Você Não Soube Me Perdoar (Co...

Por MariaVitoriaSantos1

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Série Você não soube - Livro VI Tudo que Luiza não queria era um amor, mas a vida sempre se encarrega de alg... Más

Apresentação
Book trailer
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Lançamento
Recadinho
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Lançamento
Bônus
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Bônus
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Bônus
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31 - Penúltimo capítulo
Capítulo 32 - Último capítulo
Bônus
Epílogo
Agradecimentos
Livro da Agatha e do Daniel
Lançamento - Você não soube me amar

Capítulo 10

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Por MariaVitoriaSantos1

Estão acompanhando o livro "Um recomeço para Oliver"?

⚠️ Aviso importante ⚠️

Às vezes o Wattpad não está notificando que publiquei um novo capitulo, então para vocês terem conhecimento que tem capítulo novo é só me seguir no insta: @autoramariavitoria

LUIZA

Encaro a grande janela de vidro transparente, vendo os pingos de chuva escorrerem pela mesma. O mundo parece estar desabando lá fora desde que o jantar acabou, o destino parece  ter uma vontade imensa de me impedir de ir para minha casa.
Me aconchego nos braços de Noah, que está com um braço envolto em minha cintura, enquanto observa a chuva cair. Estamos em um silêncio agradável, poderia passar horas aqui.

O jantar com os pais de Noah não foi assustador como imaginei que seria. Eles me fizeram sentir como se eu já fosse da família há anos.

― Está com frio? ― Pergunta, ao perceber que estou completamente arrepiada.

― Um pouco. ― Sorrio fraco.

― Vem cá, me deixa te aquecer. ― Aproxima ainda mais os nossos corpos. ― Poderia te aquecer durante toda a madrugada.

Afasto instantaneamente de Noah ao ouvir passos vindos da sala de jantar, onde Mirela estava com Lúcia. Abaixo meu olhar, evitando olhar para a mãe do homem ao meu lado, que está com um sorriso sacana nos lábios.

― Não deixarei que vocês saiam com uma tempestade como essa. ― Mirela me entrega uma xícara de chá, sentando-se a minha frente. ― Você poderia dormir aqui, Luiza.

Olho para Noah, esperando que exponha sua opinião diante da imposição de sua mãe.

― Minha mãe está certa, é melhor não nos arriscarmos. ― Coloca uma mão sobre minha coxa, buscando em meu olhar a aprovação. Noah não tem noção do quanto gosto quando ele pede minha aprovação para as coisas mais simples. ― Pense pelo lado bom, dormiremos juntos.

― Não preciso pedir para Lúcia preparar um quarto de hóspedes para Luiza, né? Tenho certeza que vocês dormirão juntos. ― Sorve uma pequena quantidade de chá, sorrindo fraco.

― A senhora é terrível, dona Mirela. Está deixando Luiza envergonhada.― Noah diz para a mãe, se levantando em seguida, segurando em minha mão, me incitando a levantar. ― Vamos subir, creio que Luiza assim como eu está cansada, com licença.

― Boa noite, Mirela! ― Deposito a xícara de chá já vazia na bandeja que está sobre a mesinha de centro, indo até Mirela, abraçando-a.

― Trate de fabricar um neto para mim. ― Sussurra ao retribuir o abraço, me deixando envergonhada. ― Se precisarem de qualquer coisa podem me chamar. Quer que eu te empreste uma camisola? ― Pergunta ao se afastar, analisando meu vestido.

― Não precisa, mãe, Luiza pode usar uma das minhas camisas. ― Noah se aproxima, abraçando a mãe com carinho, beijando sua testa. ― Boa noite!

Noah segura em minha mão, me guiando até o início da escada, que leva até o segundo andar da casa. Ao entrar em seu quarto sorrio fraco, conheço esse espaço muito bem. Retiro os saltos, amarrando o cabelo em um coque frouxo.

― Vou preparar um banho para nós, o que acha?

― Adoraria. ― Abraço-o, beijando seus lábios. ― Passar uma madrugada chuvosa com um homem tão lindo ao meu lado é algo muito bom, parece que a vida resolveu facilitar para mim.

― Venha! ― Segura em minha mão, me guiando até até o banheiro luxuoso. Apoio as costas na pia de mármore branco, observando Noah abrir as torneiras da banheira. ― Por que está me olhando? ― Pergunta, com um sorriso sacana nos lábios.

― Estou aguardando você retirar essa roupa o mais rápido possível. ― Vou até ele, abrindo os botões de sua camisa, retirando a mesma do seu corpo, sendo presenteada pela bela visão do seu peitoral desnudo. ― Me diga algo em você que é feio?

― Não sou perfeito. ― Acaricia minha bochecha com o polegar. ― Tenho diversos defeitos.

― Bom, não consigo identificar nenhum.

Com uma calma surreal, Noah retira cada peça de roupa do meu corpo, me deixando nua a sua frente. Ajudo-o a se livrar do restante de sua roupa. Aguardo que ele entre na banheira e me ajude a entrar logo em seguida, me acomodando no meio de suas pernas, de uma maneira confortável.

― Essa água está maravilhosa. ― Comento ao sentir Noah rodear os braços ao redor da minha cintura, beijando meu pescoço. ― Poderia passar a madrugada em sua companhia nessa banheira.

― Fique tranquila, nós iremos passar a madrugada juntos. ― Ao falar isso, o som de um trovão nos assusta, a tempestade está impetuosa.

― Quando eu era criança tinha pavor de tempestades, todas as vezes que ouvia trovões corria para o quarto dos meus pais buscando refúgio, ao contrário da minha irmã, que dormia calmamente. ― Conto me recordando das boas lembranças que guardo da minha infância.

― Agora você pode buscar refúgio em meus braços. ― Sussurra próximo ao meu ouvido, mordendo levemente o lóbulo da minha orelha.

― Então quer tomar o posto de refúgio do meu pai? Se ele souber disso ficará furioso. ― Sorrio, sentindo seus lábios vagarem pelo meu pescoço.

― Quando ele souber que quero apenas seu bem não ficará incomodado. Poderíamos marcar um jantar com nossos pais, dona Mirela disse que iria voltar para São Francisco em poucos dias, mas desconfio que não cumprirá sua promessa.

― Vou falar com minha mãe, ela adora preparar jantares. ― Me viro, a ponto de conseguir ver claramente seu rosto. ― Vamos torcer para o meu pai não surtar novamente ao te ver.

― Ele mal sabe que a filha é uma safada.

― Não precisa saber. ― Pisco.

♥️

Sou despertada por beijos em meu pescoço, Noah está com os braços envoltos em minha cintura, nossos corpos estão tão colados que parecem um. Me movo, ainda sem abrir os olhos, desejando permanecer dessa forma por mais alguns minutos.

― Bom dia! ― Sinto beijos serem distribuídos por meu rosto. ― Acorda, preguiçosa.

― Aqui está tão bom. ― Escondo minha cabeça na curva do seu pescoço, podendo sentir o cheiro do seu perfume, que mesmo depois do banho continua em sua pele. ― Estou quentinha.

― Mesmo estando nua? ― Beija meu ombro, deslizando uma mão até a parte interna das minhas coxas, seguindo até a minha intimidade.

― Mas você está aqui para me esquentar.

Ele sorri de lado, se deitando sobre meu corpo, retirando o lençol que me cobria. Começando a distribuir beijos pelos meus seios, que já estão implorando pelo seu toque.

― Te acho perfeita! ― Murmura antes de torcer o bico do meu seio, me arrancando um gemido

― Noah... ― Gemo baixinho, fechando os olhos, sentindo o toque de sua boca em meio seio.

Seguro o lençol de seda com força, mordendo o lábio inferior, tentando não gemer alto. Solto um longo suspiro ao ver Noah se afastar para pegar um preservativo no criado mudo, colocando-o lentamente, como se quisesse me provocar.
Volto a morder o lábio inferior ao sentir Noah me penetrar sem um pingo de delicadeza. Fixo meu olhar em seus olhos sentindo suas estocadas firmes me levarem para a beira de um precipício.

Já estive com inúmeros homens, mas nenhum é como Noah, esse loiro possui um controle fora do normal sobre meu corpo, com apenas um olhar ele consegue me fazer arrepiar por inteira.

Depois de nos amarmos por toda a manhã acabei cochilando novamente nos braços de Noah.

♥️

Acabo de fazer uma trança em meu cabelo e fico feliz com o resultado, claro, não está perfeito, mas digamos que dá para o gasto. Estou bem melhor do que quando acordei, meu rosto já desinchou bastante, não estou parecendo uma grande batata.
Noah me abraça por trás, olhando para o nosso reflexo no grande espelho de seu banheiro.

― Não gostei da camisa. ― Aponto para a camisa da cor salmão que está nas mãos de Noah. ― Poderia vestir uma preta, gosto quando se veste de preto.

― A senhorita está muito exigente, mas como sou um bom homem irei usar uma camisa preta. ― Antes de voltar ao seu closet, me dá um selinho. ― Tem preferência para a cor do sapato também?

― Se usasse um preto ficaria lindo. Vou descer, sua mãe deve estar nos aguardando há um bom tempo. ― Aviso, girando a maçaneta da porta, sabendo que ele ainda irá demorar para se vestir.

― Tudo bem, nos encontramos na sala de jantar.

Desço a escada um pouco receosa, não sei o que esperar de Mirela. Ao chegar no último degrau encontro a mãe do Noah sentada na sala de estar, com um livro de romance em mãos. Ao me ver ela deixa o livro de lado, e se levanta vindo em minha direção com um sorriso acolhedor nos lábios. Com o seu jeito mãezona me abraça.

― Bom dia! Creio que sua noite deve ter sido boa, Luiza. ― Aponta para o meu pescoço, me deixando confusa. Ao perceber que não entendi, Mirela sorri fraco. ― Você está com uma enorme marca de chupão, pelo visto Noah não teve piedade alguma.

Sinto meu rosto praticamente pegar fogo de vergonha. Eu jamais teria coragem de deixar o pescoço a mostra sabendo que está marcado.

― Pode me emprestar uma base facial?

― Claro. Não precisa ficar envergonhada, vou até o meu quarto. ― Sorri, se distanciando.

Arregalo meus olhos ao ver Noah descer as escadas sorridente.

― Espero que não tenham usado preservativo. ― Murmura ao encontrar Noah, subindo as escadas.

― Noah Matarazzo, olhe o que fez em meu pescoço. ― Caminho furiosa até Noah, que está com um sorriso safado nos lábios, mostrando meu pescoço marcado a ele. ― A sua mãe viu antes de mim, tem noção da vergonha que senti quando ela me disse?

Antes de dizer qualquer coisa, Noah me puxa para os seus braços, beijando meus lábios calmamente. Passo os braços ao redor do seu pescoço, aprofundando nosso beijo. Tem como continuar nervosa com ele depois de um beijo como esse? Eu particularmente acho impossível.

― Não se preocupe. Bom dia! ― Sussurra acariciando meu cabelo. ― Dormiu bem?

― Sim, você sabe que eu gosto de dormir ao seu lado. ― Esboço um sorriso fraco, passando os dedos entre os fios loiros do seu cabelo, que estão desalinhados. ― Depois do café da manhã você pode me dar uma carona até a casa da minha irmã?

― Não vai passar o dia comigo?

― Pelo que eu me lembre você precisa trabalhar.

― Sou meu chefe, posso me presentear com um dia de folga. ― Beija meu pescoço.

― Nem pensar, Noah Matarazzo, você vai sim trabalhar. Não quero que deixe as suas obrigações por minha conta, podemos nos encontrar à noite, e passar a madrugada juntos. ― Me afasto a ponto de conseguir olhar em seus olhos azuis. Esses olhos são o meu ponto fraco, adoro a cor deles.

― Então irá passar a madrugada comigo?

― O tempo ainda está chuvoso, preciso de uma fonte de calor. ― Brinco, abraçando-o mais uma vez, aproveitando para beijar seus lábios.

― Posso ser a sua fonte de calor o ano inteiro.

― Uma fonte de calor muito gostosa. ― Pisco, apoiando a cabeça em seu peitoral.

É estranha a forma com que me sinto protegida quando estou com Noah, perto dele sinto que posso ser eu, não preciso demonstrar ser algo que não sou. Eu mais do que ninguém sei como é fingir ser algo que não sou apenas para agradar um homem, hoje, ao olhar para o meu passado me arrependo amargamente por ter escondido minha essência por conta de uma pessoa que obviamente me tratava como uma coisa que não possuía sentimentos. A sombra de um relacionamento fracassado da adolescência paira sobre minha vida há anos, sinto que é uma ferida ainda não cicatrizada, que a qualquer instante voltará a sangrar e doer como se tudo tivesse acontecido ontem, e não há mais de dez anos.

Aguardo mais alguns minutos, até que Mirela venha até nós.

― Trouxe a base que me pediu, espero que o tom fique bem em sua pele. ― Entrega o produto para mim, juntamente com um pincel aplicador.

― Muito obrigada, Mirela! Você salvou o meu dia com essa base. ― Sorrio.

― Onde fica o banheiro mais próximo? ― Olho para Noah, aguardando sua resposta.

― Vou te guiar até lá. ― Sussurra próximo ao meu ouvido, com um tom de voz pervertido.

Antes que eu diga algo, Noah me guia até um banheiro que fica no primeiro andar, no final da sala de estar, em um corredor onde fica os escritórios. Noah abre a porta, deixando que eu entre primeiro, para entrar logo em seguida e fechar a porta.

― Fique distante, Noah. Seus pais estão a poucos metros de distância, e com certeza perceberão se fizermos algo. ― Tento ser racional, mesmo sentindo vontade de me jogar em seus braços.

― Você quer o mesmo que eu, não negue.

― Agora não, por favor! Fique em uma distância segura para que eu não te agarre.

― Sou irresistível. ― Se gaba, apoiando na porta, colocando as mãos no bolso da calça preta.

― Esta se tornando um grande convencido. ― Abro a embalagem da base, constatando que Mirela sequer a usou. ― Depois você tem o dever de dar uma nova base para a sua mãe, ela salvou meu dia.

Reviro os olhos, colocando uma pequena quantidade da base em meu pescoço, espalhando o produto com o pincel. Ao terminar, comemoro com um sorriso ao ver que cobriu perfeitamente bem a marca roxa. Agora não parece que eu sofri maus tratos durante a madrugada.

Ao sairmos do banheiro Noah me guia até a sala de jantar, onde seus pais estão juntamente com Lúcia. Cumprimento Fernando com um aceno e faço o mesmo com Lúcia, que está colocando a mesa.

― Bom dia, menina! ― Lúcia me cumprimenta com um abraço apertado. Todos nessa casa parecem exalar um carinho fora do normal, e eu particularmente gosto, me sinto acolhida. ― Preparei biscoitos de baunilha com gotas de chocolate especialmente para você. ― Aponta para a bandeja recheada de biscoitos sobre a mesa.

― Muito obrigada pelos biscoitos!

― Aproveite enquanto ele está quentinho. ― Aconselha, acariciando meu rosto.

― Quer dizer que agora é só a Luiza que ganha biscoitos quentinhos? ― Noah arqueia uma sobrancelha, fingindo estar nervoso com ela.

― Tenho que cuidar bem da futura senhora Matarazzo. ― Responde sorridente.

― Vocês duas ainda vão matar a Luiza de vergonha. ― Noah murmura, puxando a cadeira para que eu me sente, sentando-se ao meu lado em seguida.

― Por que matar de vergonha? Pelo que eu saiba estamos dizendo apenas a verdade. ― Mirela murmura se servindo com um copo de suco.

― Mãe... ― Noah a repreende.

― Não brigue com sua mãe. ― Digo baixinho, para que apenas Noah escute.

Fernando está observando tudo atentamente, provavelmente se divertindo bastante, afinal o sorriso fraco em seus lábios deixa isso claro.

Será que futuramente essa será minha família?

♥️




__________________________________
Espero que gostem do capítulo.💙

GOSTARAM DO CAPÍTULO? O QUE ESTÃO ACHANDO DE CONHECER A LUIZA UM POUCO MELHOR?

Entrem no grupo do Facebook: Autora Maria Vitória Santos.

Beijinhos e até o próximo...😘😘😘😘

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