Capitulo 8Os Alienígenas digitavam e apagavam, conversavam e se irritavam, mas Vena e Clara não ousaram abrir a boca para perguntar nada. Xyter então olhou para Clara e Vena e disse:
-Localizamos as câmeras da região de Kinda. Estamos agora baixando os arquivos de vídeo, e aí passaremos nesse seu retroprojetor e podemos ver o que aconteceu com sua filha, qual o nome dela mesmo?
-Frigus. Esse ano Klenthe permitiu que as crianças menores de dez anos entrassem no festival da primavera e eu queria levar ela. Sou muito devota a Livy e Frigus também. – Explicou Vena.
-Livy é sua Deusa-Patro? – Perguntou Clara.
-O que é uma Deusa-Patro? – Questionou Vena
-Quando nascemos somos “igualados” a um Deus e a um Semideus, nossas características e coisas do tipo. Quando você é muito devota a um Deus ou uma Deusa, ou um Semideus ele se torna seu Deus-Patro ou Semi-Patro. Meu Deus-Patro é o Boul e o meu Semi-Patro é o Tabulae, eles têm uma conexão com a gente e quando precisamos de algo podemos pedir, eles normalmente atendem os pedidos. Provavelmente Livy é sua Deusa-Patro, e ainda não existe teste para saber qual é. – Explicou Clara.
-A conversa está cativante, mas conseguimos baixar as gravações das câmeras. – Vaitryx disse e ligou os slides.
Começaram a assistir as gravações a partir do momento que o helicóptero de emergência saiu da casa de Vena.
-Vão assistindo as gravações que eu vou na praça de alimentação pegar algo para comermos, vou deixar o dinheiro em cima do balcão já que não tem ninguém para atender. – Falou Vena.
Ela se levantou e saiu da sala, foi até uma das lojas e pegou alguns biscoitos e deixou dinheiro em cima do balcão e voltou para a sala de reunião, ao chegar lá os alienígenas estavam em cima de Clara com suas armas apontadas para ela. Vena olhando a situação resolveu sacar sua arma e apontar para os alienígenas.
-Calma Vena não atire! A Clara sequestrou sua filha! Olhe nas câmeras. – Apontou Xyter.
Realmente era verdade, Clara pegou a Frigus e colocou dentro de um carro apontando uma espécie de balestra para a menina. A empurrou dentro do carro e entrou no mesmo. Seguiram caminho, Xyter foi passando de câmera em câmera até o carro chegar no rio, eles aceleraram e uma ponte começou a se formar por onde o carro andava, e depois a ponte apagava conforme eles iam andando. Até que não se podia mais ver onde estavam indo.
-Clara como você pode fazer isso comigo? Eu confiei em você! – Vena estava enfurecida. – Vou te matar sua desgraçada! – Vena disparou em Clara, mas o tiro congelou, foi envolvido com uma grossa camada de gelo fazendo ele cair no chão.
Vena olhou para trás e viu uma criança com uma jaqueta de neve, um cajado de gelo em suas mãos, era Frigus. Seus cabelos antes mesclados se tornaram azul gelo, seus olhos se tornaram brancos e por onde ela passava deixava um rastro de gelo.
-Soltem ela. – Ordenou Frigus. Sua voz agora era fria. – Não foi essa mulher que me pegou, e sim a sua irmã gêmea. Explicarei como aconteceu.
Preocupação. Frigus sentia apenas preocupação e saudade de seus pais. Ela viu o helicóptero com seu pai e sua mãe partindo para longe, Ann era uma pessoa legal e nova, mas ela não gostava muito de crianças. O sono não chegava nunca e Frigus estava começando a pensar em fugir dali e tentar contatar com sua mãe, mas seria impossível ela atravessar o grande oceano para chegar lá em Dormand. A porta daquele quarto vazio abriu.
Ann apareceu sorrindo com uns biscoitos leite quente.
-Está com fome? – Perguntou Ann sorrindo
CZYTASZ
A Guerra De Kandeah - Preparação de Ploxti (Livro I)
Fantasy🥉 Vencedor do terceiro lugar do Concurso Reis de Ladar na categoria Aventura 🥉 Criar um planeta foi uma tarefa fácil para os Deuses regidos por Klenthe, que, em apenas quatro dias, conseguiram uma bela obra de arte. Mas os imprevisíveis humanos se...