Um Vizinho Nada Convencional...

By bangtanLL

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[FANFIC BTS | Kim Taehyung |] (S/n) morava naquela vizinhança há anos. Era um ambiente totalmente monótono e... More

Comunicado
UVNC - Livro físico
Epígrafe
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Epílogo
Bônus
Agradecimentos

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By bangtanLL

"Estou tão cansado de canções de amor
Cansado de canções de amor
Só quero ir para casa."
- I'm so tired

Senti minha respiração parar, meus olhos inquietos encarando seu rosto, que continuava impassível. Diante da minha falta de resposta, ele ergueu sua mão, passando os dedos na minha pele antes de jogar alguns fios de cabelo para trás.

— Não é hora para brincadeiras. — Murmurei sentindo meu coração aumentar periodicamente suas batidas.

— Eu realmente estou falando sério. — Afirmou, a mão dele foi descendo pela minha bochecha até chegar em meus lábios, com a ponta dos dedos eu senti ele os contornando.

— Taehyung.. — Seu nome saiu em um sussurro baixo, de forma repreendedora . Por mais que me lastimasse e me repreendesse, meu corpo não me obedecia, apenas congelou, me impedindo de me afastar do carinho que ele fazia sobre minha pele.

— Só por hoje. — Seus lábios soltaram as palavras rapidamente. Nossas vozes ainda saiam sussurradas, abafadas e cobertas pelo barulho da chuva que se manifestava lá fora. Taehyung se apoiou no braço direito, o corpo se aproximando do meu. — Amanhã eu posso voltar a ser o vizinho que você odeia.

Tinha perdido a conta de quantas vezes naquele dia os olhos de Taehyung tinham ficado tão próximos aos meus, a sua boca pairando sobre a minha e suas mãos me encurralando.
A única diferença era que eu não me mexia dessa vez.

Só por hoje.

Tentava juntar os prós e os contras na minha cabeça o mais rápido que podia.
A lista de contras era enorme e eu me perdi em algum momento ao olhar aqueles malditos olhos castanhos me analisando em expectativa e desejo.

Por que não?

Era só um beijo. Pessoas se beijam todos os dias. Não era uma grande coisa.

Meus pensamentos conflituosos foram interrompidos quando Taehyung, ao receber meu silêncio e inércia como concordância, se inclinou sobre mim e levou seus lábios de encontro ao meus. Meu corpo tensionou, os lábios dele no início apenas sobrepuseram os meus em um contato casto, no entanto, logo a sua boca se abriu permitindo o encaixe com a minha, seus dentes se dispuseram a morder meu lábio inferior, me fazendo automaticamente levar a mão para sua nuca.

Meu corpo não estava mais em inércia.

Taehyung fez questão de proporcionar um beijo calmo e detalhado, totalmente diferente daquele que já tínhamos compartilhado. Ele queria aproveitar o momento e quando sua língua adentrou minha boca e eu puxei alguns fios de sua nuca, soube que eu também.

A mão dele se encaixou em minha cintura enquanto ele me puxava contra si, em busca de mais contato entre nossos corpos.
Sua língua pressionou a minha e no momento em que ele sugou meus lábios, eu me permiti suspirar.

Os lábios dele foram passando sobre os meus e sua mão acariciando a lateral do meu corpo, senti o calor se espalhar conforme ela adentrou em minha blusa, sua pele quente encostando na minha fria da barriga me fez contrair os músculos.

Taehyung, mesmo com a falta de ar, não se afastou, para que conseguíssemos nos recuperar ele foi depositando selares em meus lábios e nos cantos da minha boca, fazendo com que de olhos fechados eu suspirasse mais uma vez.

Senti sua mão subindo para um nível perigoso e tencionei, minha mão segurou seu braço e meus olhos abriram de imediato me tirando daquele torpor.

Taehyung afastou um pouco o rosto do meu, possibilitando que eu o olhasse. Os lábios avermelhados.

— Calma, tudo bem.. — Ele deve ter percebido meu nervosismo, sua mão abaixou mais um pouco e voltou para a minha cintura.

Me senti um pouco patética, principalmente por lembrar que ele sabia da minha completa e total falta de experiência. Achei que Taehyung iria se afastar de vez, no entanto, novamente ele encobriu meu corpo e apertou minha cintura, maltratando e beijando meus lábios.

Quando ele se sentou, puxou meu corpo para cima do seu, me fazendo sentar em seu colo, por mais que me sentisse constrangida a alta temperatura do meu corpo inibia toda minha vergonha e me impossibilitava de pensar em arrependimentos. Levei minhas mãos para as laterais do seu pescoço, pressionando meus lábios contra os seus.
O beijo de antes, que tinha começado calmo, agora era mais urgente e afoito.

Seus lábios foram descendo pela extensão do meu pescoço, mordiscando a pele e passando a língua molhada, me causando arrepios.

Quando as mãos de Taehyung apertaram minhas coxas eu arfei e me afastei um pouco. Passei a língua por meus lábios enquanto fitava o Kim à minha frente, a boca entreaberta e levemente inchada.

Senti minhas bochechas esquentarem com a forma que ele me olhava e afastei minhas mãos do seu pescoço. Aquilo estava um pouco fora de controle.
Eu tinha que me concentrar.

— Aish! — Desviei os olhos dele. — O que a gente está fazendo?

Taehyung riu levemente e apertou os olhos enquanto as mãos acariciavam minhas coxas sobre o tecido.

— Eu afeto o seu coração! — Declarou subitamente parecendo satisfeito.

Arqueei as sobrancelhas e cruzei os braços, tentei sair de cima dele, porém, suas mãos me seguraram no lugar.

— Você não afeta meu coração. — Rebati.

— Eu afeto o seu coração. — Cismou, um sorriso convencido em seus lábios.

— Não mesmo! — Franzi o nariz irritada com sua constatação.

Taehyung levou sua mão ao meu queixo e me puxou para mais perto, seu lábio roçando no meu.
Meu peito parecia pequeno demais para um coração agitado.

— Não? — Ergueu as sobrancelhas.

Bufei e consegui me livrar das suas mãos, saindo de cima dele e voltando a me deitar na cama.

— Pode esquecer que isso aconteceu. — Declarei irritada, me sentia um pouco tonta depois do ocorrido. — Isso não vai acontecer novamente.

A cama mexeu e afundou um pouco quando ele se deitou, seu corpo se aproximou do meu e ele beijou o meu pescoço, me fazendo apertar entre os dedos a colcha da cama.

— Como você quiser. — Taehyung passou os dentes pela minha pele e sussurrou aquelas palavras em minha orelha, antes de mordiscar  meu lóbulo. — Mas você já disse isso antes.

Puta que pariu.
O que eu estava fazendo?

Me virei na cama e fiquei de frente para ele, seus olhos castanhos abertos me analisando atentamente.

Revirei os olhos e soltei o ar, tentando tomar o controle do meu próprio corpo. Eu não era daquela reforma e não deixaria Taehyung me dominar.
Tentava acalmar minha respiração, os pensamentos inquietantes tomando conta da minha mente.

Não era do meu feitio ficar com qualquer garoto, talvez seja esse o motivo para meu corpo agir daquela forma.

Eu tinha que lembrar quem estava ali na minha frente.

Sim, com certeza foi apenas o calor do momento.

— Boa noite, Taehyung. — Murmurei fechando os olhos, me convencendo a acalmar meu corpo mesmo que contra a vontade dele.

— Boa noite, (S/n). — Nossas respirações estavam um pouco descompassadas. — Tenha bons sonhos comigo.

O que tinha acabado de acontecer ali..será que não tinha sido simplesmente um sonho?

A batida forte e alta do meu coração ressoando em meus ouvidos confirmava a veracidade dos acontecimentos.

Quando acordei meus olhos focaram nas costas de Taehyung, o cabelo castanho espalhado sobre o travesseiro. Um cobertor estava sobre o meu corpo me aquecendo, e a luz do dia entrava pelas janelas entreabertas. A chuva já tinha ido embora.

Me levantei rapidamente quando meu corpo assimilou e lembrou onde estava.

Que horas eram?

Fiquei em pé ao lado da cama e olhei para os lados, meus olhos se arregalaram ao se lembrarem da noite passada, levei a mão para a testa e bati ali algumas vezes.

— Idiota! — Murmurei. — Idiota!

Com certeza agora eu era só mais uma na lista de Taehyung.
Eu era patética.

Me virei e entrei no banheiro, me certificando de trancar a porta.
Fui até a pia e me apoiei nela, meus cabelos estavam desgrenhados e minha roupa amassada.

Fitei meus olhos no espelho e estiquei minha mão para abrir a torneira.

— (S/n)? — A voz rouca de Taehyung, marcada pelo sono soou do outro lado, seu punho batendo na porta suavemente.

— É... — Minha garganta travou. — Hm, já vou. — Tentei falar mais alto.

Joguei um pouco de água no rosto, arrumei meus cabelos e decidi que iria fazer jus ao que ele tinha dito na noite passada.

"Só por hoje"

Agora era outro dia, e assim como eu sabia que ele iria fazer, eu também o trataria como se nada tivesse acontecido.

Abri a porta e Taehyung estava sentado de pernas cruzadas em cima da cama, os cabelos desgrenhados e os olhos atentos no celular, senti meu coração voltar à ativa. Ele levantou a cabeça quando sai do banheiro e seus lábios se ergueram em um sorriso.

— Bom dia.

Arqueei as sobrancelhas.
É..ele parecia normal.

— Hm..Bom dia. — Esfreguei as palmas da mão na calça, minha garganta parecia um pouco seca.

Taehyung riu e se levantou, andando até mim.

— Está tudo bem? — Seus olhos me analisavam.

— Claro. — Empinei o nariz. — Por que não estaria?

Taehyung tombou a cabeça para o lado parecendo achar graça da situação e do meu nervosismo.

— Porque agora temos mais um beijo para a nossa lista. Ou melhor, muitos beijos..

Ele tocou no assunto e eu contrai os lábios.

— Essa lista está fechada. — Falei firme.

— Será mesmo? — Falou persuasivo. Sua mão foi até o meu rosto e ergueu meu queixo, fazendo com que os olhos dele fitassem os meus.

Engoli em seco e foi inútil evitar, senti meu estômago revirar em expectativa. Taehyung apenas se inclinou um pouco e tocou de leve seus lábios nos meus.

— Aquilo foi só ontem. — O relembrei contra seus lábios— Você mesmo disse. — Coloquei minha mão em seu peito o afastando. — E eu concordei.

— Disse? — Arqueoou as sobrancelhas tentando se fazer de desentendido.

Apertei os olhos e o empurrei fazendo ele rir.

— Esse corpinho aqui. — Apontei para mim tentando soar descontraída, ao menos fingindo que os beijos trocados ontem não me afetavam. — É muito para você. — Afirmei com a cabeça.

Taehyung apoiou-se na porta e me olhou de baixo a cima antes de rir.

— Acho que você passou tempo demais comigo. Está se achando muito.. — Declarou.

Revirei os olhos e indiquei o banheiro com a cabeça.

— Vai logo se arrumar que eu quero ir embora!

— Só para avisar, eu gosto de listas extensas, a nossa está muito curta para o meu gosto. — Ele piscou para mim antes de entrar no banheiro e fechar a porta.

Sentei na cama e massageei as têmporas.

Caralho. Eu sabia que Taehyung iria me dar dor de cabeça.

Quando já estávamos arrumados, descemos e encontramos alguns dos poucos familiares de Taehyung que não tinham ido embora. Todos estavam tomando café e jogando conversa fora.

Me sentia um pouco nervosa, principalmente ficando ao lado dele, tão perto.
Só queria voltar no tempo e resgatar o meu eu do passado que não se sentia tão constrangida perto de Taehyung.

Eubin se levantou assim que nos viu e veio em nossa direção.

— Pensei que não iam acordar mais. — Sorriu e seus olhos foram direcionados para mim. — Dormiram bem?

— Claro. Obrigada. — Sorri.

— Imagina, não precisa agradecer. — Ela balançou as mãos.

— É.. só viemos para dizer que já estamos indo. — Taehyung se manifestou e Eubin sorriu um pouco triste para ele.

— Tudo bem. — Ela juntou as mãos na frente do corpo. — Os papéis da emancipação.. — Pareciam palavras doloridas para ela. — vou mandar assinados para você.

Olhei para Taehyung, seus olhos focados na mãe quando ele afirmou com a cabeça, notei seu maxilar tencionado.
Não iria deixar ele fazer aquilo.

Minha mão um pouco duvidosa pegou em seu pulso, ele me olhou um pouco surpreso e ergueu as sobrancelhas.

— Não quer dizer nada à sua mãe? — Questionei baixo temendo que ele ficasse irritado.

O nervosismo pareceu voltar para ele e Taehyung negou com a cabeça, apertei levemente seu braço. Por mais que ele ficasse com raiva de mim, me sentiria culpada se saísse daquele lugar sem ao menos ter tentado ajudar sabendo de tudo que eu sabia.

Não era justo o que ele fazia consigo.

Seus olhos duvidosos fitaram os meus antes dele suspirar e olhar para a mãe, que nos observava em expectativa.

— É...seria melhor levar os papéis lá em casa. — A mãe dele arregalou os olhos. — Poderíamos conversar um pouco.

Eubin olhou fixamente para Taehyung, as pontas dos dedos dela estavam brancos devido a força que usava os apertando, seus olhos ficaram marejados e ela rapidamente balançou a cabeça.

— Claro! Quando você puder me receber é só chamar. Eu vou. — Sua voz saiu eufórica me fazendo sorrir.

Jihyo e Sun vieram logo em seguida, me abraçaram e afirmaram inúmeras vezes que precisávamos sair juntas, aquilo me deixou um pouco triste, porém, tentei deixar o meu sentimento de lado e pensar que talvez eu tivesse conseguido convencer Taehyung a dar mais um passo e superar a culpa e se reaproximar delas.

A doce avó dele também veio se despedir, não conseguia contar nas mãos quantos elogios ela tinha proferido para mim, sem contar a receita do Japenche que ela me deu dobrada em uma folha de caderno.

O mais surpreendente foi ver o pai dele vindo falar conosco, ele ainda parecia neutro e um pouco distante.

Quando nos despedimos de todos fomos para a entrada da casa, atrás da moto.

Observei Taehyung com o canto dos olhos, ele colocou as mãos nos bolsos e suspirou.

— Não acredito que você me fez fazer isso. — Murmurou e eu sorri levemente. — Meu pai não falava comigo desde o dia em que eu pedi a emancipação.

— Vai por mim, vai ser bom para você. — Assegurei.

Quando descemos as escadas Taehyung se apoiou na moto e olhou para mim, sorriu e suspirou antes de negar com a cabeça.

— O que foi?

— Nada, só queria agradecer mais uma vez. — Ele pegou um dos capacetes e veio até mim, parando em minha frente. — Ficaria ainda mais grato se você parasse de negar o quanto me quer.

Mordi a parte interna da minha bochecha. Taehyung era muito direto.

— Coloque logo a porra do capacete. — Murmurei impaciente.

— Você é difícil, (S/n)! — Taehyung se pronunciou com um sorriso de esgueira, ele colocou o capacete em minha cabeça e o  prendeu. — Muito difícil.

A viagem foi rápida e um pouco turbulenta para a minha cabeça. Queria saber quais as intenções que Taehyung tinha. Por que ele estava fazendo aquilo?

Passou tão rápido que até me surpreendi quando ele parou a moto em frente à minha casa.

Desci e tirei o capacete, enquanto ele fazia o mesmo, estendi para ele e arrumei meus cabelos bagunçados.

— Bom, acabou. — Destaquei e coloquei as mãos nos bolsos. — Até que não foi tão ruim. — Sorri levemente.

— Você se arrepende? — Perguntou subitamente me fazendo arquear as sobrancelhas. Ainda não era tão acostumada com aquele jeito de Taehyung.

— Como? — Troquei o peso de um pé para o outro.

— Você se arrepende de ter me beijado? — Questionou com um sorriso divertido nos lábios.

Estalei a língua e soltei o ar preso nos meus pulmões.

— Que tipo de pergunta é essa?

— Você se arrepende ou não? — Questionou mais uma vez.

— Que saco. Não! — As palavras escaparam da minha boca mais rápido do que eu consegui controlá-las. Fiquei irritada com ele por ter me feito falar aquilo em voz alta.

Foi mais chocante para mim, admitir em voz alta me fazia perceber que eu realmente não me arrependia.

— Certo, era só isso que eu queria saber. — Sorriu satisfeito antes de colocar o capacete. — Não vou mais te perturbar como o prometido. — Piscou para mim e acelerou a moto. — Nos vemos no feriado.

E com isso ele saiu em disparada pela rua, nem sequer passando perto da sua casa e seguindo caminho pela estrada.

Fiquei atônita parada na grama, os braços caídos ao lado do meu corpo, não sabia dizer exatamente como eu me sentia. Decepcionada?

Minha mente cansada não queria e nem conseguia entender o que estava acontecendo.
Suspirei e ergui minhas mãos para o céu.

Minha vida era tão mais tranquila antes de ter Kim Taehyung nela.

Andei até a porta de casa e a abri, fui pega de surpresa ao ver minha mãe sentada no sofá tomando uma xícara de café. Seu semblante estava sereno, os cabelos presos para trás, no entanto, senti que algo iria acontecer quando ela colocou a xícara na bancada e me olhou.

— Então o passeio de ontem era para a casa dos pais do Taehyung? — Ela questionou fazendo com que eu me encolhesse e quisesse dar meia volta, saindo por aquela porta. — E vocês foram de moto? — Apoiou as mãos nas pernas cruzadas. — Interessante.

Apertei os olhos e choraminguei.
Eu estava muito ferrada.

— Mamãe.. — Murmurei em lamúria e ela apenas indicou com os olhos o sofá.

Ela já sabia que eu tinha ido para a casa de Taehyung, tive que contar na mensagem que enviei ontem. E certamente, ela estava me esperando e me viu chegando de moto.

Andei até lá, jogando minha bolsa em cima da cadeira e tirando meus sapatos.
Sentei no sofá de pernas cruzadas e suspirei.

— Tem algo para me contar?

— Não é nada demais.. — Sussurrei.

— Quando você me contar eu posso dizer se concordo com você ou não. — Deu de ombros. Ela parecia irredutível e eu sabia bem que não me deixaria sair dali sem uma explicação.

— Eu.. — Olhei para ela e mordi meus lábios, não podia contar que eu tinha fingido ser namorada do Kim. — Taehyung é só meu amigo, ele me pediu para acompanhá-lo no evento da sua família, e eu fui.

— Simplesmente foi? Você não vivia reclamando dele? E agora são tão amigos assim? Você nao disse que não gostava dele?

— Eu não gosto, quer dizer.. — Pausei e suspirei, eram muitas perguntas de uma vez. — Eu não sei, mãe. — Confessei e joguei a cabeça para trás, a apoiando no estofado. — Sei lá, faz pouco tempo que a gente se conhece.

Me sentia frustrada por não entender meu próprio corpo e minha mente, não entender o que eu sentia. Me sentia perdida sem saber lidar com aquelas novas e inusitadas sensações.

— Está certo. — A ouvir suspirar. — Só quero que me conte as coisas sempre, eu vou estar aqui, tudo bem? — Levantei minha cabeça e olhei para ela. Afirmei. — E pelo amor minha filha, tenha cuidado. Uma moto, (s/n)?

Sua expressão me fez rir um pouco.

— Tudo bem. Não se preocupe. — Me levantei e fui até ela. — Obrigada. — Sorri levemente. — Vou subir e tomar um banho, ok?

— Está certo. — Ela segurou meu pulso me impedindo de sair, seus olhos me analisando. — Você é cabeça dura que nem o seu pai, muito teimosa. — Mordi a língua ao ouvi-la me comparando à ele. Eu não era nem um pouco parecida com aquele homem.

— Preciso ir logo. — Me desvencilhei da sua mão e subi as escadas.

Só queria me afundar nas cobertas e desligar minha mente por alguns segundos.

Genteeeeeee
O que foi isso, ein?
Alguém aí consegue entender o Taehyung?
Eu não kkkk

O que acharam do capítulo de hoje?
Me contem aqui nos comentários.
Estou curiosa para saber kkk

Desculpa a demora e espero que tenham gostado.
Mais uma vez, agradeço por estarem acompanhando.

Desconsiderem os erros, revisar estes capítulos grandes é difícil.

Até amanhã, amores.

By: leticiaazeneth ♥️

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