VOLTANDO PARA VOCÊ

By Tamaragonc

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Luke Peterson, é apenas um cara bonito, com um sorriso quente de uma cidade pequena. Alicia Campos, por outro... More

AVISOS IMPORTANTES!
epígrafe
um
dois
três
quatro
cinco
seis
sete
oito
nove
dez
onze
doze
treze
quinze
dezesseis
dezessete
dezoito
Dezenove
Vinte

quatorze

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By Tamaragonc

Luke me colocou sentada no sofá confortável da sua sala de estar. Ele se afasta indo até a cozinha, suponho, procurar algo para cuidar de mim.

Enquanto isso observo sua sala.

Linda.

Pequena.

confortável.

Sua casa não é de toda bagunça como achei que seria. É tão arrumada que me faz pensar que ele mal para em casa.

A decoração é interessante. Duas paredes douradas, uma de frente a outra, enquanto as outras duas são de algum tom de marrom.

Quando será que ele teve tempo para decorar? Será que foi ele que decorou?

Se sim, tem um gosto e tanto.

Se não, tenho a sensação de que Penélope possa ter ajudado.

Penélope.

Sua namorada.

Se foi ela com certeza ela tem um ótimo gosto. A começar por escolher Luke.

Mexo o pé, sentindo um leve choque. Isso é pra eu aprender a parar de pensar demais. Tem coisas que eu simplesmente não preciso pensar.

e daí que ela pode ter decorado a casa dele?

São namorados. Eles têm uma vida juntos. E possivelmente já viveram muitos momentos aqui.

Só de pensar nisso já me sinto desconfortável.

Que droga, Lily! Para!

- Aqui está - Luke volta, me assustando. Ele senta no sofá ao meu lado e simplesmente puxa minha perna para cima das suas.

Luke começa a mexer em meu pé, numa espécie de movimentos circulares. Ele faz devagar mas ainda sim sinto uma leve dor.

- Está doendo muito?

- Não.

- Não parece.

- Talvez um pouquinho.

Ele assente, e então coloca uma almofada em seu colo dizendo que meu pé precisa ficar elevado. Ele pega um saco de ervilhas congeladas que trouxe consigo e pressiona em meu tornozelo.

- Você só torceu, felizmente.

assinto, fazendo uma careta. Eu quase nunca me machuco.

Nunca mesmo. Acho que eu sou tão agitada na minha vida que não encontro tempo para ficar doente. Ou as doenças que não sabem quando podem me atacar.

Ficamos em um silêncio.

Longo e desconfortável.

Odeio isso.

Estar no mesmo lugar que ele mexe com tudo. Emoções. Sentimentos. Pensamentos.

E eu não gosto. Porque eu não posso. Não posso sentir nada.

De novo não.

Não sei ao certo o que causou isso, talvez estar no mesmo ambiente que Luke, sozinha, ainda mais em um ambiente quase escuro, com apenas algumas luzes ligadas.

Eu me sento reta, e enquanto Luke foca nos cuidados com meu pé e tornozelo, eu foco nele.

É incrivelmente assustador o quanto ele é bonito.

O quanto é intrigante.

Hipnotizante talvez seja a palavra correta.

- Por que está me olhando desse jeito? - Ele pergunta, me pegando no flagra

- Eu só estou pensando.

- No quê? - Apesar de estar cuidando do meu pé ele agora está focado em mim.

Eu dei de ombros sentindo meu corpo quente

- No que você pensou?

- Agora?

- Na corrida. Vocês estavam correndo, então você parou e começou a falar com a Nina - Ele ergue uma sobrancelha, então solta uma risada - Parece que você incentivou ela porque nunca a vi correndo tão determinada daquele jeito.

Eu sorri

- Eu só falei o que você me disse uma vez.

- O que eu falei?

- Que eu deveria confiar no cavalo para ele confiar em mim.

Ele fecha o sorriso, a lembrança passando por sua mente em câmera lenta.

- A primeira vez que te ensinei a calvagar.

- É. - Digo um pouco envergonhada por faze-lo pensar no passado. Por eu ter pensado no passado.

- Pelo menos eu sou um ótimo professor - diz, segundos depois.

- Sim, você é.

- Então, vamos? - Pergunta

- Pra onde?

- Para a casa dos meus pais para que você possa descansar.

- Vamos.

Ele assente, tirando o saco de ervilhas de cima do meu tornozelo.

- Quem decorou sua casa? - A pergunta sai repetidamente

Ele franze a testa confuso, parando o que quer que estivesse fazendo

- Está tão na cara que não foi eu?

- Você não tem um gosto tão bom assim.

ele sorriu, divertido

- Foi a Catarina.

Assinto, mordendo o interior da minha boca

- Por quê? - Pergunta

- Por nada.

- Sei que estava pensando outra coisa.

- Eu, hum, é... - mexi as mãos nervosas no meu colo - Só pensei que a Penélope tinha decorado.

- Penélope? - Ergueu uma sobrancelha - Ela nunca entrou aqui.

Arregalo os olhos, um pouco surpresa

- Como assim ela nunca entrou aqui?

- Eu só venho para cá para dormir, passo o resto do dia ocupado - Explicou colocando as ervilhas na mesa de centro

- Isso explica a organização.

Ele puxou os lábios pra cima, entretido

Então,

Em menos de cinco segundos o ar ficou pesado.

Não falamos nada. Não precisamos.

Apenas nos encaramos. Com milhões de coisas para dizer mas nenhuma delas saindo de nossos lábios.

Como alguém pode ser tão bonito assim?

- Se você não vem muito pra cá por que comprou está casa e a arrumou? - Pergunto

Ele passa a língua pelos lábios, observando os meus. É quando o vejo se aproximando, calmamente

- Se eu dizer será que vai acreditar?

- Para você e Penélope morar?

- Não.

- Hum... o que você está fazendo? - Pergunto ansiosa, vendo-o se aproximar cada vez mais

Perto demais, ele coloca sua mão na minha bochecha e sussurra:

- Eu tenho mil e um motivos para odiar você, Lily.

Engulo em seco, sentindo as batidas do meu coração como se estivessem nos meus ouvidos

- Mas eu não consigo. - revela - Não importa o quanto eu tente, eu simplesmente não consigo.

- Ainda bem - falo, observando cada detalhe de seu rosto perfeito tão próximo do meu - Eu acho que posso lidar com muita coisa, mas não com seu ódio contra mim.

Ele desce os olhos para meus lábios, e eles ficam ali. Parados. Petrificados. Hipnotizados.

Eu não deveria.

Nunca em um milhão de anos eu deveria ter feito o que vou fazer agora.

Mas eu fiz.

Eu simplesmente acabei com o espaço entre nossas bocas e o beijei.

Com amor.

Com carinho.

Com saudades.

Com tudo aquilo que eu não queria sentir novamente.

E ele respondeu. Com o mesmo amor, mesmo carinho e mesma saudades. Luke me beijou ferozmente.

Pude sentir sua língua invadindo minha boca. Se reencontrando com a minha. Dançando com a minha.

Então ele me puxa para seu colo, ignoro toda e qualquer dor em meu tornozelo e subo em cima dele.

Ansiosa. Desejando. Querendo. Implorando.

Luke desce suas mãos para minha bunda, ele aperta. Eu passo minhas mãos em seus braços, barriga, pescoço, rosto.

Eu nunca quis tanto alguém como quero nesse instante.

Ele puxa minha camiseta para cima, passando por meus braços nos fazendo desgrudar nossos lábios por meros segundos. Com minha camiseta no chão, eu começo a tirar a dele, com a mesma luxúria que ele tirou a minha.

- Espera - Eu digo, recuperando o fôlego, fitando seus labios vermelhos e sem folego como o meu.

Ele me fita e eu posso ver em seus olhos tudo aquilo que sinto dentro de mim.

Meu corpo implorando pelo seu.

- Você quer isso, Lily? - pergunta segundos depois

Eu quero, mas não deveria. Eu quero, mas não posso. Eu quero, mas que se foda tudo.

Eu quero.

É isso que tenho que dar valor. Ao o que eu quero.

Eu não respondi nada, ao invés disso, agi.

Minhas mãos foram para o fecho do meu sutiã, eu abri e deixei as alças sair de mim.

Luke observou meus seios como se fosse a primeira vez.

- Eu quero muito - sussurro, descendo minha mão e sentindo seu volume em sua calça - Eu quero agora.

Ele abocanha meus seios, um por um, me fazendo jogar a cabeça para trás com desejo. Prazer. Com vontade demais a cada segundo.

E é isso o que acontece, Ele me pega no colo e leva escada a cima para seu quarto.

A cada degrau eu não consigo deixar minha boca longe da sua. É como se um imã nos atraisse.

Luke fecha a porta com pé, me joga na sua cama, e age.

- Eu sou sua está noite - sussurro em seu ouvido, enquanto tento tirar minhas calças. Eu ainda sinto dor no tornozelo mas neste instante, eu não estou nem aí para ela.

- Você sempre foi minha. - respondeu, me beijando com todos os sentimentos expostos. Livre de calças, livre de roupas íntimas, pelados em sua cama, Luke abre uma camisinha, coloca em si mesmo, abre minhas pernas e me penetra.

Entrelaço minhas pernas a seu corpo, o beijo com fervura e gemo a cada estocada lenta, dura e funda.

Eu não fazia idéia que sentia tanta falta disso, falta dele, falta da sua capacidade de fazer eu me sentir viva.

Não fazia idéia de nada disso, até agora.

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