Yoongi
Minha cabeça continua atordoada desde de ontem em que acabei por descobrir outro desvio na econômica da empresa, preferi não comentar nada com Charllie ou com Vitória, as vezes temos que nos lhe dar com nossos próprios problemas, não é orgulho, mas sim evitando que isso acabe os preucupando também, é horrivelmente inevitável não poder fazer nada, já progamei-me de varias formas e estratégias porém está sendo tudo em vão.
O sono não veio visitar-me na noite anterior, as preocupações fizeram a mas tenebrosa confusão em meus neurônios que seria possível senti-los queimar, uma hora antes de ir para a cama, ainda no jantar, tive dificuldade de pronúnciar para papai o que está me arrancando dias em que eu poderia está mais desposto do que um homem descarregado, porque é assim que me sinto um carrasco.
Preferi guarda para mim mesmo, ele estava tão empolgado pelo fato que hoje completou-se vinte e quatro anos em que ele teria a felicidade de poder me ter por perto, não quis estragar o momento, apenas ouvi os elogios que qualquer pai daria a um filho, mesmo assim aquilo era muito para minha pessoa que não está fazendo nem a metade para retribuir, posso passar todo o tempo necessário do mundo dentro da minha segunda casa que é esta empresa, e não me sinto digno de tanta atenção e privilégios que recebo tanto da parte profissional quanto pessoal.
Ganhei presentes mesmo insistindo em dizer que hoje seria um dia normal e comum, começando por papai que não aliviou em dar uma boa palmada em minhas costas terminado em uma bela bagunça em meu cabelo, dizendo com a boca cheia:
"Tá na hora de descolorir essa sua franja garoto!"
Razão?, sim ele tem.
Num ato rápido entregou-me uma pulseira de prata bem fininha, apesar de ser simples valeu uma fortuna, disso não tenho mera dúvida, então pensei, "se você recebe presente significa que representa algo", pode ser o mais barato ao mais caro, sendo entregue junto de um sorriso largo e sincero ao remetente, pode haver possibilidades que talvez seja.
O segundo foi uma gravata totalmente decorada vindo de Vitória, e ela fez exatamente como eu pensei, incluindo o sorriso cheio, é indispensável não rir ao lembrar do seu desespero ao querer que abrisse com pressa a caixinha.
Ela realmente tem um parafuso
solto.
A meneira como resolveu prensetar-me foi a mais estranha e ao mesmo tempo engraçada em anos, sem falar no safado que me trouxe uma Play-boy, mesmo assim se deu o trabalho de recordar do seu velho amigo.
É gratificante.
Parando para pensar como foi que essa menina conseguiu costurar as estampas e colocar fita por fita?, imagina o tempo que isso demorou, para ser realista eu não teria tanta paciência, na primeira tentativa seria capaz de jogar bem longe. O celular vibrou em meu bolso porém achei estranho, porque um dos sócios está ligando diretamente para mim?, como de costume a ligação é sempre na parte da recepção, e quando não é recebida, quer dizer que não a ninguém para atender.
- Onde será que Janêssa se meteu?. - respirei fundo. - Alô?. - atende.
- O que está acontecendo por ai Yoongi, por acaso é uma confraternização que não fui convidado?.
- Porque diz isso?.
- Liguei varias e varias vezes e sua recepcionista não atendeu. - eu sabia. - Então...
- Perdão, ela deve ter ido ao banheiro. - menti. Janêssa com certeza está fofocando. - E não, não estamos em clima de festa. - fui direto.
- Esqueça Min, tudo bem, só liguei para informa que estarei ai na segunda-feira. - dou um milhão em aposta como ele viu os dados da economia baixa da empresa
- Claro, estarei a sua espera.
- Tenha um bom dia. - deu uma leve tosso do outro lado da linha.
- Igualmente. - desligou.
O senhor Dustin Evans é rígido sendo muito detalhista, da última vez que os valores baixaram ele fez o possível e o impossível para a porcentagem voltar ao mesmo número, ele foi o responsável por me guiar em quase todas as bases que se deve quando se trata em ser o presidente da Mode'ls Fish, um grande amigo de longa data de papai, e pai do cara que eu jamais tive tanta intimidade, Carther, apesar de estudarmos juntos no jardim, ensino fundamental, medio e até mesmo na faculdade, nunca fomos parceiros mesmo com nossos país sendo tão próximos, aliás eu não gostava dele, não sei o motivo, a verdade é que não o vejo a anos, ao contrário da sua irmã Larissa, nossa comunicação desde pequenos foi ativa, também não faço ideia de como ela possa está atualmente.
- Ok, algo de errado não está certo lá em baixo. - lembrei de Janêssa que simplesmente fez o favor de abandonar seu posto.
Deixei a presidência entrando no elevador indo em destino ao terreo.
Assim que as portas metálicas abriram-se, me vi frente a uma desastrosa cena que cheguei a conclusão que nem no próprio inferno seria tão tumutuado.
É impossível acreditar no que está acontecendo hoje nesta empresa, alguns deles, alguns não, todos os funcionários juntos como se estivessem no shopping num passeio entre amigos, pouco se lixando se estavam falando alto ou não, respirei fundo observando atentamente o exército que ali se fez, porém quem mais se destacava ali no meio da multidão era a general Vitória, parecendo comandar o bando sendo bem clara e ousada.
- Vêm cá todo mundo resolveu me titar a paciência hoje?. - disse alto o suficiente para os ali presente escutarem e se assustarem. - Que zona é essa?!.
- Ferror!. - Pitter falou baixo mas o máximo para eu conseguir ouvir.
- Ainda bem que estão cientes das conseqüências. - fitei o rapaz que mastigava tal bala. - Ficaram loucos!. - ninguém mais deu se quer uma única palavra. - Vão ficar calados?.
- É que a gente tava...tava...combinando de fazer uma vaquinha pra poder comer uma sobremesa depois so almoço chefe. - uma voz feminina se propôs a quebrar o silêncio.
- Assim tão de repente?.
- É que foi muito em cima da hora sabe. - continuou.
- Não existe motivos para tornarem da empresa uma verdadeira bagunça!. - apenas me olhavam tenso e preocupados. - Por isso o senhor Evans não foi atendido não é Janêssa?. - a mirei tendo assim a vista de uma garota que não saberia me responder.
- Por que resolveram fazer daqui uma feira livre, não respeitando o seu lugar de trabalho, que tipo de profissionais são vocês?.
- Mas seu Yoongi...
- Quem foi o responsável?. - eu já tinha noção mas queria ter certeza. - Vou perguntar mais uma vez, quem fo...
- Tá bom, foi eu, foi eu!. - Vitória veio erguendo o braço. -
- Eu já deveria ter imaginado. - fiz o favor de revirar os olhos quando ela aproximou-se.
- O senhor é chato até no dia do seu aniversário homem!.
- E o que tem haver?, me conheceram exatamente desse jeito, já deveriam ter acostumado.
- Eeh já soltou os cachorros né Minho!. - a causadora disso por fim me encarou desafiadora.
- Eu não estou brincando Vitória!. - a repreede.
- Releva ai cara, a gente tava só discutindo sobre comida, que mau a nisso?!.
- Que gravata chique hein patrãozinho.
- O quê?!. - olhei mais a baixo e esquece de tirar a mesma. - Ah meu Deus. - susurrei.
- Tá um arrazo, igual àquelas coisa esquisita que os modelos usam na hora do desfile, que todo mundo acha bonito, mas estranho sabe!. - o comentário de Pitter arrancou gargalhadas.
- Olha...eu...esqueça!. - me livrei do que estava em volta do meu pescoço. - O que estão aprontando?. - desconfiei.
- Nadinha relaxa. - a mais baixa vbateu em meu ombro. - Ai pessoal já que ele tá aqui e como é o aniversário dele, que tal um... - pensou por um instante. - Abraço coletivo!. - a desmiolada gritou e a multidão acentiu o pedido.
- Não, não, não!. - dei passos para trás em quanto eles vinham ao meu encontro. - Não façam isso eu... - sente dezenas e dezenas de braços me apertarem.
- Eu...eu...vou...morrer... - pude sentir o aperto quase esmagando meus músculos.
- Chega pelo amor de Deus, o homem vai bater as botas!. - respirei aliviado ao ser solto.
- Tudo bem...ainda estou vivo!... - todos agora me olhavam rindo da minha reação.
- Ficou todo sem jeito porque Minho?.
- Ah faça-me um favor Vitória!. - reclamei e riram alto. - Ah é Pitter você pode é...levar...levar as...as...
- Declarações que chegaram?. - me interrompeu.
- Sim, sim, as declarações.
- Humrum. - acentiu saindo indo atrás do papéis que solicitei.
- Voltem ao trabalho!. - foi a última coisa que disse antes de adentrar novamente no elevador.
16:10
Depois de quase quarenta minutos sentado revisando papéis alguns de grande importâncias e outros que apenas precisavam da minha assinatura para dar entrada a um novo dossiê.
A fina dor em meu pescoço começou a me incomodar, encostei as costas na parede sentindo um breve alívio.
- Chefinho do céu, o senhor precisa ir la em baixo!. - Pitter me deu um susto enteando repentinamente.
- O que aconteceu Pitter?!. - levantei-me.
- Tem um esquisito querendo invadir a empresa e ele tá armado!. - ele deu um grito.
- O quê?!, o que onde está o Carlos?, como ele deixou esse indivíduo entrar aqui!.
- Quem é que vai encarcar um louco com uma arma gatinho?!. - corri imediatamente preferindo ir pela escada para não me tirar mais tempo. - Onde esse cara está Pitter?!.
- Aaaah lá fora!. - a preocupação foi tamanha que em meros segundos minha respiração ficou descompassada.
- Supresa!. - parei meio a todos que sorriam foi ai que percebe que a história de que um desconhecido tentou se infriutar era mentira. - Parabéns pra você!. - cantam em coro a tipica música contagiante e eu apenas esfrego meu rosto depois do baque que tomei.
- Vocês são...ah.. - não terminei a frase e encostei-me em um das mesas.
- Cuidado pra não infartar Minho!. - ela veio com um bolo enorme em minha direção. - Aaah parabéns de novo!. - selou um beijo em minha bochecha.
- Não morre não Yoongi, calma ai meu amigo. - o safado do Charllie segurava duas bandeijas de doces diferentes.
- Por isso você sumiu seu imprestável. - sorri sem saber o que fazer.
- Ah isso aqui é brigadeiro. - pegou um. - Lembra que o senhor disse que nunca tinha experimentado?, toma!. - levou até minha boca e por impulso recuei a cabeça para trás. - O que foi?.
- Isso que é brigadeiro?.
- Sim, é uma delícia, anda come. - novamente ela guiou o doce e morde sentindo o glorioso sabor.
- É muito bom. - consegui falar mesmo mastigando.
- Discurso!. - um berrou bem alto. - Discurso!. - e todos continuaram.
- Vai lá cara!. - o loiro também entrou.
- OK. - respirei fundo. - É muito importante ver o quanto vocês todos deram um pouco de si planejando uma simples começarão com tanto carinho mostrando que eu faço parte da vida de vocês. - olhei para cada um. - Digo vida porque um dia todos vocês irão recordar que trabalharam para essa empresa, tanto para mim quanto para muitas pessoas em diversas partes do mundo que admiram o trabalho de cada um que está aqui presente, fico muito feliz por terem feito meu dia mais alegre. - engoli em seco atraindo um sorriso em meus lábios. - Obrigado não só por isso, mas também por darem tudo o que podem e o que sabem para que a Model's Fish caminhe a diante.
- Viva Min Yoongi!. - Charllie gritou.
- Viva!. - o coro mais uma vez formou-se.
- Por vinte e quatro anos de pura gostosura!. - Vitória alterou o tom fazendo soltarem risadas.
Serviram-se com bolo, bebidas sem álcool e o tal famoso brigadeiro, fiquei ali reparando de longe eles com tanta fartura, a maioria veio ao meu encontro me oferecer, eu apenas peguei três doces, deixei que aproveitassem o restante da festa, o engraçado é que os demais sabem se divertirem.
Juro por tudo nesse mundo que quando Pitter entrou exterico naquele escritório contando a imensa barbaridade, meus nervos explodiram.
- Não está aproveitando porque meu amigo?. - Charllie veio com um copo comendo um salgadinho.
- Estou sim. - morde o segundo brigadeiro.
- Que animação. - comentou. - Decidiu se vai sair com a Vitória?.
- Você é tão aleatório, primeiro pergunta se eatou animado, depois se vou sair com a Vitória, tão de repente assim porque ?.
- Porque ela vem vindo ai meu chapa.
- Eae Minho, gostou?.
- Bom eu vou indo ali. - ele saiu nos deixando a sós.
- Foi bem simples mas...
- O que cale é a intenção e eu sei que foi você que inventou tudo isso.
- É foi eu sim. - comeu meu último doce. - Mas eu vim te entregar meu endereço!.
- Para que eu queria seu endereço?.
- Porque caso você mudar de ideia, esse é meu endereço pro senhor ir me buscar em casa!. - colocou no bolsinho do terno.
- Vitória esculta eu...
- Pode me liberar mais cedo?, eu chamei um táxi e ele já ta me espetando!.
- Tudo bem.
- Se você for, aparece lá as sete, porque oito horas começam as seções Minho!.
- Eu não vou. - ela paralisou.
- Olha eu até tinha esperança de que você ia mas pelo visto você é pior que uma mula!. - saiu ligeiro e eu apenas dei as costas.
Dei dois passos mas parei e reflete.
Só é uma saida ao cinema que mau a nisso?, porque não Yoongi?.
- Vitória espera!. - corri até a saida e ainda tive tempo de ve-lá o taxi estava esperando a cliente. - Vitória!. - olhou para trás assim que me ouviu. - Não atrasa ok, as sete em ponto. - minha respiração ofegante me engasgou.
- Pera ai tá me dizendo que você vai?.
- É. - confirmei pela segunda vez.
- Sério?. - passou o olhar encarando-me meio inesperanda.
- Tá bom, as sete então!, meu Deus eu vou indo se não o moço do taxi vai se estressar, thau Minho!. - correu adentrado.
Regressei vendo que os funcionários ainda se deliciavam com a comida, peguei o andar no elevador e logo assim que abri a porta da sala vi Charllie sentado em minha cadeira sentindo-se o rei com os pés na mesa.
- Precisa marcar para poder falar comigo senhor...qual o seu nome mesmo?.
- Anda sai logo dai animal!.
- Não senhor, você é quem vai já sair daqui, eu posso cuidar muito bem dessa sala Yoongi. - brincou com a caneta em mãos.
- Realmente ninguém está normal nesta empresa hoje!. - inacreditável.
- Não confia em mim?, esqueceu que eu sou seu braço direito meu amigo.
- Fala sério cara você não vai deixar a Vitória na mão né?!. - tirou as patas levantando-se. - Não vão ao cinema ou vai me dizer que resolveu recusar de novo hein?. - segurou meus ombros. - Fala!.
- Eu vou sim, mas se você não percebeu ainda são cinco horas da tarde. - o relogio em meu pulso mostrou-me.
- E diz tão despreocupado cara?!, são cinco horas, você ainda vai se preparar, proucuarar a casa dela e cinco horas pra você é cedo!. - apontou o dedo para o ponteiro do teto. - Anda some daqui Min Yoongi. - empurrou-me jogando-me para fora.
- Me solta seu sem vergonha eu tenho que trabalhar!. - bateu a porta sem me deixar falar mais nada. - Seu filho da mãe!.
- Ainda tá ai?. - ouvi sua voz abafada lá dentro.
- Eu ainda mato você Charllie!. - preferi não descute e segui caminho.
- Ei garotão. - parei e olhei para trás vendo o loiro com sua famosa expressão maliciosa logo arremessando a chave do carro. - Ainda tem camisinha no porta-luvas?, se não tiver eu posso de dar algumas. - sorriu cínico.
- Você é um cafetão mesmo cara, cala essa boca. - ri fraco.
- Eu te amo meu amigo só isso. - selou um beijo no ar.
Toda via esse é Charllie, o cara de segundas intenções, eu jamais faria isso com Vitória, até porque eu a respeito muito, e qual seria o sentido de tranzar com uma garota que eu nunca tive intimidade?, soa um pouco estranho mas é verdade, é bem diferente quando o assunto se trata de outra menina que você paquera na balada, depois vêm uma conversa e por último o que ela quer é sexo a noite inteira, não estou generalizando todas as mulheres, mas todas que conhece nas saidas a noites era assim.
Como já conheço o instinto alterado da minha secretaria, ela não teria essa ideia, e se no caso fosse a convidando para uma saindinha rapida no motel ou no meu apartamento sei lá, com certeza meu rosto seria marcado por um maravilhoso tapa.
Cheguei a garagem destravando o automóvel, entrei e liguei saindo pela primeira vez mas cedo do que o normal da empresa, como minha casa não é tão longe, em menos de trinta minutos estava frente a mesma, estacionei ali mesmo já que vou sair novamente.
Entrei na exagerada mansão, sube as escadas até meu quarto mas parei quando lembrei que papai não estava cantando músicas aleatórias ou reclamando para não tomar os remédios.
- O seu pai dormiu mais cedo hoje filho, os novos remédios são bem fortes e causa sonolência. - Luci a anfitriã mas velha das que trabalham para nós apareceu com seu tipico uniforme.
- Que bom, menos mau, assim ele não fica pegando no seu pé. - ela riu. - Ele está lá em cima?.
- Sim.
- Com licença. - pedi e fui aos aposentos do responsável por me colocar no mundo.
- Yoongi meu filho...
- Sim?.
- Meus parabéns filho. - desejou-me com os olhos brilhando. - Se tornou um homem responsável e lindo. - a abraçei.
- Obrigado.- selei sua testa. - Olha eu vou sair e não sei certo que horas vou voltar, se por acaso papai acordar me ligue.
- Do jeito que está dormindo, acho muito complicado você receber uma ligação minha ainda querido.
- Que assim seja. - afastei-me. - Bom, vou indo, boa noite.
- Boa noite menino, aproveite.
- Pode deixar.
Continuei o percurso e entrei no meu canto favorito, parte para o banheiro saindo depois de alguns minutos, procurei por uma roupa no Closet, peguei uma camisa longa vermelho vinho, uma calça jeans, arrumei-me e para completar não poderia faltara a gravata, já que promete usa-la em ocasiões divertidas.
- Que chamativa. - resmunguei quando finalmente terminei de afrocha-la.
Do mesmo modo que entrei, sai indo em rumo ao meu carro parado, retirei do porta-luvas o endereço que ela entregou-me, acelerei indo exatamente onde o GPS me mostra, deveras pensei que demoraria quarenta minutos para chegar, e o mais interessante é que não foi nada disso que pensei, entre na rua dobrando a esquerda onde vi várias casas pareadas umas nas outras.
- Parece que é aqui. - obserevei o número da residência colocando o pedaço de papel na lateral do bolso. - Número trezentos e sete. - dei passos olhando definitivamente todas elas. - É, não foi tão complicado. - toquei a campainha.
- Boa noite. - uma moça de cabelo castanho longo abriu a porta. - Ai que lindo. - ficou de boca entre aberta me observando imóvel.
- Boa noite, a Vitória está?.
- Você é....
- Perdão, sou chefe dela, é um prazer conhecê-la. - estendi minha mão.
- Ah tá sim, eu sou Julia irmã da Vitória. - retribuiu o ato. - Você deve ser, o Minho Yoonsong?. - franziu o senho tentando adivinhar
- Não, não meu nome é Min Yoongi. - a corrigi.
- Meu Deus do céu aquela doida me faz passar vergonha com as visitas. - falou entre dentes. - Ai eu mato você Vitória. - sorri ao ouvir o que disse. - Ah entra por ai favor!. - deu espaço.
- Com licença. - adentrei mirando a casa simples mais muito bem confortável e ao lado do sofá uma mulher mais velha me encarando. - Boa noite, a senhora deve ser a mãe da Vitória certo?.
- Sim meu querido, como vai?. - fui pego de surpresa por um abraço.
- Vou..bem... - afastou-se.
- Mais que rapaz bonito!. - me elogiou.
- Bonito é pouco mamãe, sortuda é a Vitória por ter que trabalhar com um....é...tá eu vou calar a boca. - a irmã falou como se eu não estivesse ali. - Olha não é que ficou bem em você!. - reparou algo em mim.
- Hum?.
- Até que as loucuras dela as vezes da certo. - riu soprado.
- Sente-se por favor!. - a mãe me ofereceu um acento no sofa.
- Obrigado, não precisa se incomodar senhora.- recusei de bom gosto.
- Onde vocês vão?. - Julia perguntou-me.
- Eu sabia que você vinha!. - Vitória surgiu das cinzas com um largo sorriso num vestido preto altamente adequado a ela. - Oiii!.
- Boa noite Vitória. - sorri fraco prestando atenção nos seu cabelo caido sobre os ombros.
- Pera eu não atrasei não né?, faz horas que você tá me esperando Minho?.
- Para de chamar ele assim, é Minho Vitória até eu aprende!.
- Não vem bancar uma de professora não tá Júlia!. - solicitou que a outra parasse por ali. - Aaah Minho você tá muito gato, e ainda colocou a gravata!.
- Obrigado mais...não seria eu quem deveria dizer isso a você?. - ela estranhou e eu apenas acente. - Você está muito bonita Vitória.
- Aaah valew!.
- Olha lá hein, ver se não vão longe de mais, qualquer coisa pisa o pé no freio Vitória, homens são tarados!.
- Meu Deus do céu cala a boca Julia!. - repreendeu a mesma. - Tá thau!. - selou a testa da mãe e deu um empurrão em Júlia.
- Ai bruta!. - quase caiu mas se manteve.
- Pode indo dormir mamãe esses dois pombinhos não vão voltar hoje.
- E daí hein Julia?!. - Vitória tinha a resposta na ponta da língua.
- Vão vir só amanhã mesmo?. - a senhora me olhou surpresa.
- Não senhora, vamos ao cinema, nada mais. - certifiquei-me que viriamos logo.
- Hum cinema sei. - nos fuzilou desconfiada.
- Vai ver se dorme também mucura!. - puxou-me pelo braço e saimos.
- Foi mau ela é assim Minho.
- Vocês duas são assim. - confirmei.
- Assim como?.
- Malucas. - riu alto.
- Eae gostou do meu tênis?. - olhei rapidamente para seus pés e vi que causava um converse da mesma cor que o vestido.
- Voce é bem peculiar. - coloquei as palmas no bolso. - Eu nem tinha reparado.
- Que estraga prazer. - revirou os olhos bufando.
- O que foi?.
- Nada.
- Mas combinou bastante, garotas costumam sair de salto ou sandálias, mas você é a Vitória. - fui na intenção de abrir a porta do carro e ela nem esperou que eu fizesse isso.
- Let's go Minho!. - sentou no banco toda animada.
Povo do céu vocês são foda de mais, chegamo 4K, misericórdia 4K, tô com o cu na mão aqui!😱😱😱.
Vlw de maaaaaais suas gata do karai, da vontade de tacar um chero em vocês tudin!!!💕🖤.
AAAAAAAAAH Feliz Nataaaaaaaal!!!
Eaee comeram muito?, rum menina eu ainda tô pá morrer aqui de bucho chei, amanhã vem a dor de brriga vocês vão ver, acho que até o vaso vai me abudar, pense numa pessoa esfomeada é eu!!!.
Chero na bunda de tudin!❣🌻