Undone, Undress (Larry Stylin...

By leedsghost

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O novo colega de quarto de Louis é tímido, nervoso e se assusta com os mínimos barulhos. Ele é um estudante d... More

AVISOS
The Breaking - I
The Breaking - II
The Breaking - III
The Breaking - IV
The Breaking - V
The Breaking - VI
The Breaking - VII
The Breaking - VIII
The Breaking - IX
The Breaking - X
The Loving - I
The Loving - II
The Loving - III
The Loving - IV
The Loving - V
The Loving - VI
The Loving - VII
The Loving - VIII
The Mending - I
The Mending - II
The Mending - III
The Mending - IV
The Mending - V
The Mending - VI
The Mending - VIII

The Mending - VII

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By leedsghost

vou colocar a definição de alguns termos que aparecem no capítulo só para dar uma orientada (^-^):

ps: essas informações eu tirei de um site e podem estar erradas visto que eu não tenho muito conhecimento sobre esse assunto e essas foram as definições mais didáticas e acessíveis de encontrar. qualquer erro, peço por favor que me avisem para corrigir! já peço perdão pelo equívoco rs. xx.

subspace: é um estado psicológico alterado que é alcançado por um sub durante uma cena. a sensação dupla de prazer e dor gera uma resposta do sistema nervoso simpático, que causa a liberação de epinefrina das glândulas suprarrenais e uma descarga de endorfinas e encefalinas. essa mistura de químicos tem um efeito parecido de drogas como a morfina, gerando um tipo de anestésico natural aumentando a tolerância de dor do bottom induzindo um estado de euforia e algo relatado como experiência "fora do corpo".

subdrop: é um fenômeno tanto fisiológico quanto psicológico, que consiste na baixa de endorfinas e sentimento de privação em relação ao Dominante após uma sessão. a liberação de endorfinas e opióides durante uma sessão deixa o corpo em um estado tão alterado que acaba levando tempo para o corpo conseguir reencontrar o equilíbrio certo dentro do sistema do sub.

fonte: https://www.feticheclub.com.br/sub-space-sub-drop-e-sub-burnout-por-ladyeve26/


[...]

"Eu escrevo músicas sobre você."

"O que?"

"E poemas, também. É isso que está nesse diário."

Louis não sabe como responder a isso. Ele beija Harry na testa, e diz, "Isso é muito, muito doce da sua parte."

"Eu não estou pronto para te mostrar, mas tipo, eu irei. Algum dia. Quando as músicas estiverem prontas e tal. E aí eu posso cantá-las para você."

Louis não sabe o que fazer com ele. Ele o beija na testa novamente. "Você é doce demais para mim."

"Estou muito animado para o nosso encontro hoje à noite."

"Eu também. Falando nisso, eu provavelmente deveria te deixar ir para que nós dois possamos nos arrumar. Estarei de volta por volta das seis, sim?"

Harry faz beicinho com a menção dele indo embora, mas por outro lado se comporta. "Sim, está bem. Não se atrase."

"Nem sonharia."

Duas horas depois, Louis bate em sua porta com um lindo buquê de flores escondido atrás de suas costas.

Bem, ele não está realmente escondido, uma vez que ele comprou o maior buquê que pôde encontrar, porém. As intenções são as mesmas.

A porta se abre, revelando Harry atrás dela. "Oi, Lou," cumprimenta timidamente, e por deus, ele está lindo. Seu cabelo está cacheado e levemente úmido do banho, com uma aparência maravilhosa sem qualquer esforço ao que orna-o através de seu ombro. Ele está vestindo calças cintura alta pretas e elegantes que flutuam ao que ele se move, com uma camisa preta enfiada dentro delas, e mocassins que se espreitam por baixo das calças, um pequeno arco-íris em cada um. Os olhos de Louis escaneam seu corpo, admirando a maneira como suas calças acentuam sua cintura, e a maneira como sua camisa abraça seu corpo malhado, deixando seus braços absolutamente deliciosos...

Seu olhar viaja de volta ao rosto de Harry e ele vê o sorriso tímido e incerto decorado pelo gloss rosa que mal aparece, e uma sombra brilhante na cor champagne ao redor de seus olhos. Suas bochechas estão rosadas, embora pareça menos com maquiagem e mais como uma reação visceral a Louis secando-o.

"Oi, amor," Louis cumprimenta finalmente, tirando as flores de suas costas e entregando-as graciosamente.

O rosa de suas bochechas fica mais forte. "São para mim?" ele chia, nem mesmo olhando para as flores, apenas olhando para Louis.

Louis assente, dando a Harry um momento para escanea-las em admiração. Ele tinha escolhido o maior, mais lindo, mais colorido buquê que conseguiu encontrar, e não decepcionou. Harry o deixa por um momento para colocá-las em um vaso cheio d'água, e então junta-se a ele novamente na porta.

"Estou vestido apropriadamente para onde estamos indo?"

"Sim, você está maravilhoso. Vamos?"

Eles saem no ar gelado da noite, se abraçando por conta do frio. Eles caminham quietamente por um tempo, desfrutando da companhia um do outro, antes que Harry adicione, "Você também está, aliás. Você sempre está ótimo."

Louis o agradece com um sorriso em seu rosto, e continua guiando Harry pela cidade. A primeira parada é um restaurante que Harry nunca foi antes, e Louis foi alguns dias atrás apenas para checar se era aceitável para um primeiro encontro com o homem mais maravilhoso que ele já conheceu.

É um restaurante temático chamado Paint, que oferece um menu extensivo de jantar e muitas bebidas diferentes. Cada mesa é equipada com telas em branco, centenas de tintas, e diversos pincéis. A ideia é pintar durante o jantar, o que parece ser demais para se pedir, mas as avaliações online eram ótimas. Ele sabe, é claro, que Harry irá adorar.

Quando eles entram e a recepcionista os acompanha até a mesa reservada, os olhos de Harry estão arregalados em admiração. Ele corre seus dedos pelos pincéis, surpreendentemente de alta qualidade e bem cuidados. "Lou, isso é... Isso é muito legal."

"É? Fico feliz que tenha gostado."

Depois que eles pedem suas bebidas, Harry declara que sabe o que quer pintar. Ele primeiro coloca um dos aventais oferecidos para preservar sua roupa, e Louis faz o mesmo. Ele faz Harry sorrir para uma foto do outro lado da mesa, segurando sua tela em branco e seu pincel, parecendo um anjo artístico. Mesmo com a iluminação fraca, a foto fica absolutamente adorável, e Louis considera coloca-la como seu plano de fundo.

Eles comem e pintam durante o jantar, falando sobre tudo e nada. Não é realmente como um primeiro encontro uma vez que eles já sabem tanto sobre o outro, mas esse é um dos motivos para ocorrer tão levemente: eles sabem o suficiente sobre o outro para saberem como conversar facilmente.

"Você está pronto para ver?" Harry pergunta, prestes a virar sua tela. Eles mantiveram suas artes como segredo o jantar inteiro, de modo que fosse mais divertido quando eles revelassem os quadros ao final.

Louis olha para sua tela, pensando que está muito bom para alguém que não faz ideia como pintar. Ele não tinha fé nenhuma em si mesmo para fazer algo realístico, então foi pela rota abstrata, desenhando uma tonelada de pequenos, repetitivos designs em um arco-íris das cores favoritas de Harry. "Sim, com certeza, estou pronto."

Eles viram suas telas no mesmo tempo e é claro que Louis está maravilhado com a arte linda que Harry mostra-o.

"Meu deus, somos nós? Harry, eu não acredito que você desenhou a gente transando," Louis grunhe, sorrindo tão largo que ele acha que pode realmente morrer.

Harry gargalha alto, entregando a tela a Louis. Nela, as distintas características das costas de Louis, com os braços de Harry envoltos ao seu redor, dedos arranhando a pele. Cristo. Louis puxa-a em sua direção e imediatamente a cobre de modo que ninguém mais consiga ver o momento íntimo dos dois. Ele agora entende as mulheres rindo da tela de Harry quando ele estava no processo de pintá-la.

"Awww, Lou, eu amei o seu. É tão fofo. Está lindo."

Louis cora com o elogio, sentindo-se um pouco inadequado comparado às óbvias habilidades artísticas de Harry. Harry afirma que ele irá pendurar em seu quarto, em algum lugar que possa ver todos os dias, e Louis não acredita muito nele mas está tudo bem. Eles terminam o vinho e então saem noite afora, a caminho do próximo destino.

Quando Louis descobriu que estaria aberto para o público mais tarde por algum tipo de evento de caridade, Louis aproveitou a oportunidade. Ele soube imediatamente que seria algo que Harry amaria.

Ele está certo, é claro, ao que Harry vê a placa para os jardins botânicos, e praticamente derruba Louis em um monte de neve com o quão animado ele está.

Eles passam as próximas três horas vagando pelo lindo jardim coberto. Harry absolutamente brilha o tempo inteiro, dando Louis esses grandes, significantes olhares toda vez que eles fazem contato visual. Ele está absolutamente celestial rodeado por flores exóticas, e pássaros que voam de um lado para o outro. Louis quer tirar milhões de fotos dele, imprimi-las no tamanho de pôsteres de filmes, e exibi-las em todos os lugares, para que o mundo possa apreciar sua beleza.

O faz se sentir especial, poder ver Harry assim. Poder ter Harry assim. Não são muitas pessoas que têm o prazer de conhecer Harry e Louis é uma das únicas pessoas na terra que o conhece tão intimamente. Isso é especial. Isso vale alguma coisa. Faz seu coração inchar com o orgulho do amor. Ele quer contar a todo estranho passa que Harry é dele.

Ao fim da noite, eles caminham pela cidade de volta ao apartamento de Harry. Harry esqueceu suas luvas, então Louis segura suas mãos nas suas para mantê-las aquecidas.

"Você vai ficar bem aqui sozinho?" Louis pergunta, uma vez que eles estão na porta, procrastinando suas despedidas.

"Eu acho que sim, mas tipo. Você é bem-vindo a entrar, se você quiser tipo, passar o tempo..."

Louis o beija na bochecha antes de entrar, puxando Harry consigo. A porta fecha atrás deles e ele se certifica de tranca-lá por motivos de segurança.

"Então, o que você quer fazer agora?"

"Hum, duas coisas," Harry diz. "Primeiro, eu estava pensando em adotar um gatinho, porque estou me sentindo meio sozinho aqui por conta própria-"

"Aww, Harry," Louis diz, se sentindo mal por ser o motivo de Harry estar se sentindo sozinho. Eles passam tanto tempo juntos mas ainda não é o suficiente. Parece que eles regressaram no relacionamento dos dois com Harry se mudando. "Sinto muito, eu me sinto muito mal por isso. Mas sim, acho que é uma ótima ideia. Você definitivamente deveria adotar um gato."

Harry sorri delicadamente para ele. "Ótimo. Eu adoraria sua opinião, então talvez nós poderíamos ir ao abrigo juntos em breve?"

"Sempre que você quiser. Agora, o que era a segunda coisa?"

"Oh." Harry tem a decência de corar e ficar acanhado, mas Louis consegue ver o brilho em seus olhos verdes. "Eu estava pensando que a gente talvez poderia colocar roupas mais confortáveis e se pegar no sofá por um tempo..."

"Isso-" Louis umedece seus lábios. "Isso pode ser arranjado."

Em termos de "primeiros" encontros, esse se torna dos melhores.


[...]


Tudo está ótimo. Por mais ou menos duas semanas.

Louis e Harry vão até o abrigo e escolhem um gato para Harry. Ele acaba se apaixonando por uma filhotinha deficiente que não tem um olho, devido a uma lesão em seu rosto que infeccionou. Uma mulher a encontrou debaixo de seu carro e trouxe-a ao veterinário, disposta a pagar o que quer que ela precisava para salvá-la. Três cirurgias depois, e a gatinha estava novinha em folha, pelo menos com um olho só.

Harry nomeia ela de Sugarplum. Ele alterna entre chamá-la de Sugar, Plum, Sugarplum, e outros nomes como Minha Bebezinha e A Menininha Mais Linda do Mundo Inteiro.

É fofo demais para ser descrito em palavras. Às vezes, Louis precisa desviar o olhar, especialmente durante momentos quando Harry está dormindo no sofá e Sugarplum está enrolada em cima seu peito, descansando o topo de sua cabeça contra o queixo dele. Ou quando Harry caminha por seu apartamento com a gatinha descansando em seu ombro. Ou quando ele e Louis estão na cama juntos e ela pula no colchão, saltitando na direção deles e se aninhando para ficar entre os dois.

Outro progresso é o início do semestre da primavera, que vem cedo demais. As aulas de Louis estão difíceis mas através de seus anos na faculdade, ele aprendeu como lidar com isso sem se matar. Harry possui um grande projeto de escultura para fazer, o que mantém-o no estúdio na maioria das noites, trabalhando em variados tipos de argila até que suas mãos estejam dormentes por conta do uso excessivo.

Isso não é necessariamente uma coisa ruim, entretanto, porque significa que Louis pode passar em uma cafeteria em seu caminho até o estúdio para surpreender seu quase namorado com um lanche de madrugada e até mesmo um pouquinho de beijos.

Às vezes é um pouco mais que isso, também. Na verdade, a primeira vez que eles transam depois de decidirem realmente "sair juntos" é no estúdio.

Harry está trabalhando até tarde e quando Louis chega carregando chá do Starbucks, se sentindo realmente bem porque ele descobriu que gabaritou um teste durante sua aula da tarde, e então quando chegou em casa e estava ouvindo música em seu celular, ele sentiu vontade de cantar. Não muita, apenas um pouco, murmurando junto às letras de hits dos anos 2000. Depois disso, ele ligou para sua mãe para colocar o papo em dia, e ela estava feliz porque todo mundo parecia estar feliz em casa.

Ele vê Harry debruçado sobre sua escultura realista de um sem nome, e nu homem com suas mãos cobertas em argila. Ele cruza o por outro lado vazio estúdio com passos silenciosos que não são tão silenciosos, porque ele não quer assustar Harry. Ele o beija na testa e oferece-o uma toalha para limpar suas mãos para que ele possa tomar um gole de seu chá.

"Você está feliz hoje," Harry observa, sorrindo como se fosse contagioso.

Louis o conta sobre seu bom dia, até mesmo adicionando a parte onde ele cantou um pouco quando estava sozinho. Harry sorri para ele e escuta pacientemente, exclamando em animação quando escuta que Louis cantou um pouquinho hoje.

"Isso é tão ótimo, Lou, de verdade. Estou tão feliz por você."

"Obrigado, querido. Como foi seu dia, aliás? Você parece estar trabalhando duro. Me desculpe por interromper."

"Nah, está tudo bem, precisava de uma pausa de qualquer maneira. Meu dia foi meio merda mas está melhor agora que você está aqui."

"Aw, você é um amor. Por que foi meio merda?"

"Eh, apenas um monte de coisas estúpidas. Não muito no clima de falar sobre."

"Certo." Louis coloca suas mãos nos ombros de Harry e começa a desfazer os nós que estão ali. "Quer relaxar um pouco, ou voltar ao trabalho?"

"Relaxar, por favor. Suas mãos são incríveis. Sempre quero elas em mim."

Louis ri um pouco e continua massageando os ombros de Harry. "Acho que nós podemos providenciar isso."

Eles acabam se perdendo um pouco na massagem, o que é bem clichê mas nenhum deles realmente se importa. Eles correm até a porta para tranca-lá, e então arrumam um espaço no chão que está coberto em manchas de tinta derramada, já secas. Louis coloca Harry embaixo de si, e eles se beijam feroz e ardentemente. Paixão toma o controle, e suas roupas saem sem pestanejo.

"Por favor, por favor, por favor," Harry está implorando, suas grandes mãos passeando por todo o corpo de Louis, deixando marcas de argila na pele de Louis como um mapa de todo lugar que ele toca. "Por favor, eu preciso tanto de você..."

"Você está bem aqui, ou quer ir para outro lugar?"

"Estou bem, por favor, apenas- Me deixe, por favor-"

Louis se afasta e ajuda Harry a se levantar. "Eu estou tomando a decisão executiva de ir para outro lugar. Eu sei o quão doloridas suas costas ficam."

Harry choraminga em reclamação mas por outro lado obedece, seguindo Louis submissamente. Não existem muitas opções no estúdio, uma vez que é feito para a criação de arte em vez de fodas rápidas e bagunceiras, mas tanto faz. A intimidade deles é arte, e ele se condenaria antes de negar esse simples fato. Ele e Harry juntos são lindos de todas as maneiras.

Ele encontra um monte de lençóis de telas no armário e os joga no chão, formando uma pilha que parece um pouco como um ninho. Não é o melhor mas é mais macio que o azulejo duro e sujo, então. Ele deita Harry nos lençóis com cuidado e o beija devagar e profundo, tentando acalma-lo. Harry fica arqueando seus quadris para cima impacientemente, esfregando seus paus duros um no outro com vigor.

"Se acalme, amor. Seja bonzinho."

Harry choraminga e então fica quieto completamente, encarando Louis com seus grandes olhos verdes.

Eles se perdem dali para frente. Louis o abre com seus dedos, fazendo um trabalho rápido mas ao mesmo tempo se certificando de que seja minucioso. Harry alega gostar quando dói mas ultimamente Louis não possui interesse nenhum em machucar Harry.

Após ouvir os detalhes sobre Roman, Louis vem sendo bastante cuidadoso com Harry, especialmente em termos de consentimento. Ele checa ao longo da noite, perguntando se ele está de acordo com tudo que está acontecendo. Se Harry acha irritante ou excessivo, ele não diz, apenas responde com um quieto "sim" toda vez.

Louis quer fode-lo suave e docemente como eles nunca fizeram antes mas agora não é a hora. Ele não sabe quando ou se eles sequer terão a chance de fazer isso, mas ele não se preocupa agora. Ele possui um homem suave e dócil embaixo de si implorando para ser fodido rápido e forte até que não consiga mais se lembrar de seu nome, e Louis não está em posição nenhuma de negá-lo.

"Me puna," Harry arfa, arqueando tanto suas costas, que não é surpresa que ele tenha dor ali na região. "Me puna, Daddy, eu me comportei mal..."

Louis levanta suas sobrancelhas. É uma mentira; Harry não se comportou nem um pouco mal, e na verdade ele foi um ótimo garoto recentemente. Às vezes Louis se preocupa que seus fetiches são resultados de seu trauma, e se esse for o caso, Louis deveria ceder e fazer as vontades deles? Ele precisa falar com um especialista sobre isso, para entender se é algo que ajudaria Harry, ou o machucaria.

Por agora, ele assume, está tudo bem fazer a vontade de Harry.

Ainda assim, ele não está no clima de ser bruto.

Por sorte, existem outras maneiras de puni-lo.

"Mãos para cima," Louis manda. "Em cima de sua cabeça. Sem se tocar, ou me tocar. Se você fizer, nós paramos bem aqui, e você não goza. Entendido?"

Harry choraminga fracamente em resposta, levando suas mãos para cima de sua cabeça. Seus dedos se contraem um pouco mas além disso ele obedece.

"Use suas palavras," Louis relembra um pouco severamente. Harry é melhor que isso, ele sabe disso.

"Me desculpa, Daddy. Sim, entendido."

"Bom garoto. Minha outra regra é: você não tem permissão de gozar até que eu goze. Eu controlo quando e como você goza. Certo?"

"Sim, Daddy." Seus olhos parecem preocupado, no entanto, então Louis acaricia sua bochecha com sua mão.

"Cor, Harry?"

"Verde," ele sussurra, embora seus olhos estejam longe. "Tão, tão verde, Daddy..."

Eles não conversaram realmente sobre sub-drop antes, o que não é bom. Sub-Drop é muito parecido com dissociação, apenas em um cenário sexual, e é tipicamente mas nem sempre desejável e prazeroso. Já que eles não falaram sobre seus limites em uma conversa explícita, Louis não sabe o quão longe ir. Ele provavelmente não deveria deixar Harry cair no sub-drop mas ele não sabe o que fazer.

"Você está no sub-drop?" Louis pergunta. "Responda sinceramente, amor." Eles mal fizeram nada, então não faz sentido.

Em uma cena BDSM, Louis aprendeu através de um pouco de pesquisas, que o termo estar no sub-drop é usado mais frequentemente do que deveria ser. A definição técnica é que ocorre após o fim da cena, e é o resultado de um pico de endorfinas e adrenalina durante a cena.

Nesse momento, Harry deve estar cheio de hormônios. O sub-drop acontecerá só mais tarde, se Louis não for cuidadoso. Ele tem que ser cuidadoso.

"Não, Daddy."

"Certo, pequeno. Você está perto do subspace?"

"Já estou nele, Daddy."

Louis assente. "Cor, de novo?"

"Verde."

Ele espera quietamente, lábios pressionados em uma linha fina.

"Verde, Daddy," Harry corrige severamente.

"Cuidado, querido. Preste atenção."

"Me desculpe, Daddy."

"Repita as regras para mim uma última vez."

"Sem tocar, e sem gozar. Até você gozar. Você- Uhhh- Você controla quando eu gozo. E como."

"Bom garoto."

Louis acaricia seu cabelo, decidindo que deu de testá-lo. Ele não consegue acreditar que tem o prazer de estar tão próximo assim de Harry, tem o prazer de dominá-lo. Ele nunca foi muito chegado a BDSM, mas quem não faria por Harry? Harry, que é absolutamente um homem na forma de anjo na terra?

Abençoada seja a sua precaução, ele abre uma camisinha e a coloca em si. O lubrificante que ele carrega em sua mochila serviu de alguma coisa também, quando ele estava abrindo Harry com seus dedos. Agora, isso permite que Louis entre facilmente, tornando os dois em uma grande bagunça de gemidos.

Louis fode Harry rápido e com força da maneira como ele quer. Harry mantém suas mãos acima de sua cabeça porque ele é um bom submisso que não irá buscar punição de propósito. Ele apenas quer ser bom para Louis, é isso.

Ele tira seu membro de Harry antes de gozar, e remove a camisinha, apertando a base de seu pau para se dar um momento antes de se deixar ir.

"Eu quero gozar no seu rosto," Louis ofega. "Cor?"

"Verde, verde, verde," Harry soluça, se esperneando mas mantendo suas mãos no lugar como se fosse a última coisa que ele faria. "Verde, Daddy, tão tão tão verde."

Então Louis engatinha sobre ele e pinta seu rosto em linhas brancas, indo por todos os seus lindos lábios rosados e bochechas macias e seus longos cílios escuros... A visão de Harry tão depravado e arruinado embaixo dele é absolutamente obscena, e se não estivesse tão cansado, ele supõe que gozaria novamente só com essa visão.

Harry abre seus olhos lentamente, gozo pingando de seus cílios e por seu rosto, e encara Louis com olhos suplicantes.

Ele tinha planejado fazer seu bebê gozar com um boquete, mas com a visão dele assim ele sabe que simplesmente não conseguiria desviar seus olhos. Ele masturba Harry com sua mão, prestando uma atenção especial à sua glande que está sensível e sobrecarregada. Isso permite que ele mantenha seu olhar preso no rosto profanado de Harry, medindo suas reações a assistindo a beleza do prazer absoluto tomar conta de seu semblante.

Ele faz uma bagunça sobre si mesmo, e então está coberto tanto no gozo de Louis como o seu próprio, e é quase demais.

Ao que Harry se acalma, Louis o limpa com o pano mais limpo que ele pôde encontrar jogado no estúdio. Ele tenta tirar o gozo dos cachos de Harry, mas acaba apenas espalhando-o por todo lugar.

"Louis?"

"Sim, querido?"

"Isso foi muito bom."

"Fico feliz, amor. Foi bom para mim também." Ele acaricia o cabelo de Harry, desfazendo alguns nós. O site de BDSM que ele visitou algumas semanas atrás disse que uma das melhores coisas para se fazer depois de uma cena é falar sobre ela. Ele pensa em uma boa pergunta e então apenas a faz. "Qual foi sua parte favorita?"

"Quando você... Quando você me fez repetir as regras. Eu gostei disso. E também quando você gozou, por todo o meu rosto, e me deixou daquele jeito. Eu- eu gostei, tipo, da sujeira daquilo."

"De ser corrompido?" Louis pergunta.

"Sim, meio que sim. Como, ser arruinado por você."

Louis assente, compreendendo. "E a menos favorita?"

"Uhhh, usar uma camisinha, talvez. Eu quero- eu quero te sentir em mim, de verdade."

"Hm, está bem, amor. Nós conversaremos sobre isso depois, sim? Tem algumas coisas que temos que resolver antes de fazer sem camisinha."

"Tudo bem. Eu entendo."

Louis veste os dois, joga fora o chá já gelado, e leva Harry até em casa. No momento em que eles estão dentro de seu apartamento, ele já saiu do subspace.

"Você ficará bem sozinho?"

"Sim, sim, ficarei bem," Harry assegura, dando um passo para trás e deixando sua mochila no chão.

Louis permanece na entrada. "Ok, doce. Bem, eu vou indo para casa. Te amo muito, querido."

"Te amo," Harry ecoa, e é isso.


[...]


A coisa ruim acontece apenas alguns dias depois daquilo.

Louis está tendo uma noite quieta em casa quando recebe uma ligação. Ninguém nunca o liga além de Harry, então ele nem checa o número antes de atender. Ele está certo, então não importa.

Eles se ligam quase toda noite em que não estão fisicamente juntos há umas semanas já. É um hábito agradável e confortante que faz os dois se sentirem dignos e desejados. Eles normalmente conversam sobre tópicos aleatórios e desviam do assunto tão facilmente, que é difícil descobrir onde a conversa realmente começou em primeiro lugar.

Harry conta tudo para Louis sobre suas aventuras com Sugarplum e Louis retorna com histórias das típicas palhaçadas de Clifford. Eles discutem mais sobre assuntos adultos como o conteúdo de seus cursos, ou certas filosofias em que eles estão pensando muito ultimamente. Eles também ficam muito profundos, debatendo teorias da humanidade e do universo.

Hoje, no entanto, Louis é cumprimentado pelo som de uma respiração trêmula, e a sensação de algo ruim afundando em seu estômago.

"Harry, o que houve?" Ele pergunta imediatamente, e diz muito o fato de que sua primeira reação é se preocupar.

"Lou," Harry geme, e é óbvio que ele estava chorando, e ainda está, e é terrível, quebra o coração de Louis. "Lou você pode por favor- Você pode... Eu estou com tanto medo, Lou... Eu- tá doendo..."

Antes que ele sequer termine de dizer o que quer que esteja tentando falar, Louis já está calçado e porta afora. Ele esqueceu seu casaco mas não importa, ele está entorpecido e frenético demais para sentir o severo e rigoroso vento de inverno em janeiro de Nova Iorque.

"Onde você está, Harry?"

"Apartamento-" ele sussurra, voz tremendo.

"Seu?"

"Meu."

Louis começa a correr. A calçada está escorregadia com neve e gelo. Ele desvia das multidões de pessoas em seu percurso até o apartamento de Harry, à essa altura sabendo o caminho na palma de sua mão. "Estou a caminho, H. Você pode me dizer o que aconteceu?"

"Eu- Eu... Lou... Eu não consigo- Eu-"

"Você está fisicamente machucado?" Louis pergunta, peito pesando, o ar em seus pulmões saindo em grandes expirações. Ele fica preso em um grupo de pessoas e precisa se esquivar dali, correndo como se estivesse num labirinto. Sua mente é um turbilhão de preocupação com Harry.

"Eu não sei," ele sussurra, quieto o suficiente para que Louis mal escute sobre os batimentos de seu coração em seu pescoço.

"Está bem, querido. Estou indo. Estou quase aí. Você está sozinho? Pode ficar na ligação comigo?"

"Estou sozinho agora, sim," Harry chora, sua primeira frase verdadeira desde que ele ligou.

Agora? O que ele quer dizer com, agora? Louis sobe as escadas, impaciente demais para pegar o elevador. No momento em que chega ao quinto andar, ele está respirando tão pesadamente que poderia entrar em colapso. Mas Harry está lá, e ele está machucado, algo está errado, ele não sabe o que...

A porta está destrancada quando Louis abre-a. Seu coração despenca até o chão, e ele pisa dentro.

"Harry?"

O som de fungadas, ou talvez choro por completo, vem do andar de cima. Louis não possui memória alguma de cruzar o apartamento ou subir a escadinha. Tudo que ele sabe é que de alguma maneira consegue chegar lá em cima e finalmente ver Harry.

Ao contrário dos pensamentos que assolaram sua mente na jornada até ali, Harry não está coberto por queimaduras ou sangue, não mais do que o normal pelo menos.

Ele está coberto por algo diferente. Ele está coberto por gozo.

"Harry?"

Uma arfada é solta assim que ele percebe pela primeira vez que Louis está ali, ao seu lado. "Lou- eu sin- eu sinto muito!"

"O que está acontecendo, Harry?" O teto não é alto o suficiente para ficar em pé, então ele precisa ficar agachado, dobrado em seus joelhos e cintura. Ele acaba desistindo e engatinhando para frente, se aproximando de Harry que está completamente pelado, coberto por gozo, e enrolado nos lençóis de sua cama.

Harry apenas chora e chora e chora. "Me ajude," ele choraminga, no entanto se esperneia para longe do toque de Louis.

"O que há de errado? O que dói? O que aconteceu?"

"Me desculpe," ele lamenta, e é isso.

Louis escaneia rapidamente seu corpo à procura de qualquer lesão. Mesmo quando puxa os lençóis para longe ele não encontra realmente nada, exceto pelas típicas cicatrizes na parte interna de suas coxas, e então... e então o início de hematomas formando-se em seu quadril. Como se alguém tivesse agarrado-o ali, com força.

Por um terrível momento, ele pensa que foram causados por ele.

Eles não transam há dias, no entanto, ou sequer se tocaram dessa maneira há um tempo.

"Harry... o que..." Ele escaneia o resto de seu corpo, seus olhos fitando seu peito, pescoço, e rosto, que estão todos cobertos por gozo. Muito parecido com a noite deles no estúdio, quando Louis... quando Louis...

Cristo. Merda. Porra. Os olhos de Louis se arregalam. De jeito nenhum Harry poderia ter feito isso consigo mesmo através de masturbação e as peças estão lentamente se juntando.

"Cristo, Harry, que diabos aconteceu?"

Harry desata a chorar novamente e abre suas pernas, repetindo a frase, tá doendo. Tá doendo.

"Se acalme, amor, está tudo bem," Louis diz, embora ele não tenha certeza se tudo está bem mesmo. "Você está a salvo agora." Mas a salvo do que? "Estou aqui." Essa é a única certeza. "Foi o- Roman?" Ele mal tem coragem de perguntar.

"Sim," Harry arfa, e é isso. O mundo se parte em pedaços e a visão de Louis escurece.

"Ele- Ele te forçou?"

"Não," Harry geme, chorando mais, afastando seu corpo de Louis que está mantendo sua distância de qualquer maneira. "Não, não, ele apenas... Ele apareceu aqui, e eu o convidei para entrar porque- Porque eu- eu queria," Harry soluça, hiperventilando, os olhos selvagens. "E a gente... Ele me fodeu, porque ele me pediu, e eu disse sim, e- e... e doeu, mas não como você faz doer, não do jeito bom. E então- ele me deixou de novo, porque, porque é isso que ele faz, e agora eu apenas, me arrependo tanto, tá doendo muito, me desculpa Louis, eu sinto muito mesmo..."

"Harry," Louis sussurra, incerto sobre o que fazer.

"Por favor, eu sou tão nojento, e repugnante, e desprezível, e eu mereço- eu mereço morrer, eu não sei o que fazer. Estou com tanto medo. Estou com tanto medo."

"Você quer ligar para o David?"

Harry para de respirar abruptamente. Seus olhos se arregalam. "Eu posso?"

"Nós podemos ver se ele atende," Louis dá de ombros. Frio, mas suas mãos estão tremendo. "Você tem o número dele?"

"Sim, eu- Louis, eu sinto muito mesmo. Me desculpa."

Louis o ignora e pega o celular de Harry. Ele sabe a senha de Harry e digita-a, e então desliza por seus contratos até encontrar o único David salvo em seu celular. Ele clica em ligar. Chama por um tempo.

"Olá?"

"Oi," Louis suspira aliviado, encarando Harry. "Hum. Eu sou Louis Tomlinson, amigo de um de seus pacientes, Harry Styles? E um, eu acho que ele pode estar tendo um ataque de pânico agora? Mas ele quer falar com você."

"Certo, Louis, obrigado por ligar. Está todo mundo seguro agora?"

"Sim, sim," Louis sussurra contra o aparelho. "Nós estamos no apartamento deles agora. Ele está na cama."

"Que bom, obrigado. Você pode entregar o celular para ele agora."

"Está bem," Louis sussurra, ainda tremendo. Ele pressiona o celular contra a orelha de Harry e suspira quando as mãos trêmulas de Harry agarram-o e seguram o aparelho ali.

Pela primeira vez desde que eles estão juntos, Louis consegue ver. Louis consegue ver o quão pequeno ele é. Não fisicamente. Não realmente. Ele está se encolhendo contra si mesmo como se estivesse com medo de até mesmo existir mas não é somente isso. Não. Ele é pequeno em termos de força e mentalidade. Em termos de presença. Em termos de poder. Ele é pequeno. Ele é pequenininho. Não é uma coisa boa, talvez, mas não a pior. Ele precisa de alguém que proteja-o-é simples assim.

Louis entende, porque Harry pediu aquela vez para Louis chamá-lo de "pequeno." Ele compreende, agora.

Respeitando a privacidade de Harry, ele decide não escutar a ligação. Parece que David está conduzindo-o através de uma série de respirações que ele já deve ter mencionado anteriormente, e Harry está tendo dificuldade em segui-la, como um estudante ávido para completar um trabalho difícil. A própria mente de Louis está ocupada demais para analisar qualquer coisa.

De alguma maneira David consegue acalma-lo. Demora um pouco, mas considerando o dano, é efetivo. Louis um dia terá que pergunta-lo como ele fez aquilo; seria útil saber.

"Sim, eu irei amanhã," Harry está dizendo, sua voz quieta e rouca por conta do choro anterior. Ele soa muito melhor agora, e está com uma aparência melhor também, muito menos selvagem, muito mais domado. "Sim, obrigado. Eu te amo. Tchau."

Louis ergue uma sobrancelha ao som de Harry dizendo a seu terapeuta que ele ama-o. Harry cora um pouco por conta de sua feição, e é dessa maneira que Louis sabe que ele está completamente de volta a seu "eu" de costume.

"Eu amo mesmo ele," Harry conta a Louis uma vez que a chamada havia sido finalizada e eles estão sentados ali em uma bagunça de lençóis, incertos sobre o que fazer. "Ele- Ele sempre me diz para não dizer isso, mas eu amo, eu amo ele. Ele me escuta, e sabe muitas coisas pessoais sobre mim, e ele é tão cuidadoso comigo. Meio como você é."

Louis assente, não tendo certeza de como se sentir. Ele supõe que sentir amor por seu terapeuta não é muito distante da norma. Até que faz sentido. Desde que ele não faça nada sobre isso.

Harry começa a chorar novamente, não mais histérico mas ainda assim chorando. Louis quer envolvê-lo em seus braços mas vendo que Harry está nu e vulnerável ele não quer assusta-lo ou deixá-lo desconfortável. Ele acaba mantendo sua distância, além de enxugar algumas lágrimas com seus dedões.

"Me desculpa," Harry fica dizendo, como um apologético disco quebrado. "Me desculpa, eu deveria- eu preciso- preciso tomar um banho, eu estou absolutamente nojento, tão sujo-"

Louis assente cansadamente. Ele sabe que Harry significa mais do que apenas lágrimas e suor cobrindo seu corpo. "Você gostaria de companhia, ou prefere ficar sozinho?"

Harry timidamente pede para Louis se juntar a ele, como se pensasse que fosse um esforço para Louis, ou apenas algo que ele simplesmente não quer fazer. Louis o tranquiliza dizendo que ele quer sim estar ali, nesse momento, ajudando Harry, e que ele sempre irá querer ficar com Harry quando Harry o quiser também.

Eles entram no chuveiro uma vez que a água está quente e Harry imediatamente começa a esfregar sua pele freneticamente. Ele é muito metódico, como se já tivesse feito isso antes. Esse pensamento dói em Louis, ao que ele fica distante e assiste, com medo de estragar a organizada rotina.

Quando Harry esfrega tão forte com suas unhas que filetes de sangue surgem, Louis o para gentilmente. O sangue é limpo pela água, tingindo tudo de um rosa por um momento antes desaparecer ralo abaixo. Louis envolve suas mãos ao redor das de Harry para pará-lo.

"Me deixe te lavar," ele oferece, porque parece uma alternativa melhor do que assistir Harry esfregar sua pele até estar em carne viva, o que ele meio que já fez.

"Está bem," Harry sussurra, ficando ali perfeitamente parado e deixando que Louis o mova como uma boneca.

Louis começa nos pés de Harry e vai para cima. Ele pega a molhada, ensaboada toalha e lava cada fenda do corpo de Harry, entre seus dedões do pé e atrás de seus joelhos, até suas coxas, prestando atenção especial às cicatrizes onde ele se prolonga. Agora parece um bom momento para beija-las então ele faz, inclinando em sua direção e pressionando seus lábios suavemente contra a pálida e leitosa expansão da pele de Harry, cada toque um lembrete do tanto que ele o ama. O tanto que ele deseja que pudesse tirar sua dor. O quão facilmente ele faria, se ao menos pudesse.

Sem pestanejar, Louis tiraria toda a dor de Harry e a carregaria em seu próprio ombro, apenas para ver Harry feliz. Ele faria, ele sofreria através de tudo isso, pelo bem de Harry. Harry, quem ele ama.

Harry se apoia contra a parede e afasta suas pernas, dando acesso a Louis para suas partes mais íntimas. Louis o limpa minuciosamente e com cuidado, não deixando lugar algum sem ser lavado. Ele pega o comprimento mole de Harry em suas mãos e o lava gentilmente, viajando para baixo também, e atrás de sua bunda.

"Está tudo bem se eu limpar sua bunda, ou você prefere fazer?"

Harry o da permissão, e Louis envolve seu dedo ao redor da toalha antes de lentamente e gentilmente pressionar para dentro, não indo mais longe do que somente circular sua entrada. Ele faz algumas vezes, escutando os choramingos quietos de Harry acima de si, as pequenas inaladas de ar que o fazem diminuir o ritmo ou se reajustar.

"É bom, Lou," Harry suspira, e tudo sobre ele está trêmulo.

Louis assente e termina, enxaguando a toalha e então movendo para cima até seus quadris, sua barriga. Harry dá uma risadinha quando Louis faz cócegas nele, e se contorce quando ele chega até seu umbigo.

Louis o lava minuciosamente por todo caminho para cima. Existe algo distintamente íntimo sobre isso, sobre lavar as impressões digitais de alguém que machucou Harry... passando o sabão sobre os hematomas que florescem e escurecem a cada minuto que se passa. Louis guia Harry até a corrente de água quente para enxaguar o sabão, e então ele passa shampoo e condicionador em seu cabelo, massageando gentilmente. Harry se inclina contra ele, abraçando-o com gratidão. No final, Harry insiste em ajudar Louis também.

Eles não falam. É quieto, exceto pelo som de suas respirações rasas, e a água caindo na banheira. Louis nunca foi receptor de tal cuidado em toda sua vida e quase o leva as lágrimas, mas ele as pisca para longe rapidamente e se permite perder-se em Harry.

Harry é tão cuidadoso com ele, tão terno, tocando seu corpo tão reverentemente. Parte disso parece ser que ele acha que suas mãos são profanas demais para tocar alguém como Lou, e é, isso dói muito. Harry não é nada a não ser digno mas ele não parece ver isso.

Ao final, eles estão parados ali embaixo d'água, encarando um ao outro nos olhos. Os de Harry são tão claros e verdes, e mesmo depois de todo esse tempo, tão deslumbrantes.

"Eu te amo," Louis diz, porque ele acha que Harry deveria saber disso.

"Me desculpa, Louis," Harry insiste. "Você ainda consegue me aguentar mesmo depois do que eu fiz?"

Louis está quieto.

Ele fica pensando em Harry chamando isso de erro, dizendo que ele queria nunca ter sequer aberto a porta.

"Por que você fez?"

"Eu não sei," Harry admite quietamente. "Eu queria não ter feito. Por favor, você precisa saber disso. David diz... David diz que é o meu comportamento autodestrutivo, que eu faço coisas para me punir, porque eu sinto como se não merecesse nada bom."

"Você acha que é isso?"

"Acho. E eu- eu estou com tanto medo, Lou. Eu estou com tanto medo de que você irá me deixar e parte de mim quer fazer coisas para te afastar propositalmente de modo que caso você realmente vá embora pelo menos eu tenho controle sobre, mas eu- eu não sei o que fazer. Eu não quero te perder."

Não é infidelidade, é claro, porque Louis e Harry não são exclusivos. Louis vem querendo pedir Harry para ser seu namorado há um tempo já, mas nunca houve um momento certo.

A questão é, Harry não tem culpa. Não realmente. Louis nunca guardaria rancor dele mas ele precisa saber que isso nunca acontecerá novamente.

"Eu te amo, Harry, e algo assim não irá mudar isso. Eu só- se você quer um relacionamento comigo, nós não podemos- Nós não podemos ser íntimos com outras pessoas. Eu não posso fazer isso. Não é justo com você, ou comigo."

"Eu entendo. De verdade. Eu não- Eu nem queria ficar com ele Lou, por favor, você precisa entender. Eu só quero você. Eu só- Ele veio aqui, e você sabe o quão ruim eu sou em dizer não-"

"Nós teremos que trabalhar nisso, então. Porque você tem que dizer não, Harry, você tem que."

"Eu sei. Eu estou trabalhando nisso com David. Quer dizer obviamente eu sei o quão importante isso é, é só. Difícil. E quando eu estou com você, eu não tenho que me preocupar com essas coisas, sabe? Porque eu sei que você... Eu sei que você irá me manter a salvo do Roman, e você sempre irá checar para se certificar de que eu estou bem com o que está acontecendo."

"Está bem, querido. Eu te perdoo. Mas nós temos que trabalhar nisso, sim? E você não pode deixar que isso aconteça novamente."

"Não vou, eu prometo."

"Que bom." Louis beija sua testa molhada. Ele tenta não pensar na dor de estar com outro alguém, alguém que não o ame. Alguém que queira machuca-lo. "Eu prometo que estarei aqui para você, enquanto você me quiser."

"Que bom," Harry ecoa, indo para um abraço.

Eles ficam no chuveiro, enrolados um no outro, até que a água fique fria.


[...]

[n/a]: oi gente!! tudo bem? hum, eu só queria dizer algumas coisinhas hihi. primeiro, queria dizer que esse é o penúltimo capítulo (😔) e que prometo tentar postar o último o mais rápido possível. segundo, só queria agradecer aos votos e comentários recentes, a todo mundo que acompanha a fic. ela é muito importante para mim e fico feliz em saber que os outros também curtem ela. enfim, foi isso. até a próxima!! 💐✨ fiquem bem 💘

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