Primrose ➶ Edward Cullen

By misswoodsday

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❝Prim sabia que Edward Cullen jamais olharia para ela como olhava para Bella Swan, mas isso não dizia nada ao... More

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+ 34 + epílogo.
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By misswoodsday


Não houveram muitos momentos dramáticos na vida de Prim e ela sinceramente achou que jamais haveriam. Ela nunca seria a garota que perdeu os pais ou a garota que sofreu de câncer ou a garota que teve os freios do carro cortados por algum motivo assustador e criminoso. 

Não, Prim era a garota que tinha a vida fácil.

Ela tinha pais ricos — e super poderosos —, ela tinha avós amorosos e tios incríveis, ela era relativamente bonita apesar das marcas de espinhas e do dedinho a mais de gordura nas laterais dos quadris, ela também era inteligente, apesar de preguiçosa.

Prim nunca achou que algo poderia dar tão, tão errado na sua vida.

Até ela e Bella Swan estarem frente à frente com um vampiro completamente sádico e com a sua parceira ruiva, igualmente sádica. Victoria — Prim soube depois de uma apresentação teatral — era ainda mais assustadora porque naquele momento segurava a cabeça da sua mãe entre ambas as mãos.

O olhar de horror no rosto de Bella espelhava o seu, o de Rosalie no entanto, era desesperador. Sua mãe definitivamente não parecia pronta para desistir, mas ela estava pronta para se sacrificar em torno das duas garotas humanas. Os dedos de Bella apertaram os seus e Prim nem se quer sentiu, mesmo que soubesse que a morena estava aplicando uma força desnecessária no aperto. Seus olhos estavam focados sobre as mãos brancas presas ao rosto de Rosalie, a pele perfeita e sem marcas agora continham pequenas rachaduras que cresciam lentamente.

— Oh, estava me perguntando quando as garotas se juntariam à festa. — ele cantarolou maliciosamente. — Ninguém vai dizer nada? — ele comentou quando ambas permaneceram em silêncio. 

A verdade é que Prim não estava encontrando a própria voz, ela estava chocada, assustada, apavorada na verdade. Tudo nela gritava desespero, mas ela mal podia sentir o peito de movendo. O ar não parecia entrar. 

— Então eu terei que dizer. Eu mal acreditei que ao invés de uma, eu ganharia duas. — ele sorriu, olhando de Bella para Prim e a ruiva estremeceu.

— Por favor, James. — Bella sussurrou, afastando-se de Prim e os olhos dela se arregalaram com a ousadia da morena, lamentou ser tão covarde, porque se quer conseguia se mover. Quando saiu lá de baixo, Prim achou que estava sendo tola mas agora se sentia patética. — É a mim que quer, deixa-as, por favor.

Victoria riu, ainda mantendo Rosalie ali entre as suas mãos enquanto James rodeava ambas as humanas com lentidão.

— Tão doce... É uma pena que eu seja tão impaciente. — ele se aproximou de Prim pegando uma mecha do seu cabelo entre os dedos. — Você sabe, eu não conseguiria brincar com a comida por tanto tempo. — James cantarolou a última frase e sorriu. — Você é cheirosa, não tanto quanto ela, mas cheirosa.

— Fique longe dela, maldito! — Rosalie rosnou e sua expressão se fechou quando Victoria rosnou apertando-a.

— Para! Por favor, por favor! — Prim sussurrou, erguendo as mãos em rendição. — Por favor, eu imploro. Ela é minha mãe...

James gargalhou jogando a cabeça para trás e Prim sentiu-se irada, ridicularizada por ser tão impotente diante dos dois vampiros. Victoria, a ruiva bonita, deu um sorriso de escárnio quando viu Prim torcer os lábios em desgosto.

— Isso é tão patético! — ele riu mais uma vez. — Que tal você vir comigo, ruivinha? Podemos nos divertir, uh?

Prim deu um passo para trás instintivamente, seus olhos se arregalaram e ao contrário de Bella, ela não sentia nenhuma coragem de se voluntariar ao sacrifício. Bella, de fato, tinha mais qualidades do que ela imaginava, porque nesse momento Prim sentia as pernas moles, o suor se acumulando no pescoço e as mãos tremendo. O medo a corroeu e ela olhou para a mãe em busca de ajuda.

Ela queria mesmo ser corajosa, mas nunca foi preparada para aquilo. Ela devia ter sido, pensou amargamente, eles deviam tê-la preparado para ser corajosa em um mundo de criaturaS sobrenaturais. Mas todos os pensamentos passaram por Prim rapidamente, como flashs confusos na própria mente. Do lado de fora da sua cabeça, ela ainda podia ouvir James recitar um monólogo teatral para Bella.

Sobre Alice. Sua tia Alice.

Inacreditável! 

— Você quem a transformou?! — Prim interrompeu, chocada e James levou sua atenção novamente para ela. — Você matou a tia Alice?

— Não, bebê. — ele se aproximou dela lentamente, como um felino e Prim viu o rosto de Bella se tornar aliviado. Até aquele momento, ninguém havia sido ferido e Prim se lembrou dos filmes policiais. 

Era isso! Ela precisava de tempo! Olhou para Bella alarmada e felizmente, Bella parecia seguir a mesma sintonia que ela. Ambas as garotas se olharam e Bella assentiu minimamente.

 — Como você pode fazer isso com ela?

— Uma garotinha como você. — ele cantarolou suavemente — tão doce e gentil. Mas perdida... maluca com as visões. À propósito, ela ainda tem isso? Ou era só louca mesmo? — ele balançou a cabeça teatralmente. — Uma pena, uma pena completa. Agora eu terei que matar uma de vocês. Quem será hein? Inicialmente minha presa seria a doce Bella com seu cheiro tentador e tanto desafio... Mas então, você surge na equação. — ele riu e Prim estremeceu com um arrepio que percorreu todo o seu corpo. — Não é como destino?! — Repentinamente abaixando-se na altura dela. —  Porque, você sabe, não deu certo com ela. Mas será gratificante. Como um ciclo se fechando! — ele olhou para Prim, sorrindo. — E será você, bebê. Não é poético? Tia e sobrinha! 

— Eu vou matar vocês. — Prim e Bella arregalaram os olhos quando Rosalie rosnou furiosamente e Prim viu o momento exato em que sua mãe decidiu desvencilhar-se das mãos vampiras. Infelizmente James previu o mesmo movimento e foi questão de segundos para ambas garotas serem jogadas em direção a parede de vidro dos Cullens.

Tudo doeu, ardeu e queimou. Prim sentiu cada pequeno pedaço de vidro enfiado em sua pele, cada parte do corpo que havia sido quebrada e o sangue escorrendo pelo pescoço. Ela ouviu o som das coisas quebrando e a voz da mãe chamando-a ao longe, ela não soube distinguir as vozes, mas ouviu os barulhos. Prim ouviu sua mãe gritando palavras furiosas e ainda que com a vista embaçada, conseguiu um breve vislumbre dos cabelos ruivos da vampira passando por ela em direção às arvores. 

Um momento depois que pareceu com uma eternidade Prim ouviu as palavras doces de Edward em seu ouvido, ele lamentava ter chegado tarde demais e não tê-la atendido, ouviu sua mãe murmurando algo para ela, acalentando-a e dizendo que a dor ia passar, mas tudo doía e Prim não fazia ideia de que era assim. Ela ficava grata por nunca ter quebrado nada antes, queria dizer aos pais que era grata por eles terem a protegido mas achou difícil encontrar a própria voz.

Quis perguntar de Bella, de James e porquê sentia o cheiro intenso de fogo queimando ao redor. A casa estava sendo incendiada, por acaso?

 — Querida, é o vovô. — Prim gemeu quando sentiu a dor nas costas, onde um par de mãos tocavam-na.

— As costas, Carlisle. — a voz urgente de Edward traduziu e Prim quase morreu quando ouviu os soluços da mãe, quis consolá-la, mas achou difícil. Tudo era tão difícil naquele momento, parecia como toneladas em seus membros. Era provável que ela estivesse morrendo e se não estivesse, certamente estava muito perto nesse momento. — Você está bem, tudo está bem. — Edward disse lentamente, e ela pôde sentir o carinho em suas costas. — James está morto, Rosalie está bem, Bella está bem. — O alívio a invadiu, ela estava com tanta dor mas era bom saber que todos estavam bem. Mesmo que naquele instante, Prim quisesse colocar fogo no mundo. Doía demais. — Ela está com dor, Carlisle. Por favor, faça algo.

— Há muitos danos, venha, coloque-a aqui. É tarde demais, Rosalie.

— Não, não a minha filha. Ela é muita nova.

— Ela perdeu muito sangue... — Prim ouviu as vozes ficando longe, a inconsciência a chamando suavemente e respirou aliviada quando a dor começou a partir. Ela pôde ouvir ainda alguém a chamando e mandando-a acordar, mas ela estava tão cansada e tão contente que finalmente a dor partiu.

Se perguntou inconscientemente se gostaria de ser uma vampira e a resposta era clara como água, mesmo ali, diante da morte jovem e iminente, Prim sabia que não, ela não gostaria.

Esperava, no entanto, que Edward tivesse ouvido isso.

+++

Gente, não me matem. É sério. Eu amooo vocês ♥

Volto mais tarde pra saber a reação de vocês!

Fui amadas!!

PS; volto amanhã!!
Sério, amo vocês, não me matem. A história tem um final feliz sim.
Acho as reações da Prim muito válidas, afinal quem tem um instinto suicida igual a Bella? Haha

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