erguida

- Ceus, pare de se achar.

- Ah, é. Esqueci que não sou tudo isso, sou um simples Uau.

- Está magoado, James? Levou para o coração? quem sabe eu não te faço uma massagem no fim do dia...

- Eu acho, Evans, que tenho bastante tempo para mudar essa sua opinião, e vou aproveitar cada segundo.

Bastante tempo. Não sei o que significa ou se tem um significado.

Mas eu gosto.

Gosto de como soa essas palavras saindo de seus lábios.

Gosto da idéia de que, isso, vai durar mais um tempo antes de cada um ir para seu lado.

Meu celular vibra, pego e atendo:

- Anelise! - gritou Amber me fazendo afastar o celular do ouvido

- Que foi, mulher? - Pergunto segundos depois

- Pelo amor de deus, garota! Como diabos você some tanto tempo assim!

- Tá doida? eu fui no dormitório mais cedo.

- Sim, com Connor James. As meninas estão falando por aqui nos corredores, dizem até que viram ele rindo de algo que falou, que diabos está acontecendo?

Connor se afastou rapidamente, indo conversar com Grey o dono do bar e outro homem um pouco mais velho.

- Longa história - respondi, observando ele, sério, conversando.

- Eu juro que não quero me intrometer tanto que pedi para Stacy não fazer isso mas você entende que somos suas amigas e você está agindo um pouco estranha ultimamente? Vocês dois na verdade.

- Como assim?

- Pra começar, vocês mal se falavam e agora parece totalmente ao contrário. Segundo, ele te tirou de uma mesa com aquele cara engravatado e você só voltou no outro dia, terceiro, o que foi aquele "lá fora, agora" que você falou ontem? Depois disso sumiram. Stacy nem viu você entrando no quarto hoje, ficamos sabendo que você apareceu no dormitório através de fofocas, sabe como correm rápido por aqui - então ficou em silêncio antes de dizer: - Vocês estão tendo algum tipo de relacionamento?deus, eu odeio ser curiosa e intrometida mas as vezes não dá para me segurar, desculpas.

- O que você quer que eu diga?

- Não sei.

Dei de ombros como se ela pudesse ver, então Connor me chamou com a mão e eu comecei a ir até eles.

- Como eu posso explicar algo que nem sei? - deixo a pergunta no ar - Logo mais a gente se vê, agora eu vou assistir a uma coisa.

- O que... -desligo na sua cara e guardo o celular. Quando paro de frente a Connor e os dois senhores, cumprimento Grey e o desconhecido sorrindo agradavelmente

- Que menina bonita, Connor - Diz o desconhecido - Me chamo Galvon, organizo as corridas, já pensou em tentar menina?

-Tentar?

- Sabe andar de moto?

- Para com isso - Connor diz ríspido - Eu vou correr e vamos embora.

Galvon riu estendeu as mãos em sinal de rendição, e estendeu a mão para Connor

- As apostas estão altas, filho. Quebra essa porra toda!

Connor olhou para seus concorrentes em cima de suas motos um pouco longe de nós. Ao todo quatro. Quatro caras com caras de bravos, com caras de quem mataria um para vencer está corrida e sinceramente não duvido de nada.

- Hum, Connor? - atrai sua atenção

- Oi?

- Não quero ser pessimista mas acho que não é uma boa correr com esses caras.

Ele colocou as mãos em meus ombros, percebendo minha tensão e um possível medo.

- Relaxa, Evans. Guarde minhas palavras quando digo que vou vencer.

Assenti, incerteza me dominava.

- Grey, toma conta dela - Diz Connor, seriamente. Se afastou de nós e foi na direção da sua moto, subiu, se dirigiu a linha de começo. Sem capacete. Homens são tão retardados.

Depois que cai, quebra a cara e precisar gastar centenas em cirurgias reclamam dos preços altos dos cirurgiões.

Grey me puxou para um pouco a frente da multidão. Longe e segura o suficiente de pessoas bêbadas e desconhecidas.

Com Connor a conta exata são cinco para correr.

O primeiro fez sua moto roncar alto, fazendo as pessoas gritarem de animação. O segundo provocou o terceiro.
O quarto estrelou o pescoço com expressão de determinado.

E o quinto, o mais belo, o mais sereno naquele instante, olhou para seus concorrentes e antes de gritarem "vai", ele sorriu demoradamente, confiança em seu olhar deixando óbvio que aquela corrida era sua.

E naquele instante, eu não duvidava de nada.

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