Vitória
Tá tudo tão calmo que meus ouvidos estão começando a gritar por falta de alguma palavra, ah fala sério, olha pra esse...esse...esse, ah esse Antipático, só sabe ficar ai com a cara enfurnada dentro dessa tela, o Minho realmente não é muito amigável não, pensei que com esses meses que passou ele iria melhorar pelo menos um pouquinho, é minha conclusão não chegou a ser certa. Ah qual essa vez que você já teve uma expectativa pra ela ser exatamente como a realidade Vitória?!, tá, tá bom.
Respirei fundo, soltei a caneta e apoei meu queixo em minha mão reparando o brancão digitando sei lá o quê.
Eu queria muito ajudar esse anjinho endemoniado a encontrar esse filho da mãe que tá roubando o dinheiro da empresa, isso seria um ótimo presente de aniversário, mas tá quase impossivel de achar esse safado!. Fico tentando imaginar como é que esse ser abominável teve acesso a essa conta, mas pera ai, será se foi alguém próximo do Minho?, sei lá, um sócio, alguém que é próximo dele, não o Minho não é tão burro e idiota de liberdade o senha tão de mãos abertas assim não, meu Deus isso tá mais complicado que os mistérios do Scooby Dool!.
Voltei a reparar no loiro coreano, japonês, tailandês, ah não sei o que esse homem é, agora ele tava escrevendo alguma coisa nos relatórios em quanto tô aqui sacando esse deus grego gostoso, e eu devia tar focando no meu serviço, mas preferi a primeira opção. Cobiçar esse maravilhoso.
Será que ele namora?
É casado?
É enrolado?
Como é que eu nunca perguntei isso meu Jesus?!, é também não faz mau.
- Minho. - chamei mas ele parece que não tinha eacutado. - Ei!.. - falei alto. - Minho!. - gritei e finalmente ouviu.
- Sim?. - retirou as palmas do teclado e começou a estralar os dedos.
- Você namora?. - fui direto ao ponto e ele franziu o senho.
- Tão de repente asssim Vitória?.
- É que eu nunxa perguntei mais eu tenho certeza que...
- Não, eu não namoro. - me cortou e minha cara de tacho foi a melhor.
- O quê?!. - sente meus olhos quase saindo pra fora de tanto susto que levei. - Co...como assim?, mas é casado?!.
- Se eu não namoro, porque eu seria casado?.
- Ah vai ver...aaaah...tá brincando comigo né?. - sinceramente tava difícil de acreditar.
- Não tenho namorada, não sou casado, vai perguntar se tenho filhos?, a resposta é não. - meu coração palpitou tão alto que deu aquela dorsinha desgracada.como que esse homão não tem nada de relacionamento?.
- Aaaaah mas o senhor é enrolado né?, isso é, ponto pra mim porque eu acertei essa!. - comemorei levantando toda enpolgada e ele veio com uma enchurrada de balde d'água levantondo um papel escrito NÃO bem grande.
- Não. - continuou com o papel pra cima e eu ri da face de empolgação zero dele.
- Ata. - sentei novamente vendo ele amassar a folha jogando no sexto e do nada lembrei que amanhã é aniversário dele. - Aaaaaaah Minho!. - levou um pequeno susto e troxe o rosto a me emcarar.
- O que é Vitória?!. - já tava perdendo a paciência.
- Calama, quieta o pavil ai!. - adverte antrs que a fera se estressase. - Amanhã hein!.
- Amanhã?, que tem amanhã?. - sério que ele disse isso?.
- Hein?!, pera ai...você não...como é que você esquece seu próprio aniversário?!. - me revoltei.
- Ah é verdade. - olhou para o calendário em cima da mesa e não vi nenhuma expreeção de felicidade do esquisito.
- Como assim "Ah é verdade"?!, amanhã você tá fazendo Vinte e quatro anos!.
- Sim, mas qual o motivo importante disso?. - respondeu e eu me neguei a aceitar que ele não comemora nem a data de nascimento dele. - Se você não tivesse me falado eu não me lembraria de jeito nenhum.
- Tá mas gosta de presente né?.
- Tanto faz. - deu de ombros.
- Bolo?.
- Não muito.
- Refrigerante?.
- Prefiro um vinho.
- Salgadinho?.
- Nem tanto.
- Brigadeiro?.
- O que é isso?. - quase engasguei.
- Hein?, você não sabe o que é brigadeiro?, nunca teve infância nãomeu filho?!.
- Isso é um tipo de salgadinho?. - gargalhei.
- Não é salgadinho não, é um doce brasileiro, minha tia que me encinou quando eu era uma pirralha cabeçuda!.
- Ela é brasileira?.
- Humrum.
- Já fui três vezes ao Brasil, lá é um país ótimo, com pessoas calorosas de todas as formas, mentes abertas.
- Você já foi lá três vezes?!. - que muleque rico hein.
- Eu tinha uns dezoito na ultima vez que fui. - de mil frases que eu falo o Minho diz uma.
- Ei vêm cá. - levantei e sentei em cima da mesa recebendo um olhar reprovado do chato. - Foi mal. - sai. - Você é o quê?, coreano?, chinês?, polonês?...
- Sou coreano, nasci na Coreia e quando completei três anos minha família veio morar aqui em New York, na verdade sou decente de americana casada com coreano. - olha eu já tô chegando num patama ótimo quem diria o Minho conversando na maior de boa comigo?.
- Sua mãe é Americana?!. - tá ai que eu nem imaginava.
- Era.
- Era?.
- Minha mãe morreu a um tempo. - demonstro um fio de trsiteza. - Foi o um dos piores dias da minha vida. - flutuou pensativo.
- Nossa, é muito ruim né. - só de pensar o quanto é ruim perder uma mãe me dar calafrio. - É.... - antes que eu falasse a porta se abriu e por um minuto eu jurei que ela iria cair ali nos meus pés.
- Tenho muitas coisas para falar Yoongi. - o homem de terno todo totalmente autoritário me assutou com aquela voz grossa dando uma fuzilada de matar pro Minho.
- Bom dia. - o gatinho ironizou e eu amei o deboche total que ele fez. - Tio Lawence. - se uma mosca passase na hora ela tinha entrado em minha boca porque eu tô em estado de choque agora.como é que é tio?.
- Como vai Yoongi?. - seu poste elegante e ao mesmo tempo misterioso chamava atenção.
- O que faz aqui?. - Minho perguntou tão entediado parecia que era mais um desconhecido falando com ele do que seu próprio tio.
- Ficou surpreso, eu vejo. - sente um olhar pesado em cima de mim. - Quem é a moça?.
- Ah oi tio do Minho....quer..quer dizer...tudo bem senhor Lawence!. - me atrapalhei toda e ele apenas acentiu com a cabeça.
- Preciso falar com você. - de novo o tal tio fitou o Minho.
- Com licença Vitória, por favor . - o cansaço já tava estampado em Minho.
- Ah humrum, conciença. - sai dali curiosa querendo saber o que aqueles dois iam conversar e pelo visto é coisa séria.
Já que me mandaram sair da sala, vou dar uma voltinha lá em baixo, entrei no elevador lembrando da música Bad Romance de hoje mais cedo, aprende metade da coleografia que meu Deus do é muito difícil, ta ok vamo lá.
Apertei o play em minha cabeça e comecei a fazer os primeiros passos, até que eo elevador parou e me deparei com um dos funcionários que eu conhecia apenas de vista, o jeito que ele me encarou foi mais engraçado do que qualquer outra coisa hoje.
- Eaee!. - acenei e não parei de dançar por conra da presença dele. - Tudo bem?.
- S-sim e você?. - apertou o botão para o térreo e me mirou de sobrancelhas franzidas.
Não demorou pro sistema desparar e nos avisar que já tinhamos chegado, sai deixando o carinha de lado, meu coração gelou quando vi o simpático e charmoso pai do Minho conversando com Janêssa que dava toda atenção do mundo pra ele, como se conhecem a bastante tempo, não perde tempo e fui tirar a dúvida que tá me deixando louca!.
- Ah o senhor ainda tá aqui!. - entrelacei meu braço no dele que me recebeu com um sorriso e que coroa bonitão.
- Vou daqui umas horas querida. - o incrível é que ele e Minho não tem nada haver exeto a personalidade. - O que queria?.
- Amanhã é aniversário do Minho né?!.
- Minho?, quem é esse Minho menina?.
- O chefinho, seu filho homem!.
- Aaaah, sim amanhã meu meninos está fazendo vinte e quatro anos, eu dormir por muito tempo Deus, esse menino cresceu rapido de mais!.
- Amanhã é aniversário dele?!. - Janêssa ficou com a bocona aberta.
- É!. - responde. - Eu queria dar um presente pra ele, ah pelo menos não pra passar em branco.
- Querida...eu vou lhe contar a verdade. - olhou para cima como se lembrasse de alguma coisa. - Meu filho sempre me surpreendeu a cada ano que passou durante toda a vida dele, o Yoongi durante a infância nunca reclamou dos presentes que ganhava de sua mãe e muito menos dos meus, sempre recebia de braços abertos, com o tempo percebe que isso ja não era tão importante para ele.
- Então ele não gosta de presentes?!.
- Não, ele gosta de uma lembrancinha sim, mas não espere que ele vá reagir de modo exagerado.
- Nossa senhora!.
- O Yoongi é meio rabujento. - fez careta. - Mas é um bom homem. - sorriu ao terminar.
Eita, eita hein!, esse cara da trabalho até pra receber um presente, mas que filho da mãe!.