BY CHANCE/ Beauany

By beauany_fic_

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"- Com o histórico de vocês, sabem que essa piada não tem graça né ? " Treze horas de vôo, esse foi o tempo... More

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HEY AMORES 💛
RECADO
OBRIGADA
NOVIDADES

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By beauany_fic_

— Você é maluca sabia?

— Sou sua filha esperava o que?

                
                    POV'S JOSH

— Josh levanta daí e vai se arrumar por favor. - Sabina me empurra do sofá.

— Eu não vou.

— Tá pirando? É nossa formatura você vai sim. -  Joalin me puxa pelo braço, tentando me tirar do sofá quando a mexicana desiste.

— Sai da minha casa com esse mau humor todo aí, já não basta eu triste mais você. - Sabina aponta pra porta.

— Gente chega, vamos se arrumar logo. - Escuto a porta abrir mas nem me dou o trabalho de levantar a cabeça sabia que era Bailey vindo buscar minha irmã.

— EU NÃO VOU. - Reforço mais uma vez.

— Que pena não vou ter um par então.

— Any?- Levanto rapidamente do sofá, e com certeza não era coisa da minha cabeça, minha morena estava lá, vou correndo para abraça- lá mas paro a uns três passos dela, uma mistura de raiva, amor e saudade se instala em mim.

— Olha quem resolveu aparecer. - Joalin diz enquanto isso escuto a mexicana correr pelas escadas e logo depois a porta do quarto bater, olho pra brasileira com os olhos arregalados nem se quer pisco.

— Eu...

— Voltou pra ficar ou só veio avisar que está viva? - Joalin a interrompe.

— Meu lugar é aqui com vocês. 

— Que bom que você sabe. - A loira se vira e sai andando em direção à cozinha me deixando sozinha com Any.

Olho pra ela sem saber o que falar ou fazer e ela parece sentir o mesmo, seu rosto sério me encara como se ela estivesse sentindo dor e precisasse esconder, seus olhos brilham com vontade de algo que ela não deixa acontecer, talvez fosse a mesma vontade que eu estou sentindo de toca-la de abraça-la mas eu não vou por medo medo de ela me deixar, medo de algo ter mudado, medo dela sumir e me machucar de novo.

                   POV'S ANY

O medo prende meus pés no chão, não faço ideia do que fazer, quero com todas minhas forças poder toca-lo mas não posso tenho receio dele me afastar, quem sabe o que mudou nesse tempo ? Se ele ainda me ama? Se ele ainda me quer? É a segunda vez que eu machuco ele e não me orgulho nada disso.

Então meu corpo para de resistir e minha voz consegue sair pela primeira vez.

— Josh eu sinto muito. - Ele continua me olhando e não me da nenhuma resposta. - Eu entendo se voce quiser de volta.

Tiro a aliança do dedo e ofereço pra ele, meu coração se parte ao ver ele aceitando.

Ele vira o anel de um lado pro outro, sua cabeça está baixa.

— Por que? eu só preciso entender por que você me deixou no escuro por praticamente dois meses. - Agora ele não me olha mais, o que dificulta eu me expressar.

— Eu não sei te explicar Josh, você me convenceria voltar e eu não podia, por mais que eu te ame e ame esse lugar eu não poderia largar o que eu tenho em casa por vocês.

— E a sua solução foi me excluir da sua vida? Foi excliur sua segunda família? Todo mundo ficou desesperado sem saber o que você tava passando Any.

— Eu sei, eu não pensei muito e errei, mas eu voltei pra pedir perdão e consertar tudo... Se vocês quiserem é claro. - Minha perna chacoalha involuntariamente e sinto meu estômago revirar.

— Ficar sem saber de você foi a coisa mais difícil que eu já passei.

— Foi difícil pra mim também, eu olhava pra essa aliança todos os dias e tudo que eu mais queria era tá abraçar, eu precisei de você.

— Você tem ideia do quão difícil é acreditar nisso? Quando se precisa de alguem você procura e não foge, enquanto eu tava aqui tentando segurar as pontas você tava onde? Porque eu te procurei e não achei.

Minha boca abre mas estou travada novamente, não sai som nenhum, não sei o que dizer.

Eu sei que eu fugi mas eu precisei sim dele, quantas vezes eu  consolei minha mãe que chorava após ligar pra Belinha.

Passei algumas madrugadas grudada no telefone conversando com minha irmã que não conseguia dormi e pedia pra vir pra casa, aquela frase de " não é o fim do mundo morar com o papai" , ja não faz muito sentido pra ela.

Eu passava dia e noite confortando as duas e quando não era isso era pensando o que séria minha vida dali pra frente, e quem eu tinha pra me consolar?

E não foram uma nem duas vezes que eu disquei o numero de telefone de algum deles em busca de respostas mas sempre desistia.

— Josh por favor eu preciso que você acredite em mim, eu preciso de você. - minhas pernas amolecem e sinto que vou desmaiar a qualquer instante.

—  Ei senta aqui. - Ele da um pulo pra frente e só consigo prestar atenção nas suas mãos tocando as minhas.

— Tá tudo bem, eu só estou com muita coisa na cabeça, e também não comi direito.

— Sobe se arrumar eu vou preparar alguma coisa pra você comer. - Ele me solta rápidamente mas não sai do lugar espera eu terminar de subir as escadas pra depois entrar na cozinha.

Passo direto pela porta do meu quarto e bato na próxima

Depois de duas tentativas sem resposta  abro de vagar e encontro a mexicana sentada na cama de costas pra mim.

— Posso entrar? - Sei que vou ser ignorada mas entro do mesmo jeito.

— Eu não quero te ver, porque você voltou ? Eu tava muito bem sem você.

— Mas eu não estava bem sem você. - Digo me aproximando de vagar.

— Eu ia te apoiar em qualquer decisão Any, estaria com você independente da sua escolha, mas você se foi completamente Any, sem dar notícia, sem se importar.

— Ei eu me importei e muito. - Coloco um joelho na cama e me abaixo abracando-a por trás, meu queixo se apoia em seu ombro deixando nossos rostos lado a lado.

— Você vai embora de novo? - Mexo minha cabeça negativamente.

— Eu senti tanto sua falta. - A mão dela repousa sobre a minha que está em volta do seu corpo.

— Eu também senti a sua. - Ela enxuga as lágrimas se solta de mim e levanta. - Agora vamos nos arrumar porque fiquei sabendo que tem umas meninas muito gatas que se formam hoje.

— Ouvi falar também. - Seguro sua mão e sorrio esperando que ela faça o mesmo incando que estamos bem.

Logo após um banho rápido, faço uma maquiagem simples e vou até o closet colocar o vestido, me abaixo até alcançar as prateleiras de calçado e procuro algum que fique bom, lembro que o meu preferido está na mala que ficou lá embaixo e vou distraída na direção da sala pega-lo.

— Então você voltou. - a voz masculina que está dentro do quarto me assusta

— Vai pode me falar da besta que eu fui excluindo todo mundo e tudo que você quiser.

— Não, já tem muita gente pra te lembrar da tonta que você foi. - Bailey diz e vem em minha direção com os braços abertos.

— Eu estou tão feliz de ter voltado Bailey. - Ele me aperta ainda mais e pela primeira vez no dia me sinto realmente bem.

—  Eu também estou.

— Desculpa atrapalhar o momento mas estão esperando vocês lá em baixo. - A voz de Noah me faz sorrir.

— Noah eu...

— Vou lá pra baixo. - Ele me corta demonstrando o quão bravo estava.

— Boa sorte. - O filipino diz com dó.

— Consequências não é mesmo? - Ele concorda com a cabeça e depois faz sinal com a mão pra que eu vá primeiro.

Desço as escadas de vagar Krys, Diarra e Sofya também estão ali.

Todos me olham esperando um pedido de desculpa ou uma explicação, na verdade acho que ambos.

— Galera...

— A gente não tem tempo pra isso agora, já estamos atrasados. - Sou cortada pela segunda vez no dia pela mesma pessoa.

Na divisão dos carros eu acabo ficando com Krys e Diarra, ótimo os mais sinceros e que não tem medo de jogar nada na cara, sempre achei uma qualidade dos dois mas não era o que eu precisava naquele momento.

Acho que Sofya ficou com dó porque no último segundo decidiu ir com a gente.

— Any posso falar ? - Krys começa.

— Como se ela falasse que não, você fosse respeitar né Krystian. - Diarra se arruma no pequeno espelho do carro.

— Fala Krystian. - Puxo fundo o ar como se fosse aguentar uma pancada e espero, sinto Sofya apertar meu braço como uma forma de suporte.

— Eles estão putos com você, e com toda razão, não se afasta quem te ama desse jeito. Todo mundo ficou muito preocupado, mas não leva tão a sério o que vão te dizer tá todo mundo de cabeça quente, e vamos te perdoar, você faz parte da família. - A loira me encara confusa ela também esperava uma bela de uma bronca.

— Quer saber ele tá certo, só não faz mais isso não. - Diarra se vira pra poder me ver.

É tanta informação pra minha cabeça que esqueço de soltar todo aquele ar, e quando percebo que esqueci de respirar, solto tudo de uma vez e emendado numa gargalhada.

— Ótimo somos uma piada pra ela. - O Chinês tira uma mão do volante e coloca na testa.

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