A Guerra De Kandeah - Prepara...

By MMarcosPSilva

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🥉 Vencedor do terceiro lugar do Concurso Reis de Ladar na categoria Aventura 🥉 Criar um planeta foi uma tar... More

Glossário
Dedicatória
Epígrafe
A criação
Os Semi
Aviso!
A traição
A Caçadora de Recompensas
O Doutor
A Atendente
Os Amigos de outro mundo
A criança gélida
A escolhida pela Vinha
O Templo dos Deuses
A Ilha Maldita
Combate nos céus
Enfim, em Lehota
As catacumbas
Batalha sobre a areia
A Ilha dos Piratas
A Mansão de Metallum
A Terrível Unk
Pelos corredores de Teraki
A V I S O
O porão
Resgate no espaço
Fim

As Aulas do Professor Hamp

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By MMarcosPSilva

Capítulo 11


Vena, Clara, Xyter, Vaitryx, Mus e Frigus estavam chegando na casa de Vena. Ela tinha falado que iria pegar umas ferramentas e coisas do tipo na casa dela, e depois iria alertar a SPPP que ela iria ficar provavelmente um mês fora. Kandeah era extenso, pelos cálculos de viagem ela demoraria uma semana para chegar em Gazophy, mas eles tinham decidido fazer umas paradas em algumas ilhas, para eles não se cansarem.

-Xyter, com tudo aquilo que aconteceu nós esquecemos de pegar sua cabana, mas passamos em Harmonia novamente e pegamos ela. – Vena falou.

-Contando que nem um monstro enorme de pedra tente nos devorar, tudo bem. – Riu Xyter.

Mus e Frigus pousaram na frente da casa de Vena, ela revirou seus bolsos e tirou a chave de casa. Colocou a chave prateada na fechadura da porta e abriu. Entraram em casa.

-Já é quase noite, acho que podemos dormir aqui por uma última vez. – Sugeriu Frigus.

-Pode ser, vão tomar banho que eu já venho, tenho que falar com uma pessoa. – Vena saiu dali.

Clara mandou os outros irem tomar banho enquanto ela preparava o jantar, Vaitryx resolveu ajudar Clara. Em uns quinze minutos, Vena voltou. Todos já tinham tomado seu banho, menos Clara e Vaitryx que estavam ocupadas fazendo a janta.

-Amanhã quero todos de pé bem cedo por favor. Um amigo meu vai vir aqui dar uma aula para vocês sobre uso de armas, acho que mesmo vocês, Vaitryx e Xyter, precisam aprender como funciona as armas, e como utilizar. Acho que é necessário todos aqui aprenderem pelo menos um pouco, e eu darei uma arma de fogo para cada um, menos pra você filha, por motivos meio óbvios.

Frigus cruzou o braço e fungou em sinal de raiva. Vena fingiu que nem viu.

-Clara, pode tomar banho que eu assumo a cozinha daqui, Vaitryx também pode ir que daqui a pouco eu vou também.

Vena então terminou os preparativos para o jantar, ela foi tomar banho e depois voltou para jantar com os amigos. Frigus novamente dormiu com Vena, Vaitryx e Xyter dormiram na cama na sala, e Clara e Mus dormiram no quarto.

PEEEEEM PEEEEEEEEEEM PEEEEEEEEEEEEM

Vena pulou da cama assustada, olhou no relógio e viu que eram seis da manhã, Frigus provavelmente tinha acordado também, já que ela não parava de se mexer na cama.

-Filha, acorda. – Vena falou.

Frigus virou a cabeça para Vena, abriu um pouco seus olhos, e depois fechou os olhos.

-Frigus, levanta agora. – Vena falou aumentando o tom da voz.

Frigus abriu os olhos. Olhou diretamente nos olhos da Vena, mas depois fechou os olhos novamente. Vena bufou. Levantou e foi até o banheiro, pegou um copo de água da torneira, foi até a Frigus e simplesmente derramou no rosto dela. A água assim que tocou sua face, congelou. Frigus abriu os olhos quase que automaticamente, se sentou na cama e olhou com raiva nos olhos da mãe.

-Bom dia pra você também mamãe. – Frigus disse se levantando da cama e migrando diretamente para o seu quarto.

Vena sorriu, foi até o banheiro e tomou seu banho. Ela saiu do chuveiro e foi acordar os outros, mas Frigus já tinha dado conta do recado.

-Bom dia grupo animado! – Vena falou sorrindo ironicamente.

Clara virou para Vena quase fervendo de fúria e disse:

-Seis da manhã? Você esqueceu que ontem mesmo a gente teve que lutar contra um grandalhão de pedra?

Vena fingiu que nem tinha escutado e foi passar seu café. Foi até a geladeira e pegou um frasco minúsculo que estava em uma das prateleiras, virou para Clara, e murmurou para si:

-Acho que vou gastar aqui mesmo.

Ela abriu o frasco e derramou todo o líquido, que não passava de umas cinco gotas, dentro do café.

-Parem de chorar e vamos tomar um café, hoje o dia vai ser bem longo, se é que vocês me entendem. – Vena falou servindo o café.

Todos eles então, tomaram seu café, já estava chegando as sete horas quando alguém bateu na porta.

-O professor de vocês chegou! – Vena falou sorrindo.

Ela afastou sua cadeira e foi até a porta, e quando abriu a porta, um homem baixo de cabelos castanhos e curtos, um blazer preto por cima de sua camisa branca dava destaque no seu corpo, uma calça jeans e sapatos de couro negro cobriam seu corpo. Uma maleta em cada mão e um sorriso em seu rosto. Era Hamp.

-Bom dia Vena! – Hamp falou sorrindo.

-Bom dia Hamp! Já tomou café? – Vena perguntou.

-Já tomei sim, Sara acordou cedo hoje também, meus filhos vão ingressar no primeiro grau da escola, elas estavam passando uns dias na casa dos meus pais, por isso ainda não entraram na escola. – Explicou Hamp. Sara era sua esposa, Vena e ela foram grandes amigas de escola. Ela era estilista de moda, os filhos de Hamp tinham alguns meses de diferença, já que o filho mais velho foi adotado.

Hamp entrou, se assustou um pouco com os alienígenas, sem contar que ele não sabia o que tinha acontecido com Frigus, e também não sabia que Vindice estava morto.

-Vena, onde iremos treinar? – Hamp questionou.

-Era isso que eu queria perguntar, tem o porão da minha casa. – Vena tremeu só de falar. – Mas eu odeio o porão, eu tenho traumas com ele. Eu pensei em treinar na SPPP, até porque eu tenho que ir lá pedir umas férias, já que eu tenho uma missão a cumpri mais importante do que o meu emprego.

-Tudo bem então, tem o pátio da SPP, só pedimos permissão e pronto. – Hamp aceitou.

Vena conseguiu convencer Hamp de que era mil vezes mais rápido e melhor ir voando, já que ele disse que tinha medo. Frigus o levou em sua prancha, Clara, Vena e Mus foram voando também.

Ao pisarem em terra firme, Vena visualizou mais uma vez a SPPP, e com muita honra ela entrou lá. Hamp, Clara, Vaitryx, Xyter, Frigus e Mus foram conversar com uma mulher que cuidava do pátio, já Vena foi falar com o tenente. Assim que ele a viu, ele veio correndo.

-VENATRICIE! Graças aos Deuses! Pelo amor de Deus! Você não é de faltar, ficamos preocupados e fomos até sua casa ver se estava tudo bem, chegamos lá e não vimos ninguém, ficamos desesperados, mas graças a Deus você está aqui! Não sabíamos o que fazer sem você por perto. Descobrimos uma informação muito importante pra você, e queremos que você vá atrás de uma mulher.

-Senhor eu...

-Télia é seu nome, ela é considerada uma traficante de crianças, e também uma assassina louca.

-Senhor por favor...

-Essa mulher matou sua mãe Vena.

Vena iria tentar explicar o que tinha ido fazer ali, mas e se isso que ele disse fosse verdade?

-Como assim? – Perguntou Vena.

-Télia é procurada por nós a um tempo, mas agora ela simplesmente enviou uma carta dizendo que espera futuramente encontrar aquela que fugiu de seus braços, no caso você. Temos resquícios de que ela está no deserto de Lehota, mas não sabemos se é verdade. Te mandaremos para lá a viagem para você cumprir sua missão.

-Senhor eu irei me afastar desse lugar. – Vena falou em alto e bom tom.

O Tenente olhou para ela com duvida no olhar, sua sobrancelha se ergueu, e ele a encarou com o ar surpreso.

-Afastar? – Foi o único som que saiu de sua boca naquele momento.

-Sim, eu recebi uma missão, uma missão dos Deuses, e eu terei que cumpri-la. Perdão senhor, mas infelizmente isso é uma prioridade maior.

O tenente abriu a boca, depois fechou. Ele virou-se de costas, apoiou os braços no lugar mais próximo que viu. Depois ele se virou novamente e encarou Vena nos olhos.

-Eu realmente não sei o que te dizer Vena. Eu espero que volte logo. – Ele falou e então saiu andando para as escadarias.

Vena ficou parada naquele lugar, vários olhos se voltaram para ela. Mas ela observava apenas o seu chefe subir as escadas com tristeza no olhar. Assim que ele saiu de vista, Vena saiu também, e foi ao encontro do pátio, onde eles iriam treinar.

O pátio era um lugar redondo, com um chão de pedra, ao redor dele várias arquibancadas, e uma grama também um pouco mais atrás. Cada lado do pátio tinha uma rede de basquete, normalmente em horários vagos os trabalhadores da SPPP iam ali para se divertir. Hamp estava falando algo para os alienígenas e para Clara, Vena se aproximou e viu que ele estava segurando um revólver idêntico ao dela, provavelmente explicando como funciona.

-E então, graças a esse mecanismo, quando apertamos aqui, a bala sai. – Finalizou Hamp.

-Cheguei atrasada? – Vena perguntou olhando para o Hamp.

-Jamais Vena, eu andei falando com os alienígenas, e descobri que a arma deles funciona apenas quando está carregada com uma bateria especial que só tem no planeta deles, então eu resolvi dar uma arma para cada um aqui, para que a arma deles só fosse utilizada quando realmente fosse necessário. – Explicou Hamp.

-E quem vai ficar com esse revólver? – Vena questionou.

-Vaitryx. – Ele falou.

Ele deu o revólver para Vena, e só agora ela viu que tinha uns alvos, provavelmente para treinar o tiro.

-As balas que estão aí se chamam Balas Diluídas, e quando ela acerta em algo, ela automaticamente evapora. É bom para não deixarmos esse lugar todo esburacado. Assim que acertar o alvo ela desaparece, por favor tentem não errar o alvo. – Apontou Hamp.

Vaitryx pegou o revólver, um de seus dedos foram para o gatilho, os outros dois foram para o cabo da arma. Ela posicionou em uma direção e atirou, acertando no pescoço do alvo, e a bala realmente evaporou.

-Muito bem Vaitryx! – Xyter gritou.

Ela virou para Xyter e sorriu.

Hamp apertou em um botão, fazendo os alvos agora se mexerem, dificultando um pouco o processo.

Assim ficaram a manhã inteira, atirando em alvos. No fim das contas Vaitryx ficou com o revolver, Xyter ficou com uma MP5 e Clara preferiu um arco e flecha (ela não se deu bem com nenhuma arma, então achou melhor ficar com o arco.)

-Bem gente, o treino de hoje foi realmente incrível...

Hamp estava falando, Vena por um acaso desviou os olhos, e mirou no topo das arquibancadas, uma mulher estava sentada, com um dedo na boca, fazendo sinal de silêncio. Uma unha afiada e comprida estava em uma de suas mãos. Os cabelos negros iam até a cintura, e um rosto belo encarava Vena. Ela se espantou, será aquela mulher a Télia? Vena não lembrava direito do rosto da sequestradora, mas aquela mulher não poderia ser.

Vena desviou o olhar. Olhou para Hamp, foi abrir a boca para falar algo, mas aquele enjoo a envolveu novamente, ela vomitou no chão, e caiu. Mas antes de apagar, ela olhou novamente para arquibancada, e não tinha ninguém lá.

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