Você Não Soube Me Perdoar (Co...

By MariaVitoriaSantos1

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Série Você não soube - Livro VI Tudo que Luiza não queria era um amor, mas a vida sempre se encarrega de alg... More

Apresentação
Book trailer
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Lançamento
Recadinho
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 6
Lançamento
Bônus
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Bônus
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Bônus
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31 - Penúltimo capítulo
Capítulo 32 - Último capítulo
Bônus
Epílogo
Agradecimentos
Livro da Agatha e do Daniel
Lançamento - Você não soube me amar

Capítulo 5

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By MariaVitoriaSantos1

LUIZA

Encaro a xícara de café a minha frente por longos minutos desejando voltar o mais rápido possível para casa. Me encolho na poltrona de veludo, abraçando as pernas, tendo a bela visão das montanhas cobertas pela neve branca. Com certeza sou privilegiada por acordar tendo uma vista tão linda.

Respiro fundo ao ver Noah se aproximar. Eu gosto de sua presença, mas hoje não estou nada confortável em passar o dia ao seu lado. Minha cabeça precisa de um tempo.
Noah se senta ao meu lado, e sem dizer uma única palavra, passa um braço ao redor da minha cintura me puxando para um abraço apertado. Me aconchego em seus braços fortes, soltando um longo suspiro, sem ter coragem de mandá-lo afastar. Seus braços são como a calmaria em meio a um furacão.

Creio que todos temos dias ruins, sem exceção. Nem tudo na vida são flores. Eu como grande parte das pessoas tenho meus dias tristes, em que só quero ficar trancada em meu quarto me afundando em um belo pote de sorvete de chocolate enquanto assisto algum filme melancólico que me deixara ainda mais triste.

― Está tudo bem?

― Sim. ― Minto.

― Posso ver no seu olhar que você não está bem, mas se não se sente confortável para compartilhar comigo, eu respeito. ― Noah beija minha testa, brincadeira com os fios do meu cabelo.

― Por que se preocupa comigo?

― Você é importante para mim.

― Noah, não confunda as coisas. ― Peço.

― Vamos viver o hoje, sem nos importar com o amanhã, por favor.

― Tudo bem. ― Concordo, sabendo que seria inútil discordar. ― Tenho uma sessão de fotos daqui há alguns minutos, não posso atrasar, ou Pietro cortará meu pescoço. ― Me desvencilho de seus braços. ― Nos vemos durante o almoço.

Ao chegar no quarto onde estou hospedada foi impossível não perceber que o cheiro de seu perfume praticamente grudou em minha pele, o que de fato não é ruim, pois o principezinho tem um ótimo gosto para perfumes. Caminho até o banheiro, despindo-me, indo diretamente para a ducha de água quente. Enquanto o líquido escorre por todo meu corpo deixo meus pensamentos vagarem por tudo que aconteceu nos últimos dias.

Me afasto dos meus colegas de trabalho, para atender a ligação do meu pai. Terminei a sessão de fotos há alguns minutos, depois de uma manhã inteira de trabalho.

― Oi, maluco.

― Oi, monstrinha do papai. Como você está?

― Eu estou ótima.

― Quando voltará? ― Papai pergunta.

― Daqui três dias. Pode confessar que está morrendo de saudades da minha ilustre pessoa, papai. ― Provoco-o.

― Eu deveria proibir que vocês viajassem para outros países. Não sei viver sem os meus bebês. Manu só quer saber daquele lutador, Theo não gosta de me dar carinho, e você está do outro lado do mundo. ― Suspira, intensificando seu drama. ― Eu criei três crianças terríveis para ser abandonado no final. A vida é realmente cruel.

Coloco uma mão sobre a boca, abafando o som da minha risada. O drama do meu pai é quase que inacreditável. Às vezes ele é tão convincente que eu chego a me assustar.

― O senhor deveria largar o escritório de advocacia e focar na carreira de ator. ― Aconselho-o. ― Mamãe está em casa?

― Sim, ela é a única que não me abandona. Quer falar com ela?

― Claro, estou com saudades.

Aguardo alguns minutos, até ouvir a voz suave da minha mãe do outro lado da linha.

― Oi, minha filha. Como você está?

― Estou morrendo de saudades.

― Logo estará de volta. Agora me conte, os russos são charmosos?

― Ainda não tive tempo para reparar na beleza dos russos, mamãe. Mas esta noite farei isso.

― Aproveite bastante a viagem, mesmo que seja a trabalho.

― Digamos que já estou aproveitando bastante a viagem, mamãe. ― Direciono meu olhar para o Noah, que está a alguns metros de distancia conversando com Pietro. ― Quando eu chegar conto os detalhes para a senhora.

― Mas é claro que vai contar. Te amo, se cuide e qualquer coisa me ligue. ― Diz antes de encerrar a ligação.

― Secando seu chefe descaradamente?

Levo uma mão até o coração, assustada pela aparição inesperada de Tayla.

― Quer me matar? ― Pergunto, fazendo-a dar uma gargalhada.

― Seu susto só me deu a confirmação que você estava sim secando o Noah.

― Ele é um pedaço de mau caminho, Tayla, é impossível não admirá-lo. ― Mordo o lábio inferior olhando fixamente para o meu chefe.

― Você não presta. Vamos almoçar, segundo meus cálculos, a senhorita tem uma hora para isso. ― Tayla segura em meu braço, me puxando em direção ao restaurante da pousada. ― Está saindo com Noah? Ontem à noite eu percebi que vocês desapareceram.

― Noah me convidou para jantar. ― Cruzo os braços, parando de andar, evitando que as pessoas que estão no restaurante nos ouça. ― E logo após o jantar viemos para a pousada, e como eu sei que irá perguntar, eu dormi no quarto do meu querido chefinho.

― Hum... Já estão até dormindo juntos.

― Não imagine o que não existe.

― Eu não disse absolutamente nada. Agora se a sua consciência pesou, eu não posso fazer nada. ― Um sorriso debochado surge nos lábios da minha amiga. ― Vocês formam um lindo casal, isso não podemos negar.

― Mas não somos um casal.

Reviro os olhos adentrando ao restaurante.

― Mas estão agindo como um. Eu não sou nenhuma boba, Luiza, percebi os olhares de Noah. Acho que você conseguiu conquistar o coração dele. ― Tayla aponta para uma mesa perto das janelas de vidro que dão visão para as montanhas. ― Não vai dizer nada? ― Pergunta ao nos acomodarmos.

― Não tenho muito o que dizer. Discordo de tudo que disse, mas não tenho argumentos sólidos para justificar. ― Dou de ombros.

Noah adentra no restaurante sentando-se ao meu lado, me cumprimentando com um simples aceno, voltando sua atenção novamente para Pietro, o que me incomoda. Só conversamos pela manhã, e mesmo que eu tente negar, gosto de conversar com ele, mesmo que o assunto seja algo aleatório.

Pego o cardápio, analisando a vasta variedade de comidas típicas da Rússia. Com um aceno chamo o garçom pedindo uma salada russa, que se trata de uma salada com maionese e para beber opto por um vinho. Observo todos na mesa fazerem o pedido, é estranho o fato de que Noah está evitando olhar para mim. Ele permaneceu assim durante toda a nossa refeição, trocou pouquíssimas palavras comigo.

Coloco uma mão sobre a coxa de Noah, atraindo sua atenção instantaneamente, assim que Pietro e Tayla se afastam da mesa.

― Está me ignorando? ― Arqueio uma sobrancelha.

― Eu teria motivos para tal coisa? ― Alfineta.

― Já percebi que fiz algo de errado.

Noah apenas morde o lábio inferior, sorrindo logo em seguida, me fazendo constatar que estava apenas brincando comigo.

― Você não fez nada de errado, boba. A consciência está pesada? ― Coloca a mão sobre a minha, que ainda está em sua coxa. ― Não conversei com você por pura falta de tempo.

― Hum...

― Não acredita em minha palavra?

Respiro fundo ao sentir uma mão do Noah escorregar para o interior das minhas coxas, aproveitando que estou apenas com um vestido. Seguro em seu braço impedindo que ele continue, e em troca recebo um sorriso sacana, que provoca um turbilhão em mim.

― Cadê o principezinho tímido que conheci? ― Pergunto, próximo a sua orelha, fazendo-o se arrepiar pela proximidade.

― Sabe que quando estamos em quatro paredes não sou nada tímido. Me acompanhe até meu quarto, temos o restante da tarde livres. ― Noah sorri de lado, levantando-se.

― Acha que sou tão fácil? ― Encaro-o, ainda sentada.

― Nunca disse tal coisa.

― Não, mas saiba que para você eu sou fácil. ― Pisco, me levantando.

― Sou um sortudo. ― Noah apoia uma mão na minha lombar me incentivando a caminhar para fora do restaurante. ― Sentirei falta dessa visão quando a viagem acabar. ― Comenta ao cruzarmos as portas, indo em direção ao jardim, que está coberto por uma fina camada de neve.

― Não será o único. Quem sabe não podemos voltar um dia? Eu adoraria.

― Eu adoraria voltar, mas com uma condição, gostaria de sua companhia. ― Abraça-me por trás, deixando que apoie a cabeça em seu peitoral, sendo aquecida pelo calor do seu corpo. ― Sem você essa seria apenas mais uma viagem a trabalho.

Sua última frase me causou um enorme impacto. Eu não quero nada sério, nunca quis, tenho uma alma livre que não deseja ser aprisionada. Sou jovem para me prender a alguém, quero viajar, aproveitar meus amigos, não ter que dar satisfação de nada para ninguém, e um relacionamento obviamente atrapalharia tudo, mesmo que indiretamente. Vejo isso constantemente com minha família, minha irmã e primas tiveram que mudar seus hábitos por conta dos companheiros, e eles por elas. Acho lindo a família que construíram, mas de forma alguma me imagino viver uma vida como essa.

― Quem sabe um dia.

― O que acha de semana que vem?

― Vai bancar tudo? ― Noah apenas meneia a cabeça em concordância a minha pergunta. Viro, ficando de frente para ele, sendo contemplada pela visão dos seus olhos azuis. ― Vamos com calma, senhor Matarazzo. Primeiro, não quero que banque tudo, segundo, eu preciso trabalhar, e não quero que me dê privilégios só porque transamos.

― Acho que posso respeitar as suas exigências. ― Estreito meu olhar, em desaprovação. ― Ok, posso retirar esse acho da frase. Satisfeita?

― Um pouco, só estarei completamente satisfeita quando sua boca estiver no meio das minhas pernas.

― Terei um enorme prazer em deixa-la completamente satisfeita.

― Promessas quentes, adoro. ― Olho-o com uma certa malicia.

Puxo meu chefe até a pousada, seguindo até seu quarto. O caminho com certeza é bem conhecido por mim, afinal dormi aqui. Aguardo que ele passe o cartão magnético, abrindo a porta em seguida. De longe seu quarto é mais luxuoso que o meu, começando pela enorme cama de casal no centro do cômodo.

Retiro o casaco, deixando-o sobre o pequeno sofá ao lado da porta, observando Noah fazer o mesmo.

― Quer vinho? ― Oferece apontando para o vinho que está na pequena mesa.

― Apenas uma pequena dose, mas não quero que coloque na taça. ― Noah me lança um olhar confuso. Dou alguns passos, quebrando a distância entre nós. ― Quero ter a chance de beber em seu corpo, aposto que será melhor que sujar a taça.

― Sabe que sou todo seu. ― Sussurra próximo ao meu ouvido, aproveitando para morder levemente o lóbulo de minha orelha.

Sorrio, desabotoando os primeiros botões de sua camisa, ao retirar completamente a peça de roupa, mordo o lábio inferior, observando minuciosamente seu belo abdômen. O guio até a cama, fazendo-o se deitar no centro da mesma. Retiro seu cinto, fazendo o mesmo com a calça. Pego a garrafa de vinho, retirando a rolha. Volto a me aproximar dele, derramando uma pequena quantidade de vinho em seu peitoral. Me acomodo no meio de suas pernas, abaixando meu corpo, passo a língua por sua pele, experimentando o seu sabor juntamente com a bebida. Noah fixa seu olhar no meu, deixando que eu continue a tomar o vinho.

― Acho que acabei de me viciar em seu sabor.

Deito-me sobre seu corpo, roçando os lábios nos seus, beijando-o intensamente. Tenho medo de não encontrar outros homens que beijem tão bem quanto o principezinho.

Noah leva as mãos até os meus cabelos, puxando-o com sutileza, aprofundando nosso beijo, me deixando completamente entregue as suas carícias.

― E eu estou viciado em você. ― Sussurra encerrando o beijo com selinhos.

Deixo que o principezinho inverta nossas posições, deitando-se sobre mim. Com sua típica calma retira cada peça de roupa do meu corpo com uma lentidão torturante. Noah pega a garrafa de vinho e sorri de lado. Arqueio o corpo ao sentir o líquido escorrer pela minha intimidade. Agarro os lençóis de seda com força ao sentir o primeiro contato da boca do Noah em minha vulva.

― Deliciosa. ― Desliza a língua por toda minha extensão, segurando em meu quadril, impedindo que eu me movimente.

― Por favor... ― Levo as mãos até os fios loiros de seu cabelo, puxando-os.

― É assim que eu te quero, perfeitamente rendida a mim. ― Sussurra, massageando meu ponto de prazer com o polegar.

Mordo o lábio inferior, tentando conter os gemidos.

Chego ao clímax no instante em que Noah penetra dois dedos em mim, os movimentando celeremente. Fico alguns segundos com os olhos fechados, aguardando que os meus batimentos cardíacos se normalizem, assim como a respiração.

Abro os olhos ao sentir Noah me penetrar lentamente, intensificando as estocadas em seguida, arrancando gemidos sôfregos. Enlaço as pernas na sua cintura, aproximando ainda mais os nossos corpos.

Noah Matarazzo definitivamente me viciou em seu corpo.

♥️







______________________________________
Espero que gostem do capítulo.💙

O QUE ACHARAM DO CAPÍTULO? SÓ EU QUE SENTI UMA LEVE INVEJA DA LUIZA?

Entrem no grupo do Facebook: Autora Maria Vitória Santos

Beijinhos e até o próximo...😘😘😘

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