Meu Companheiro Inesperado I...

By Lena_Tk

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Desde pequena ela admirava a relação dos seus pais, dos seus tios, e sonhava em um dia ser assim com o seu co... More

Prólogo
Capítulo 2.
Capítulo 3.
Capítulo 4.
Capítulo 5.
Capítulo 6.
Capítulo 7.
Capítulo 8.
Capítulo 9.
Capítulo 10.
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 15.
Capitulo 16.
Capítulo 17.
Capítulo 18.
Capítulo 19.
Capítulo 20.
Capítulo 21.
Capítulo 22.
Capítulo 23.
Capítulo 24.
Capítulo 25.
Capítulo 26.
Capítulo 27.
Capítulo 28.
Capítulo 29.
Capítulo 30.
Capítulo 31.
Capítulo 32.
Capítulo 33.
Capítulo 34.
Capítulo 35.
Capítulo 36.
Capítulo 37.
Capítulo 38.
Capítulo 39.
Capítulo 40.
Capítulo 41.
Capítulo 42.
Capítulo bônus 1/2.
Capítulo bônus 2/2.
Capítulo 43.
Capítulo 44.
Capítulo 45.
Capítulo 46.
Capítulo 47.
Capítulo 48.
Capítulo 49.
Capítulo 50.
Capítulo 51.
Capítulo bônus.
Capítulo 52.
Capítulo 53.
Capítulo 54.
Capítulo 55.
Capítulo 56.
Capítulo 57.
Capítulo 58.
Capítulo 59.
Capítulo 60.
Capítulo 61.
Epílogo
Capítulo Bônus.

Capítulo 1.

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By Lena_Tk

Entro no banheiro e começo a tomar o meu banho, infelizmente hoje tem aula e para completar a minha felicidade diária o meu querido "amiguinho" estuda na minha sala, parece praga só pode, que encosto na minha vida esse menino, não dá pra fugir. Desde o ensino fundamental eu estudo com o Dylan, ele sempre implicava comigo na sala de aula, sempre pegava os meus brinquedos para me provocar, sempre os desenhos que eu fazia simplesmente desapareciam e eu sabia que era ele que os jogava fora, às minhas amizades sempre eram contadas a dedo porque o Dylan sempre chegava para interferir em algo.

Só o quero o mais longe possível de mim!

Desligo o chuveiro, pego a minha toalha preta e enrolo pelo meu corpo, não estou com paciência de secar o meu cabelo com a toalha, demora muito e dá preguiça, então optei pelo secador. Abri o armário do banheiro e peguei o secador, pego o pente para desembaraçar e conecto o secador na tomada, selecionei a força do vento e o quão quente gostaria e liguei, no mesmo momento acabo fechando os olhos rapidamente quando algo atinge o meu rosto e um pouco do meu cabelo. Aperto rapidamente o botão de desligar, abro os meus olhos com calma e olho o meu reflexo no espelho.

O meu dia mal começou e acontece merda na minha vida!

Alguém jogou corante vermelho no secador. Parece que eu enfiei o rosto no saco de corante vermelho ou tinta em pó, passo a mão pelos meus fios de cabelo e percebo que a tinta está se misturando com a humidade do meu cabelo recém lavado.

Agora eu sei o que aquele idiota estava fazendo no meu quarto.

Hoje eu cometo um assassinato!

Abro a porta do banheiro com força e desço as escadas com passos pesados, sinto as minhas pupilas dilatarem e um rosnado alto a cada passo que eu dou. Olho ao redor da sala e avisto o Dylan deitado no sofá rindo da minha situação.

Senhor me dê paciência, se não vou parar na cadeia hoje!

Vou em sua direção com o máximo de velocidade possível, subo em cima dele e começo a distribuir socos e tapas em seu rosto.

—EU VOU TE CASTRAR SEU ALFA IDIOTA!

—AÍ, EMILLY, PARA, tá doendo caralho!– ele grita e tenta se proteger colocando o braço na frente do seu rosto.

—Emilly Smith, o que está acontecendo aqui?– ouço a voz da minha mãe e levanto o meu olhar para poder vê-lá.

Pensei que a minha mãe iria surta comigo por estar batendo no queridinho dela, mas não foi isso que aconteceu, ela está vermelha de tanto rir.

É sério isso, até a minha própria mãe?

—Mãe!

—Desculpa filha, é que você está parecendo o cosplay da curupira!– ela tenta falar mesmo ainda estando rindo da própria filha.

—Agora que eu reparei, está parecendo mesmo, amei a minha obra prima!– olho para baixo e observo o sorriso convencido dele, mas logo dou mais um tapa no seu rosto.

—Idiota!– resmungo.

—Essa doeu, lobinha!– ele diz massageando o local vermelho.

—Emily, você já percebeu que está só de toalha?– escuto a fala da minha mãe e logo olho para baixo, percebendo que estou só de toalha.

Saio de cima do Dylan em um piscar de olhos, apertando firme o nó que prende a toalha no meu corpo. Tenho certeza que nesse momento o pimentão está com inveja da minha coloração do rosto.

—Vo‐u sub-ir para tomar outro banho.– infelizmente acabo gaguejando e começo a ir em direção à escada.

Antes da minha visão perder o Dylan de vista, percebo o seu olhar incógnita em cima de mim, as vezes ele é indecifrável e confesso que me sinto intrigada a descobrir esse lado dele, só por curiosidade.

(...)

Desço as escadas com a mochila nas costas e arrumada para enfrentar o colégio, estou no primeiro ano do ensino médio, infelizmente ainda falta dois anos e alguns meses para me formar, mas pelo menos estou quase no final do ano.

Vou em direção à mesa que ainda está com o café da manhã e começo a comer rápido, pois não estou com muito tempo para isso.

—Vamos, Emilly, você está muito atrasada, vai ficar do lado de fora da sala!– avisto a minha mãe com uma roupa formal e a sua bolsa no braço.

—Já acabei, vou comer essa maçã no caminho.– levanto da mesa e pego a minha mochila.

—Dylan foi na frente. Tenta não parar na secretária por causa dele, nada de brigas!

—Ainda bem que ele já foi, não aguentaria ver aquele ridículo, e pode deixar, dona Ana.– vou em direção ao carro e sento no banco do passageiro.

—Não sei pra que tanta briga, se vocês se pegassem ia ser mais fácil.– eu ouvi mesmo isso?

—Mãe, é mais fácil os alienígenas me abduzirem do que eu ter algum contato íntimo com aquele alfa sarnento.

—Esses jovens de hoje, todos complicados!– dou de ombros com a fala da minha mãe e desvio o meu olhar para janela.

A nossa alcateia é uma das maiores, mas para os humanos é só uma simples cidade como as outras, mas aqui é o lugar onde eu não quero sair, as plantas e árvores ao nosso arredor é o que torna essa simples cidade aconchegante. Não demorou muito para chegar no meu colégio, saio do carro quando aceno para minha mãe e caminho para dentro dos grandes portões, avistando o Pietro sentado nos degraus na pequena escada me esperando.

—Estamos atrasados, mas a nossa sorte é que agora é aula de Matemática!– ele fala assim que o abraço.

—Sim, ele não vai nem notar que chegamos atrasados!– começamos a subir os degraus que nos leva ao segundo andar, onde nossa sala fica.

O professor de Matemática é lerdo e não percebe os alunos que fila ou chega atrasados, o que vai nos ajudar a não levar falta.

—Eu me atrasei porque estava te esperando, mas e você?– ele pergunta quando estamos perto da porta da nossa sala.

—Depois te explico direito!– respondo e ele confirma com a cabeça.

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