Ele cheirava a colônia, cigarros e madeira recém cortada.
Tinha um sorriso amável, as mãos calejadas e era fácil de conversar.
Olhos verdes escuros, humor idiota e gosto culinário duvidoso.
As melhores histórias de caça, acampamento e noites de bebedeira.
Como um amigo imaginário
que era incrível
quando aparecia
e incrivelmente doloroso
a medida que sumia.
-Toda vez que me disserem que tenho seus olhos, eu vou ter que concordar. Os meus também já não me conhecem mais.