I (don't) Need a Hero!

By MyDearCherry

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Imagine como seria perder o emprego, encontrar o bilionário Tony Stark conversando amigavelmente com sua mãe... More

Notas Iniciais
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88

Capítulo 73

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By MyDearCherry

— Tirem o garoto daqui. – Disse Tony.

— Tony… – Pepper tentou se aproximar, mas Tony recuou, dando-nos as costas e indo em direção às escadas.

— Eu não vou repetir. – Declarou ele, subindo os degraus e sumindo de nosso campo de visão.

Fiz menção de ir até ele, mas Pepper segurou-me pelo ombro, impedindo-me.

— Isso é tudo culpa minha. – Murmurou Peter, fechando os olhos.

— Isso já não tem importância, Peter. Eu vou pegar uma roupa pra você e vou te levar pra casa. – Disse Pepper, tentando parecer calma.

— Minha mochila está no quarto da Helena… Minhas roupas estão nela.

— Ótimo. Vou pegar sua mochila então.

Ela subiu as escadas e voltou pouco tempo depois com a mochila de Peter. O garoto a abriu e pegou sua camiseta, calça e sapatos, vestindo-se rapidamente.

Pepper pegou a chave de seu carro e foi em direção à porta. Peter olhou para mim com tristeza. Sem dizer mais nada, foi até a porta e saiu.

Sem saber o que fazer, subi as escadas e fui em direção a meu quarto. Passei pelo quarto de Tony e vi a porta fechada. Pensei em bater, mas desisti. Entrei em meu quarto e fechei a porta, soltando um suspiro.

Fui até o espelho e encarei meu próprio reflexo. Os olhos inchados e o nariz vermelho não me deixavam mentir, tudo estava indo de mal a pior. Pensei em como minha mãe reagiria a essa situação. Ela provavelmente me daria um longo sermão, mas entenderia. Provavelmente me questionaria se eu realmente amava Peter e, ao ouvir meu sim e ver como ele é um bom rapaz, me incentivaria a ter um relacionamento com ele.

E como eu sentia falta disso. Do jeito como ela me entendia e me apoiava, como mesmo me dando puxões de orelha, demonstrava amor e cuidado. Eu sabia que Tony se esforçava para ser um bom pai, e em grande parte das vezes se saía muito bem, mas seu amor bruto muitas vezes mais machucava que fazia bem. E mesmo vendo todo o esforço que Tony mantinha diariamente para termos uma boa relação, eu estraguei tudo.

E foi então que meu pensamento pairou sobre Peter. O garoto sempre fez de tudo para me ver bem, para me ver sorrir, e eu nunca dei a ele o valor que merecia. E quando tudo finalmente parecia ir bem, eu estraguei tudo. De novo.

Peter abriu mão daquilo que trazia sentido à vida dele por mim. Perdeu sua posição de herói, perdeu a confiança de Tony… E eu o perdi. Sentindo-me a pior pessoa do mundo, sentei-me sobre a cama e abracei meus joelhos, encolhendo-me.

Eu simplesmente havia conseguido arrumar confusão com todo mundo. Tony, Peter, até mesmo Pepper, que nada tinha a ver com nada daquilo, agora estava envolvida, e teria que aguentar a ira de Tony pelos próximos dias.

Ainda estava olhando para o nada, com esses pensamentos me atormentando, quando ouvi batidas na porta e gelei por um instante, pensando na hipótese de ser Tony pronto para me matar. A porta se abriu e, para meu alívio, era Pepper.

— Helena? – Ela abriu a porta, procurando por mim.

— Oi… – Respondi, com o olhar perdido.

Ela entrou, fechou a porta e se sentou ao meu lado, fitando-me por alguns instantes.

— Ele ainda está trancado no quarto, né? – Perguntou, por fim.

— Tá.

Pepper soltou um profundo suspiro e massageou as têmporas, já prevendo a dor de cabeça que teria.

— Eu estraguei tudo. – Murmurei.

— Vocês são iguaizinhos. Dois cabeças duras impulsivos que precisam aprender a lidar com sentimentos.

— Uau… Valeu. – Respondi, irônica.

— Achei lindo o modo como você e o Peter se defenderam, como ele abriu mão de tudo por você… Mas você pegou pesado com Tony.

— Eu sei. Estava desesperada e foi o único argumento que me veio em mente. Acho que ainda preciso aprender a lidar com esse fato.

Pepper passou um momento em silêncio, como se escolhesse as palavras. Por fim, perguntou:

— Rolou alguma coisa? Não quero ser invasiva, mas você sabe que isso é um assunto bem sério.

— Não rolou nada. Só uns amassos mesmo.

— Bom… Menos mal. Só precisamos enfiar isso na cabeça do Tony agora.

— Ele deve estar me odiando agora. E ao Peter também.

— Você sabe que ele não odeia você. Ao Peter talvez… Mas vamos resolver essa situação com calma, tá bem?

— Não sei o que fazer, Pepper. Não tenho coragem de olhar nos olhos dele. Não depois do que eu disse.

— Vamos dar tempo ao tempo. Deixa essa noite passar e amanhã, depois que todos já tivermos dormido e ele estiver mais calmo, nós vemos o que podemos fazer.

Suspirei, tensa, e acenei afirmativamente com a cabeça.

— Vai descer pra jantar? – Ela perguntou.

— Não… Não tô com fome.

Pepper apenas concordou e pousou a mão sobre meu ombro levemente, tentando me confortar. Sem insistir ou dizer mais nada, ela saiu do quarto e fechou a porta.

Pepper era doce e sensata, e seu jeito me lembrava o de minha mãe. Eu era muito grata por tê-la por perto para apaziguar as guerras ocorrentes entre Tony e eu, pois sem ela as coisas provavelmente estariam uns 300% piores.

Fiquei um bom tempo pensando na confusão em que havia me metido e tentando arranjar alguma solução, mas minha mente se resumia em um grande emaranhado de problemas, onde soluções pareciam não achar espaço.

Após o que provavelmente foram horas, acabei dormindo. Sem jantar, sem tomar banho, e o pior, sem encontrar um modo de resolver aquilo tudo. Acordei no dia seguinte com uma dor de cabeça terrível. Pelo menos era sábado.

Tomei um banho quente e vesti roupas limpas. Embora estivesse com fome, não tinha apetite e nem vontade alguma de sair daquele quarto. Sabendo que não poderia evitar Tony para sempre, decidi descer as escadas para tomar café.

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