Doze anos de Escravidão (1853)

By ClassicosLP

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Obra do norte americano Solomon Northup. More

CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO XVI
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO XIX
CAPÍTULO XX
CAPÍTULO XXI
CAPÍTULO XXII
QUEM FOI SOLOMON NORTHUP?

CAPÍTULO IX

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By ClassicosLP

À medida que o sol se aproximava do meridiano aquele dia foi se tornando insuportavelmente quente. Os raios quentes castigavam o chão. A terra quase queimava o pé que lhe pisasse em cima. Eu estava sem casaco nem chapéu, em pé com a cabeça descoberta, exposto a seu fulgor furioso. Grossas gotas de suor escorriam por meu rosto, encharcando a pouca roupa com que eu estava vestido. Acima da cerca, um pouco mais além, os pessegueiros lançavam sua sombra fresca e deliciosa sobre a grama. Eu com alegria teria dado um ano de trabalho para poder trocar a fornalha onde me encontrava por um lugar sentado sob seus galhos. Mas ainda estava amarrado, a corda pendendo de meu pescoço, no mesmo lugar onde Tibeats e seus amigos haviam me deixado. Não conseguia me mexer um centímetro, tão fortemente havia sido atado. Conseguir me inclinar sobre a parede da tecelagem teria sido um luxo. Mas a construção não estava a meu alcance, embora estivesse a menos de sete metros. Eu queria me deitar, mas sabia que não conseguiria me levantar de novo. O chão estava tão ressecado e quente que eu sabia que só pioraria o desconforto de minha situação. Se pudesse pelo menos mudar de posição, ainda que só um pouco, teria sido um incrível alívio. Mas os raios quentes de um sol sulista, castigando durante todo um dia de verão minha cabeça nua, não produziam nem a metade do sofrimento que eu experimentava com meus membros doloridos. Meus punhos, meus tornozelos, minhas pernas e meus braços começaram a inchar, enterrando a corda que os amarrava na carne intumescida.

Todo o dia Chapin andou de um lado para o outro na varanda, mas não se aproximou de mim nem uma vez. Parecia muito desconfortável, olhando primeiro na minha direção, então na direção da estrada, como se esperando alguma chegada a qualquer momento. Não foi ao campo, como era seu costume. Era evidente por sua atitude que ele acreditava que Tibeats ia voltar com mais e melhor apoio armado, talvez, para retomar a disputa, e também era evidente que Chapin estava determinado a defender minha vida custasse o que custasse. Por que ele não me soltou — por que me obrigou a agonizar todo aquele longo dia — eu nunca soube. Não foi por falta de compaixão, tenho certeza. Talvez quisesse que Ford visse a corda em volta de meu pescoço e a maneira brutal com que eu fora amarrado; talvez sua interferência na propriedade alheia sobre a qual não tinha nenhum direito legal poderia ser considerada inadequada e o teria sujeitado às penalidades da lei. Por que Tibeats esteve todo o dia fora foi outro mistério que nunca pude entender. Eu sabia muito bem que Chapin não lhe faria mal a menos que ele persistisse em me prejudicar. Lawson me disse mais tarde que, quando passou pela fazenda de John David Cheney, viu os três homens, e eles se viraram e ficaram olhando enquanto passava correndo. Penso que a suposição deles foi que Lawson havia sido enviado pelo feitor Chapin a fim de chamar os fazendeiros vizinhos para ajudá-lo. Ele, portanto, agiu sobre o princípio de que "o segredo é a alma do negócio" e se manteve afastado.

Qualquer que seja o motivo que governou aquele tirano covarde e maligno, o fato é que não importa. Lá ainda estava eu, sob o sol da tarde, gemendo de dor. Não comia nada desde bem antes de o sol raiar. Estava ficando tonto de dor, sede e fome. Apenas uma vez, na parte mais quente do dia, Rachel, meio temerosa que estivesse agindo contra o desejo do feitor, se arriscou a chegar até mim e segurou uma xícara de água junto a meus lábios. A pobre criatura nunca soube, nem teria compreendido se as tivesse escutado, as bênçãos que invoquei sobre ela, por aquele gole balsâmico. Ela só sabia dizer: "Oh, Platt, como tenho pena de você", e então se apressou a voltar a seus afazeres na cozinha.

Nunca antes o sol se mexera tão lentamente no céu — nunca deitara raios tão ferventes e ferozes como naquele dia. Pelo menos foi o que me pareceu. Quais eram as minhas meditações — os inúmeros pensamentos que ocupavam meu cérebro distraído — é algo que não tentarei expressar. Basta dizer que durante todo o longo dia nem uma só vez cheguei à conclusão de que o escravo do Sul, alimentado, vestido, castigado e protegido por seu senhor seja mais feliz do que os cidadãos de cor livres do Norte. A tal conclusão nunca cheguei. Há muitos homens benevolentes e de boa-fé, porém, mesmo nos estados nortistas, que dirão que minha opinião é equivocada e com toda a seriedade do mundo tratarão de sustentar sua afirmação com argumentos. Ai! Eles nunca beberam, como eu, do copo amargo da escravidão. Bem na hora do pôr do sol meu coração pulou de uma desmedida alegria quando Ford chegou ao quintal cavalgando, com seu cavalo coberto de espuma. Chapin o encontrou junto à porta e, após conversarem por um curto período, ele veio diretamente até mim.

"Pobre Platt, você está péssimo." Foi a única coisa que lhe escapou dos lábios.

"Graças a Deus!", falei, "graças a Deus, Senhor Ford, que o senhor enfim chegou."

Tirando uma faca do bolso, ele, indignado, cortou a corda de meus punhos, braços e tornozelos, e tirou o laço do meu pescoço. Tentei caminhar, mas tropecei tal um bêbado, e como que caí no chão.

Ford voltou imediatamente para a casa, deixando-me sozinho de novo. Enquanto ele chegava à varanda, Tibeats e seus dois amigos se aproximavam a cavalo. Seguiu-se um longo diálogo. Eu podia ouvir o som de suas vozes, os tons suaves de Ford se misturando à furiosa ênfase de Tibeats, mas não distinguia o que era dito. Enfim os três partiram mais uma vez, aparentemente a contragosto.

Tentei erguer o martelo, com a intenção de mostrar a Ford que eu estava disposto a trabalhar, continuando com minhas tarefas na tecelagem, mas ele caiu de minha mão inerte. Ao anoitecer, arrastei-me para dentro da cabana e me deitei. Estava me sentindo miserável — todo doído e inchado —, e o menor movimento produzia um sofrimento excruciante. Logo os escravos chegaram do campo. Rachel, quando foi atrás de Lawson, contara a todos o que acontecera. Eliza e Mary grelharam para mim um pedaço de toucinho defumado, mas meu apetite se fora. Então elas socaram um pouco de milho e fizeram café. Foi só o que consegui ingerir. Eliza me consolou e foi muito gentil. Não demorou até que a cabana estivesse cheia de escravos. Eles se juntaram ao meu redor, fazendo muitas perguntas sobre a desavença com Tibeats naquela manhã — e sobre os detalhes de todas as ocorrências do dia. Então Rachel entrou e, com seu linguajar simples, repetiu tudo — demorando-se, enfaticamente, nos chutes que fizeram Tibeats rolar pelo chão, momento no qual se ouviram risinhos gerais no grupo. Então ela descreveu como Chapin saiu com sua pistola e me resgatou, e como o Senhor Ford cortou a corda com sua faca, parecendo um desvairado.

A essa altura Lawson já havia voltado. Ele precisou regalá-los com um relato de sua viagem até Pine Woods — de como a mula marrom o levara "mais rápido que um relâmpago" — de como ele deixara todos surpresos ao passar voando — de como o Senhor Ford se apressou — de como ele dissera que Platt era um negro bom e que não poderiam matá-lo, finalizando com algumas afirmações bem fortes de que não havia outro ser humano em todo o mundo que pudesse ter criado um furor como aquele na estrada, ou realizado um feito à la John Gilpin(4) como ele fizera aquele dia na mula marrom.

Aquelas criaturas gentis me inundaram com expressões de simpatia — dizendo que Tibeats era um homem duro, cruel, e exprimindo seus desejos de que "Sinhô Ford" me pegasse de volta. Desse jeito eles passaram o tempo, discutindo, conversando, repassando do início ao fim o excitante episódio, até que de repente Chapin surgiu junto à porta da cabana e me chamou.

"Platt", ele disse, "você vai dormir no chão da casa-grande esta noite; traga seu cobertor."

Levantei tão rápido quanto pude, peguei meu cobertor e o segui. No caminho ele me informou que não ficaria surpreso se Tibeats voltasse antes do raiar do dia — que ele tinha intenção de me matar — e que ele, Chapin, não queria que isso acontecesse sem testemunhas. Se ele me apunhalasse no coração na presença de cem escravos, nem um deles, de acordo com as leis da Louisiana, poderia depor contra Tibeats. Deitei no chão da casa-grande — a primeira e última vez que um local de descanso tão suntuoso me foi permitido durante meus doze anos de servidão — e tentei dormir. Perto da meia-noite, o cachorro começou a latir. Chapin levantou, olhou pela janela, mas não viu nada. O cachorro acabou ficando quieto. Ao voltar para seu quarto, ele disse:

"Acho, Platt, que aquele cretino está de tocaia em algum lugar das redondezas. Se o cachorro latir de novo e eu estiver dormindo, me acorde."

Prometi que assim faria. Depois de passada uma hora ou pouco mais, o cachorro recomeçou a latir, correndo na direção do portão, então de volta para perto da casa, o tempo todo latindo furiosamente.

Chapin saiu da cama sem esperar ser chamado. Nessa ocasião ele foi decidido para a varanda e ali ficou, em pé, um tempo considerável. Porém, não havia nada à vista, e o cachorro voltou para o canil. Não fomos perturbados novamente aquela noite. A dor excessiva que eu sentia e o temor por algum perigo iminente me impediram de descansar. Se Tibeats voltou ou não à fazenda aquela noite, buscando uma oportunidade para se vingar de mim, é um segredo que talvez só ele conheça. Porém, pensei naquela ocasião e ainda penso que ele esteve por lá. Fosse como fosse, ele tinha a disposição de um assassino — acovardando-se diante das palavras de um homem bravio, mas pronto a atacar sua vítima indefesa e distraída pelas costas, como mais tarde tive a comprovação.

De manhã, com o sol já alto, levantei, doído e exausto, pouco tendo descansado. Ainda assim, depois de tomar o café da manhã que Mary e Eliza prepararam para mim na cabana, dirigi-me à tecelagem e comecei os trabalhos de mais um dia. Era costume de Chapin, como de todos os feitores, montar seu cavalo, sempre selado, encilhado e pronto para ele — tarefa especial de algum escravo —, imediatamente ao chegar e cavalgar campo adentro. Naquela manhã, por outro lado, ele veio até a tecelagem, perguntando se eu vira algum sinal de Tibeats. À minha resposta negativa ele observou que havia alguma coisa errada naquele sujeito — havia algum sangue ruim nele —, que eu deveria manter os olhos bem abertos, senão ele me faria mal algum dia, quando eu menos esperasse.

Enquanto Chapin ainda estava falando, Tibeats chegou, amarrou seu cavalo e entrou na casa. Com Ford e Chapin por perto eu quase não lhe tinha medo, mas eles não podiam estar sempre ao meu lado.

Oh!, quão pesado não foi o fardo da escravidão para mim naquele momento. Precisava trabalhar dia após dia, suportar abusos, insultos e escárnio, dormir no chão duro, subsistir da ração mais básica, e não apenas isso, mas viver como o escravo de um cretino vingativo, do qual eu doravante precisava ter constante medo e temor. Por que eu não havia morrido em meus primeiros anos — antes que Deus me desse filhos para amar e pelos quais viver? Quanta infelicidade e quanto sofrimento e quanta amargura não teriam sido evitados? Eu ansiava por liberdade; mas as correias do servo estavam à minha volta e não podiam ser afastadas. Só podia olhar melancolicamente para o norte e pensar nos milhares de quilômetros que me separavam da terra da liberdade, sobre a qual um homem livre negro não podia passar.

Tibeats, ao longo de meia hora, foi caminhando até a tecelagem, olhou para mim com olhos furiosos, então deu meia-volta e saiu sem dizer nada. Durante a maior parte da manhã ele ficou sentado na varanda, lendo um jornal e conversando com Ford. Depois do jantar, Ford partiu para Pine Woods, e foi de fato com muito lamento que o observei deixando a fazenda.

Mais de uma vez durante o dia, Tibeats veio até mim, deu-me alguma ordem e saiu.

Durante aquela semana a tecelagem foi terminada — nesse meio-tempo, Tibeats não fez nenhuma alusão à nossa desavença —, então descobri que ele havia me empregado junto a Peter Tanner, para trabalhar sob a direção de outro carpinteiro chamado Myers. Esse anúncio foi recebido com gratidão, já que era desejável qualquer lugar que me livrasse de sua odiosa presença.

Peter Tanner, conforme o leitor já foi informado, morava na margem oposta, e era irmão da Senhora Ford. Ele é um dos maiores fazendeiros de Bayou Boeuf e tem um grande número de escravos.

Lá me fui para a casa de Tanner, bastante alegre. Ele ouvira falar de minhas recentes dificuldades — na verdade, constatei que notícias do açoitamento de Tibeats logo se espalharam. Esse episódio, junto a meu experimento com a balsa, havia feito de mim um homem razoavelmente conhecido. Mais de uma vez ouvi dizer que Platt Ford, agora Platt Tibeats — o nome de um escravo muda de acordo com seu senhor —, era "um negro dos diabos". Mas eu estava fadado a fazer ainda mais barulho, conforme se verá agora, no pequeno mundo de Bayou Boeuf.

Peter Tanner tentou me transmitir a ideia de que ele era bastante severo, embora eu tenha percebido que havia uma veia de bom humor no sujeito, afinal de contas.

"Você é o negro", ele disse para mim quando cheguei, "você é o negro que açoitou seu senhor, é? O negro que chuta e agarra o carpinteiro Tibeats pela perna e lhe dá uma sova, não é? Eu bem que gostaria de ver você me pegar pela minha perna — eu bem que gostaria. Você é um sujeitinho importante — é um grande negro —, um negro memorável, não é? Eu açoitaria você — eu acabaria com a sua petulância. Agarre a minha perna, por favor. Nenhum de vocês faz pirraça por aqui, meu garoto, lembre-se disso. Agora vá trabalhar, seu patife chutador", concluiu Peter Tanner, sem conseguir esconder um sorriso meio cômico diante de seu próprio humor e sarcasmo.

Depois de ouvir essa saudação, fiquei a cargo de Myers e trabalhei sob sua direção por um mês, para sua e minha satisfação.

Como William Ford, seu cunhado, Tanner tinha o hábito de ler a Bíblia para seus escravos no domingo, mas num espírito bastante diferente. Ele era um comentador impressionante do Novo Testamento. No primeiro domingo após minha chegada àquela fazenda, ele reuniu todos e começou a ler o décimo segundo capítulo de Lucas. Quando chegamos ao quadragésimo sétimo verso, ele olhou deliberadamente em volta de si e continuou: "O servo que, apesar de conhecer a vontade de seu senhor" — aqui ele fez uma pausa, olhando em torno mais expressivamente do que antes e recomeçando — "apesar de conhecer a vontade de seu senhor, nada preparou" — outra pausa aqui — "nada preparou e lhe desobedeceu, será açoitado com numerosos golpes".

"Está ouvindo isso?", perguntou Peter, enfaticamente. "Golpes", repetiu, lenta e distintamente, tirando os óculos e se preparando para fazer algumas observações.

"O negro que não toma cuidado — que não obedece a seu senhor — seu mestre — estão vendo? —, esse negro deve ser açoitado com muitos golpes. Agora, 'muitos' significa um grande número — quarenta, cem, cento e cinquenta chibatadas. Assim é que é!", e então Peter continuou a elucidar o assunto por um bom tempo, para grande edificação de sua lúgubre plateia.

Ao término dos exercícios, chamando três de seus escravos, Warner, Will e Major, ele gritou para mim:

"Aqui, Platt, você segurou Tibeats pela perna; agora vamos ver se consegue segurar esses três canalhas do mesmo jeito, até que eu volte da reunião".

Então ele mandou que fossem para os troncos — uma coisa comum em fazendas da região do rio Vermelho. Os troncos são formados por duas tábuas, a mais baixa fixada pelas extremidades a dois postes baixos, fincados com firmeza no chão. A distâncias regulares, semicírculos são entalhados na beirada superior. A outra tábua é fixada a um dos postes por um anel, de forma que pode ser aberta ou fechada como a lâmina de um canivete é recolhida ou exposta. Na parte de baixo da tábua de cima, semicírculos correspondentes também são entalhados, de forma que, quando a tábua de cima é baixada, forma-se uma fileira de buracos grandes o bastante para acomodar a perna de um negro acima do tornozelo, mas não o suficiente para permitir que ele passe por lá seu pé. A outra extremidade da tábua de cima, oposta ao anel, é presa no poste com cadeado e chave. O escravo é obrigado a ficar sentado no chão, a tábua superior é levantada, suas pernas, logo acima dos tornozelos, são colocadas em uma das metades inferiores dos círculos e, fechando e trancando tudo novamente, ele fica preso. Muitas vezes o pescoço, e não o tornozelo, é aprisionado. Desse modo eles ficam presos durante o açoitamento.

Warner, Will e Major, de acordo com o relato de Tanner, eram ladrões de melancia, negros que não respeitavam o domingo, e, não aprovando tal desrespeito, ele considerou seu dever colocá-los nos troncos. Entregando-me a chave, ele, Myers, a Senhora Tanner e as crianças entraram num coche e partiram para ir à igreja em Cheneyville. Quando se foram, os rapazes me imploraram para tirá-los dali. Lamentei vê-los sentados no chão quente e lembrei-me de meus próprios sofrimentos ao sol. Mediante promessa de voltarem ao tronco a qualquer momento que lhes fosse solicitado, concordei em soltá-los. Gratos pela misericórdia, e em certa medida para recompensá-la, eles não puderam deixar, é claro, de me guiar até a plantação de melancias. Logo antes de Tanner voltar, estavam de volta ao tronco. Finalmente ele apareceu e, olhando para os rapazes, disse, com uma gargalhada:

"Haha! Vocês não tiveram um dia muito movimentado, não é? Eu vou lhes ensinar. Vou mostrar a vocês o que acontece com quem come melancias no dia do Senhor, seus negros desrespeitadores do domingo."

Peter Tanner tinha orgulho de sua rígida observância religiosa — era um diácono da Igreja.

Mas cheguei agora a um ponto de minha narrativa em que se torna necessário dar as costas a essas descrições leves a fim de abordar as questões mais graves e pesadas de uma segunda batalha com o Senhor Tibeats, e a fuga pelo grande pântano Pacoudrie.

(4) Personagem do folclore britânico que perde o controle do seu cavalo numa corrida desvairada.


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