Henrique narrando:
- Lena, fecha os olhos, e só abre quando eu mandar.
- Tá bom
Ela coloca as mãos nos olhinhos e espera o meu próximo comando.
Eu abro a porta do nosso quarto e falo pra ela vir com os olhos ainda fechados.
- Posso abrir?
- Você tá muito apressada, calma
- Eu tô curiosa, não se deixa uma grávida curiosa, faz mal pro bebê
- Helena, menos drama, por favor.
- Tá bom, rsrs
- Pode abrir!
Ela tira as mãos dos olhos e as coloca na boca.
- A...m...or
Ela me olha com os olhos marejados
- É lindo não é?!
- Lindo é pouco, isso é maravilhoso, obrigado por esse presente, eu te amo.
- Eu também te amo coisa baixinha e fofa.
- Como é que é?! Baixinha?!
- Pessoas com menos de 1,55 não podem se julgar altas. - Falo rindo da cara dela
- Eu não tenho culpa de que você é uma girafa com 1,86 de altura. - Ela fala fazendo bico.
- Eu não sou uma girafa!
- É sim!
- Não sou não!
- É!
- Não sou e ponto final, acabou o assunto.
- Criança, não sabe nem brincar que começa a dar birra.
- Olha só senhorita Helena Gomes criança é esse bebê que você tá carregando na barriga.
- Nosso filho, não se esqueça disso.
- Nunca vou me esquecer de vocês.
- Nunca? Promete?
- Prometo
Fomos tomar um banho e comer alguma coisa, vamos ficar no hotel hoje, já está tarde.
De madrugada...
Acordo desesperado, pois tive um pesadelo horrível com a Helena, ela estava gritando de for e eu estava amarrado, não podia fazer nada pra salva- lá, mas quando acordei vi que ela estava bem do meu lado e segura. Então a abracei e voltamos a dormir.