Meu corpo respira insano em memória,
Sonhos proféticos pingando em morfina
Nas febris neblinas das florestas de sonho
Os brancos suores d'um despertar temido
Me afasta! Me toma os vinhos do acordar,
Que desejo sonos mágicos de Auroras
Mas a história é um relógio cuco que exclama
Os choros teimosos d'um trauma de infância
Te amo mais do que a verdade;
mais do que a paz;
mais do que o amor;
Moro no seio de tua indolência
E bebo de teu leite-icor