Loki - A Profecia Do Infinito

By adri_bertolin

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Uma das poucas boas ações, sem segundas intenções, de Loki, o deus das travessuras, o levou direto ao maior t... More

Olá, senhor Loki...
Você está horrível
Humanos são tão tolos
Você não tem ideia de como ela é preciosa
Essa parte de mim tem muitos nomes
Boom diia
Você confia em mim?
Ela é incrível
Ela parece quebrada
Eu era muito bobo e inocente
Eternidade vai nos destruir
A humana do Loki
Mas é claro, princesa!
O que sabemos sobre ela afinal?
Que a caça ao tesouro comece.
Vocês demoraram muito para vir me buscar
Você está além das barreiras que impomos
Asgard está sempre nos surpreendendo
O nome dele... és Loki.
Quem é Lin?
Amanhã será um longo dia.
Nós tínhamos um acordo
Ninguém aqui está fugindo.
Vai se foder...
Nemesis
Multiverso
Behkimo...?
Talvez você entenda um dia
Eu sou inevitável
Você não está mais sozinha
Parte da jornada é o fim...
Você deu um susto bem grande em todos nós.
Cena extra 1
Cena extra 2
Opa opa

Você não recebe ordens de ninguém

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By adri_bertolin

Quando Loki e Lin pararam de fugir eles haviam chegado em uma antiga casa abandonada longe da cidade, lugar em que o jotun costumava ir quando queria estar sozinho. A residência era bem aconchegante por assim dizer, as paredes foram pintadas em um tom suave, os móveis eram antigos e por dentro nada lembrava o fato de que ninguém morava ali de verdade.

A mulher se permitiu sair da armadura e se apoiou na parede assim que o fez, mesmo sentindo sua cabeça girar e o corpo cobrar pelo esforço de ter andando tanto ela sentiu como se aquele fosse o dia mais feliz da sua vida.

- Am... (Oi...) - A Stark disse com um sorriso brincando nos lábios, novamente falando em asgardiano.

- Am! (Oi!) - Loki respondeu um tanto mais alegre que o normal.

Ele se aproximou segurando a mão dela como se ela fosse uma boneca de porcelana, estava com medo de quebra-la. Não que Lin fosse alguém frágil de verdade, longe disso, muitas pessoas não aguentariam passar por nada do que ela passou, mas ela estava tão visivelmente fraca... o deus se perguntava qual foi a última vez que alguém se lembrou de alimenta-la.

Porém mesmo mal conseguindo se manter de pé a Stark olhou tudo em volta com a mais profunda curiosidade, reparando nos detalhes e se segurando para não ir explorar cada canto daquele lugar.

- Fihno. (Venha.) - Loki a guiou sem receber protestos – Dihdie briboxox oyja imbikeoy boxo faki. (Tentei preparar algo especial para você.)

Verdade que o deus planejou nos mínimos detalhes o que aconteceria depois que ele buscasse a amiga e a levasse para ali, mas ele não contava com o fato de que a tecnologia humana pudesse ser um pouco difícil de se compreender e que ele seria obrigado a comprar as coisas que Lin tinha vontade de provar.

Não que pagar as coisas com dinheiro falso fosse comprar de verdade, mas isso não era tão importante assim.

Loki levou Lin até a cozinha e em cima da mesa ela pode ver uma grande variação de bebidas, pratos de diferentes lugares e até doces que a mulher imaginou nunca poder provar. O deus podia jurar que viu uma lágrima escorrer pelo rosto dela e riu internamente sabendo que o orgulho da humana a impedia de deixar as emoções completamente a mostra, ele notou que ela se continha para ir até lá, como se esperasse um sinal.

Algumas lembranças vieram à tona naquele momento... Os homens que guardavam Lin desde criança costumavam se banquetear com os mais cheirosos e atrativos pratos enquanto ela era mantida acorrentada os observando, esperando um sinal para que pudesse se alimentar com as migalhas. Loki apertou a mão dela com um pouco mais de força.

- Você não precisa esperar pelas minhas ordens, - acariciou a pele dela levemente com o polegar - Lin... você não recebe ordens de ninguém. Não mais.

Ela sorriu um pouco mais confiante com isso, embora já esperasse ser tratada de forma diferente quando conseguisse fugir a Stark não sabia o que as outras pessoas consideravam o normal de se fazer, Lin pediria a Loki alguns livros sobre o comportamento humano quando achasse que era o momento certo.

Eles se sentaram lado a lado na grande e velha mesa, se servindo do que parecia melhor e do que lhes despertavam mais curiosidade, aquela também era a primeira vez que Loki provava da comida humana.

- Me conte sobre os últimos anos. - Lin pediu gesticulando com as mãos e testando seu inglês, suas pernas brincavam balançando em animação, ela gostava de suas histórias. – Nunca falamos sobre esse dia, mas eu senti quando quebraram o seu pescoço tempos atrás. - Ela se referia ao seu primeiro encontro com Thanos ao lado de Thor.

Loki revirou os olhos, mas não sentia vontade de esconder esse tipo de coisa dela.

- Eu achei que morreria naquele momento. Não, quer dizer... eu morri naquele momento. - O deus foi sincero – É mais estranho do que parece, mas de alguma forma aquilo não aconteceu de verdade e eu acabei indo parar na Terra. - Ele riu levemente - Meu irmão ganhou um olho novo, castanho, quando o vi daquele jeito me lembrei de você. - Loki evitou olha-la enquanto falava - Mas também ganhou poderes novos e mais inimigos com isso... - suspirou - e então eu o vi sobreviver como um herói de guerra. Porém deus do trovão em sua maior glória deixou pessoas demais morrerem, está definhando aos poucos. - Ele passou as mãos pelos cabelos negros, ela reconhecia aquele ato como prova de seu nervosismo.

Era melancolia aquilo que ela ouvia na voz do amigo.

- Se qualquer outra pessoa estivesse ouvindo você falar desse jeito nunca imaginaria que você já tentou dominar esse mundo e matar mais pessoas do que alguém pode considerar como algo justo. - Lin sorriu irônica enquanto continuava a provar dos pratos atrativos usando suas mãos.

- Eu nunca conseguiria erradicar o meu povo, não por falta de poder, mas porque eles são parte de mim apesar de tudo... - ela era a única pessoa que conseguia ler o deus por trás de suas mentiras, sabia que ele nunca admitiria que se importava com Asgard, mais do que qualquer um. - Eu tentei salva-los...- Loki não se sentia bem o suficiente para continuar a refeição. - Juro que tentei.

Lin segurou uma das mãos do amigo, aquela era a forma que ela conhecia de demonstrar que estaria ali por ele. O deus olhou para a humana tendo o gesto retribuído por ela, havia tanto carinho naquele ato que ambos perderam um pouco da noção do tempo.

A Stark se sentia livre como jamais havia se sentido antes, algo como alegria verdadeira brilhava em seu peito.

- I mwbahna zi datam oziyim sobom i yefxam firmam (E suponho que todos aqueles mapas e livros velhos) – ela voltou ao asgardiano, provavelmente insegura de suas palavras e indicou um cômodo ao fundo, pouco visível para aqueles que não são muito detalhistas, onde Loki deixava suas anotações – dihnos xiyoçoa kas a miw ywda. (tenham relação com o seu luto.)

O jotun ergueu um canto dos lábios e concordou mesmo que o real motivo por trás de tudo fosse ainda mais complicado, ele ainda conseguia sentir seu pescoço se quebrando sempre que fechava os olhos, mal conseguia dormir à noite pensando no que fazer a respeito e quando achou uma solução soube que em breve partiria para o espaço, sozinho.

Libertar Lin antes de ir embora era algo que deixava o deus mais tranquilo, até que seu plano estivesse pronto ele encontraria um lugar em que ela consiga viver em paz.

- Som ohdim ti si irbyekox mapri oziyom kaemom... (Mas antes de me explicar sobre aquelas coisas...) – a de olhos coloridos encarou os talheres um tanto confusa – Kasa i zi iw wma ema? (Como é que eu uso isso?)

Loki sorriu de leve achando engraçado alguém tão inteligente não conseguir segurar um garfo e uma faca corretamente, ele se levantou e caminhou para ficar atrás da cadeira dela e se abaixou chegando a sua altura. O asgardiano adotado ensinou com muita paciência como é que se usa cada talher e talvez, só talvez, ele tenha agradecido internamente pelo fato dela aprender rápido.

A mulher, quando acabou sua refeição, se ergueu também e caminhou devagar até onde as anotações do deus estavam a mostra, Loki a seguiu com cautela, notando uma tonalidade rosada começar a tomar conta da pele da amiga. Ela o havia explicado sobre a rápida regeneração que seu corpo ganhou depois da aplicação do soro que a mesma criou, mas ele não imaginou que a recuperação começaria em tão pouco tempo.

Lin olhou para os mapas, representações ilustradas e livros asgardianos (que por sinal lhe era confuso entender como haviam chegado ali depois do ragnarok), a Stark parecia gostar do que via.

- Faki bridihti xawpom vibranium ta boem soem timihfayfeta timi byohido? (Você pretende roubar vibranium do país mais desenvolvido desse planeta?) - ela ergueu uma sobrancelha como se duvidasse que ele conseguiria.

- Mie zi boxiki imdwbetiq som...- (Sei que parece estupidez, mas...-)

Loki foi interrompido pela mulher que apoiou uma mão em seu peito e disse que acreditava nele com seu olhar.

- Boxiki oxemkota. (Parece arriscado.) - ela voltou a olhar nas anotações e tudo mais. – Som batisam kahmijwex, obihom brikema si briboxox ws bawka ohdim, kahmijwex soem ehvaxsoçaim mapri Wakanda i driehox... (Mas podemos conseguir, apenas preciso me preparar um pouco antes, conseguir mais informações sobre Wakanda e treinar...)

Loki quase conseguia ver a mente da companheira trabalhando para desenvolver o plano que ele tinha ali, traçando rotas e estratégias, ele gostava da forma com que o cérebro dela funcionava.

- Lin, - chamou a atenção dela recebendo-a logo em seguida - não haverá nós. Eu vou sozinho.

O deus recebeu um tapa na nuca assim que acabou de falar.

- I doa imdrohna zi iw xioysihdi bama di dakox. (É tão estranho que eu realmente posso te tocar.) - ela comentou divertida, ignorando completamente a cara de espanto do amigo e voltou a analisar as informações que tinha.

- Bax okoma awfew a zi iw temi?! (Por acaso ouviu o que eu disse?!)

- Awfe mês. (Ouvi sim.)

- Ihdoa bax zi kahdehwo aynohta boxo imom kaemom kasa brikemomi si ogwtox? (Então por que continua olhando para essas coisas como precisasse me ajudar?) - as vezes Loki realmente não entendia o que se passava pela cabeça da companheira.

Lin apenas o olhou por cima dos ombros com um sorriso calmo, como se precisasse explicar algo para uma criança.

- Baxzi faki go bomaw disba tisoem ojehta maqehna kasa mi hehjwis mi esbaxdomi kas faki. (Porque você já passou tempo demais agindo sozinho como se ninguém se importasse com você.)

O corpo do jotun paralisou por momento, Lin sempre conseguia o surpreender mesmo depois de tantos anos de convivência. Mas mesmo assim ela ainda era só uma humana, não conseguiria sobreviver a jornada que ele estava disposto a traçar, por mais que ele sempre se lembrasse da profecia, ainda não era a hora.

- Sabe que vai morrer se for comigo agora, não é? - Loki perguntou ainda tentado a faze-la desistir.

Então a mulher se virou para ele e sorriu com o desafio.

- Eu nunca te contei qual parte de mim eu quis modificar com aquele experimento, não é? - ela ergueu uma sobrancelha se segurando para não rir. Nem mesmo Loki sabia as dimensões do que ela já era capaz de fazer.

- Pois é, você não disse nada. - O homem respondeu talvez um tanto desapontado.

Lin olhou para uma lâmina presa a lateral do corpo do amigo e ergueu a mão, com apenas um puxão feito por sua mente a arma veio até ela, ficando a sua disposição enquanto ela fechava os olhos.

- Digamos que a teoria de um tal de Bruce me deu algumas ideias. - Quando seus olhos se abriram novamente eles estavam mostrando uma cor vibrante e verde.

Loki sorriu negando levemente, mas um tanto orgulhoso por ela, nunca deixaria de gostar das surpresas feitas pela amiga. Embora agora talvez devesse se preocupar um pouco com aquela ameaça sobre esmaga-lo.

(...)

Apesar das novas capacidades Lin ainda demoraria para se recuperar dos muitos anos em que viveu em cativeiro e Loki esperava que ela melhorasse ao menos fisicamente o mais rápido possível. Na primeira noite em que passaram juntos ele velou o sono dela assim como costumava fazer quando ela era criança, mas então menos de uma hora depois dela adormecer o primeiro pesadelo veio e com ele vários outros também.

Conclusão, no meio da noite era Lin quem velava o sono tão raro do deus, já que ela via seus maiores medos se aproximarem sempre que conseguia dormir, procurou algo que pudesse distrai-la até a manhã chegar e quando o relógio na parede marcou quatro da manhã a mulher parou de ler o livro que havia encontrado numa rápida exploração pela casa e se levantou do canto do chão em que estava para ir tentar preparar uma bebida popular humana conhecida como café.

- Kixda... (Certo...) - ela olhou pelos armários, encontrando uma variedade de ingredientes que provavelmente o amigo havia comprado – Hoa tifi mix doa tevekey. (Não deve ser tão difícil.)

Quinze minutos depois a cozinha começou a pegar fogo.

A Stark vestiu a armadura e usou o sistema anti-incêndio que ela havia programado para acabar com as chamas antes que as coisas piorassem ou Loki acordasse.

Lin se segurou muito para não gargalhar, ela se divertia com a sensação de que ninguém a torturaria no dia seguinte por seu mal comportamento. Mas então ela ouviu um barulho vindo do lado de fora e olhou imediatamente para a porta vendo abaixo dela uma sombra que não deveria estar aí. Reparando melhor haviam trovões demais por perto para ser algo normal.

- Sixto... (Merda...)

Pensando rapidamente no que fazer a mulher atraiu uma das adagas que Loki havia deixado por ali para a sua mão e ignorando a tontura que o uso de seus dons causava ela caminhou determinada para onde a ameaça estava.

Ninguém a levaria para aquele inferno de novo.

Lin sentiu que estavam prontos para arrombar a porta apesar do selo de proteção colocado pelo amigo e foi então que ela mesma a abriu e se defendeu do primeiro golpe que foi desferido pelo que ela reconheceu ser Thor. O deus do trovão não esperava por isso e recuou segundos antes de sua adaga conseguir perfurar a garganta alheia.

A de olhos heterocromáticos notou o loiro a olhando como em uma ameaça, ele não sabia quem ela era e aos poucos Clint Barton também entrou no seu campo de visão, apesar de definitivamente o asgardiano ser mais forte foi só então Lin se sentiu minimamente com medo, por causa de homens como ele tantas pessoas a machucaram...

- Não ataque. – O arqueiro pediu ao outro - Quem está lá é a refém, não o Loki.

O som da voz de Clint acordou o outro "asgardiano" e em pouco tempo ele já havia chegado até a sala que dava acesso ao lado de fora, se preocupando levemente ao ver o que estava acontecendo.

- Lin... Moe yaja toe! (Lin... Sai logo daí!) - Loki pediu um pouco perdido e Thor do lado de fora o ouviu falando em sua língua de origem sem entender os motivos.

- Tifis dix xomdriota a mehoy ti ihixjeo to oxsotwxo. (Devem ter rastreado o sinal de energia da armadura.) - ela sussurrou pensando em dezenas e caminhos para conseguir sair dali. Se fosse preciso ela lutaria mesmo com todos os protestos de seu corpo para que conseguissem fugir, ou encontraria um acordo viável. Mas ela sabia como ninguém que aqueles dois, os ditos heróis, nunca ousariam ferir um refém.

Loki se aproximou e se colocou ao lado da amiga.

- Barton. - O deus cumprimentou pronunciando o sobrenome do outro com bastante sarcasmo. – Irmão.

- Loki. - Clint devolveu com mesmo nível de desprezo - O que quer com essa mulher? - ele perguntou tentando manter a calma e não fazer nenhum movimento que trouxesse consequências ruins.

- Por que vocês humanos sempre pensam que sempre estou tramando algo terrível? - o homem de olhos verdes exibia um sorrisinho divertido - Mas admito que é bom que estejam aqui, realmente temos o que conversar.

- Não temos nada o que falar um com o outro.

- É, talvez não tenhamos, mas com a filha do seu amiguinho Homem de Ferro você tem o que falar e muito. - Loki indicou a mulher ao seu lado.

Lin não estava esperando por uma interação com os humanos tão cedo, mas ela imaginou que talvez eles fossem úteis nos planos do deus, portanto se forçou a relaxar e a deixar que as coisas seguissem conforme o de olhos verdes desejasse.

- Não sei do que está falando, a filha do Tony é bem diferente desta garota. - A mulher reconheceu as pequenas mudanças na expressão do Barton, ela poderia facilmente arriscar dizer que ele analisava todas as chances daquela informação ser verdadeira.

Loki convenceu Thor depois de alguns minutos que o melhor seria continuarem a falar sobre aquele assunto em um lugar menos aleatório e talvez mais confortável, o príncipe pareceu verdadeiro ao dizer de que dessa vez ele não era uma ameaça. Lin achava engraçado a forma com que o amigo enganava as pessoas tão facilmente. Porém quando a questão do sequestro foi erguida e a humana como uma boa observadora notou Loki hesitar, apesar de saber que nenhum outro conseguia ler o deus como ela lia a Stark se pronunciou antes que o companheiro respondesse.

- Ele não estava me controlando de verdade. – Ela falou em inglês gesticulando com a mão ainda ligada a armadura e fez com que a arma deixasse seu rosto a mostra para o espanto dos outros dois - E sim me salvando.

A mais nova notou o Barton a olhando com a mais pura surpresa enquanto Thor parecia um tanto aliviado por seu irmão não estar se comportando como um inimigo outra vez, embora aparentemente ele tenha acreditado na verdade de suas palavras graças a algum outro fato desconhecido pela mulher. Clint encarou suas cicatrizes com raiva, mas foram os seus olhos que tiraram a cor da pele do mais velho. Ela sabia o que aquilo significava: reconhecimento, ele se lembrava de alguém com aqueles mesmos olhos.

- V-você.. - Gaguejou arrancando um olhar confuso do deus do trovão, ele nunca virá o arqueiro fraquejar, por fim Clint falou ainda olhando para a mais nova - Vamos para a casa da Senhora Stark, talvez tenhamos mesmo muito o que conversar. 

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