Maliciosa e Letal

By santosreys

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Amber, filha dos maiores empresários do Rio de Janeiro é uma garota que sempre sofreu bullying de seus colega... More

Capítulo 1: mudanças
Capítulo 2: aprendendo com a mestra
Capitulo 3: espionando o inimigo
Capitulo 4: um novo dia para Amber
Capitulo 5: festa na praia
Capitulo 6: vazada na internet
Capitulo 7: festa a fantasia
Capitulo 8: o diabo realmente veste Prada
Capitulo 9: é guerra que você quer, é guerra que você vai ter
Capitulo 10: tchauzinho Crystal
Capitulo 11: o diabo contra-ataca
Capitulo 12: mais que menina malvada!!
Capitulo 13: a santa Deborah
Capitulo 14: picante e cruel
Capitulo 15: a garota estrela ataca novamente
Capitulo 16: Noite de farra
Capitulo 18: Um jantar especial
Capitulo 19: A rainha má
Capitulo 20: A vida não está sorrindo mais para Amber.
Capitulo 21: O sol finalmente voltou a brilhar
Capitulo 22: O baile da meia-noite (parte um)
Capitulo 23: O baile da meia-noite (parte dois)
Capitulo Final: O baile da meia-noite (parte final)
Epilogo

Capitulo 17: Paqueras antigas sempre voltam

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By santosreys

                             Dias se passaram desde que meus pais estando em outro país me colocaram de castigo, eles viram um stories postado por mim no instagram onde eu estava rebolando junto com as meninas no baile da gaiola. Minha mãe entrou em uma espécie de investigação (site de fofoca) para descobrir o que eu andava fazendo, resultando no bloqueio dos meus cartões de créditos até a volta deles, por sorte eu tinha comprado roupas igual uma louca, o que significava que eu teria looks para exibir até o final das férias. Mas por outro lado eu não poderia gastar muito nas noitadas e nem nos passeios, pois o dinheiro que eu tinha guardado era uma quantia de R$20.000, o que se esvaía igual água em meus passeios e festas. Meus planos para hoje era dar um passeio pela Lagoa Rodrigo de Freitas e depois jantar em algum restaurante por ali. Visto minha bata branca junto com minha saia jeans, calço meus tênis Slip On da Adidas com estampa de flores, coloco meu óculos de sol da Cartier, branco, e pego minha bolsa transversal de tricô da Saint Laurent. Parto para a Lagoa, aproveito e aprecio a bela vista no final da tarde. Eu andava pela pista de caminhada em direção as quadras esportiva, onde tinha um parquinho e alguns bancos. Me sento em um deles e observo os rapazes que jogavam bola em uma das quadras. Sabe eu ando me sentindo muito solitária, tudo que eu mais quero é alguém que realmente goste de mim, as vezes eu me sinto mal, quando lembro que fui tão fácil para aqueles homens, mas é apenas a forma a qual eu preencho o vazio que há em mim, esse pequeno vazio, alguns podem falar que é carência, mas eu sei que não é. Esse vazio é a falta de ter alguém só para mim, e o que mais me dói, é saber que eu tive esse alguém, Gabriel, se eu pudesse voltar no tempo, eu tenho pensado muito nele ultimamente, em como as coisas poderiam ter sido diferente com nós dois, se eu tivesse dado valor. Mas é como diz aquela famosa frase " Só aprendemos a dar valor, quando se perde". Uma lágrima rola de meu rosto. Foi como se tivessem ligado uma torneira em meus olhos, eu só sabia chorar sem parar, era uma forma de eu soltar minhas emoções, pois as vezes eu me canso de ser forte. Algumas pessoas que passavam me encaravam com um olhar preocupado, mas eu me mantinha sentada de cabeça erguida, obvio que meu Cartier disfarçava minha cara de choro. Quando dei por mim, tinha um rapaz parado em minha frente me encarando, confuso. Era Gabriel.

- Gabriel! Levantei-me de pressa e fui abraça-lo, abracei com todas as minhas forças, como se ele fosse a ultima bolsa Chanel do mundo. O mesmo estava com seus cabelos bagunçados, vestindo uma regata preta que marcava seu belo físico, que pelo jeito ele estava mais musculoso que antes. Ele me olhou confuso mas depois deu um sorriso tímido.

- Quanto tempo em! Como você está? Perguntou ele se sentando ao meu lado.

- estou bem! E você? Digo passando a mão em meu rosto.

- Bem também. O que faz você aqui?

- Eu vim dar um passeio e você?

- Eu estava jogando bola com os rapazes. Disse ele, sorrindo.

- Topa jantar comigo? Digo isso quase sem perceber, o mesmo me olha surpreso. O que eu tinha acabado de falar, como eu era idiota e aleatória, ele vai pensar que enlouqueci.

- Topo. Ele sorri para mim e me observa com seus lindos olhos azuis. Fomos até um dos quiosques da lagoa, pedimos uma porção de bata frita com frango e calabresa, e enquanto nosso pedido não vinha, ficamos sentados em uma das mesas conversando.

- Me perdoa. Digo cortando o que ele estava me dizendo sobre o seu ultimo campeonato de futebol.

- Pelo o que? Perguntou ele. Ele só poderia estar se fazendo de idiota. Agir como se nada entre nós tivesse acontecido, como se eu não tivesse magoado ele.

- Por não ter te dado valor, quando você quis algo sério comigo! O encaro, o mesmo me olha surpreso levantando suas sobrancelhas e em seguida dando um sorriso de canto.

- Ainda não é tarde para recuperar o tempo perdido. Nesse momento eu fiquei sem o que falar, eu apenas sorri, não acreditava que estava sendo tão fácil assim, a sorte estava do meu lado?

- Uau, não sei o que te responder, mas... eu prometo te recompensar pelo tempo perdido e prometo te tratar como o príncipe que você é! Não acredito que eu disse isso.

- Não acredito que você falou isso. Ele cai na gargalhada.

- Ei! Não é para rir, eu estou sendo sincera. Nós dois começamos a rir descontroladamente, eu estava me sentindo leve estando junto com ele, eu estava voltando a gostar dele. E dessa vez eu iria fazer diferente, eu iria fazer dar certo.

- Eu ainda gosto de você, pode ficar despreocupada... não precisa fazer loucuras para me conquistar, pois eu ainda sinto o mesmo sentimento de meses atrás.

- Acredite, eu senti sua falta... não é todo dia que se encontra um cavalheiro. Ele ri e balança sua cabeça.

- Por favor, não fique me chamando de príncipe nem de cavalheiro é estranho. Disse ele timidamente, suas bochechas ficaram rosada.

- ok ok, eu paro. Nosso pedido chega, jantamos juntos e depois andamos pela lagoa. Ele me ofereceu em sua moto para minha casa, eu aceitei. Ao chegar no portão de minha casa, ele desce da moto e me ajuda a retirar o capacete.

- Então, quer entrar? Pergunto para ele.

- Não, já esta tarde. O mesmo me dá um beijo de despedida na testa e vai embora. Ele era um príncipe mesmo. Eu iria agir como ele, e deixaria as coisas acontecerem naturalmente. Sair com ele hoje, foi a melhor coisa que me aconteceu nessas férias. Pelo menos por algumas horas eu não me senti só e sim repleta de amor.

Uns três dias se passaram, e hoje eu e Gabriel iriamos assistir um filme juntos no cinema, era um de terror que havia acabado de lançar. Visto um vestido tomara que caia, amarelo, e calço meu tênis branco da adidas. Coloco meus brincos de argola e deixo meu cabelo solto, ele estava mais definido hoje, após ontem a noite eu ter feito hidratação e cuidado das minhas ondulações. Eu estava apenas com um brilho labial em minha boca, pois eu havia feito limpeza de pele e queria deixar a pele descansar. Ao ouvir o som da buzina da moto de Gabriel, desci as escadas mas rápido que pude, tropeçando no ultimo degrau e caindo de cara no chão.

- Você esta bem senhorita? Perguntou uma das empregadas me levantando.

- Estou, muito orbigada. A respondo sorridente. Ajeito meu vestido e abro o portão. Gabriel estava vestindo um jeans skinny escura, com um par de tênis da nike preto e uma camiseta da Armani com um desenho da cidade de Paris. Seu cabelo estava cortado nas laterais e penteado para o lado. Ele andou até mim e me cumprimentou com um beijo no canto da boca.

- Olá! Disse ele sorridente.

- Olá, então vamos? Sorri de volta para o mesmo, que me ajudou a colocar o capacete. Eu tinha dificuldade para coloca-lo, é muito difícil. Ao chegarmos ao shopping, estacionamos a moto e fomos comprar o ingresso no cinema, de mãos dadas. Compramos os da sessão das 16 horas, eram 15:20, aproveitamos e fomos comprar algum sanduiche no subway para comermos enquanto víamos o filme. Voltamos para o cinema, e assistimos o filme, eu nunca havia gritado tanto na minha vida. Gabriel passou o filme todo rindo da minha cara, enquanto eu me escondia no braço dele. Nunca tinha visto um filme tão pesado quanto aquele.

- Então, o que achou do filme? Perguntou Gabriel enquanto andávamos pelo shopping. Ele me perguntou com um ar de riso, certeza que iria me zoar.

- Você ainda pergunta o que eu achei, depois de eu ter gritado praticamente o filme todo! O encaro.

- Hahaha, será algo cômico de se lembrar, quando todos estavam em silêncio e você deu um enorme grito. Todo mundo se assustou com o barulho que você fez, não com a cena do filme. Filme de terror com você, jamais!

- Ha há! Engraçadinho! Dou um empurrãozinho de leve nele com meu ombro. O mesmo devolve. Ficamos andando mais um pouco pelo shopping, tomamos um sorvete juntos e fomos embora. Gabriel me trouxe até minha casa e antes de ir me deu um longo abraço, quando ele me abraçou minha pele arrepiou-se toda, foi como se o tempo tivesse parado para nos assistir, foi um simples abraço, mais envolvia muito sentimento. Como eu queria que aquele momento não acabasse.

- Espero que possamos ter muitos dias como esse! Digo dando um leve sorriso tímido para ele.

- Teremos! Gabriel me deu um beijo em minha testa e virou-se para subir em sua moto. Antes de ele colocar seu capacete eu segurei sua mão e lhe dei um beijo, ele sorriu para mim e me beijou de volta. Minha barriga parecia estar cheia de borboletas, eu sentia um nervosismo, minhas mão estavam suadas, e o beijo dele foi tão bom! Ah como eu queria que ele ficasse mais um pouco, mas já era tarde. Ele sorriu colocou seu capacete e se foi. Eu me sentei na calçada de minha casa e fiquei sorrindo como uma tola. Que dia maravilhoso passei com ele!

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