Supremacia Alpha - Predestina...

By JadeJssica

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O mundo há seus segredos e mistérios. Contos, mitos e lendas sobre eles. Mas esquecemos que toda história tem... More

Aviso
Trilogia Lunar - Livro 1
Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
P E N Ú L T I M O C A P Í T U L O
Ú L T I M O C A P Í T U L O
TRILOGIA LUNAR

Capítulo 03

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By JadeJssica

     Todos evoluímos. Nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos. Nada é dourado. Temos os nossos ancestrais com milhões de anos de evolução. Cada segundo, cada minuto, cada dia, semana, mês e ano um ser vivo evolui lentamente adaptando-se ao ambiente em que vive.

      Há aqueles que dizem que a vida está menos selvagem. Menos agressiva. Nada mais é em grande escala, visto que os piores predadores sempre ficam no passado. Aysha, de fato, não gostaria de encontrar um dos ossos que vem escavando a aproximadamente seis meses.

      A caverna está cheia de relíquias únicas de um ambiente não estudado pela Paleontologia. Os túneis estendem-se por quilômetros e mais quilômetros ainda não explorados. Ossos e ossos são encontrados, permitindo a montagem não de um esqueleto, mas de dezenas. Doze lobos foram achados em um tamanho jamais visto antes.

      Maior do que um homem adulto, com certeza. Com a abundância de fósseis, os estudos progridem aterrorizando a todos com o exoesqueleto das criaturas.

      Com alta tecnologia fornecida pela importância do tesouro achado, é permitido escaneamento intimido e dedução dos músculos e funcionalidade do corpo. Mas os equipamentos falham. Os paleontólogos podem imaginar e desenhar cada parte do músculo, mas os resultados não são precisos.

      Nada é preciso. Resultados diferentes são encontrados a cada análise.

      São lobos gigantesco cujo tamanho é o suficiente para ser uma das mais perigosas feras que existiram em toda a história do planeta. Contém garras afiadas que prenderam a atenção de Aysha por semanas. As garras são diferentes dos lobos comuns ou de qualquer outro lobo pré histórico. Suas garras, quase lembram aos de um felino.

       Isso os fazem deduzir que eram usadas para agarrar-se às suas presas. Mas pela grossura e tamanho, Aysha facilmente imagina um cenário pré histórico. Animais vagando no ambiente perigoso, sabendo que o perigo espreita-se quando menos esperado. Uma manada de mamute tem pouca coisa a temer. Seu gigantesco tamanho e seus perigosos marfins assustam qualquer animal. Mas pelo tamanho do lobo e, a julgar por um único marfim de mamute ter sido encontrado no que parece ser seu covil, eles não temiam tão magnífica criatura.

       Diferente dos lobos comuns que perseguem a presa, cansando-a, intimidando-a e matando-a, Aysha imagina uma abordagem mais semelhante aos leões das savanas, por um motivo desconhecido. Eles, como um predador de grupo provavelmente iriam estudar a manada vendo qual o membro mais fraco ou velho, não esquecendo-se também dos mais novos e inexperientes, eles escolhem o alvo.

       Sem saber a estrutura de sua convivência, Aysha imagina que algum deles iram assustar, dissipar a manada com o caos permitindo o isolamento do alvo. O mais experiente esperaria uma oportunidade em meio a força bruta e o perigoso marfim. Os músculos provam que são caçadores ágeis e sagaz. Usariam isso para confundir a presa e evitar serem esmagados pela enorme pata. Nisso, um lobo daria o ataque, grudando suas garras na pelagem e mantendo-se firme nas costas do animal.

      O mamute provavelmente iria se desesperar e, com a urgência de tirar a fera, mais e mais lobos iriam avançar contra a fera, atacando não importa quantas vezes caísse. Suas garras iriam prendê-lo a fera. Seus dentes iriam feri-la, e, com o fôlego que parece ter, mais cedo ou mais tarde o mamute ia cansar, e fatalmente cair. Então Aysha imagina uma nova função das garras; estraçalhar a carne através dos músculos e pelagem densa com auxílio dos dentes.

       Mas algo ainda permanece incerto. Uma dúvida que povoa a mente de todos.

      Animais juntam-se em bandos para facilitar a sobrevivência. Para caçar presas que iriam arriscar sua vida ou não conseguiria ao caçar sozinho. Protegem os filhotes e estabelecem hierarquia. O leão é considerado rei devido ao bando que o torna soberano. Mas um tigre é maior e, talvez, mais letal pois não precisa de um bando. O único período que ficam juntos é no acasalamento e, a mãe na infância do filhote até a maturidade. São formidáveis solitários, mas sem dúvidas seriam titãs se agissem em bando de modo que os poderosos leões seriam sua sombra.

     Um lobo com essas armas tão letais, portadores de validade, agilidade, força, presa e garras que arrepia seu corpo precisa de uma alcateia? Por que um bando? Há algo que eles temem?

      E mais importante, como foram extintos?

      Um ser tão forte como essa fera não precisa de um bando. Deve haver uma fraqueza ou perigo que os fizeram juntar-se instintintivame. E a seis meses a equipe tenta saber o que é. Mas tudo fica incerto, com cada descoberta.

       Aysha, de fato estava tendo sonhos estranhos. Todos relacionado a essas feras. Mas um tremor inesperado percorreu seu corpo quando um novo esqueleto foi encontrado a três meses. 

— É humano… — Dimitri, como toda a equipe ficou impactado com a descoberta de um fóssil de uma criança humana junto aos restos de um outro lobo, provavelmente jovem.

       E isso não era o fato mais impactante. O esqueleto da criança contém características quase idênticas aos das crianças modernas. E no período em ela pertence, a humanidade ainda era primitiva de mais. Os crânios são completamente diferente dos primitivos e conhecidos homens das cavernas fazendo muitos teorizar e duvidar sobre a autêntica origem da humanidade, prejudicando a escavação.

      O assunto iria permanecer em sigilo. Paleontólogos mais especializados foram trazidos ao local com intenção de estudar os restos da criança. Mas não antes de Aysha conseguisse dar uma olhada. O que mais a surpreendeu foi ela não ter nenhuma marca de agressão ou ferimento em seus ossos. Os lobos não a atacaram, não a devoraram. Ela simplesmente estava lá, próximo a um lobo mais jovem, intacta.

        É fácil pensar que algo impediu de consumirem-na, todavia, não havia sinais de caçada. Um lobo tão grande e com uma mandíbula tão poderosa facilmente poderia quebrar o pescoço dela, visto que é a área atacada durante uma caçada. A dúvida permaneceu na mente de Aysha até a criança ser retirada.

       Os lobos ainda eram um mistério. Ossos deles foram levados para um laboratório específico e, mesmo assim, havia enormes sequelas nos resultados. E os sonhos de Aysha pioraram de forma que, em uma noite, sonhou com crianças. Ela dificilmente lembrava-se de seus sonhos embora sempre acordasse assustada e suada. Mas naquela noite em especial, ele foi mais intenso.

     Era um pesadelo diferente dos demais, mas igualmente confuso.

     Havia fogo…

     Uma floresta…

     Uma fera…

     Olhos vermelhos e um rugido tão feroz e amedrontador que arrepia a espinha de Aysha. Ela recorda-se de um uivo, tão intenso e feroz antes de ter a impressão de ver dentes afiados banhados em sangue irem ao seu encontro. Ela levantou-se da cama de seu quarto completamente apavorada e assustada.

     Mas não havia acabado.

     Ela olha tudo em volta antes de deixar seu olhar cair sobre o horário do relógio na parede. Não havia tido nem 1h de sono.

     Ela respira fundo e tenta recuperar-se de seu pesadelo. Ela vai até o banheiro, lava seu rosto e depois vai até a cozinha com intenção de tomar água.

     Mas o uivo do lobo sempre povoava seus pensamentos.

  Um lobo uiva para chamar seus companheiros…

     Ela novamente respira fundo e olha pela janela em cima da pia. Havia acabado a luz de sua vizinhança e a neblina estava forte.

     Ela ignora esse fato e decide voltar para cama até escutar um barulho e vira-se. Um par de olhos vermelhos aparecem refletidos na janela, aterrorizando-a. Todo seu corpo fica tenso. Adrenalina percorre todo seu sangue do corpo tremendo.

     Mas ela não corre. Na verdade parece paralisada.

     E assim ela permanece até perceber que os olhos são seu reflexo. Eles acompanham o movimento de seu rosto e, mesmo exitante ela aproxima-se do vidro. Não há nada lá fora. O vidro refletia seu reflexo. Mas seus olhos estavam vermelhos e brilhantes. Como?

     Aline olha pelo espelho de design do micro ondas. Seus olhos estavam no dourado claro. Estavam normais.

     Aline volta a olhar para seu reflexo na janela, onde seus olhos estão vermelhos. Ela sente seus batimentos cardíacos aumentarem conforme ela concentra-se na janela, olhando fundo no reflexo avermelhado de seus olhos.

     Até que ela toca na janela. Ela vê três crianças brincando na rua em meio a neblina. Tão alegres e completamente alheia ao frio e a fera negra que aproxima cautelosamente delas. Aysha, movida por algo descomunal sai assustada da casa, gritando, mas fica perplexa com o que vê.

      O lobo mantinha a boca aberta, segurava uma menina com suas garras e mantinha a criança dentro dela, com as mãos em sua garganta onde é regurgitado carne. Seus irmãos começam a comer, ansiosos enquanto a neblina da madrugada começa a intensificar-se. Logo o lobo olha para ela e Aysha recua amedrontada. É quando ela sente algo atrás dela.

      Antes de acordar voltando a realidade no campo de paleontologia, ela separa-se com uma fera negra em cima dela. Seu grito acordou todo o campo. Um sonho dentro de um sonho. Custou para acreditar que finalmente havia acordado. Ela ainda se lembra dos olhos da fera.

       Por uma semana ela ficou com recordando esse pesadelo, remoendo-se com a cena do lobo alimentando as crianças como se fosse dele. Na mesma semana chegou um relatório da empresa de ciências onde exemplares do fóssil foi mandado. Um deles, lido por Aysha três dias depois era as simulações dos órgãos devido a formação dos ossos. Ela conhecida aquele padrão do sistema digestivo.

       Os lobos tinham a capacidade de engolir enormes quantidade de carne e regurgitá-las provavelmente para seus filhotes dentro de, aproximadamente, três dias antes da digestão continuar. Era impressionante que conseguisse ficar até dois meses sem uma nova alimentação. As informações chocaram todos. Eles não precisavam viver em bando. Então por que eram uma alcateia de adultos expedientes e alguns jovens?

     Mas ao ver o relatório, algo chamou a intenção de Aysha. Algo mais impressionante abalou sua mente e a fez repensar sobre estar ficando louca ao encontrar semelhanças com o sistema reprodutor humano. Era loucura o útero de uma suposta fêmea ser incrivelmente similar ao de uma humana dentro de uma loba com, aparentemente, funções extremamente parecidas.

      Tudo ligado ao cio, reprodução e gestação assustavam a mulher. E tudo piorou quando suas pequenas hipóteses com base na reprodução humana se confirmavam com a pesquisa e estudo dos fósseis que só progredir porque as teorias sem nexo de Aysha escapavam de sua boca fugindo do tumulto de sua mente e pesadelos.

       Mas a grande dúvida ainda permanecia. Essas criaturas pré históricas são titãs que assombram a ciência e paleontologia desde que os restos mortais de um Tiranossauro Rex foi encontrada. Seu nome "Tiranossauro" significa titã. Seus dentes não eram como os dos demais predadores que estraçalharam a carne. Eles eram feitos para esmagar ossos. Sua boca era projetada para partir às pressas ao meio com a força de sua mandíbula. Um tirano. Um titã. O Tiranossauro. Agora, esses lobos assustam com suas armas. Nada tão assombroso quanto no T-Rex foi achado até o momento.

      Mas eles vivem em bandos. Por quê?

      Por que criaturas tão poderosas vivem em bando? Como um humano foi parar entre eles?

      Quanto mais Aysha pensava, mais dor de cabeça consumia sua mente, dia após dia e intensificou quando a tecnologia favoreceu para começaram estudar o cérebro.

       O Tiranossauro foi considerado o rei dos dinossauros. Sua boca era enorme. Tinha um faro poderoso e armas mortais. Seu corpo era projetado para entrar em um combate e vencer. Mas seu cérebro não era grande. Ele agia mais por instinto do que pela razão. Mas esse lobo, além de poderoso, é inteligente. A simulação de seu cérebro mostra uma inteligência assombrosa que os fazem não agirem apenas por instinto, mas pela razão.

      Então a realidade caiu sobre Aysha.

      Ele não viviam em bandos pelo extinto de se defender ou caçar algo perigoso. Eles viviam em alcateia porque simplesmente eram inteligentes o suficiente para saberem o quão perigosos são juntos.

      Todo seu corpo arrepia-se. É o tremor da realidade. Nada, de fato, parece ser capaz de amedrontá-la.

      Essa criatura é uma máquina mortífera de matar em todo seu biológico. Conforme as pesquisas de seu cérebro progridem, confirma-se que não é apenas é assombrosamente inteligente, mas também tem os sentidos altamente desenvolvido. Pelo estudo de seus músculos e pulmões, eles podem caçar uma presa por quilômetros.

       Quando tudo parecia não ser cala de assustar mais Aysha além dos pesadelos, uma nova equipe chega a caverna. Tânia, a esposa de Dimitri estava entre eles. Rapidamente a Russa demonstrar seu desgosto ao caminhar em direção a Aysha com o queixo erguido e orgulhosa.

      Ela para em sua frente, levanta uma sobrancelha e diz:

— Senhoria Morozov? — Aysha assume a mesma postura elegante, levanta o queixo e a encara com a mesma superioridade.

— Sim.

— Preciso que venha conosco. — Um documento é entregue a Aysha contendo uma ordem do governo.

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