Imperfeitos 1 - The Soul |JK|...

Door a_hanna_banana

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Após a chegada dos novos alunos, um grupinho de amigos é criado. O óbvio romance sempre acontece (𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘶... Meer

|Considerações E Informações|
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|Fatos - Especial #1|
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|Sessão - Especial #3|
|Memes? - Especial #4|
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|Limites|
|Acaso|
|Insaciável|
|Traição|
|Chamas|
|Faíscas|
|Apresentação|
|Segredo|
|Súplica|
|Bônus|
|Fatos|

|Ódio|

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Door a_hanna_banana

Sugestão de música: Don't - eAeon feat. RM

°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°

|Jungkook POV's|

— Vai embora da minha casa agora, Jisoo! — Gritei com ela, totalmente irado com o que acontecera.
     
— Mas Jung... — Tentou me tocar.
     
— Eu já falei pra ir embora, garota! — A empurrei para fora do quarto.
     
— Você não pode fazer isso comigo! Eu te amo, Jungkook!
     
— Será que você não percebeu o que acabou de fazer? Seu "amor" é doente! Se me amasse mesmo, iria querer me ver feliz, e não é isso que você está demonstrando. Você nunca deveria ter vindo até aqui, some da minha frente agora. — Falei esperando ela ir, porém a mesma permaneceu tentando me tocar. — Você tem problema, cara? Eu já não te falei para sumir daqui?
     
— Desculpa Jung... — Parou te tentar me tocar e se afastou.
     
— Suas desculpas não vão adiantar em nada agora, sabia? Não quero ver sua cara tão cedo. Eu te odeio, sua puta! Eu te odeio! Sai daqui! Some da minha frente! — Falei deixando toda minha raiva transparecer.
     
Jisoo simplesmente começou a chorar e se afastou mais, logo indo embora. Pouco me importa se ela ficou magoada ou não, peguei pesado? Foda-se! Que se dane. Eu odeio essa garota! Eu odeio!

Fechei a porta do quarto, batendo com força. Me deixei soltar um grito influenciado por meu sentimento de raiva e caí no chão, não podendo conter meu choro.

Por que isso teve que teve que acontecer nesse momento? Agora que tudo estava indo tão bem... Eu realmente fui muito idiota em ter permitido Jisoo entrar na minha casa. A ruiva disse estar doente, doença essa que era preciso uma cirurgia delicada e que o bem-estar emocional dela era crucial. Mas agora tenho certeza que essa história sobre estar doente era apenas um pretexto para ficar por perto e tentar me afastar mda Seliny. Eu tenho certeza!

Me sinto tão horrível agora por ter sido um grande idiota em cair na ladainha daquela mulher obscenida. Não acredito que estou a um fio de perder minha garota, a garota que eu amo tanto.

(...)

|Seliny's POV|

Ao chegar em casa me deixei chorar tudo o que tinha para chorar, por que me sinto tão mal? Não consigo acreditar que Jungkook foi capaz de fazer isso comigo. Será que ele realmente estava sendo sincero com aquelas palavras ou quis pagar de inocente sendo que estava aceitando a ex namorada de braços abertos na primeira oportunidade?

Que droga, tudo por causa dela! Se essa garota não tivesse aparecido, eu tenho certeza de que nós dois estaríamos muito bem agora, muito bem! Mas ela teve que aparecer e arrancar todos os curativos que eu estava colocando sobre as feridas dele. Eu te odeio Jisoo, você literalmente não sabe o quanto eu te odeio por isso.

— Vai se fuder, inferno! — Exclamei chorando de ódio.

Nada melhor que xingar para sentir um porcento mais leve. Ainda chorando, decidi entrar para o banheiro do meu quarto, logo ligando o chuveiro afim de que a água gelada desse uma acalmada nos meus nervos que estavam à flor da pele.

Enquanto sentia a água fria cair sobre o meu corpo, meus neurônios não puderam deixar de lembrar-me a cada segundo daquela cena onde vi os lábios do meu namorado encostado aos lábios de outra pessoa, e não qualquer pessoa, mas aquela por quem ele havia criado um trauma. Uma vez, duas vezes, três vezes, outra vez e mais outra. A cena se repetia em minha cabeça constantemente, e as palavras de Jungkook também soavam aos meus ouvidos, querendo se mostrar inocente daquilo. Chorei mais pois não sabia no que acreditar.

Acredito no que meus olhos viram ou nas palavras do meu namorado onde ele alega inocência em relação à esse acontecimento?

Minhas amigas sempre dizem que é melhor chorar mesmo e colocar tudo o que sente pra fora no momento em que for machucado pois nos faz sentir melhor. Contudo, no meu caso, tentar isso não adiantou muita coisa pois continuei sentindo-me mal, do mesmo modo que antes.

Fiquei por mais um tempo debaixo do chuveiro deixando a água levar todos meus sentimentos tristonhos e enraivecidos pelo ocorrido, e depois me lavei por completo, incluindo o cabelo. Por fim, vesti o pijama mais confortável do meu guarda-roupas e deitei na cama tentando dormir um pouco, porém sem sucesso.

As lembranças de Jisoo com os lábios sobre os do meu namorado aparecem em minha cabeça como um loop infinito a cada vez que fecho os olhos ao tentar pelo menos tirar um cochilo. Que perturbação.

De repente ouvi meu telefone tocar anunciando uma chamada telefônica, mesmo assim preferi não atender, afinal não quero ouvir mais nada do Jungkook pelas próximas semanas no mínimo. Mas para quem queria paz, eu estava bem longe disso!
O telefone tocou a segunda, aterceira, quarta... E por fim na décima chamada decidi colocar o celular no modo avião para que parassem de me incomodar, porém quando olhei para a tela, me senti um tanto mais aliviada por não ser Jungkook e resolvi atender.

Será que dá pra abrir a porta da sua casa, pra gente? Nós estamos aqui faz um século, minha querida! — Ouvi a voz irritada de Victória.

— "Nós" quem? — Perguntei pois temi que Jungkook estivesse com ela.

A Kezya e eu, sua anta! Abre logo! — Respondeu impaciente.

Desliguei o celular na cara dela pois estava meio sem paciência para suportar quem é insuportável. Tentei dar um jeito no cabelo para não sofrer bullying pelas minhas próprias amigas e finalmente fui abrir a porta.

— Mana, o que aconteceu com você? Está horrível. Seus olhos estão inchados e vermelhos. — Kezya perguntou assim que entraram na casa.
    
— Parece ser sério... O que rolou? — Vicky mudou sua expressão de irritada para preocupada.
    
— Vocês podem só me abraçar, por favor? — Pedi, começando a chorar novamente.
    
— Oh, tá tudo bem amiga. — Me abraçaram. — Estamos aqui por você.
    
Ficamos daquele jeito por um bom tempo, num abraço de consolo, conforto e calor em meio ao frio de uma tristeza. Por fim, quando minhas lágrimas pareceram ter cessado – de modo que eu me sentisse mais tranquila – nos separamos.

— Está melhor agora? — Kezya perguntou e respondi balançando a cabeça positivamente. — Quer contar pra gente o que aconteceu? — Nos sentamos no sofá da sala.
      
— Acontece que... Mais cedo eu fui até a casa do Jungkook e infelizmente vi Jisoo beijando meu namorado no quarto dele. — Suspirei tentando não chorar ao relembrar a cena.
      
— Mas como assim? É óbvio que ele não gosta dela, pelo contrário! — Victória franziu o cenho.
      
— Ele disse que ela o beijou a força. Mas eu fiquei tão magoada com o que eu vi e não quis mais ouvir nada dele e vim pra casa. Pensei em tanta coisa e até cheguei a cogitar a hipótese de que ele ainda não havia superado totalmente o antigo relacionamento deles e ficou com ela na primeira oportunidade. Mas sei lá... Eu realmente nem sei mais o que pensar.
      
— Eu sei que lá no fundo o Jungkook não teve culpa de nada. Prefiro acreditar que ele tenha sido pego de surpresa por aquela fubanga da peba! — Disse Kezya.
      
— De qualquer forma, eu acho que nós dois precisamos de um tempo para acalmar os nervos e pensar melhor sobre o que aconteceu.
      
— Não sei o que você tem para pensar, você já pensou demais. Sinceramente, eu acho que você deveria bater um fio para o seu namorado e esclarecer as coisas. Do contrário, vai se arrepender depois.
      
— Concordo com a Victória. — Kezya também deixou clara sua opinião.
      
— Mas eu não quero. Pelo menos não agora... Vou deixar como está.
      
— Já que não quer, não vamos te forçar. Mas não esquece que você pode se arrepender muito se permanecer com essa decisão. — Victória alertou.
      
— Tudo bem, eu já sei. Mas vamos esquecer um pouco isso. Ok? — Soltei um suspiro sentindo-me exausta.
      
— Tá bom, então vamos dormir aqui com você hoje, okay?
      
— Ok. — Forcei um sorriso tentando não parecer rude com minhas amigas.
      
Preparamos um lanche rápido pois elas insistiram em me fazer comer mesmo contra minha vontade e enquanto estávamos comendo, minha mãe chegou do trabalho aparentemente cansada.

— Boa noite meninas. — Mostrou um sorriso para cumprimentar-nos.
        
— Boa noite. — Respondemos juntas.
        
— Lily, está tudo bem? — Chamou-me pelo apelido que costumava usar comigo durante minha infância, ao olhar bem para meu rosto e notar que eu não estava muito bem.

Há um bom tempo eu não a escutava me chamar por Lily. Meu coração dolorido até se sentiu aquecido com aquilo e fez a linha de um meio sorriso surgir em meus lábios.
        
— Tá sim, mãe. Estou apenas cansada com as coisas da escola. Não há nada para se preocupar. — Esbocei um leve sorriso para ela, tentando deixá-la tranquila.
       
— Hmm... — Estreitou os olhos em minha direção. — Tomara que seja apenas isso mesmo. — Comentou desconfiada mas logo sorriu e em seguida foi para seu quarto deixando minhas amigas e eu sozinhas.
      
— Por que não disse nada do que aconteceu para ela? — Vicky perguntou baixinho.
      
— Porque eu não quero que ela saiba. Simples. Prefiro que ela continue acreditando que eu estou feliz namorando o Jungkook. Ela gostou tanto dele. — Suspirei com tristeza, apoiando o queixo na palma de minhas mãos.

(...)

Depois de terminar o lanche, as meninas foram organizar os colchões onde passariam a noite e aproveitei o momento para ir até o quarto da minha mãe, que muito provavelmente já estaria dormindo e em seguida deitei ao seu lado a abraçando.

— Eu te amo, mãe. — Sussurrei sentindo-me confortável em abraçá-la.
     
— Eu também te amo, filha. — Sussurrou de volta.
     
— Ué, você não estava dormindo? — Fiquei surpresa por um breve momento.
     
— E quem disse isso?
     
— Deixa pra lá. — Sorri com seu jeito. — Eu só vim desejar boa noite. Aliás, você jantou?
     
— Jantei sim, fui para um restaurante junto com a minha equipe do trabalho depois do nosso horário e comi bastante. — Disse virando para ficar de frente comigo.
     
— Você nem trouxe nada pra mim, não é? — Fiz um draminha na brincadeira e ela sorriu.

— Nem deu, todos estavam mortos de fome e não sobrou nem uma batatinha para contar história. — Respondeu de modo divertido.

— Fico feliz em saber que se alimentou bem. — Sorri para ela. — Deve estar cansada, vou deixá-la dormir. Nós duas não podemos acordar tarde demais amanhã. — Falei abraçando-a bem apertado.

— Boa noite, Lily. — Me deu um beijinho na testa.

— Boa noite, mãe. — Falei por fim e no momento seguinte levantei de sua cama, dando um aceno antes de finalmente ir para meu quarto.
     
Ao entrar, deitei junto com Kezya na cama, enquanto Vicky estava no colchão do lado mexendo em seu celular, provavelmente conversando com Yoongi.
Elas sabiam muito bem que eu não estava muito afim de ficar conversando até altas horas como sempre costumamos fazer quando dormimos juntas, então apenas desejei boa noite para elas, recebendo o mesmo de volta e enfim fechei os olhos deixando-me adormecer facilmente.

(...)

|Jungkook POV's|

Me sinto meio perdido, desolado, aborrecido, inconsolável e triste. Meu coração está apertado com toda essa situação, acelerando vez ou outra com a tamanha ansiedade que me consome em silêncio.
É como se eu tivesse perdido o maior tesouro que encontrei. Não, mais que isso, eu perdi alguém tão importante quanto. Por que parece que minha vida não será a mesma de novo?

Eu nem sei que horas são agora, mas o tempo pareceu ter congelado desde o momento em que bati a porta na cara da Jisoo e caí no chão.
Não quis levantar, apenas permaneci sentado sobre o piso do meu quarto encostado à porta, pensando sobre o que aconteceu, me permitindo chorar vez ou outra.

De repente ouvi alguém bater na porta, arrancando-me dos meus milhares de pensamentos.

— Quem é? — Perguntei sem o mínimo interesse.
     
— Jungkook? Sou eu, filho. Acabei de chegar da viagem. — Uma voz conhecia soou.
     
— Mãe? — Levantei a cabeça.
     
— O que aconteceu, querido? Por que está chorando? — Perguntou parecendo preocupada.
     
Levantei no mesmo momento e abri a porta do quarto para poder abraçá-la assim que meus olhos a encontrassem. Me agarrei ao seus braços deixando se esvair minha inquietude e também a saudade que senti dela. Chorei um pouco mais em seu colo.

— Tudo bem, querido. Estou aqui agora. — Sua voz doce e suave me trazia conforto enquanto deslizou sua mão em meu cabelo.
     
— Eu perdi ela, mãe. Eu a perdi.
     
— Perdeu quem, meu amor?
     
— A Seliny... Nós começamos namorar há pouco tempo, mas eu simplesmente a amo desde que a conheci. Isso é possível?
     
— O amor é complicado, filho. Certas coisas não se explicam. Mas o que houve entre vocês para você estar assim? — Se afastou do abraço para poder me encarar.
     
— Você lembra da Jisoo, certo? Ela veio para o Brasil não há uma semana e ficou no meu pé desde então. Hoje ela me encontrou aqui, dizendo sobre estar doente e que eu era a pessoa mais próxima que tinha para cuidar dela, me pediu para voltar com ela para a Coreia, mas quando neguei sobre isso ela continuou insistindo, falando que me amava e me beijou contra minha vontade. — Suspirei tomando o ar. — Foi nesse momento que Seliny chegou aqui e tudo deu a entender que eu estava traindo ela. Mas eu não fiz isso, mãe. Eu juro que não fiz. — Minhas lágrimas voltaram a cair.
      
— Tudo bem, não se preocupe. Dê um tempo para ela se acalmar e depois vocês podem conversar com calma sobre o que aconteceu. Não tome decisões precipitadas. Tenho certeza que não vai perdê-la, eu sei. Confie em mim, está bem? — Acariciou meu rosto e limpou algumas lágrimas. — Eu te amo, querido.
     
— Eu também te amo, mãe.
      
— Fique tranquilo, tome um banho com água quente, coma algo e tente dormir um pouco, ok? — Mostrou um sorriso gentil.
      
Assenti, concordando com suas palavras e deixei um beijo em sua testa agradecendo pelas palavras de consolo e carinho. Dei boa noite à ela por fim, vendo-a ir para seu quarto e então fiz o que ela havia mandado.

°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°

Ok, fiquei triste depois deste capítulo. As mãezinhas dos nossos minis queridos também são umas queridas, né? Aff, que tristeza.

Espero que o coração de vocês esteja não seja fraco, o próximo capítulo garante a necessidade de uma consulta terapêutica para traumas.

De qualquer forma, espero q tenham aproveitado a leitura.

Amo vocês♡!

Bye, bye...

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