The CEO's - Talvez Seja Você

By Ggambinii

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[COMPLETA] #1° em CEO. 16/08/2020 #3° em romance. 16/08/2020 #2° em romance. 19/08/2020 #1° em violência. 18... More

THE CEO'S
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C o n t i n u a ç ã o
o s ó c i o d o m e u p a i
Amor sobre rodas
Revisão e insta dos livros

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By Ggambinii

— Vai contar para ela? — Logan se escora na parede de vidro da sala enquanto alivia sua tensão jogando uma moeda para o ar repetidas vezes.

— Mackenzie sabe que eu estava lá. — Meu irmão para de jogar a moeda e me encara com seriedade.

— Contou para ela e não para mim? Você ia me contar em algum momento? — Com um gesto negativo, arqueio as sobrancelhas. — Ela sabe além disso?

— Não. — Prendo meu olhar no de Logan. — Abbie não deveria ter te falado nada, e não descobriu tudo, na verdade, ela ou o FBI não sabem nem da metade. O que ela te contou é o que qualquer pessoa com um crachá policial descobriria.

— Theo, o Thon foi do FBI, nunca nos contou isso. — Travo o maxilar.

— Conheci Thon quando ainda era o investigador da morte dos nossos pais. — Suspiro. — Eu confiei nele logo de cara, contei tudo que havia acontecido naquela noite. No dia seguinte, Thon encerrou o caso e deu como caso não solucionável.

— Por que? Se ele era investigador, não deveria ter colocado você como principal suspeito? Já que estava na cena do crime?

— Porque não era para eu estar na cena do crime. Thon entendeu que nada daquilo era minha culpa e percebeu que a coisa toda era ainda maior do que pensávamos. Eu era muito novo para saber lidar com aquilo, Thon me ajudou.

— Acha que papai tinha algum envolvimento com coisa errada? — Logan me olha com insegurança.

— Eu não falarei mais nada. Não sei o que nosso pai tinha, mas se nos deixou no escuro, era para nos proteger, assim como fiz com você e com Jason. — Minto.

Logan bufa e leva as mãos ao coro cabeludo, puxando os fios com raiva.

— Não preciso que me proteja. Eu sei que disse que nosso pai pediu para não contar nada, mas agora eu descobri que nossos pais se mataram, estavam fugindo de algo e eu preciso saber o que está acontecendo. Não percebe que nos deixando no escuro, estará nos deixando mais vulneráveis?

— Logan. — Falo com calma. — Se pegarem vocês, os forçarão a falar coisas, e vocês não saberão de nada.

— E seremos mortos por isso.

— E ficarão vivos por isso! — Me levanto perdendo a paciência. — Não era para aquela intrometida falar nada a você. Ela te expôs. Eu não guardei esse segredo por anos para que venha uma policial de merda e coloque o dedo onde não foi chamada. Você não saberá mais de nada, não falarei mais nada e você não buscará respostas, fui claro? — Logan solta um riso de indignação e me olha, negando.

— Você acha que manda em mim, Theodore? Você não manda, é só a porra do meu irmão, você não é meu pai. Eu tenho tanto direito de saber quanto você e...

— EU AMO VOCÊS. — O interrompo. Logan me olha chocado com minhas palavras. — Eu faço o que faço porque eu amo vocês. Nosso pai nos escondeu porque amava a gente. Você deveria entender. E posso não ser seu pai, Logan, mas cuidei de você como se fosse, posso não mandar em você, mas no mínimo me respeite. — Praticamente cuspo as palavras.

Logan se aproxima em passos rápidos. Seus braços rodeiam o meu corpo e me apertam. Nunca falei que os amava antes, claro que eles sabem que os amo, mas nunca falei. Meus irmãos se tornaram minha maior prioridade quando nossos pais morreram. Nossa diferença de idade me fez assumir um papel ao qual não estava pronto, quando mamãe e papai se foram, Logan tinha quatorze anos e Jason, doze. Foi para mim que eles correram, é para mim que correm quando algo dá errado, sempre me procuram pedindo ajuda ou concelho, eu assumi o papel do meu pai e não estou disposto a deixar esse papel de lado.

— Desculpe. — Ele murmura e assinto.

— Quando chegar a hora, eu prometo que falarei tudo, mas por agora, confie em mim. — Peço, retribuindo o aperto do meu irmão.

— Tudo bem. — Logan me solta e me encara. — Mas Theo, Jason não poderá mais sair para essas lutas de rua que ele frequenta. Mackenzie e as meninas precisarão sair sempre acompanhadas de um segurança.

— Já estou cuidando disso. Quanto ao Jason, vou conversar com ele amanhã. — Olho para meu irmão. — Não conte nada a ele, Logan. Sabe como Jason reagiria...

— Ele iria pirar. — Concordo com a cabeça. — Ainda é difícil para ele não saber como papai e mamãe morreram, imagina se souber que você estava lá.

Ouço alguns passos atrás de mim. Viro o corpo e vejo Mackenzie nos olhando confusa. Os cabelos desgrenhados e o rosto amassado indicam que ela acabou de acordar.

Abro os braços e ela rapidamente se aconchega no meu peito.

— Senti sua falta na cama. — Murmura. — Oi, Logan. — Meu irmão nos encara sorrindo, aquele típico sorriso orgulhoso dele. Reviro os olhos e isso só o faz sorrir mais.

— Oi, loirinha. — Logan se inclina e pega suas chaves na mesa de centro. — Vou indo, desculpe por tirar seu namoradinho da cama, Mackenzie.

— Tudo bem. — Ela fala sonolenta e boceja.

— Tchau, irmão. — Apenas aceno com a mão livre.

Após Logan sair, Mack levanta o rosto e me olha, avaliando-me. Seus olhos percorrem meu rosto inteiro meticulosamente.

— Então não me contou tudo... — Engulo em seco e assinto.

— Contei o que poderia saber. — Ela assente, mas ainda desconfiada.

— Acha que posso saber da outra parte agora? — Sua voz é calma e doce. Está sendo cautelosa. Seus olhinhos me encaram com curiosidade. Suspiro e beijo o topo de sua testa.

— Existem coisas, meu amor, que é melhor não saber. — Ela franze o cenho e sai do meu abraço.

— Não acha que eu deveria saber quem ou o que exatamente está atrás de nós?

— Mackenzie, não é seguro que saiba. — Ela nega, cruzando os braços e fazendo um bico fofo. Sei que não há mais como voltar, ela está empenhada em saber o que realmente aconteceu e sei que vai me deixar doido se eu não contar.

— Theo, é melhor que todos saibamos exatamente com o que estamos lidando! Sei que pensa que está nos protegendo, mas na verdade, está nos deixando frágeis.

— É melhor que não saibam de nada, meu bem. Se souberem, podem virar um alvo.

— Já somos, Theodore! Já viramos um alvo. Você e seus irmãos viraram um alvo no exato momento em que seus pais fizeram alguma coisa que os levou à morte, e eu virei um alvo no exato momento em que decidiu que eu sou importante para você.

Fico quieto.

Odeio saber que ela tem razão.

Eu a coloquei em perigo.

— Máfia Russa. — Fecho os olhos, odiando-me no segundo seguinte. — Meus pais eram antigos membros da máfia russa.

— Caralho... — Ela ofega. Jogo-me no sofá, sentindo-me exausto por guardar esse segredo por tantos anos.

Nem mesmo Thon sabe do que contarei à minha namorada agora.

— Vou fazer chocolate quente pra gente, tudo bem? Aí a gente pode conversar mais tranquilamente. — Assinto, abrindo um sorrisinho fraco. Ela beija meus lábios rapidamente e sai correndo para a cozinha.

Dez minutos depois ela volta, entregando-me uma das suas canecas do Rei Leão, que está fumegante. Franzo o cenho quando ela parece se lembrar de algo e sai correndo para nosso quarto.

Surpreendo-me quando ela volta com uma caixinha em mãos, arcos para cabelo e alguns produtos femininos que não faço ideia do que sejam.

— Que porra é essa? — Questiono, curioso. Ela joga tudo sobre o sofá branco e sorri.

— Essa conversa parece ser bem pesada, então deixaremos ela mais leve. Vamos fazer uma noite do pijama mafioso!

— Noite do pijama mafioso? — Arqueio as sobrancelhas, ainda mais surpreso. Mackenzie mostra dois pijamas idênticos que também jogou sobre o sofá e me estende um deles. — Não acredito...

Ergo o pijama, chocado. É a droga de um pijama de leão! Parece uma fantasia, na verdade.

— ESSA MERDA TEM ATÉ JUBA, MACKENZIE! — Mostro para ela, que assente animada, dando pulinhos e batendo palminhas.

— Sim! Você é o Simba! — Ela me mostra a dela, quase idêntica, mas sem juba. — Eu sou a Nala.

— Eu não vou vestir isso nem fodendo. — Jogo a fantasia nela, que cruza os braços, nervosa.

— Tóxico! — Reviro os olhos. — Se vestir, eu paro de tentar enfiar o dedo na sua bunda.

— Para mesmo? — Ela assente, sorrindo.

Penso por alguns minutos, duvidando da veracidade dessa promessa.

Por fim, acabo cedendo.

Que humilhação....

— Tá bem.... me dá a fantasia escrota. — Ela solta um gritinho fino e animado, devolvendo-me a peça.

Que humilhação....

OITO ANOS ATRÁS


Entro no quarto de Jason uma última vez, ele está dormindo na mesma posição em que estava nas últimas quatro vezes que entrei aqui.

Suspiro, cansado.

Com cuidado, fecho a porta do quarto do meu irmão e me preparo para sair na ponta dos pés, mas meu corpo trava quando vejo Logan atrás de mim.

Meu irmão está escorado na parede do corredor, os braços cruzados, o maxilar rígido e o olhar astuto. Logan ainda é um adolescente de dezesseis anos, mas é esperto demais para a idade.

— Vai continuar saindo escondido todas às noites mesmo? — Ele murmura. — Se continuar entrando no nosso quarto vinte vezes antes de sair, vai deixar de ser escondido.

— Acorda em qual vez que entro?

— Sempre na primeira. — Solto o ar. Merda. — Se quer sair sem ser notado, por quê entra no nosso quarto tantas vezes?

— Para ter certeza de que estão bem. — Passo por meu irmão e vou em direção às escadas. — Vá dormir.

— Vai aonde? — Ele pergunta, vindo atrás de mim. — Posso ir?

— Em algum lugar aonde não é permitido a entrada de menores. Vá dormir! — Paro meus passos subitamente, fazendo meu irmão se chocar contra minhas costas. Viro-me para ele.

— É em algum bordel? — Abro um sorriso amarelo, assentindo.

— Claro, vou comer putas. Agora vá dormir. — Logan suspira e dá de ombros, parecendo desistir. Ele volta para as escadas, subindo para seu quarto.

Espero até ter certeza de que ele foi dormir.

Quando me dou por satisfeito, saio de casa.

O ruivo entra, está vestido com o típico macacão laranja. Sua cabeça está calva, apresentando poucos cabelos restantes, em contrapartida, sua barba ruiva é espessa e densa, longa, sem um formato específico.

Acho que não estão dando lâminas para barbear em sua jaula.

Ele está péssimo desde a última vez em que o vi, aparenta estar muito mais velho, mesmo sendo apenas cinco anos mais velho que eu.

Ivan Nikolai.

O homem que o FBI conseguiu pegar após ter invadido minha casa duas vezes e quase ter me raptado. Ele veio com um papo estranho sobre dívidas, uma dívida que meus pais tinham com os pais dele, não sei bem.

Não dei muito ouvido, meu pai não faz dividas, nunca fez. Sempre foi orgulhoso demais para pedir algo à alguém.

O russo pega o telefone do seu lado da cabine e leva ao rosto.

— Olha quem apareceu... — Ele diz com seu sotaque carregado. — O que quer?

Apenas um vidro blindado nos separa.

— A verdade. — Ivan suspira, apertando os olhos.

— Por que? Não estava interessado antes, me jogou na prisão. — Ele quase rosna.

— Tentou me sequestrar! — Exclamo. Ele revira os olhos, dando de ombros.

— Detalhes... — Nego, odiando-me por ter vindo até aqui, subornado um policial para me deixar conversar com um prisioneiro fora do horário normal de visitas, para ouvir isso... — Quer a verdade? A verdade é que vocês me devem!

— Eu não te devo nada. Meu pai não devia nada. — Ivan ri, mostrando os dentes amarelados.

— Você não faz ideia... não é? — Franzo o cenho. — Seus pais, Theodore Grader... não eram quem diziam ser.

— Eu sei exatamente quem meus pais eram. — Murmuro, não querendo aceitar que ele está certo.

— Não, não sabe. Me diga, Theodore, me dia se conhece algum parente além do seu querido tio, que fugiu para não morrer também?

Porra... Como ele sabe de Desmond?

— Conte o que sabe, Ivan, e vou pensar se pago essa tal dívida. — Ele suspira e me olha atentamente, parecendo pensar. Por fim, assente, sentando-se mais confortavelmente em sua cadeira de plástico.

— Seus pais faziam parte da Organizatsiya, seu pai e seu tio, em especial seu pai, era braço direito do meu, o antigo Don da máfia. Seu pai se chamava Anton Vadim, sua mãe era Irina Vadim. Nossa máfia estava em guerra com a Yakuza, sua mãe estava grávida de você quando Irina foi sequestrada por algum dos membros do grupo rival, Irina era esperta e conseguiu escapar, mas com algumas sequelas físicas.

Engulo em seco....

As cicatrizes da minha mãe...

Porra!

— Seu pai ficou transtornado, com medo de algo acontecer a você ou a sua mãe, ele pediu ao meu pai, Ivo, que o concedesse liberdade e uma nova vida fora do território Russo. Ivo e Anton eram melhores amigos, claro que meu pai concedeu, e, além de o libertar de suas obrigações com a máfia, ainda o entrego uma das empresas de fachada que tínhamos no território americano, o nome era Construtora Grader, era pequena na época.

Sinto meu estômago revirar, uma vontade enorme de vomitar.

— Meu pai deu aos seus uma nova vida e um novo nome, seu pai assumiu o nome do dono da empresa de fachada, Dexter Grader, e sua mãe, Alana Grader. Seu tio se chamava, Vladimir Vadim, e assumiu a identidade de Desmond Grader.

Seu pai foi o responsável pela morte dos meus. Como pode dizer que eram amigos?

— Posso continuar? — Reviro os olhos, mas assinto. — Anton, ou melhor, Dexter, fez a pequena empresa de construção se tornar uma das maiores e mais lucrativas indústrias da América, o problema é que foram encontradas muitas fraudes da época em que a empresa era apenas uma fachada para a lavagem de dinheiro, seu pai precisou de muito dinheiro para ajustar essas pendências, e pediu ao meu pai, com a promessa que o devolveria quando conseguisse.

"Eu estava com meu pai naquele carro, Theodore. Seu pai tinha o dinheiro da dívida e estava indo nos devolver o que pegou emprestado, marcamos um local, mas não imaginávamos que outra pessoa também sabia."

— Quem? — Questiono. Mesmo com a vertigem de saber que minha vida foi uma mentira, ou quase, a curiosidade grita mais forte.

— Não faço ideia. — Ele suspira. — Vimos quando o carro dos seus pais capotou na pista, e vimos quando você chegou com o seu carro, não sabíamos que era o filho dele, na hora, achamos que era o responsável por matar Anton e Irina. Quando o carro explodiu e você entrou no seu, meu pai me mandou sair do carro e ir ver se Anton e Irina ainda estariam vivos.

— Era impossível.

— Eu sei. — Ele diz, parecendo triste. — Era um pretexto para me tirar da cena, para me proteger. Ele foi atrás de você e o resto você sabe.

— Eu matei seu pai. — Sopro as palavras. — É por isso que quer me matar?

— Não quero matar você, quero o dinheiro apenas. — Ele bate na mesa da cabine. — E não, não matou meu pai. O homem que colocou aqueles pregos no chão foi quem matou, eu vi, estava escondido, mas vi. — Solto um suspiro de alívio.

A ideia de que fui o responsável pela morte de um homem estava me corroendo.

— Esse mesmo homem que matou meu pai, tomou o poder da máfia e está me forçando a conseguir esse dinheiro que foi queimado na explosão do carro.

— Está me dizendo que vou ter que desembolsar meio bilhão de dólares para o homem que matou meus pais? — Murmuro, tentando assimilar tudo.

— Sim. Ele está ameaçando me matar, Theodore, dentro desta cadeia ele não consegue me pegar, mas vai tentar.

— Então espero que não consiga te pegar, porque eu me recuso a pagar um homem que matou meus pais. — Me levanto da cabine e coloco o telefone do gancho.

Ivan bate diversas vezes no vidro, gritando algo inaudível.

Deixo a cadeia, com raiva, não dele, mas da mentira e do sobrenome falso que carrego.

ATUALMENTE

— Uau! — Mackenzie diz, pasma. Ela está com a boca aberta e com os olhos arregalados e vidrados em mim. Ela mantem o pincel com o esmalte vermelho no ar, sem conseguir se mexer. — É uma história e tanto...

— É sim. — Murmuro, sentindo-me aliviado, mas incomodado com a máscara de hidratação que Mackenzie colocou no meu rosto. Tento levar a mão ao rosto para tirar essa coisa, mas paro assim que lembro que devo ficar com as mãos bem abertas e paradas até que a tinta seque.

— Então você é russo? — Ela volta a pintar minhas unhas dos pés, que estão separadas por um separador de dedos.

— Na teoria, sim. Mas como nasci aqui... na prática sou americano.

— Bom... agora faz sentido essa sua marra toda. — Não consigo evitar o sorriso. — Você realmente tem uma vibe mafiosa.

Ergo as sobrancelhas.

— Uma vibe mafiosa? — Ela assente, assoprando meu dedo mindinho. — Mackenzie, eu estou usando uma fantasia de leão, com um arco felpudo na cabeça, uma máscara de hidratação no rosto, enquanto minha namorada pinta as minhas unhas de vermelho. E você tem a pachorra de dizer que eu tenho uma vibe mafiosa?

— É. Quer dizer, agora não... — Ela sorri. — Mas quando você está com seus ternos três peças, aquele rosto fechado com esse maxilar forte e sexy... sabe, todos esses músculos, sua arrogância... É uma vibe mafiosa.

— Amor, você é doida. — Nego, não acreditando na minha atual situação.

Sim, sou esse homem que ela definiu, e mesmo assim... olha o que ela fez com esse homem?

Porra... estou usando um ARCO FELPUDO e ainda por cima, PINTANDO AS UNHAS usando uma FANTASIA DE LEÃO!

Ela me estragou!!!

— Acho que deve contar aos seus irmãos. — Ela termina com meus pés, colocando-os no chão e se levantando do tapete da sala.

— Eles vão me odiar se descobrirem que escondi isso por tantos anos. — Murmuro. Ela sorri e sobe sobre mim, sentando em minhas coxas.

— Como odiariam você? — Ela sussurra, puxando a máscara de hidratação do meu rosto e passando um paninho por ele. — Você os criou, Theodore, você os protegeu, deu apoio, educação e... amor, mesmo que do seu jeito desconcertado.

Fico meio perdido em suas palavras e em seu rosto perfeito. Mackenzie é maravilhosa além da beleza física.

Como eu consegui essa mulher?

Deus... o que eu fiz para merecê-la?

— Eles jamais te odiariam. Eles te amam... eu te amo. — Perco todo o ar.

Cacete.

— Fala de novo. — Peço, ofegante.

Ela ri, beijando meus lábios.

— Eu te amo, Theodore.

— Porra! — Sugo sua língua, aprofundando o beijo que se torna agressivo.

Eu não imaginava que três palavras teriam um poder tão forte sobre mim, mas agora, minha meta de vida é fazer com que Mackenzie as profira para sempre.

— Ama mesmo? — Pergunto, meio inseguro.

Nunca admiti, mas morria de medo de que ela não me amasse por medo do passado, que não conseguisse retribuir o que eu sinto totalmente.

— Amo, amo mesmo. — Um sorriso idiota brota no meu rosto.

Acho que eu estou feliz.

Acho que estou feliz para cacete.

— Eu te amo, diaba loira. — Ela ri do apelido, assentindo. — Amo muito.

Não dizemos mais nada, apenas ficamos encarando o olhar um do outro, cheios de promessas não proferidas, desejos, sentimentos e.... tesão, muito tesão. 

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