BELO, CONNOR.

By Tamaragonc

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3° livro dos irmãos James. Os opostos realmente se atraí ou é tudo uma farsa para enganar a mente daquela... More

INFORMAÇÕES IMPORTANTES
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E p í l o g o
D e s p e d i d a
NOTA DA AUTORA

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By Tamaragonc

Anelise Evans

Aquele cara aperta minha cintura, enquanto sobe sua outra mão para meu queixo e beija meus lábios perdidamente.

Ele é bonito.

Tem pegada forte.

Gostoso demais.

Mas não é ele que eu quero agora.

Não sou uma pessoa lerda, em outro momento eu estaria com certeza arrastando esse cara para um canto estreito. Se eu quero, vou e faço.

Já tive muitos casos de uma noite, antes mesmo de chegar na UFH. Já namorei mais de cinco vezes, namoros que não passou de um mês. É pedir demais para o frustrante do filho da puta do Connor James me dar uma atenção?

Ele me quer. Eu sei. Eu vejo. Eu sinto.

Mas por que não age? Deus, será que ele é gay?

Não, não pode ser. Ele estava dando bola para uma menina quase agora. Sussurrando no ouvido dela, fazendo ela suspirar exatamente como eu suspiro toda vez que o vejo.

Aposto que acabaram de combinar de transar, ele sumiu e ela foi dançar com as amigas dela. Eu vejo o olhar dela, eu sinto sua ansiedade. Cara, ela com certeza vai dar pra ele hoje!

Queria muito estar no lugar dela. Estou tão frustrada com isso que mordi o lábio de cara na minha frente forte demais.

Pronto, tô perdendo a cabeça. E eu nunca perco a cabeça. Só quando um dos meus saltos quebra, minhas roupas rasga ou meu cabelo fica ressecado.

- Que tal a gente ir para meu dormitório? - O cara pergunta, sorrindo ligeiro

Faço biquinho, fingindo pensar mas na verdade eu não estou pensando. Não quero transar com ele. Eu quero sim transar hoje MAS NÃO COM ELE!

- Desculpe, quem sabe em outra oportunidade?

Ele assente cuidadosamente, não esconde a decepção mas também não insiste. Eu amo caras assim, que não insiste e que recebe um não sem o menor problema.

- Qualquer coisa, toma meu número - Ele diz e me passa, dançamos mais um pouco e e ele se despediu de mim indo atrás de outra garota que esteja disposta a transar com ele hoje.

Errado ele não está.

- Que foi? - Pergunta Amber chegando com Stacy

- Vocês estavam quase trepando aqui mesmo - Stacy diz e ergue uma sobrancelha - Não era você que estava reclamando que não transava há um tempo?

- Não enche - resmungo de braços cruzados - Onde fica o banheiro aqui?

- No corredor - Stacy aponta - depois a gente se vê, vou dançar com Oliver.

Assinto, me afastando das duas e entrando no corredor vazio. Ninguém ousa invadir o espaço pessoal dos irmãos James, e eu acho isso interessante, já que é uma questão de respeito.

E talvez medo.

Tanto faz.

Me deparo com quatro portas, qual delas é o banheiro? todas as poucas e raras vezes que pisei no apartamento dos irmãos James eu não passei da sala.

Abri uma porta, era um quarto. Abro a outra, outro quarto.

Restando só duas, a vontade de fazer xixi gritando me faz abrir outra porta.

E de repente, a vontade de fazer xixi passa.

Não é o banheiro, começo a duvidar que seja a porta do paraíso. Passo a língua pelos lábios, hipnotizada pelo que estou vendo.

Connor Cott James está com uma toalha enrolada ao redor do quadril, me proporcionando a visão daquele famoso e excitante V.

Seus olhos estão focados na janela, na noite escura e calma lá fora. O peito um pouco molhado, um corpo para lá de quente, atraente. Fisicamente bem.

Posso ver suas veias nos braços, tenho a súbita vontade de traçar com as unhas cada uma delas.

Vontade de tocar seu braço.

Vontade de passa as mãos por seu pescoço.

Peito, abdômen definido.

Ele ainda não me viu, mas como se não bastasse aquela visão interessante demais, além da conta, ele tiro a toalha.

Ficando completamente nú na minha frente.

Minha boca fica seca, meu coração bate forte. Se eu não desmaiar agora eu juro que não desmaio nunca mais.

Cara, puta que pariu.

OLHA ESSE PAU!

- Gosta do que vê? - Ele levanta o olhar para mim, um olhar acima de tudo eletrizante. Não demonstrou surpresa, sabia que eu estava aqui.

- Uhum... é... hum... - Que droga, Anelise, volta ao normal, volta ao normal! - Belo pênis.

Vejo a sombra de um sorriso, e que sorriso.

Ele não pegou a toalha no chão. Ele não se vestiu. Ele não fez absolutamente nada além de caminhar até mim, calmo e calculista.

Os olhos azuis penetrantes. Será que é os olhos que penetra?

Tá ok, eu não estou normal. Eu muito pior do que a minha eu no modo normal sem dúvidas.

- O que faz aqui? - Pergunta, atravessando seu quarto tranquilamente, até mim.

- Estou, hum - Se concentra, menina. Não, Anelise, não é pra se concentrar no pênis dele retardada! - Procurando o banheiro.

Ele para na minha frente, olha para o corredor atrás de mim e olha nos meus olhos. Os fios pretos molhados, minha vontade é de tocar.

- Aqui não é o banheiro - diz

- Ata.

estreitou os olhos, bem próximo. Minha calcinha nesse instante está muito molhada, e não de xixi. Ele fechou a porta atrás de mim, me deixando totalmente sozinha com ele.

- Me diz, Anelise, o que você quer?

- Depende do que está falando.

- Você quer - pegou minha mão, colocando no seu bixinho bonito pra cacete. Ele fechou minha mão ali, sinto o pulsar na minha mão. Sinto o quanto ele está duro, e o quanto é grosso. - Isso?

Eu não sei se posso falar alguma coisa, eu sinto minha garganta seca em expectativas e ansiedade. Eu passando mal.

- Você sabe o que eu quero.

- Eu sei - Colocou as mãos em minha bochecha, acariciando - Eu noto.

- E tá esperando o que?

- A questão não é o que estou esperando - Aproximou o rosto do meu - A questão é, está disposta a se queimar, Evans?

- Você não me conhece, Connor - Mordi o lábio, ansiosa - Acha mesmo que tenho medo de fogo?

Os olhos dele de frios, gelados, passaram para quente, eletrizante, brilhantes. Ele foi aproximando o rosto mais do meu, enquanto sua mão direta me segurava pela nunca.

- O que está fazendo? - Pergunto vendo suas pupilas escurecer

- Beijando você.

Connor me beija, rápido. Forte. Envolvente.  Intenso. Eu coloquei minhas mãos em seu rosto, beijando com fervura, sentindo nossas bocas queimando a cada segundo.

Passei as mãos em seu peito, sentindo seus músculos respondendo ao meu toque. Ele puxou um pouco meus cabelos, fazendo assim sua língua me invadir com desejo.

Ele apertou meu corpo junto ao seu, me fazendo desejar por mais a cada instante, todos os segundos.

Ele separou a boca da minha, inclinou seu corpo sob o meu, suficiente para trancar a porta atrás de mim.

Eu sei o que isso significa.

Eu sorri maliciosa, me afastando dele para abaixar as alsas do meu vestido leve. Fui caminhando para sua cama, sob seus olhos azuis, Connor James me observava enquanto eu ficava nua, só para ele.

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