Um beijo e nada mais

Por larissa_ssoares

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Na própria festa de aniversário, Mila acaba beijando um cara que ela nunca vira na vida. Só que ela não imagi... Más

Epígrafe
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
BÔNUS - A resenha
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Aviso
Capítulo 21
Capítulo 22
AVISO

Capítulo 23

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Por larissa_ssoares

Demorei um pouco para me recordar e me situar dos últimos acontecimentos, ainda deitada na cama de olhos fechados.

Me mexi lentamente no colchão, ao mesmo tempo em que movimentava as pálpebras com o intuito de abrir os olhos. Ação executada com sucesso hahaha.

Assim que o fiz, dei um leve sorriso involuntário, principalmente ao perceber uma leve pressão em cima da minha barriga. Então não fora um sonho.

As mãos fortes e grandes seguram em meu corpo com firmeza, o que me faz mais uma vez dar um leve e discreto suspiro. Sim, Camila, você trouxe um homem para sua casa e você se aproveitou dos dotes sexuais dele. Um grande avanço para quem só queria saber de motel barato e fedorento.

Outro nível, pensei. Mas, embora eu quisesse ficar agarrada àquele corpo delicioso do meu advogato, decidi verificar as horas e preparar alguma coisa para comermos. Peguei o celular, sem verificar as mensagens,e vi que passava das 9 da manhã. Um bom café da manhã ainda era eficiente naquele horário.

Virei o rosto para observar melhor aquele deuso gostoso dormir.

Sua boca entreaberta, rodeada pela barba aparada, me dava uma sensação gostosa, principalmente por imaginar que aqueles lábios gostosos permearam meu corpo e lábios nas últimas horas.

Respirei lentamente, antes de levantar, e deixá-lo deitado, completamente a vontade, na minha cama.

Estiquei-me lentamente, sentindo-me deliciosamente dolorida nas minhas partes íntimas, o que me leva à realidade mais real que existe: eu realmente tinha transado. E com o gato do meu advogado. Ou melhor, do meu peguete. Não podíamos juntar os papéis. E muito menos confundi-los.

Fui ao banheiro, logo após usá-lo lavei as mãos e fui até a cozinha, preparar algo para comermos. Pelo menos é esse o plano inicial.

Peguei o celular, e abri o Spotify procurando uma das minhas músicas favoritas, uma que eu não paro de escutar.

Eu não quero ficar sozinho esta noite
Está bem claro que eu ainda não te superei
Eu continuo pensando nas coisas que você faz
Então, eu não quero ficar sozinho esta noite, sozinho esta noite, sozinho esta noite
...
Você pode acender o fogo?
Eu preciso de alguém que possa tomar o controle
Eu sei exatamente o que preciso fazer
Porque eu não quero ficar sozinho esta noite, sozinho esta noite, sozinho esta noite
...
Olhe o que você me fez fazer
Eu estou com alguém novo
Uh, querido, querido, eu estou dançando com um estranho
Olhe o que você me fez fazer
Eu estou com alguém novo
Uh, querido, querido, eu estou dançando com um estranho
Dançando com um estranho

( Dancing with a stranger - Sam Smith feat Normani)

Dançava pela cozinha enquanto fazia café, ovos mexidos, torradas, e tudo mais a que tínhamos direito. Pois foi uma noite bastante ativa. Minhas partes baixas que o digam .

Terminava de repetir o refrão loucamente, enquanto levava os ovos mexidos para a mesa, quando dei de cara com um Bruno estupidamente sexy, esfregando os olhos pequenos lentamente, dando aquele sorriso molhador de calcinha e ainda por cima, sem camisa e com a calça pendendo deliciosamente em seus quadris.

- Parece que alguém acordou animada hoje, hum?

Sorri. E porque será que acordei animada? Porque acordei com um homão da porra na minha cama? Porque tive a noite mais espetacular de que me lembro? Ou porque pela primeira vez fiquei com alguém no meu próprio apê, sem os motéis xexelentos?

- Impressão sua, sempre acordo feliz. Nunca viu? - falei, com um sorrisinho um tanto indisfarçável tomando conta do meu rosto enquanto voltava pra pegar o suco.

- Nunca. Por que nunca te encontrei pela manhã... Mas acho que devíamos repetir mais noites como essas - falou, bem rente ao meu ouvido, o que me fez sentir os pelos da nuca se arrepiarem.

- Concordo. - murmurei, com o coração já batendo rápido. - Aceita uma xícara de café?

- Não seria muito incômodo? - ele parafraseou a frase do professor Girafales e então me dei conta de que eu havia falado igual à dona Florinda. Comecei a rir feito uma louca

- Não, imagina. Queira entrar.

- Depois da senhora... - ele falou, se aproximando, dando um apertão gostoso na minha bunda, o que me fez rir ainda mais de tamanho descaramento.

Rimos até a barriga doer, e voltarmos para a realidade quando minha barriga roncou. Na frente dele. Pela segunda. Ou seria terceira vez? Ah, não sei.

- acho que alguém precisa comer, ou o monstro vai atacar novamente! - ele zombou, rindo.

Dei uma mordida nas torradas recém feitas e então começamos a falar de bobagens. A manhã passou voando.

****

- Ahhhhhh poxa... Tem certeza que não quer ficar? A Mi nem vai aparecer hoje, o apartamento é todo nosso, você sabe... Pra gente fazer o que quiser... - puxei sua mão, em minha direção o fazendo ficar de frente pra mim novamente. E tão próximo que o cheiro do meu sabonete, o qual compartilhamos estava sendo sentido.

- Eu ficaria... - me beijou - com toda certeza - mais um beijo - Se eu não tivesse prometido à minha mãe visitá-la. Sabe como é, né?

E eu sabia bem como era. Minha mãe não era atriz mas adorava um drama! Eu já falei aqui! Então eu super entendia o lado dele, principalmente depois de ter me contado que tanto ele como o irmão eram paparicados até demais, quase como se ainda fossem vistos como crianças.

- tudo bem, eu te entendo perfeitamente! - falei, dando mais um selinho naquela boca viciante. - Mas agora que sabe meu endereço, espero que venha mais vezes.

- Oportunidades não faltarão. - Ele falou, e deu aquele sorriso que derretia até o gelo do polo norte. Me deu mais um beijo e eu enfim, pude conduzi-lo educadamente até a porta. Onde, adivinha só, nos beijamos mais uma vez, e eu finalmente liberei aquele pedaço de mal caminho para ir embora.

Assim que fechei a porta e me encostei nela, suspirei longamente.

Que noite, meus amigos. Que noite!

*****

- E foi assim que minha noite terminou, minha filha. Estou fora do grupo de mulheres que estão na seca! - dei uma piscada enquanto estirava minhas pernas no sofá.

- AAAAAAAAAAAAAAAH SUA VACAAAAAAA! e eu lá, tendo que ouvir as piadas sem graça do meu tio, enquanto você estava dando sem parar! - ela falou, em tom acusatório enquanto eu me divertia com suas caretas.

- Não tenho culpa se eu fui presa e mantida em cárcere privado pelo meu advogado - zombo, enquanto ela acaba me olhando com vontade de me matar, de tanta inveja branca que sentia.

- Aff, você deve ter se aproveitado a beça daquele corpo... Imagino o que um terno não esconde, hein? - ela me deu uma cutucada com o cotovelo - agora você bem que podia ser uma amiga prestativa e sondar ele pra ver se tem algum boy perdido perto dele, sei lá, um irmão, um primo...

- Ih... Acho que ele comentou comigo que tem um irmão, amiga. Depois a gente procura saber direito com a Bianca. - falei e ainda passamos o resto da tarde fofocando sobre minha noite e a noite dela na casa da família.

Depois de jantarmos mais porcaria, colocamos o filme Coringa para assistirmos e assim terminamos os embalos de nosso sábado a noite.

Bem, ela terminou, porque eu passei o resto da noite trocando mensagens quentes ( algumas não tão quentes assim) com o advogado mais gostoso de Monte serrano.

Algum palpite de como vai ser a relação deles depois dessa noite quente? Hahahaha




Aproveito para agradecer a paciência de vcs, depois de tanto tempo tô conseguindo postar. 


E aproveito para indicar uma história maravilhosa pra vcs ( leiam e apreciem sem moderação)

A proposta, da Jess Bidoia - terceiro livro da série Conquistas

Link: https://my.w.tt/iGItTA35K3

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