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By aalinx

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➝ ❝ Onde Nalim pede ajuda de Anthony para conquistar Josh Richards ❞ ; 🌻 More

> nota inicial;
> elenco;
> 00: Prologo
> 01: Pesadelo
> 02: Choque de realidade
> 03: Ameaça
> 04: Um convite inesperado
> 05: A festa das mentiras
> 07: E vocΓͺ gosta dele?
> 08: Noite das decepçáes
> 09: O grande jogo

> 06: Um desastre do tΓͺnis

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By aalinx

— NALIM —
"Afinal, por que gosta tanto dele?"

Escuridão.

Nunca tinha desmaiado na vida, sempre imaginei o que se passava neste meio-tempo. Para minha surpresa, revi o momento em que meu irmão mais novo, Jacob, caiu da árvore e fraturou a tíbia quando tinha onze anos.

Eu sinto como se nunca mais fosse acordar, eu morri? Chegou a minha hora e eu nem mesmo tive chances com o Josh? Puta que pariu hein, Nalim.

Aos poucos escuto vozes de fundo. Pessoas gritando em pânico, e algo como "não deveríamos esconder o corpo?", o que me deixou apavorada. Logo as vozes se tornam claras, e eu lentamente abro os olhos, me deparando com os cabelos dourados e olhos verde-azulados mais lindos que eu já vi na vida: Josh Richards me salvou.

Sinto um fluxo de água subir e começo a tossir, provavelmente parecendo uma palhaça. Seu olhar sobre o meu rosto é preocupado e assim que eu me recupero, ele abre um gigantesco sorriso, causando uma queimação nas minhas bochechas. Olho em volta e todos estão em uma roda ao redor de nós, o que me deixa super desconfortável. 

— Viu? Eu falei que ela tava viva! — Payton gritou aliviado.

— É, mas não por sua causa. — Chase disse cruzando os braços e olhando na direção do Moormeier, que coçou a nuca envergonhado.

Continuei imóvel no chão, encarando o céu limpo. As nuvens rotacionando nunca me pareceram tão atrativas, é gratificante poder observa-las depois de uma experiência de quase morte. Josh se levantou e me ofereceu ajuda, que aceitei com muito custo.

Quando fico em pé, ele solta minha mão e eu sinto minhas pernas bambas, quase caindo no chão. Por sorte, o garoto cujo não sei o nome me segura, passando o braço pela minha cintura.

— Você está bem? — ele pergunta preocupado.

— Sim, só estou dolorida e um pouco zonza... — balanço a cabeça tentando tirar um pouco da água que entrou no meu ouvido.

— Acho melhor deixar ela descansar um pouco, eu posso leva-la pra casa! — Anthony se oferece.

— Se quiser eu levo! — Griffin diz olhando para o Reeves, que nega com a cabeça sorrindo.

— Fui eu quem a convidei. Aliás, já tava de saída! Vamos Nalim? — o moreno substituiu o outro e começou a caminhar devagar comigo na direção da sala. Antes, parei e me virei para agradecer o menino que me ajudou:

— É... obrigada.

— Por nada, meu nome é Tayler!

— Obrigada, Tayler. — sorri e me deixei ser guiada por Anthony até a entrada. Não disse nada, totalmente constrangida pela situação e assim que atravessamos a porta, Anthony me solta se se afasta com um desinteresse de outro nível.

— Uau, você é uma boa atriz. Continue assim que vai ganhar um Oscar! — bateu palmas e eu revirei os olhos, entrando no seu carro.

— Não foi uma atuação, eu não sei nadar. — digo um pouco chateada.

Anthony riu abafado como se não acreditasse em mim e deu partida. Suspirei e encostei a cabeça no vidro do carro, olhando pra paisagem.

Não que eu queira que ele seja o mais cavalheiro comigo, afinal, eu estou o ameaçando, mas ainda sim ele poderia ao menos se esforçar pra não me dar patadas a cada trinta segundos, como se eu fosse a pior pessoa do universo.

— Afinal, por que gosta tanto dele?

— Você não entenderia e eu com certeza não me sinto confortável em dividir isso com um cara que quer que eu me lasque. — estreito os olhos na sua direção e volto a encarar a paisagem.

— Eu nunca disse isso, mas se pensa assim, então realmente não me conhece. — levanta as sobrancelhas por um momento e forma um bico irritado nos lábios.

— E a Madison? Sério, vocês dois me enojam. Por que ela não termina com ele se gosta de você?

— Como você mesma disse, "você não entenderia".

— Tanto faz. — me sinto hipócrita neste exato momento. Acho que o melhor a se fazer no momento é calar a boca e esperar que ele me devolva pra república.

Finalmente estou entregue. Quando Anthony para na entrada, tiro o cinto e abro a porta, sendo impedida pelo Reeves de sair.

— Amanhã, duas da tarde. Não se atrase ou eu volto pro meu quarto e você que se foda, entendeu? — reviro os olhos mais uma vez e saio batendo a porta do carro com força para irrita-lo.

Entro na república e não olho para trás.

Mal amanhece e Aisha entra no meu quarto batendo a porta. Charlie e eu acordamos assustadas e, assim que notamos a morena parada ao lado da minha cama, minha colega de quarto fecha a cara e volta a dormir.

Me esforço para abrir os olhos, mas Aisha se senta no meu colchão irritada, balançando a perna.

— Acorda, você tem muitas coisas pra me explicar! — disse brava e em um tom alto, que irritou Charlie D'Amelio.

— Porra Nalim, será que dá pra prender seu animal na coleira? São sete e meia! — disse irritada. Eu me apoiei na cama e cocei os olhos para acordar direito. A Patterson puxou o ar e trincou os dentes.

— Se eu fosse você teria cuidado, eu mordo.

— Vai à merda.

— Já estou no seu quarto, queridinha. — sorriu irônica e Charlie resmungou alguma coisa, pegando o celular para mexer nas suas redes sociais. — Então amor, vamos começar na parte de como você foi parar na casa do Richards.

Sabia que ela viria atrás de mim.

Suspirei e fiquei em silêncio, alternando o olhar entre ela e Charlie que estava distraída. Nem ferrando vou jogar a bomba na frente dela, dividimos o quarto a tempo suficiente para eu saber que ela não é confiável.

Aisha fez um bico e entendeu meu olhar, começando a encarar a inimiga. Não demorou muito para que Charlie notasse a pressão que estávamos fazendo sobre ela, e bufou irritada.

— O que é?

— Vai sair ou eu vou ter que desenhar? — a morena apontou com a cabeça para a porta. Às vezes ela é direta demais.

Eu, sair do meu quarto? Nem a pau. — revirou os olhos.

— O quarto também é da Nalim, e no momento ela precisa compartilhar uma coisa particular! — Aisha sorriu torto.

— Foda-se, ainda é meu quarto.

— Charlie, pode nos dar licença por favor? Juro que não vai se repetir... — peço e ela me encara por alguns segundos. Irritada, se levanta da cama e sai com o travesseiro nas mãos.

— Onde já se viu, expulsa do meu quarto.

Aisha se levanta e tranca a porta, voltando a ficar na mesma posição logo em seguida.

Respirei fundo e comecei a contar desde o início, quando vi Anthony e Madison na festa. A cada palavra que eu soltava, ela fazia uma expressão diferente e indignada. Contei o fato de eu ter ameaçado o Reeves, até mesmo sobre hoje, quando ele irá me "ajudar".

O melhor de tudo é que Aisha é sincera e se tiver algo a me dizer sobre isso, ela não irá pensar duas vezes.

— Puta que pariu Nalim, você ta fodida. — de todas as coisas que eu imaginei que ela fosse dizer, essa foi a que eu menos esperava. — Você está ameaçando o Anthony e quer o que? Que ele te dê um buquê de flores?

— Não, mas também não precisa ser um cavalo o tempo todo... — respondo um pouco triste por ela ter jogado isso na minha cara.

— Desculpa amiga, mas eu agiria igual, ou então pior. Não existe pessoa viva nessa terra que ousa me ameaçar, ou não me chamo Aisha Patterson. — joga o cabelo por cima do ombro, levantando uma sobrancelha. — Eu convivi pouco com ele, mas pelo que vejo ele é uma boa pessoa! Sinceramente, você deveria parar com essa fixação pelo Richards, ele nem é grande coisa!

— A gente não escolhe de quem gosta, Aisha.

— Por que gosta dele?

— Eu apenas gosto. — não posso dizer algo sem conteúdo como "ah, ele foi doce comigo no armário e ele é muito lindo, fofo e educado". Ela diria na hora que são sentimentos falsos, o que com certeza não são.

— Ah, que se dane. Eu vou é focar no meu projeto, quero ouvir sobre Virgil Abloh, um cara muito importante e não sobre Josh Richards, o príncipe idiota. — revirou os olhos e saiu do quarto.

Duas horas chegou bem rápido! Durante a manhã, Joe e eu adiantamos nosso trabalho e editamos as filmagens da festa. Tomei o máximo de cuidado para que ele não visse a cena cortada, foi foi fácil distraí-lo, felizmente Joseph é bem descontraído.

Não sabia o que vestir, coloquei um shorts velho e uma camiseta mais idosa que a minha avó, não quero estragar nenhuma roupa.

Como combinado, duas horas em ponto cheguei na quadra, mas não havia ninguém. Conferi o relógio, nem um segundo atrasada. Será que o Anthony está de brincadeira com a minha cara? Aquele mal-educado foi embora e vai me deixar plantada aqui esperando?

Olhei em volta, mas não tem ninguém.

Ótimo. Muito legal, Anthony Reeves.

Sento num banco e fico ali por alguns minutos, ou talvez meia hora. Me deito, rolo para um lado, começo a observar o formato das nuvens... o que eu estou fazendo aqui? São quatro horas, óbvio que ele já foi embora.

Suspiro e me levanto planejando sair da quadra, e para minha surpresa, Anthony Reeves aparece com um copo de raspadinha azul nas mãos e um óculos de sol nos olhos, sorrindo vitorioso.

— Oi, pateta. — sorri colocando o óculos sobre a cabeça.

— Você disse duas horas. — cruzo os braços.

— Eu disse duas? Ah, foi mal, quis dizer quatro. Sabe, eu estava meio ocupado. — ele levanta uma sobrancelha e passa reto por mim, levando sua mochila para o banco. Suspiro e o sigo. — Relaxa, em uma hora você pega o jeito.

— Eu não tenho muita certeza... — digo e pego a raquete que ele me entrega.

— Você sabe o que é isso, então vamos lá. — Anthony coloca uma mão no pescoço e segura sua raquete com a bola na outra. Depois de olhar na minha direção, ele vai para o outro lado da rede.

— Não tem segredo, eu jogo, a bola pinga no seu campo e você rebate pro meu. — explica rápido e eu não entendo.

— Espera, o que?

Antes que eu possa ter qualquer ação, o Reeves joga a bola no alto e acerta com a raquete. Tento alcança-la, mas ela é rápida demais e passa entre minhas pernas.

Anthony levanta uma sobrancelha, pegando outra bola e repetindo o processo. Desta vez, eu pulo e a bola acerta minha barriga. Não querendo desistir, lanço a bolinha pra ele, que novamente faz o movimento. Como já era de se esperar, mais um desastre.

— Qual é o seu problema? Só tem que acertar a bola, cacete. — fala indignado com a minha falta de habilidade.

— Desculpa, eu nunca fiz isso! — respondo triste e ele coloca as mãos na cintura, me encarando. Após pensar um pouco, balança a cabeça negativamente e vem na minha direção.

— Aqui. — Anthony se posiciona atrás de mim e eu sinto um arrepio por ter seu corpo tão próximo ao meu. Sua proximidade trás um calor que acaba atingindo minhas bochechas, mesmo não tendo nenhuma espécie de sentimentos por ele.

Involuntariamente acabo inalando um pouco do seu perfume estranhamente familiar. Talvez seja pelo seu carro ou de ontem, quando me ajudou a sair da casa.

— Agora no início, segure firme com as duas mãos. Como você não tem força nos braços, até você se acostumar vai ser o suficiente para acertar o campo inimigo. — ele firma meus braços e fecha minhas mãos em um punho com as suas. Balanço a cabeça em afirmação, tentando fazer certo desta vez para não ser xingada.

Assim que me deixa na posição correta, Anthony Reeves se afasta e corre para o outro lado da rede, preparando-se.

— Ta, beleza, eu vou jogar reto. Tente pelo menos acertar a bola! — fala com ironia e eu reviro os olhos, colocando toda a minha atenção e energias naquele minúsculo objeto nas suas mãos.

— É só acertar... — repito baixo.

Como câmera lenta, ele joga a bola e me concentro até mesmo no som que ela faz ao quicar no chão. Ela se aproxima, e eu puxo o ar para os pulmões, movendo os braços na sua direção. Então, acerto a bola branca com a raquete, e ela volta para o lado de Anthony.

Enfim posso respirar, começo a rir e pular de animação, me esquecendo totalmente do Reeves.

— AAAAAAH! — grito feliz e olho para o instrutor, que se encontrava ajoelhado no chão, todo contorcido. — Ah meu Deus, Anthony!

Argh... quando disse que você não t-tinha força nos braços tava errado. Não era bem essas bolas que v-você deveria acertar. — disse com dificuldade. — Porra Nalim, tinha que ser no saco?

— Desculpa... — digo sentida, passando a mão nas suas costas.

Puff... já to melhor, pode se afastar p-por favor?

Obedeço, suspirando. Me sento no chão e começo a encara-lo, observando seus traços de dor. Sinto um arrepio ao pensar que ele está assim por minha culpa, ele deve ter mesmo muitos motivos para me odiar.

Para minha surpresa, ele começa rir. Não sei se é por vontade de chorar ou por ter achado graça. Não sabendo como reagir, acabo rindo também.

Anotação: Oi galera, turu pão? Espero que sim :3

Misericórdia, achei que nunca ia acabar esse capítulo kkkkk como demorei um pouco na postagem, fiz mais de duas mil palavras pra compensar;

E meeeee como assim vocês adivinharam de cara que era o Payton? To passada, eu já tinha escrito a cena e na hora de escolher o culpado fiquei em dúvida, ai pensei no Payton, fui ler os comentários e todo mundo adivinhou kkkkkkkk sério, amo vocês 💕

Finjam que eu terei vontade de corrigir;

E aí, como estão as férias?

Ah! Se quiserem uma fanfic maravilhosa do Tayler, leiam "Hate" da eubwnks , mal começou e eu já estou ansiosa :3

Até a próxima unicórnios :3

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