Vizinhos: contos eróticos...

By Chris_Pd

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conto 1- MEU CHEFE, MEU VIZINHO DELICIAAA...- Esse livro é uma coletânea de três histórias, porém só a primei... More

🌶 Sobre a obra 🌶
#1 MEU CHEFE MEU VIZINHO... DELICIAAA!
#1 - Capítulo 1 🌶
#1- Capítulo 2 💻
# 1 - Capítulo 3 ☕️
#1 - Capítulo 4 🔥
#1 - Capítulo 5 🌇
#1 - Capítulo 6 🍨
#1 - Capítulo 7 💔
#1 - Capítulo 8 🍟🌶
#1 - Capítulo 10 - Final 👫
AGRADECIMENTOS ❤️❤️

#1 - Capítulo 9 💃🕺

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By Chris_Pd

Carlos passou aquela noite no meu apartamento e transamos outras duas vezes. Eu não quis mais pensar no que tinha acontecido, eu só queria ele ali comigo, me preenchendo, me amando. Meu coração implorava para lhe dar outra chance e aquilo foi mais forte do que a minha mágoa.

No dia seguinte, ele me levou de carona e disse que não era mais para eu ir de ônibus. Questionei-o se não daria margens a fofocas na empresa e ele apenas sorriu.

Ao chegarmos no escritório, notei que alguns colegas nos olhavam com curiosidade. Elaine tinha um sorriso no rosto.

Antes do almoço, ela aproveitou que eu havia levantado para pegar um café e se aproximou.

— Está grávida, Lena? — perguntou baixinho.

— Nãaaao.

— Fez o teste?

— Fiz, mas deu negativo.

Ela fez uma cara de muxoxo.

— Que pena, Carlos ia gostar...

Arqueei as duas sobrancelhas.

— Elaine! Como...?

Ela riu.

— Mais evidente do que vocês têm deixado, impossível.

Olhei-a, esperando uma explicação.

— Carlos não tira os olhos de você. E vi como você ficou incomodada com a presença da Suellen aqui outro dia. Vi que depois disso, você se afastou... — Ela fitou-me com interesse. — Já fizeram as pazes?

Eu estava surpresa com a perspicácia de Elaine.

— Fizemos, mas...

— Mas... ?

— Ele ficou com ela semana passada... — contei. — Disse que ficou confuso, mas que acabou descobrindo que não sentia mais nada por ela.

Elaine suspirou.

— Aquela mulher teve muito poder sobre ele, Lena. Ele fazia tudo por ela... Foram muitos anos de relacionamento, um relacionamento quase obsessivo por parte dele e abusivo por parte dela. Acho que foi natural ele se sentir confuso, ficar em dúvida. Perdoe-o. Se ele diz que não sente mais nada, acredite. Carlos é um dos caras mais sinceros que conheço, ele não mentiria para você.

Sorri. Era bom ouvir aquilo.

— Acho que já o perdoei.

— Isso é bom. Agora é melhor cuidar bem dele, porque, se eu o conheço bem, ele irá entrar nisso de corpo e alma, ele vai se entregar e se doar a você com tudo o que tem. Então não o machuque, ou irá se ver comigo! Entendeu? — disse ela sorrindo.

— Entendi perfeitamente, dona Elaine — sorri também.

Olhei para meu querido chefe que estava nos observando com uma cara de curioso. Ele era tão passional assim? Um formigamento subiu pela minha nuca. Ele era lindo...

Para minha surpresa, quando fomos almoçar, Carlos enlaçou-me pela cintura na frente de todos. Pelo visto, ele não queria mais esconder nosso envolvimento e isso me aqueceu o coração.

À tarde, ele saiu e só voltou no fim do expediente. Perguntei onde ele tinha ido e ele me deu um sorrisinho safado, sem me responder. Quando chegamos em nosso prédio, ele me pediu para que fosse até o apartamento dele. Relutei. Não tinha certeza se queria entrar lá. Não queria ficar imaginando que ele a bruaca haviam transado ali.

— Por favor... — Ele pediu.

Entrei e meu queixo caiu. O apartamento estava cheio de arranjos de flores e a mesa posta com cuidado.

— Não sou muito bom em cozinhar, então encomendei o jantar — ele disse. — Mas prometo que está gostoso, pelo menos me foi altamente recomendado.

— Está lindo! — Eu sorri e me sentei.

Carlos acendeu uma vela em um lindo arranjo no centro da mesa e foi buscar um champanhe que estava gelando.

— O que estamos comemorando? — perguntei brincando.

Ele se aproximou, colocou a garrafa sobre a mesa e se agachou ao meu lado.

Meu coração deu um salto e arregalei os meus olhos. Ele não ia fazer aquilo! Mal tínhamos começado a sair!

Ele riu.

— Calma, Lena. Não é o que você está pensando, sei que ainda é cedo para isso. Precisamos nos conhecer melhor. Mas eu queria fazer isso direito...

Carlos pegou uma caixinha de dentro do bolso da calça e a abriu, revelando um anel de prata com algumas pedrinhas incrustadas.

— Quer namorar comigo, Lena?

Meu coração se apertou e eu o abracei em um impulso. Eu me sentia tão feliz...

— Quero — disse dando-lhe um beijo. Um não, vários.

Ele sorriu enquanto eu o beijava e se afastou um pouco para colocar o anel em meu dedo.

Olhei para a pequena joia em minha mão sentindo um calor gostoso invadir o meu peito.

— Agora temos um compromisso, moça. — Ele sorriu, um sorriso lindo.

Passamos a noite juntos, em sua cama. Ele me garantiu que não tinha feito nada com a mocreia ali, que tinha sido na sala, em pé mesmo. Apesar de dizer que eu não queria saber dos detalhes, aquilo havia me deixado curiosa e perguntei como é que tinha sido, então.

Constrangido, Carlos me contou que, ao entrarem no apartamento, ela começou a se insinuar e o beijou, disse que sentia a falta dele e que queria transar com ele. Confuso e sem pensar direito no que estava fazendo, ele foi buscar uma camisinha, virou-a de costas sobre o balcão e a comeu por trás. Ou pelo menos tentou... Ele disse que seu pau não estava muito duro e que depois de algumas investidas desistiu, pois estava se sentindo muito mal, não queria fazer aquilo. Então ela ficou possessa, gritou com ele, xingou-o e saiu.

Ele disse que passou a noite pensando em me procurar e remoendo sua culpa. Sabia que tinha feito besteira e ficou envergonhado de bater em minha porta. Somente no dia seguinte teve coragem de falar comigo, foi quando me achou na piscina.

É engraçado como, conforme o tempo vai passando, aquela raiva inicial vai diminuindo e conseguimos nos colocar um pouco no lugar da outra pessoa. Conseguimos compreendê-la melhor.

Eu conseguia compreender Carlos agora, e conseguia perdoá-lo. E isso me aliviava a alma, pois carregar raiva no coração pesa, e eu não queria mais ter raiva dele, não queria mais carregar aquele peso, aquela angústia.

Dormimos abraçados naquela noite e nas outras que se seguiram. Ora no meu apartamento, ora no dele.

Uma semana depois, Carlos me botou contra a parede ao final de mais um dia de trabalho.

— Lena, sua menstruação não veio ainda... Você precisa ir ao médico! Já está atrasada quanto tempo?

— Acho que uns 45 dias, mais ou menos, não tenho certeza. Vou marcar um médico, prometo. É que essa semana foi meio corrida aqui e...

— Sua saúde vem em primeiro lugar, não arrume desculpas.

— Está bem, está bem... Vou ligar hoje e marcar para a semana que vem, okay? — Irritei-me.

Okay... Hum, tem outra coisa que preciso te falar — ele disse, pensativo.

— O quê? — Desconfiei, ele estava muito sério.

— Sábado agora é aniversário de 35 anos de casados dos meus pais... Eu queria que você fosse comigo.

Arqueei minhas sobrancelhas. Ele queria que eu conhecesse os pais dele? Senti o meu coração disparar. Não me sentia preparada para aquilo. Ainda mais que, certamente, a festa seria grande e requintada, já que ele vinha de uma família rica. E eu nunca tinha ido em festas assim. Eu não era uma pessoa requintada.

Pela minha expressão, ele deve ter visto meu receio e então sorriu.

— Não se preocupe, Lena. Meus pais não mordem.

— Não é só isso. Quer dizer... não acho que eles mordam, mas eu não sei se saberei me portar adequadamente em uma festa assim.

— Por quê? — Ele riu. — Pretende beber demais e dançar em cima da mesa?

— Não! Claro que não. É que... eu não sou uma pessoa chique, Carlos. Uso tênis e sapatilha. Acho que nem conseguiria colocar um daqueles saltos altos... Vou te fazer passar vergonha.

— Você nunca vai me fazer passar vergonha. Por mim, poderia ir de jeans, camiseta e tênis, que eu sentiria orgulho de você mesmo assim.

— Não exagere! Nunca iria vestida assim em uma festa — falei indignada, mas feliz pelas palavras que ouvi.

— Então vamos encontrar algo que te deixe confortável, certo?

Concordei e naquele mesmo dia fomos ao shopping. Escolhemos um vestido azul escuro lindo, que caiu super bem em meu corpo, mas que não era tão chamativo. Afinal, o que eu menos queria era chamar a atenção. Carlos fez questão de pagar, mesmo sob meus protestos. Se bem que se eu fosse pagar aquilo com o meu salário, teria que trabalhar pelo menos uns três meses.

Duro foi encontrar uma sandália que combinasse e que não fosse tão alta. No fim, acabei gostando de uma prateada que me pareceu bastante confortável e que não me fazia caminhar como uma pata.

****

O dia da festa chegou e eu estava uma pilha de nervos. Carlos parecia relaxado, mas quando estávamos quase chegando, seu semblante se fechou um pouco.

— O que foi, Carlos? — perguntei enquanto passávamos por um bairro cheio de mansões com muros tão altos que não era possível saber o que havia por trás deles.

— Preciso te dizer uma coisa...

Aguardei receosa o que ele ia dizer. O que seria agora? Meu estômago embrulhou de nervoso.

— Suellen vai estar lá — ele disse. — Meus pais são amigos dos pais dela e eles foram convidados.

Inspirei fundo e soltei o ar de uma vez. Meus medos voltaram à tona. E se aquela mulher desse em cima dele de novo? Ele resistiria? E se ele percebesse que ela era muito mais bonita e elegante do que eu? E se ele se arrependesse de ter ficado comigo em vez dela?

— Escute... — ele voltou a falar. — Só estou dizendo isso para você não ser pega de surpresa. Não precisa se preocupar com ela, está bem?

— Hum... — desviei meu rosto para a janela.

— Lena, olha para mim!

Olhei.

— Confia em mim ou não confia?

— Confio — murmurei.

— Então, relaxe, vai dar tudo certo.

Logo entramos numa puta mansão enorme com um jardim super bem cuidado e já com bastante movimento lá dentro. Para os convidados, havia um manobrista na porta, mas como Carlos era da casa, ele deixou o carro na garagem. Contei cinco carros ali. Uma Lamborghini dividia o espaço com uma Mercedes, um Audi, uma SUV, que não reparei a marca, e outros dois carros menores.

— Uau! Quantos carros — exclamei.

— A Lamborghini é minha — disse ele, sem dar muita atenção.

Fiquei olhando-o feito besta.

— Ganhei da minha mãe quando eu me formei — justificou Carlos, vendo minha cara de espanto. — Praticamente não a uso. Não é seguro andar com esse tipo de carro aqui na capital. Vou ver se vendo ela logo.

Entramos no salão onde estava ocorrendo a festa e meu estômago reclamou novamente. As mulheres estavam usando vestidos chiquérrimos com decotes e fendas de saltar aos olhos. Tive vontade de me esconder atrás de Carlos.

— Eu devia ter escolhido algo com mais brilho... — sussurrei para ele.

Carlos riu.

— Lena, você não precisa se vestir como um pavão para se destacar. Já está todo mundo olhando para você... — Seu olhar era divertido, enquanto o meu era de pânico.

Ele tinha razão, parecia que todas as cabeças se viravam para nos olhar. Agarrei-me ainda mais ao braço dele.

— Estão olhando para você, não para mim — disse tentando me convencer.

Realmente, Carlos estava maravilhoso de smoking e gravata borboleta, mas realmente pude perceber que os olhares se concentravam na minha pessoa. Merda!

Começamos a andar entre os convidados e fui sendo apresentada a alguns deles. O que me acalmou um pouco, pois todos me sorriam e pareciam ser agradáveis.

Até que encontramos Henrique e a esposa dele, Márcia. A mulher me olhou de alto a baixo e me cumprimentou seca. Logo ela saiu de perto, dando a desculpa de que precisava falar com alguém, e meu segundo chefe nos olhou divertido.

— Você está linda, Lena! Carlos foi esperto! Vocês combinam perfeitamente e fico feliz por vocês dois.

— Ah, olha só quem chegou e nem veio cumprimentar os donos da festa! — Uma voz feminina se fez ouvir atrás de nós.

Voltamo-nos em direção à voz e Carlos sorriu, depositando um beijo na face da elegante mulher à nossa frente. Em seguida deu um abraço no homem que estava ao lado.

— Lena, essa é minha mãe, Ivone, e esse é meu pai, Flávio.

Estendi minha mão para cumprimentar a mulher, mas ela se aproximou e me deu um abraço e dois beijos. Então sorriu.

— Que boneca mais linda é essa, Carlos? — Olhou para o filho e depois para mim. — Fique à vontade, minha querida, a casa é sua.

Sorri em agradecimento e olhei para o senhor Mantovanni, um homem  grisalho que parecia estar na casa dos sessenta anos, mas era muito bem cuidado. Ele também se aproximou e me deu um abraço, porém mais discreto.

— Seja bem-vinda — falou.

Eles se afastaram para dar atenção aos outros convidados enquanto eu permanecia de boca aberta. Não esperava tamanha simpatia e simplicidade vinda de gente tão rica. Olhei para Carlos e entendi de onde vinha o jeito simples e descontraído dele.

Lá pelo meio da festa precisei ir ao banheiro e deixei Carlos conversando com uns amigos. Havia um banheiro no próprio salão, concebido justamente para atender os convidados, pois era enorme, tinha uma espécie de antessala com duas poltronas no canto e, após uma divisória, três cabines com os assentos sanitários, uma linda pia em mármore e um espelho que cobria toda a parede.

Entrei em uma das cabines e já ia sair quando escutei as vozes de duas mulheres entrando no banheiro.

— É uma simplória desqualificada. Você viu o tamanho do salto dela? Não deve passar de três centímetros. Não sei onde Carlos consegue arrumar esse tipo de mulher, mas com certeza ele fez isso para me provocar. Ele sabia que eu estaria aqui hoje — falou uma delas.

Agucei meus ouvidos, enquanto sentia meu sangue subir. Certamente estavam falando de mim.

— Ela trabalha lá na M&M, pelo que Henrique me disse.

— Sério? Agora o Carlos come suas funcionárias? — A voz da mulher era de indignação.

— Então, Sue... Parece que o negócio é pra valer, viu...

— Como assim? Está dizendo que o relacionamento deles é sério?

—  Pelo que eu sei...

— Não pode ser... Outro dia mesmo, nós transamos na casa dele. Se fosse sério, ele não faria isso, certo?

— Sim, mas pelo que eu me lembre, você disse que ele não foi muito bem... — A voz da outra escondia um riso.

— Isso é o de menos. Ele estava nervoso com o reencontro, só isso. Ele ainda me quer, Márcia, tenho certeza. E eu vou ter ele de volta. Você vai ver!

A voz das duas sumiram banheiro afora e eu não escutei mais nada.

Por um tempo ainda me mantive sentada naquele vaso, sem coragem de sair.

Insegurança. Era isso que eu estava sentindo naquele momento. A mocreia não ia desistir dele... E eu...? Eu era mesmo um tanto simplória se comparada a elas. Era difícil de entender o que Carlos havia visto em mim.

Saí da cabine e fui lavar as mãos, no entanto, senti que estava suando frio e minha vista começou a escurecer. Apoiei-me no balcão da pia e acho que desmaiei. Porque voltei a mim com duas mãos me erguendo e me levando até uma das poltronas. Fixei minhas vistas e vi Carlos me olhando preocupado. Então a ânsia veio. Só deu tempo de virar para o lado e vomitar no chão.

Quando tudo o que havia em meu estômago saiu, eu consegui levantar a cabeça com os olhos lacrimejantes. Mantive uma das minhas mãos na boca e um papel me foi estendido por uma senhora que estava ali ao lado. Ela avisou que ia pegar um copo d'água e saiu em seguida.

Eu estava morrendo de vergonha e não consegui encarar Carlos.

— Desculpe... Eu sujei tudo aqui.

— Não se preocupe com isso, alguém virá limpar. Você ainda está se sentindo mal, Lena? Vou te levar para o hospital.

— Não... não precisa, minha pressão deve ter caído, só isso.

— Então vamos para casa.

Fisicamente meu mal estar já tinha passado, mas eu estava me sentindo mal emocionalmente, por isso eu concordei. A senhora prestativa logo chegou com o copo d'água e eu bebi tudo de uma vez.

— Venha — ele me disse, me ajudando a me levantar. — Vamos lavar esse rosto.

Passei uma água e dei um jeito no rosto com a maquiagem que havia trazido na minúscula bolsinha de mão. Quando saímos do banheiro, senti como se houvesse um sino sobre minha cabeça anunciando meu retorno. Exagero meu, pois a grande maioria dos convidados mal notou que eu havia sumido por um tempo.

No entanto, logo vi Márcia e a bruaca da Suellen me olhando torto. Já estávamos quase na porta, quando ela se antecipou a nós e parou na frente de Carlos, colocando a mão em seu braço.

— Querido... — disse. — Nós nem conversamos. Não me diga que já vai? Veja, não é todo dia que os pais fazem 35 anos de casados. Não vai fazer uma desfeita dessas, não é?

— Preciso ir, se me der licença.

Ela me olhou e me mediu com desdém.

— Não está passando bem? Parece mesmo meio abatida... — Virou-se novamente para Carlos. — Por que não a leva para casa e volta? Precisamos conversar...

Ele fechou o semblante.

— Não, Suellen, não precisamos. Não temos mais nada o que conversar.

— Está mesmo me dispensando para ficar com essa aí? — Os olhos dela faiscavam.

— Essa aqui é a mulher que eu amo e com quem eu quero ficar para o resto da minha vida.

Ela riu.

— Mentiroso. Você ama a mim, Carlos. Sempre irá me amar. Mostrou isso quando me comeu no seu apartamento... Quando mesmo? Quinze dias atrás? — Ela me olhou com um olhar de vitória, como se tivesse soltado uma bomba.

Carlos sorriu com desprezo.

— Mostrei mesmo? Acho que você não compreendeu muito bem o meu desempenho. Guarde isso, Suellen. Não quero mais nada contigo. Meu amor por você acabou há muito tempo e dou graças a Deus por isso, porque ele colocou em meu caminho alguém mil vezes melhor do que você.

A loira arregalou os olhos e em seguida nos fuzilou com o olhar.

— Mil vezes melhor? Está louco, Carlos! Essa daí não serve para limpar as minhas botas.

— Com certeza não serve. Porque ela está muito acima disso! Talvez você que tivesse que limpar as botas dela. — Carlos sorriu e me conduziu para a saída, deixando-a com cara de idiota.

Eu não sabia se ria ou se pulava no pescoço dele e enchia-o de beijos. De qualquer forma, eu estava feliz, e minha insegurança, felizmente, havia virado fumaça.

Amorecos, obrigada por estarem acompanhando essa história💜 Pena que já está acabando...

Beijinhos 😘

🌶🌶🌶

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