Você Não Soube Me Perdoar (Co...

By MariaVitoriaSantos1

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Série Você não soube - Livro VI Tudo que Luiza não queria era um amor, mas a vida sempre se encarrega de alg... More

Apresentação
Book trailer
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Lançamento
Recadinho
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Lançamento
Bônus
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Bônus
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Bônus
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 32 - Último capítulo
Bônus
Epílogo
Agradecimentos
Livro da Agatha e do Daniel
Lançamento - Você não soube me amar

Capítulo 31 - Penúltimo capítulo

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By MariaVitoriaSantos1

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LUIZA

Tento arrumar meu cabelo em um coque, obtendo um resultado péssimo. Os bebês nasceram há dois dias, desde então eu não sei o que é pentear o cabelo, mal estou tendo tempo de tomar banho.

Um resmungando de Dylan chama minha atenção, olho para o carrinho onde ele está, constatando que meu filho não parece nada contente.

― Não adianta fazer bico, agora é a vez do seu irmão mamar. ― Olho feio para o meu filho, que começa a chorar, nervoso por não ter sido atendido. ― Pode chorar a vontade, senhor pirraça.

― Por que ele está chorando? ― Noah entra no quarto, indo de encontro ao bebê chorão que está em seu carrinho. Com cuidado ele o pega nos braços, fazendo-o se calar aos poucos. ― O papai chegou, meu pequenininho.

― Porque ele quer mamar novamente. Meus seios precisam de alguns minutos de paz, essas crianças ficam grudadas neles por horas. ― Beijo a testa de Mateus que me encara enquanto mama. Eu amo tanto esses monstrinhos. ― Não fique magoado com a mamãe, Dylan, prometo que te deixarei mamar. Por que é tão difícil dizer não para eles?

― Porque eles são dois anjos.

― Com licença. ― Papai sussurra entrando no quarto. ― O que está fazendo aqui, marmanjo? Não deveria estar trabalhando?

― Ele é o pai dos bebês, precisa me ajudar nos primeiros dias.

― Não me lembre que esse idiota é o pai dos meus netos. ― Revira os olhos, ainda segurando na maçaneta da porta. ― Eu estou de olho em vocês, não façam nada que me chatearia, respeitem meus netos, que são inocentes.

― Infelizmente não vamos transar, papai.

Meu pai fica pálido.

― Não me lembre que você faz isso.

― Acha que foi a cegonha que trouxe os gêmeos, sogro? ― Noah aproveita para provocá-lo.

― Eu só não te mato porque Luiza te ama. Com licença. ― Resmunga se retirando do quarto.

― Seu pai me ama, Luiza.

― Eu também acho. ― Entro na brincadeira.

A todo instante meu pai está vindo em meu quarto ver como eu e os bebês estamos. Ele e minha mãe passaram a noite em minha casa, o que me deixou mil vezes mais tranquila, eu estava com pavor de passar a primeira noite em casa sozinha. Meus sogros chegarão amanhã, Mirela ficou extremamente chateada por ter perdido o nascimento dos netos.

― Eles são a minha cara. ― Noah se gaba, sentando-se ao meu lado na cama de casal, passando um braço ao redor da minha cintura. ― E você, como está se sentindo, Luiza? ― Pergunta.

― Exausta. Esses bebês estão sugando toda a minha energia. Noite passada dormi menos de três horas. ― Apoio a cabeça no ombro do Noah, ainda observando meu bebê mamar. ― Mas não os trocaria por nada nesse mundo. Estou me tornando o que mais temia, uma mãe completamente babona.

― Eu sempre soube que você seria uma mãe excelente. ― Noah beija minha testa.

― E se eu não conseguir? ― Involuntariamente meus olhos ficam marejados.

― Vai conseguir, tenho certeza, ou melhor, já está conseguindo.  ― Ele sorri.

♥️

NOAH

Apoio o corpo no batente da porta, admirando minha mãe conversando com os netos. Ela chegou hoje, desde então está grudada nos bebês.

― Eles são perfeitos. ― Comenta assim que percebe minha presença.

― Nunca imaginei que teria uma família tão linda. ― Pego meu pequeno Mateus, aproveitando para inalar seu perfume. ― O que aconteceu que vocês estão tão quietinhos? Tem algo de errado. ― Digo me recordando da noite agitada que tivemos.

― Gastaram muita energia a noite para deixar você e a Luiza acordados. ― Mamãe zomba.

― Nunca passei tantas horas acordado. ― Sorrio ao ver que Mateus está me observando. ― Eu deveria estar muito nervoso com vocês, mas não consigo. ― Coloco o bebê no berço. ― A senhora deveria ter mais filhos, assim com meus sogros.

― Não sou louca como a Evy, já passei muitas noites em claro, agora eu quero curtir apenas meus netos, nada de mais filhos. ― Pega Dylan, levando o bebê para o trocador de fraldas. ― Venha trocar a fralda do seu filho, ele está com um cheiro péssimo, e eu preciso ver seu desempenho como pai.

― Por que não quer trocar seu neto? A senhora diz que os ama tanto. ― Me aproximo do trocador, abrindo os botões do macacão branco do meu filho. ― Deus, você não está com um cheiro bom, Dylan. ― Faço uma careta ao sentir o cheiro desagradável assim que retiro a fralda descartável.

― Não seja mau. ― Minha mãe tenta defender o neto, que parece estar se divertindo com a cena.

― Mesmo você não tendo um cheiro bom o papai te ama. ― Abaixo o bastante para beijar sua bochecha, me sentindo feliz como nunca.

― Eu amo relembrar quando você e seus irmãos ainda eram bebês, foi o melhor e o mais turbulento momento da minha vida. Haviam noites em que eu só conseguia pensar que não daria conta. Mas bastava olhar para vocês que eu sabia que não queria estar em nenhum outro lugar do mundo.

― A senhora foi a melhor mãe do mundo.

Mirela foi a melhor em todos os quesitos. Cresci envolto de muito amor e carinho.

Assim que fecho os últimos botões do macacão Luiza entra no quarto. Ela vai até o berço, dando uma olhada em Mateus, vindo até mim em seguida. Ela abre um largo sorriso quando Dylan esboça um sorriso preguiçoso ao sentir a presença da mãe.

― Oi, meu amor. ― Ela pega o bebê nos braços. ― A mamãe já estava com saudades de vocês. Estava trocando a fralda do Dylan? ― Pergunta ao me ver passar álcool em gel nas mãos.

― Esse bebê faz coisas nojentas. Juro que não aguento mais trocar fraldas.

― Está apenas no início, filho, você ainda passará muito tempo trocando fraldas. Vou dar uma olhadinha em como está o preparo do jantar, a vovó volta logo, bebê. ― Avisa para Dylan, como se o recém-nascido pudesse entender. Antes de sair do quarto, ela sussurra o mesmo para Mateus.

― Como você está, princesa? Conseguiu descansar um pouco? ― Enlaço os braços na cintura da minha esposa, tomando cuidado com nosso filho, inalando o cheiro suave de seu perfume.

― Exausta. Dormi por algumas horas, mas ainda estou exausta. ― Apoia a cabeça em meu peitoral. ― Estou tão feliz por ter esses chorões.

― Eu também. ― Passo os dedos sobre a bochecha do nosso filho, que está começando a adormecer.

Luiza se afasta, indo o colocar em seu berço.

― Amor, precisamos dormir por uma semana seguida, ou até mesmo duas. ― Sento na poltrona de amamentação, puxando Luiza para sentar em meu colo.

― Concordo. Preciso que vá até uma farmácia comprar absorventes para seios. ― Ela aponta para a camisola úmida na região dos seios.

― Nunca imaginei que você me faria um pedido como esse.

― Nem eu. Fomos tão rápidos com nosso relacionamento, já estamos casados e com dois filhos, e tudo aconteceu em menos de um ano. Acha que fizemos mal em sermos apressados?

― Apressados? Escondemos nossos sentimentos por três anos, Luiza. Você mexeu comigo no dia em que te vi pela primeira vez.

― E por que não me disse, Noah? ― Pergunta indignada. ― Eu tinha uma queda enorme por você, melhor, um precipício. Foram incontáveis as vezes que fiquei te observando de longe imaginando como seria desfrutar do seu corpo.

― Agora você pode desfrutar do meu corpo quando quiser, pois sou todo seu. ― Beijo sua bochecha, mordendo seu lábio inferior.

― Bom saber que é apenas meu. ― Começa a distribuir beijos quentes em meu pescoço, abrindo os botões da minha camisa. ― O que acha de aproveitamos um pouco enquanto nossos bebês estão calmos? Eles não darão outra oportunidade.

― Uma ótima ideia. Mas você não deveria estar de repouso? ― Pergunto um tanto confuso.

― Principezinho, existe outras formas de nos divertimos. ― Pisca de forma maliciosa.

― Eu amo esse seu lado. ― Deslizo as mãos até seu quadril.

Pego a babá eletrônica no criado mudo ao lado da poltrona. Levanto com Luiza nos braços, dando uma última olhada em nossos filhos, que estão dormindo tranquilamente. Saio em direção ao meu quarto, adentrando ao cômodo, fazendo questão de trancar a porta. Assim que entro no banheiro sorrio vendo que Luiza estava planejando me seduzir.

A banheira está cheia e repleta de pétalas de rosas vermelhas. A safada pensou em tudo.

A coloco sentada na pia de mármore, puxando-a para um beijo quente. Deslizo a língua por sua boca aproveitando seu doce sabor.

― Gostou da surpresa?

― Você é incrível, maluca.

Retiro a roupa, entrando na banheira.

Luiza retira a roupa lentamente enquanto um sorriso fraco paira sobre seus lábios tentadores. Ela entra na banheira, se sentando a minha frente.  Curvando o corpo para ficar mais próxima a mim. Os minutos seguintes foram regados de desejo e carícias.

Ajudo a lavar o cabelo, penteando o mesmo.

― O que acha de ser casado com uma loira?

― Está planejando pintar o cabelo? ― Beijo seu pescoço, vendo-a fazer um sinal de afirmação. ― Eu amo seu cabelo castanho, mas também amaria a ver loira. Já disse que você ficaria linda até careca?

― Você coloca minha autoestima nas alturas.

― Estou apenas fazendo uma constatação sobre sua beleza. ― Deslizo uma mão até seu quadril, fazendo uma carícia no interior das suas coxas, vendo todos os pelos do seu corpo se arrepiarem.

― Noah, não comece. ― Pede em um sussurro.

― Como posso me apaixonar cada dia mais por você? ― Começo a fazer desenhos imaginários em seu ombro, curtindo nosso momento.

― Acredite, eu me faço a mesma pergunta. Você não faz ideia do quanto eu te amo, Noah Matarazzo. Te amo pelo homem carinhoso que é, o amo pelo simples fato de você ser você. ― Os belos olhos castanhos de Luiza ficam marejados.

― Te amo. ― Acaricio seu rosto angelical, contemplando sua beleza.

― Eu também te amo. Parece que tem dois bebês nervosos requisitando nós dois, nosso momento de paz acabou. ― Sussurra ao ouvir o choro dos nossos filhos através da babá eletrônica.

― Eles não se cansam de chorar?

― Pelo jeito não. O maior hobby daqueles dois é chorar de uma maneira que podemos ouvi-los a quilômetros de distância.

― A culpa é sua, é o seu DNA, Mirela me disse que você era um chorão.

― Deixe-me lembrá-la que a Evelyn disse o mesmo sobre a senhora. Ou você já se esqueceu que também era uma chorona? ― Provoco.

― Eu não era chorona.

Ela sai da banheira, vestindo um roupão preto. Faço o mesmo, indo até o closet me vestir. Assim que entramos no quarto dos nossos filhos vemos minha mãe com os dois chorões nos braços. Luiza vai até ela, pegando os bebês, se sentando na poltrona de amamentação.

― A mamãe vai te dar mama. ― Ela tenta acalmar Mateus, que passa a chorar ainda mais alto. Luiza abaixa a alça da blusa, oferecendo o seio para nosso filho, fazendo o mesmo com Dylan. ― Eles são tão desesperados, não sei de onde puxaram isso.

― É a cena mais linda que já vi na vida. ― Cruzo os braços, admirando-a amamentar nossos filhos.

― Eu amo esse momento, é tão bom ficar tanto tempo pertinho deles, vendo que os dois gostam de me observar enquanto mamam. ― Ela abre um largo sorriso ao ver que os dois estão a olhando.

― Acho que você tem três homens perdidamente apaixonados por você.

― E eu sou perdidamente apaixonada por três homens que fazem meus dias mais coloridos.

♥️



__________________________________
Espero que gostem do capítulo.💙

GOSTARAM DO CAPÍTULO? PREPARADOS PARA O FIM DESSA HISTÓRIA?

Entrem no grupo do Facebook: Autora Maria Vitória Santos.

Beijinhos e até o próximo...😘😘😘😘

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