O Décimo Domínio

By CFernandes_

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| HISTÓRIA CONCLUÍDA | TRILOGIA DOMÍNIOS | LIVRO 03 Caso você não estiver lendo essa história pelo Wattpad, s... More

O nascimento de uma trilogia
Sinopse
...
Capítulo 01 - Enfim, uma.
Capítulo 02 - De volta ao campo de batalha
Capítulo 03 - Tobias, Tobias, onde está você?
Capítulo 04 - Sem mais desculpas
Capítulo 05 - Seguida por uma sombra
Capítulo 06 - Problemas à vista!
Capítulo 07 - Se não falarem por bem...
Capítulo 08 - ...Então falarão por mal?
Capítulo 09 - Sangue amargo
Capítulo 10 - Sede de poder
Capítulo 11 - Rebelião
Capítulo 12 - Descompassos
Capítulo 13 - Aquelas palavras...
Capítulo 14 - Sobre Barreiras
Capítulo 15 - Uma escolha do coração
Capítulo 16 - A primeira rachadura na armadura
Capítulo 17 - Um vislumbre de algo mais em seus olhos
Capítulo 18 - E a rachadura aumenta
Capítulo 19 - Sentimentos
Capítulo 20 - Violência
Capítulo 21 - ag·​a·​tho·​kak·​o·​log·​i·​cal
Capítulo 22 - Perigos do coração
Capítulo 23 - Vingança...?!
Capítulo 24 - A última barreira
Capítulo 26 - Ele me construiu
Capítulo 27 - Preparativos finais
Capítulo 28 - Ruína
Capítulo 29 - O que eu fiz...
Capítulo 30.1 - O Décimo Domínio
Capítulo 30.2 - O Décimo Domínio
E antes do fim...
Epílogo

Capítulo 25 - Ela me destruiu

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By CFernandes_

ATENÇÃO DOMINADORES! Venho no começo do capítulo para informar que a cena final desse capítulo é um tanto quanto diferente do que o usual. Nada de conteúdo adulto pesado, muito menos explícito. Mas vale o aviso. Beijos e ótima leitura para todos!


~Adam~


Megan em algum momento da nossa caminha passou a segurar a minha mão.

Não faço a menor ideia de onde ela está me levando, mas não pergunto e apenas deixo que ela me guie. Andamos muito. Tanto que até a garganta reclamou pedindo água. Não paramos de andar nem mesmo para nos hidratar. Íamos bebendo a água com os nossos pés ainda em movimento.

Conheço as províncias bem o suficiente para saber que estamos perto dos limites do raio.

E nem que eu não conhecesse a província, os arredores confirmariam a qualquer pessoa que ali aconteceu uma batalha.

E os raios grossos e roxos que desciam dos céus a todo momento aniquilavam qualquer dúvida que ainda poderia permanecer. Ali estava a província do raio, e os seus habitantes estavam bem atentos.

Os dedos dela se apertam nos meus quando nos vemos tão perto.

— Não sei se estou preparada para me aproximar nesse momento Adam — Megan admite.

— Podemos ficar aqui até você encontrar o que precisa para irmos até lá. Ou podemos andar mais um pouco...

— Minhas pernas estão queimando do esforço, mas não acho que posso parar de mover agora...

— Então vamos — agora sou eu que a puxo.

— Sabe, acho que o que me assusta um pouco é que eu não faço a menor ideia de como a minha avó vai reagir a minha aproximação... Sei que ela não faria algo para me machucar fisicamente, mas não é bem com isso que estou preocupada.

— Não vou mentir para você e dizer que vai ser fácil e vocês vão se abraçar e tudo ficará para trás.

— Sei bem disso. Assim como não posso pedir desculpas sinceras, dependendo do motivo da sua mágoa, não me arrependo para pedir perdão.

— E nem acredito que esse primeiro momento ela já vai aceitar as desculpas, por mais mentirosas que sejam. A relação entre vocês duas pode demandar um pouco de tempo. E para conseguirmos esse tempo, precisamos derrotar o Tobias.

— Você tem razão.

— Quase sempre, mas não sou de me gabar muito por isso — brinco com ela e fico muito feliz quando vejo um sorriso sincero aparecer em seus lábios.

— Exibido — sou surpreendido quando ela devolve a brincadeira, e ainda com uma risada, me empurra com o ombro, se aproximando de mim.

— O céu está fazendo o papel para pelo menos assustar os possíveis invasores. Olha isso —aponto para cima e tenho que engolir em seco.

Não conseguíamos ver estrelas ou qualquer coisa além de nuvens negras e pesadas acima de nossas cabeças. Raios violetas percorriam dentro dessas nuvens e iluminavam os contornos aleatórios dos condensados.

De tempos em tempos, a descarga elétrica saía do "abrigo" da nuvem e caía, com um estrondo alto de se escutar e tão intenso que sentíamos até a terra tremer.

E quando, ainda olhando para cima, vejo que um raio desce envolto de uma chama brilhante e poderosa, escuto a Megan puxar uma respiração tensa.

— É ela — Megan diz e sei que está se referindo a sua avó.

E assim que fecha a boca, uma chuva grossa começa a cair sobre nós. As gotas são espessas e reduzem o meu campo de visão. Não machucam quando batem na pele, mas consigo sentir que elas aterrissam em mim com força.

Por reflexo, faço um pequeno anteparo de ar acima da minha cabeça, protegendo-me assim. Enxugo o rosto o melhor que posso com a barra da camisa. Ventos fortes e frios começam a soprar e logo a minha proteção acima da cabeça não estava mais servindo de nada. Então me protejo completamente.

Megan deve estar bem, já que o seu domínio de água é o mais forte. Ele deve estar se abrigando dessa chuva muito melhor que eu. Só que quando olho em sua direção sou surpreendido mais uma vez.

Ela não está se protegendo, nem nada parecido.

Seus olhos estão fechados e não havia qualquer tipo de proteção ao seu redor. Ela abre os braços e apenas se deixa molhar pela chuva.

Não demora mais do que alguns segundos para que ela fique completamente encharcada. E ao ver o sorriso calmo e amplo que ela está dando, parece não se importar em nada com isso. Sua respiração está ritmada e tranquila.

Mais uma descarga de eletricidade e fogo desce. Dessa vez, bem próximo a onde estávamos. Tanto que o chão tremeu com mais intensidade. Meg abre os olhos e lá se vai a tranquilidade da sua respiração. O barulho de destruição cortou o silêncio da chuva.

— Melhor não estarmos expostos. Esses raios são perigosos — ela diz e eu concordo.

Não precisamos andar muito até encontrarmos um abrigo. A cabana era comprida e parecia com algo que algum caçador poderia usar. Só que ela não parecia abandonada, tudo parecia tão novo e bem-cuidado, que ao chegarmos num pequeno alpendre, batemos na porta, esperando qualquer tipo de resposta.

E quando ela não veio, tentamos abrir a porta, mas estava trancada.

Solto um suspiro e me conformo que ficaremos ali no alpendre para nos abrigar. Não quero arrombar a porta, pois realmente parece que a cabana ainda é utilizada por alguém. Ficar ali no alpendre era melhor do que no meio da floresta, já que ali pelo menos temos abrigo contra a chuva.

Megan então sorri e reúne uma quantidade de água na ponta do dedo. Então encosta o dedo na fechadura e parece se concentrar por alguns segundos. Por cima do barulho da água batendo contra o telhado escuto o som característico de fechadura se abrindo.

Ao desencostar o dedo da fechadura, uma delicada chave de gelo está presa na ponta de seu dedo. Sua mão segura a maçaneta, a torcendo e agora a porta não oferece nenhuma resistência.

— Um pequeno truque que está na memória... — Megan dá de ombros e entra no local. — Olá?! Alguém por aqui?!

— Não estamos aqui para fazer nenhum mal, apenas queremos nos abrigar da chuva! — digo, também adentrando na cabana.

— Talvez um pouco de mal, mas só se eles nos fizerem mal primeiro — Megan sussurra em meu ouvido.

Quando confirmamos que não havia ninguém ali, relaxamos um pouco os ombros e me ocupo em avaliar os arredores. Uma lareira acoplada com um fogão a lenha, alguns armários fechados, um grande tapete ocupava a maior parte do lugar.

Não havia cama ou algo parecido.

Me ocupo em arrumar algumas toras de madeira bem cortada dentro da lareira e com o fogo criado pelas minhas mãos, incendeio a madeira.

Não demora muito para que o calor se espalhe dentro das paredes.

Megan está acendendo algumas lamparinas e espalhando pelo local. Ela não parece estar incomodada por estar ainda ensopada e com a roupa colando ao corpo. Não que eu estivesse reparando nisso.

Começo a passar as mãos por minhas roupas, esquentando e livrando o tecido da umidade que está acumulada. Ela faz o mesmo, só que em vez de usar o fogo, ela retira usando o seu domínio de água. As gotículas saem do seu corpo, roupa e cabelos, para subirem e se acumularem acima de sua cabeça.

Já vi muitas vezes Mega e seu domínio de água, mas estando ali, com aquela precipitação acima de nossas cabeças, me faz lembrar de tempos mais simples, dela descobrindo os seus domínios, no seu quarto, encantada com o que conseguia fazer.

O brilho que eu vi nos olhos dela naquele tempo ainda está lá, olhando para o seu poder e controle sobre aquele elemento transparente e brilhante.

Nem mesmo com os trovões caindo brilhantes do lado de fora ela se permitiu desconcentrar. E só quando estava completamente seca que voltou a olhar na minha direção.

— Aconteceu alguma coisa? — ela perguntou olhando para o corpo, procurando por algo errado.

Apenas nego com a cabeça e olho pela janela.

A chuva lá fora começou a cair numa intensidade que não me recordo de algum dia ter presenciado. Não conseguia ver muito além da floresta, nem mesmo com a iluminação intensa que vinha dos céus. Nem mesmo os melhores dominadores se moveriam de maneira fácil nesse terreno...

— Impetuoso, não é mesmo? — Megan diz numa voz baixa, e nem tinha percebido que ela tinha se aproximado.

— Sim.

— O céu está derramando perigo e parece desafiar qualquer pessoa a enfrentá-lo...

— Os prudentes nem ousariam.

— Não são os prudentes de quem devemos ter medo, e sim das pessoas que não tem mais nada a perder.

— Nós ainda temos o que perder Megan. Tobias também tem. Ninguém está nessa situação.

— Sei bem disso. Só fico preocupada no quanto teremos que sacrificar para alcançarmos o nosso objetivo. Se os nossos sacrifícios serão o suficiente.

— Serão... — vão ter que ser, quis acrescentar, mas achei melhor deixar pra lá.

Escuto o seu suspiro do meu lado.

— Você está com fome? — ela pergunta, mudando completamente de assunto.

— Não muito. Mas está na hora de comermos algo — digo e Megan concorda.

Empurramos a comida para dentro, mesmo sem sentir fome ou vontade de comer. Só conseguimos fazer isso pois sabemos que daqui pra frente vamos precisar de toda e qualquer fonte de energia.

Depois de arrumarmos tudo de volta no lugar, ela vai se sentar no tapete. Estou olhando pela janela mais uma vez. O tempo não parece que vai dar trégua tão cedo.

— Adam — ela chama e eu a encaro. — Me faz companhia um pouco mais de perto? — sua voz sai num sussurro, e sua mão bate no tapete ao seu lado.

Sorrio e sento ao seu lado. O tapete é quente e bem mais macio do que eu imaginava. Emanava um aroma fresco de grama e algo limpo.

— Parece que falo isso faz muito tempo, mas é bastante coisa para assimilar — Megan diz. — Parece querer me engolir a todo momento, mas ainda bem que eu tenho esses fôlegos... Principalmente ao seu lado.

Sem saber ao certo como responder aquilo, apenas busco entrelaçar os nossos dedos. Estaria ali sempre que ela precisasse respirar.

— Mesmo quando algumas vezes meu fôlego é roubado por praticamente o mesmo motivo... — e quando ela admite aquilo, meu coração bate forte e é o meu momento de ficar sem ar.

Meu rosto vira em sua direção e pisco apenas duas vezes até estar completamente envolto por aquele olhar azul tão brilhante. Chamas alaranjadas das lamparinas ao nosso redor apenas acentuam a beleza daquele olhar. O órgão que pulsa dentro do meu peito está disparado e além.

— Nesses momentos você também rouba tudo que tem dentro de mim... — as palavras saem sem que eu ao menos pense nelas. A verdade é assim mesmo.

— Você é incrível Adam... — ela diz suave, com a mão erguendo para enrolar no dedo um pouco do meu cabelo. Mesmo receoso, o toque acende.

Com uma delicadeza sutil, ela umedece os lábios e os entreabre, me fazendo engolir em seco e esquecer como raciocina.

Megan se aproximou um pouco de mim. O seu movimento teria passado desapercebido por uma pessoa que não estava prestando atenção, mas como tudo o que me rodeava era ela, não tinha como deixar sua aproximação esquecida.

O silêncio que nos acompanha é bem-vindo, e diz muito mais do que imaginei. A distância entre nós era diminuída com cautela, como se cada milímetro fosse um território novo, desconhecido e cheio de sentimentos.

As batidas que meu coração dava eram sofridas e doídas.

Nem quando demos o nosso primeiro beijo eu estava tão nervoso assim. E de algum modo, eu sentia a coragem correr por minhas veias, me impulsionando para frente.

Quando consigo sentir a sua respiração passar por meu rosto, o seu cheiro me penetra. Mesmo com os pequenos toques diferentes, ele ainda me tirou o chão. Não. O efeito está de algum modo mais intenso. Preciso apertar os dedos no algodão do tapete para que de algum modo eu ainda permanecesse junto a esse mundo.

Os pontos alaranjados em seus olhos estão mais escuros e nublados. Ela pisca com calma e aquela cor e sentimento parecem me virar de dentro pra fora.

Estamos muito além de permissões, de palavras, de qualquer coisa além de ações. Por isso, mesmo com uma ponta de medo bem enraizada em algum dentro de mim, eu busco os seus lábios. Pensei que só sentiria o ar, mas em vez disso sou agraciado com uma boca macia.

Assim que sinto o contato, meu coração deve ter perdido algumas batidas de pura felicidade.

Não há mais nenhum contato além dos lábios e ondas de desespero e calmaria varrem por mim. O beijo deve ter durado apenas uns poucos segundos, mas ainda sim sinto que passei todo o amor que sentia naquele momento.

Nada me impedia de respirar, porém, quando nos afastamos não achei que haveria ar suficiente no mundo. O peito queimou pela falta de tudo e a saudade.

Quando meus pulmões lembram como funcionam, acabam por puxar uma respiração maluca, cortada e puxei tanto ar que por um momento pensei que fosse me afogar. Só então percebi que era como meu corpo decidiu reagir a falta da presença dessa mulher aqui na minha frente.

Abro os olhos ainda inebriado e Megan está de olhos cerrados, respirando tão loucamente quanto eu. Lentamente, aquelas íris azuis aparecem, e por um momento fico incerto dos meus próximos movimentos.

Ainda bem que não preciso pensar demais nisso, já que ela ajusta o modo que está sentada, de modo que o seu peito se aproxima muito mais do meu. Suas mãos agarram a gola da minha camisa e em meio piscar de olhos, me sinto puxado em sua direção e o beijo volta a acontecer.

O medo de ser rejeitado é eliminado, pois aquelas mãos, aqueles lábios e língua demonstram que também sentem a minha falta.

Os seus dedos começam a se perder nos meus cabelos, me atraindo, me levando onde queria, acariciando e enrolando distraidamente e com muita destreza os pedaços que pareciam tão distantes da minha alma.

Nem sei dizer qual foi o momento que ela me puxou para ficar acima dela. Muito menos me importei quando as pernas dela serpentearam lentamente a minha cintura, me abraçando apertado ao seu redor. Ela também não pareceu se importar quando seu corpo ficou entre o carpete quente e o meu corpo em combustão.

Mas vai ficar marcado na minha mente o momento em que ela retirou a minha camisa e com dedos habilidosos se livrou da dela também.

— Adam... — sua voz quase canta o meu nome enquanto beijo o seu pescoço no ritmo. Ela parece querer falar algo, já que segura o meu rosto com cuidado, e me faz olhar em seus olhos escurecidos. — E-eu quero continuar... Só que vou entender caso você não deseje isso eu...

Ela não conseguiu continuar a frase. Seu rosto ficar vermelho e percebo o desviar leve do seu olhar do meu. Ela está envergonhada. Megan fica tensa.

Mesmo com a minha mente enevoada por conta do clima que nos cerca, não preciso pensar demais para entender e compreender profundamente o sentido e o peso que as palavras dela trazem. A situação está falando muito por si só.

— Eu quero... — digo com firmeza e ela amolece em minhas mãos, sorrindo e os olhos ganhando um brilho incrível.

— Se quiser, pode ir guiando o caminho... — as bochechas votam a ficar vermelhas. — Já que eu nunca...

— Vamos encontrar o nosso caminho juntos Meg. Eu também não... — dou um beijo em sua testa e o último resquício de tensão vai embora do seu corpo.

Ela sorri de uma forma doce, me lembrando dos sorrisos que ela dava antes de tudo isso, antes de Nihal, Morgana, Tobias e os problemas. Suas mãos buscam minha nuca, e ela me puxa novamente para seus lábios.

— Você é quente, e eu amo isso — ela sorri ao depositar um beijo do lado esquerdo do meu peito.

"Você é perfeita pra mim e eu te amo muito por isso" até quis falar isso, mas como a boca dela voltou a possuir a minha, tornou difícil expressar com clareza as palavras.

Nossas mãos desprendem de qualquer limite e vão explorando, deixando rastros quentes e arrepiantes pelo caminho. As batidas fortes no coração me fazem ter a certeza que isso não é um sonho.

Tudo foi se encaixando. Cada peça de roupa que era jogada pelo cômodo. Cada beijo que era melhor do que o anterior e aos poucos ia despertando algo único. Cada risada de vergonha substituída por um sorriso de certeza.

Não tivemos pressa para deixar expostos nossos corpos e corações.

— Você tem certeza que quer ir em frente? — pergunto, beijando seu pulso, sentindo seus batimentos em compasso com os meus.

— Sim — ela diz tão cheia de certeza que se não houvesse algum pedaço do meu coração que não pertencesse a ela, seria arrebatado no mesmo segundo.

A beijo como se minha vida dependesse disso. E não restou nada além da nossa completa união. Completo é a palavra.

Tudo o que ela está me dando nesse momento está sendo gravado a ferro em minha alma. Todos os sussurros, as palavras, o doce toque. Meu nome saindo rouco de seus lábios. Os olhos cravados em mim enquanto nos perdemos em sentimentos e sensações.

Quando o seu corpo exausto e satisfeito se entrelaçou ao meu.

— Eu te amo — as palavras escapam do meu coração e mesmo ela não escutando completamente, pois já respirava profundamente, ainda assim consegue abrir um sorriso e se enroscar um pouco mais.

Meus olhos já estão pesando, mas luto para ficar acordado e absorver um pouco mais essa imagem.

Megan adormecida, com um semblante calmo, os cabelos soltos e espalhados sobre o meu peito, sua mão em cima do meu coração, como se ela precisasse escutar as batidas para ficar bem.


֎ ֎ ֎ ֎ ֎


Olá dominadores! Como vocês estão depois desse capítulo?!

Olha, confesso pra vocês que eu debati comigo mesma um bom tempo durante a produção desse capítulo. Desde o primeiro livro que tinha vontade de escrever sobre algo mais íntimo e especial pros meus personagens... Sei que no livro não combina nada escrachado demais, ou pesado demais. Coloquei o meu coração em jogo pra escrever essa cena. E acho que ficou um peso bom na balança.

Sejam sinceros, o que acharam?

Obrigada a todos que estão acompanhando e estou que nem o título do capítulo... Destruída depois de escrever kkkkkkkkkkk

Beijos dominadores e até o próximo! 

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