Dezenove

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- Como foi sua caça aos ovos? - O jovem Bill Peterson pergunta para Luísa que estava de cara feia

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- Como foi sua caça aos ovos? - O jovem Bill Peterson pergunta para Luísa que estava de cara feia

- Pela expressão delas, não muito boa - Paula sua namorada, comenta nos observando

- Foi tranquila, trouxemos mais ovos do que podemos contar - comentei

- Vão durar semanas, mais uma vez obrigada meninas! - Sra. Peterson diz vindo até nós da cozinha - Mas eu já disse para você Lily, esse sem vergonha que deveria entrar lá!

Ela aponta para seu filho mais novo que finge que não escutou. Paula riu e bateu no joelho do namorado

- Bill morre de medo de galinhas! - ela diz

- Você está ficando louca. - Ele diz negando com a cabeça

- Pela sua expressão meu querido, acho que ela está mais que certa. - Luísa diz com um sorriso disfarçado - Que foi Bill? tem medos delas voarem no seu rostinho lindo?

Ele encara ela de olhos estreitos. Bill se parece tanto com Luke quando faz essas caras, chega a ser assustador.

- Luísa, em quantas fezes de galinha você pisou? - Ele rebate

Luísa faz careta só de lembrar

- Ok, vou parar de te encher o saco - ela diz enojada e então olha pra mim - Mas só pra você saber, Lily sentou em uma delas!

- Nas minhas galinhas? - Sra. Peterson coloca a mão no coração, quase tendo um ataque cardíaco

- Não, em fezes de galinha mesmo - confesso sentindo meu estômago revirar

- Que nojo! - Eles comentam

- Tomou banho pelo menos? - pergunta de repente, Luke. Olhei para trás para só então perceber sua aproximação de fato bem... próxima.

Essa é a primeira vez que o vejo está manhã. E como em qualquer outro dia, seja manhã, tarde ou noite, Luke Peterson continua o cara mais bonito que já vi na minha vida.

Talvez isso seja apenas... paixão falando mais alto. Independente de qual sentimento for, é um sentimento honesto e sincero.

Bastante sincero.

Ele vestia sua habitual calças jeans, botas e uma camiseta com dois botões abertos brancas. São chapéu de Cowboy em suas mãos e seus fios loiros, como sempre, bagunçados.

- Não sou porca igual você - Eu digo, tentando não olhar para ele e mostrar para todo mundo minha vontade era de abrir a boca e babar

Ele evitou um sorriso

- Acho que esse cheiro estranho no ar está vindo de você - Ele diz

Eu finjo farejar o ar igual uma onça procurando sua presa.

VOLTANDO PARA VOCÊOnde histórias criam vida. Descubra agora