thinking out loud; larry

By johnils

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❝Eu estou pensando alto que talvez encontramos o amor bem onde estamos❞ © haemchan. More

maybe we found love right where we are.
16th july, 2010 (h)
3rd september, 2022.
16th july, 2010 (l)
28th september, 2017.
18th july, 2010.
1st february, 2014.
21st july, 2010.
23rd july, 2010.

3rd june, 2020.

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By johnils

Casa dos Tomlinson (Londres – Inglaterra)

“When my head’s overgone and my memory fades, and the crowds don't remember my name, when my hands don’t play the strings the same way,
I know you will still love me the same.

'Cause, honey, your soul can never grow old it’s evergreen.
Baby, your smile's forever in my mind and memory”

“Quando perder minha cabeça e minha memória falhar, e as multidões não se lembrarem do meu nome. Quando minhas mãos não tocarem violão do mesmo jeito, sei que continuará me amando da mesma maneira.
Porque, baby, sua alma nunca envelhece, é sempre jovem. Baby, seu sorriso estará sempre na minha mente e memória.”

Harry tentava se concentrar ao escrever uma nova música para seu novo álbum.

Estava preso na segunda estrofe porque não conseguia encontrar algo que não deixasse a música sem sentido. Queria algo profundo e que demonstrasse que a canção era importante para ele, porque realmente era. Escrever sobre Louis era sua coisa favorita a fazer – junto com escrever sobre seus filhos – mas aquela música teria que ser ainda mais especial, pois seu cd seria lançado exatamente no dia em que completassem dez anos desde o dia em que ele conhecera seu marido.

Dez anos desde que Harry se sentia como se estivesse completo e pudesse conquistar o mundo com a pessoa que amava ao seu lado. Ele sabia que era piegas, mas ninguém poderia julgá-lo pelo amor que sentia pelo marido.

O rapaz decidiu olhar o rascunho em seu caderno, tentando retomar suas ideias.

------------------------------------------------

He’s been my king since we were sixteen /

We want the same things, we dream the same dreams/

 Alright, alright/

I got it all cause he is the one /

His mom calls me love, his dad calls me son/

Alright, alright/

I know, I know, I know for sure…

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I know, I know, I know for sure... — Harry tentou falar a música para testá-la. — O que eu sei com certeza?

O cacheado bufou, jogando sua caneta em cima da mesa e passando a mão sobre seus cabelos. Odiava se perder no meio de uma composição.

— Algum problema?

Harry olhou para trás e viu Louis, que estava usando óculos e apenas um pijama, encostado ao batente da porta, olhando para ele carinhosamente.

Ele deu de ombros.

— Não consigo terminar essa música, não sei o que tá acontecendo... Minha memória tá falhando — ele fez uma careta e o mais velho riu.

Louis se aproximou e sentou-se ao lado de Harry, esse que aproveitou para encostar a cabeça no ombro de Louis, inclinando-se e quase se jogando sobre seu corpo, mas até que ajeitadamente.

— Você tá tentando demais, é isso. Ou só passando por bloqueio criativo, acontece com todo mundo, Haz. Essa é uma das últimas músicas, então não se preocupa muito tá? — o mais velho disse, massageando o escalpo de Harry enquanto sua outra mão se enrolava em volta de seu corpo.

Durante todos esses anos que estiveram juntos, os dois se assistiram crescer e amadurecer. Tudo isso juntos. E, mesmo que Harry tenha ficado realmente mais alto do que Louis, ele sempre gostava de quando Louis cuidava dele. Quando o abraçava ou o deixava se aconchegar em seu colo. Isso lhe fazia se lembrar da época em que era menor do que Louis, e era o menor quando dormiam de conchinha; se lembrava de como se sentia protegido.

Ele amava cuidar e proteger Louis, porém também se sentia infinitamente bem quando o mais velho cuidava dele e o protegia de tudo – ou pelo menos sempre tentava. Mesmo que no começo Louis o provocasse e o chamasse de “bebê” por ser tão carente de abraços e cuidados, Harry sabia que o mais velho gostava tanto quanto ele de ficar daquela maneira. Ele se lembra de quando Louis disse que, independentemente da idade de Harry, do quanto ele crescesse, ele continuaria sendo seu bebê.

— Tá com sono? — Louis perguntou depois de algum tempo, ainda fazendo carinho em Harry.

O mais novo apenas sacudiu a cabeça em negação, enrolando suas mãos na cintura do outro.

Will you still love me when I am no longer young and beautiful? — Harry cantarolou, ainda com seus olhos fechados.

— Isso é uma pergunta, ou você só decidiu cantar Lana Del Rey aleatoriamente?

Harry não falou nada, apenas levantou uma de suas mãos, erguendo dois de seus dedos, como se quisesse dizer que eram as duas coisas.

— Eu acho que eu não consigo escapar não é? — Louis respirou fundo. — Em dez anos eu acho que já descobri quase tudo que tinha pra descobrir de você, e mesmo assim eu gosto de você do mesmo jeito que fazia antes... mais até. Acho que eu sou um caso perdido... — ele bufou, mas seu tom de voz estava divertido.

O mais novo soltou uma pequena risada.

— Você foi seduzido pelos meus cachos...

— Quem não amaria você? Eu acho que eu me entreguei desde que ouvi você dizendo naquela sua entrevista que eu tinha sido sua primeira crush.

Harry começou a rir contra o peito de Louis.

— Argh. Nem me lembra disso, você nunca vai esquecer, não é?

— Nope.

O cacheado apenas inclinou sua cabeça um pouco mais para cima, para poder fitar Louis de perto. Ele estava sorrindo, e as rugas faziam com que seus olhos estivessem quase fechados, mas o brilho natural que eles tinham ainda estava ali.

— Eu vou amar você mesmo que você se esqueça das coisas, ou comece a ficar igual àqueles velhos gagá, que só sabem reclamar das coisas. — Louis riu. — Mesmo quando ninguém mais conhecer o famoso cantor Harry e os nossos filhos crescerem e quiserem nos internar num asilo. Você possivelmente nunca vai conseguir se livrar de mim, Harry Tomlinson. [n/a oops i did it again] — ele sorriu.

— Não era algo que eu queria, então, por mim tudo bem. — Harry sorriu preguiçosamente, antes de juntar seus lábios com os de Louis. — Eu tenho tanta sorte de ter você...

O mais velho sorriu, encostando sua testa na de Harry. Logo depois ele se afastou um pouco – e Harry voltou a se aconchegar em seu peito porque era realmente confortável – e pegou a caneta de Harry, rabiscando algumas coisas em seu caderno. O mais novo não fez nada, apenas observou até que Louis escrevesse mais alguma coisa e lhe entregasse o caderno.

Segurando o pequeno caderno em sua mão, Harry percebeu que havia algumas linhas novas, logo abaixo de sua música.

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That you are the only one.../

'Cause nobody knows you baby the way I do/

And nobody loves you baby the way I do/

It's been so long/

It's been so long/

We must be fireproof/

'Cause nobody saves me baby the way you do/

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— Lou, isso tá lindo!

— Nah. Só achei que completava, mas você não precisa colocar na música do seu cd...

— Você tá louco? — Harry disse, levantando de onde estava. — É claro que eu vou colocar. E vou jogar na cara de todo mundo que o meu marido me ajudou a escrever, por favor, você sabe que eu não perco a chance de me gabar sobre você... — ele sorriu com os dentes.

Louis fez uma cara divertida – como se quisesse dizer que Harry era idiota – e então se levantou. Harry fez o mesmo e então o seguiu.

A música ficaria para depois.

Havia momentos em que Harry se aproveitava do fato de ser mais alto e mais forte do que Louis. Um desses momentos foi logo após Louis sair da sala.

Harry aproveitou que o mais velho estava distraído, e entrou em sua frente. O rapaz olhou confuso para ele, então o cacheado aproveitou para pegá-lo de surpresa e erguê-lo em seu colo, pela cintura. Louis não teve muita reação a não ser enroscar as pernas em volta dos quadris de Harry, e seus braços em torno de seu pescoço, enquanto o mais novo o pressionava contra a parede.

Os beijos que começaram calmos e gentis, logo se tornaram desesperados, e alguns gemidos saiam altos.

— As crianças estão no quarto, elas vão acordar — Louis conseguiu dizer entre os beijos.

Harry grunhiu, antes de soltar Louis lentamente e caminhar com ele – fazendo o maior silêncio possível – até seu quarto.

Logo após entrarem no cômodo, Harry logo trancou a porta e os dois se despiram rapidamente, como se ainda fossem os jovens de muitos anos atrás que mal podiam esperar para encostar um no corpo do outro.

Ao mesmo tempo em que os toques entre seus corpos davam a sensação de um choque ou de um calor extremo, era como se eles se esquecessem disso logo depois. O calor transmitido entre seus corpos parecia causar uma combustão no sentimento dos dois, aumentando cada vez mais as sensações causadas em suas peles. Cada toque gentil – ou nem tanto – demonstrava cada peça de sentimento entre eles.

Como se na hora do amor seus corpos se conectassem simplesmente como sua alma estava conectada há muito tempo.

Como se o fato de não haver espaço entre eles, significasse que eles estavam finalmente ligados de corpo e alma.

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