BELO, CONNOR.

بواسطة Tamaragonc

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3° livro dos irmãos James. Os opostos realmente se atraí ou é tudo uma farsa para enganar a mente daquela... المزيد

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E p í l o g o
D e s p e d i d a
NOTA DA AUTORA

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بواسطة Tamaragonc

SEGUNDA-FEIRA

Anelise Evans

A manhã inteira na Universidade só corria dois assuntos de boca em boca.

Os jogos de sábado, que segundo todo mundo pode ser dito como o melhor jogo dos últimos tempos. Primeiro que o time de vôlei ganhou um troféu, os times de ginástica artística conquistaram uma vaga em uma competição nacional, e, o time de futebol americano conhecidos como gaviões venceram mais uma rodada de jogos.

Eu honestamente não entendo nada. Independe do esporte, não entendo absolutamente nada. As vezes vejo Stacy gritando com o pai dela pelo telefone numa aposta tensa entre o time de futebol comum dela versus o time do pai. Já vi Amber explicar as táticas de jogos do Brad para os colegas de turma dela e em todas essas vezes fiquei boiando.

O outro assunto é a neve caindo do céu, o mês de dezembro está mais frio do que esperado. Me vejo louca para outras experiências fora do comum da minha realidade.

Fora dos vestidos chiques. Saltos caros.

Pela primeira vez na vida entendi que diversão não se baseia nas coisas materias, e sim naquilo que a gente quer. Diversão. Ela é tudo aquilo que nos faz alegre por alguns minutos.

Agora percebo, que em meus dezenove anos de vida vivi em uma bolha, imposta pelos meus pais que nunca sequer ousei sair.

Sempre fiz de tudo para ser rebelde para eles, chamar suas atenções. Nunca nada deu certo, não da maneira que esperava.

Eu sou privilegiada, sei disso. Tenho pais ricos. Tenho a faculdade paga. Não preciso arrumar emprego tão cedo para me sustentar.

Acho que por isso eu sou tão leve e talvez, feliz. Porquê eu sei que sou uma pessoa previlegiada, ao contrário de muitas pessoas que se matam no trabalho dia e noite para ter o mínimo do mínimo da vida que desejam.

Eu tenho direito de reclamar dos meus problemas, mas tenho que ter empatia pelo próximo também.

Dou graças a deus por não ser igual aos meus pais.

Isso me mataria. Ser fria e sem coração, pode estar no meu sangue mas não me faz ser igual eles.

Meu Deus, Anelise, como entrou nesse assunto? - a voz do meu subconsciente pergunta

Dei de ombros como se estivesse falando com outra pessoa e não fosse eu mesma. Eu preciso me tratar. Vou perguntar para a Amber que estuda psicologia se é normal falar sozinha.

E como se meus pais soubessem que estou pensando neles - parece que advinha - meu celular vibra enquanto caminho pelo campus quase vazio devido ao frio intenso.

Mexo em meu casaco nos bolsos, até meus dedos encontrar o aparelho frio.

Vejo a neve molhando minhas botas de salto pretas.

Péssimo dia para usar botas de salto Anelise. péssimo dia!

- Anelise - A voz grave do meu pai do outro lado da linha

forço um sorriso como se ele estivesse vendo

- Papai.

- Como está? - pergunta

- Bem? - falo com um tom de interrogação. Ele solta uma risada

- Não sei, me diz você.

- Estou otima. Qual o motivo da ligação?

- Preciso de motivos para ligar para minha filha?

- A última ligação foi há quase dois meses.

- Eu sei, me perdoa, estou comparecendo a muitas palestras e eventos.

- Ser dentista é uma coisa tão difícil - ironizo e me xingo mentalmente, toda profissão é difícil, sem exceções.

- Estou indo de acompanhante nos de sua mãe também - responde ignorando meu tom

- Entendi.

- Estou ligando para saber se vai ao evento?

- E vocês me deixam esquecer?

- É muito importante ter a família toda reunida, Anelise.

- Mamãe já me explicou. Do jeito dela, mas explicou.

Quase posso vê-lo assentir

- Eu vou desligar, só queria ver se está bem.

- Ok.

- Nos vemos em breve. - Ele diz e desliga. Quando estava prestes a guardar o celular novamente ele vibra com uma mensagem de Greg, pedindo que eu o encontre na lanchonete onde minhas amigas trabalham.

Sem alternativas de um transporte, faço um caminho de 5 a 7 minutos até o dormitório, deixo meus materias, troco de roupa e vou para a lanchonete.

As ruas da pequena cidade estavam vazias, o vento frio, congelante e a neve não me permitia caminhar mais rápido. Assim que parei de frente à lanchonete que minhas melhores amigas trabalham e onde fico grande parte do tempo as coisas aconteceram na seguinte ordem:

1. Assim que abri a porta o sino em cima da porta tocou anunciando minha entrada.

2. O ar quentinho do lugar me confortou imediatamente.

3. A lanchonete não estava vazia, mas não estava tão cheia a ponto de faltar cadeiras.

4. O cheiro de chocolate quente empreguinava no ar.

5. Uma criança quase esbarra em mim enquanto corre atrás de outra, conhecendo minhas amigas devem estar se mordendo por dentro já que correria, aqui, claramente não é o ideal.

6. Observei as mesas, então encontrei uma mesa na parede em que Greg Harris, Riley Taylor, Stacy Simmons, Brad James, Oliver James e por fim e não menos importante, Connor James estavam.

Greg acenou para mim, eu comecei a caminhar na direção deles. Todos me olharam e sorriram, e Connor James como sempre, reservado e enigmático.

Olhar para ele me faz lembrar da noite de ontem.

Da suas palavras sujas.

Suas mãos nas minhas pernas.

Seus lábios macios nos meus.

Nosso desejo ardente.

A interrupção.

O jantar.

Ele me levando embora.

Eu entrando para o dormitório olhando para trás e ainda o vendo lá. Parado. Me observando sob seus olhos azuis gelados, com as mãos no bolso da jaqueta.

Greg abriu um espaço para mim, sentei ao seu lado cumprimentando todos

- Está nevando muito? - Stacy me pergunta, sendo abraçada pelo namorado

- Sim. Onde está Amber e o resto do pessoal? - Me refiro a Kit, Mirela, Logan e Matthew.

- Os caras estão jogados na fraternidade - Greg disse - E Kit e Mirela devem estar fazendo alguma coisa juntos.

- Amber está trabalhando - Brad diz a contragosto, tenho vontade de rir

- E por que você não? - Pergunto para Stacy

- Na verdade eu estou em horário de trabalho, mas como Sr. Thompson não está aqui resolvi aproveitar - Disse, e então apontou para as crianças correndo - Além do fato de que vai me manter longe daquelas crianças desobedientes, as mães gritaram para se sentarem e simplesmente ignoraram, se eu continuar naquele balcão eu vou acabar puxando uma delas pelas orelhas.

- Você faria isso? - Oliver pergunta

- Não queira pagar para ver - responde

- Vai ser assim com nossos filhos também? - pergunta

ela revira os olhos

- Já conversamos, nossos primeiros filhos serão animais que vamos adotar. Depois a gente resolve esse negócio de filhos humanos.

Neguei com a cabeça e encaro Greg que me cutucou com o cotovelo, me fazendo parar de prestar atenção no casal a minha frente

- Oi - digo

- O que houve com a nossa saída ontem? - Pergunta ele

- Eu esqueci - sorri amarelo - Vamos marcar uma próxima.

- Sim, precisamos colocar o papo em dia - Diz e sorriu aproximando o rosto - Preciso te contar muita coisa.

Então Greg e eu embarcamos em uma conversa calorosa cheia de risadas e comentários bestas. Eu adoro conversar com ele. Ele é o único cara nesse universo que tenho orgulho de chamar de amigo.

Sinto alguém chutando meu pé. Quem em nome do oxigênio que respiramos está chutando a droga da minha bota preta?

minha. Bota. Preta.

De todos da mesa, Connor é o único em silêncio. O único que está com uma cara nada bonita.

Sério e talvez um pouco, irritado?

Deus, quando ele não está?

Volto a conversar com Greg, que está alheio ao mal humorado na nossa frente.

Ele me chutou de novo. Ah, não.

Vai manchar minha bota!

Ele sabe disso. Sabe que estou ficando brava e quer me deixar brava.

Ignoro de novo.

Não passa um minuto e ele me chuta, novamente.

Levantei da mesa atraindo a atenção de todos, mas meus olhos fuzilava Connor.

- Lá fora, agora! - Falei, na frente de todos mesmo. Levantei saindo pisando duro, se ele quer me falar alguma coisa que fale de uma vez.

Abri a porta e sai do ar quente e confortável para congelar do lado de fora. É bom que tenha um bom motivo.

Connor sai atrás de mim. Ele fecha a porta.

Estamos nós dois, literalmente sozinhos do lado de fora e na rua inteira.

Connor não fala nada, ao invés disso ele simplesmente me puxa para o canto, longe das janelas. Longe de olhares curiosos.

Me encosta contra a parede, coloca sua mão direita na parede atrás de mim, me fechando, e abaixa um pouco seu rosto me fazendo sentir sua respiração

- Algum problema, James?

- Você tem alguma coisa com o Greg?

- Como é?

- Responde.

- Que tipo de pergunta é está? sério que você ficou me chutando por mais de meia hora para perguntar isso?

Ele respirou, frustrado

- Responde, Evans.

Estreito os olhos, capitando no ar um tom que odeio

- Você tá achando que sou sua cadelinha para falar comigo em tom autoritário?

- Anelise

- Anelise um cacete, tá frio, eu estava cercada de amigos e você me tirou de lá para me fazer perguntas estúpidas?

Se possível, aproximou mais o corpo. Me encurralando. Me prendendo ainda mais.

Sem saída. Sem escapatória.

- E o que você acha de ficar cercada por mim?

passo a língua pelos lábios, admirando seus lábios avermelhados devido ao frio. Eu acho tudo de bom mas... Não é isso que tenho que focar agora.

- Você tem alguma coisa com Greg Taylor? - pergunta de novo, mais suave

- Sim - respondi, ele travou a mandibula. Sério. Um pouco irritado. Um pouco tenso. - Eu tenho uma boa e maravilhosa amizade que honestamente é incomparável com qualquer outra que já ousei ter.

Ele suspirou, passando à lingua pelos lábios para umidecer.

- Me diz Connor James, você está com ciúmes? - provoco

Ele ergue os lábios para cima. Com cuidado.

- E se eu estiver? - diz, fazendo meu coração bater aceleradamente. De um jeito que nunca, nunquinha, ousou bater. - O que acontece?

- Me diga você.

Ele ergue a mão, passando por meu cabelo. Colocando uma mecha atrás da orelha. Com a mesma mão ele ergue meu queixo, hipnotizado pelo meu rosto e detalhes, ele diz devagar, cada palavra:

- Agora você vai subir na minha moto, vamos para meu apartamento, vou trancar todas as portas e por fim - mordo o lábio, em expectativa - eu vou comer você.

Inspirei fundo, agora não é só meu coração que bate aceleradamente, agitado.

Eu empurrei ele, abri um sorriso malicioso e comecei a caminhar para sua moto do outro lado da rua. Fazendo exatamente o que ele disse, torcendo para que tudo tenha falado se realize.

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