Você Não Soube Me Perdoar (Co...

By MariaVitoriaSantos1

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Série Você não soube - Livro VI Tudo que Luiza não queria era um amor, mas a vida sempre se encarrega de alg... More

Apresentação
Book trailer
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Lançamento
Recadinho
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Lançamento
Bônus
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Bônus
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Bônus
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31 - Penúltimo capítulo
Capítulo 32 - Último capítulo
Bônus
Epílogo
Agradecimentos
Livro da Agatha e do Daniel
Lançamento - Você não soube me amar

Capítulo 3

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By MariaVitoriaSantos1

LUIZA

Me olho no espelho uma última vez antes de me retirar do banheiro da presidência e seguir até a sala do Noah. A ansiedade para descobrir qual será a sua proposta está tomando conta de cada célula do meu corpo.

Bato na porta, e aguardo alguns segundos antes de finalmente entrar.

― Oi, Noah.

― Bom dia! ― Me cumprimenta.

― Estou curiosa para a sua proposta. ― Me sento a sua frente cruzando as pernas. ― Vai aumentar o meu salário?

― Será que a senhorita está merecendo um aumento? ― Arqueia uma sobrancelha, me analisando.

― Você é um completo mão de vaca, preciso de um aumento. ― Cruzo os braços. ― Faz mais de um ano que você não me dá um aumento, Noah.

― Faremos uma coleção de inverno, e quero você como a modelo principal do catálogo. As fotos serão tiradas na Rússia, o que deve levar cerca de três a quatro dias.

― Hum... Vou ganhar bem com isso?

― Posso pensar.

― A viagem e estadia será por sua conta? ― É sempre bom perguntar, afinal eu não tenho condição financeira para bancar uma viagem no momento.

― Claro. Aqui está o seu pagamento. ― Noah me estende um cheque.

― Até que é uma quantia razoável.

― Razoável? Estou te dando uma fortuna e é isso que fala?

― Eu sei que você tem condições de dar muito mais que isso. ― Me levanto, vendo que Noah está nervoso pela minha provocação. Adoro provocá-lo. ― Nos encontramos no avião, principezinho. Tenha um ótimo dia.

Saio de sua sala seguindo até o elevador, capturando o celular de dentro da minha bolsa, digitando o número da minha prima em seguida.

― Como a mini doçura está? ― Pergunto assim que a minha prima atende a ligação. ― Papai me contou que ela estava resfriada.

― Kamila está melhor, porém, só quer ficar nos braços.

― A noite vou visitar vocês, e ficar horas agarrada ao meu brioche.

Bela dá uma gargalhada.

― Não chame o meu anjinho de brioche, Luiza. ― Me adverte.

― Bela, ela está gordinha como um brioche. Cuide muito bem da mini doçura, se precisar de qualquer coisa ligue para mim ou para os meus pais. ― Meu coração fica pequenininho ao ouvir o choro de Kamila ao fundo. Deveria ser proibido crianças ficarem doentes, ou melhor, qualquer ser humano.

― Não chore, a mamãe está aqui, amor. ― A voz suave da minha prima aos poucos vai acalmando o anjinho. Admiro a Bela mãe, jamais imaginei que ela teria tanta paciência com crianças. ― Até mais tarde, Luiza, o meu brioche só quer ficar agarradinho a mim.

Durante meu horário de almoço fui até a casa da minha irmã visitar Raquel, e como eu já esperava, papai estava lá juntamente com a minha mãe.
Às vezes sinto vontade de me mudar temporariamente para a casa da minha irmã, só para não perder nada do crescimento da minha sobrinha.

Estranho ao ver o andar da presidência completamente vazio. Caminho até a mesa da secretaria de Noah a cumprimentando com um aceno.

― Noah está?

― Boa tarde, senhorita Montgomery! Ele está sim. ― Betty responde ainda vidrada na tela de seu computador.

― Estranho, ele quase nunca permanece na empresa nesse horário.

― Noah não saiu para o seu horário de almoço. ― Esclarece.

Aproveito que Betty está extremamente concentrada em seu computador e sigo até a sala da presidência. Encaro a enorme porta da cor creme e dou algumas batidas suaves, aguardando alguns segundos para poder abrir a mesma.

― Está tudo bem? ― Entro na sala do Noah o encontrando de cabeça baixa. Ele ergue o seu olhar. ― Me desculpe por ter entrado sem pedir permissão.

― Tudo bem. ― Sorri fraco.

― Pode brigar comigo, prefiro você nervoso. ― Me aproximo da mesa dele.

― Quer que eu fique nervoso?

― Você está triste, não gosto disso. Quer conversar? ― Sento-me a sua frente, cruzando as pernas, aguardando que ele me dê uma resposta. ― Vamos, principezinho, além de ser uma ótima modelo eu sou uma ótima psicóloga.

― Estou apenas com alguns problemas pessoais, pode ficar tranquila. ― Sorri passando os dedos entre os fios dourados de seu cabelo. ― Ficou preocupada comigo, Luiza?

― Talvez. ― Pisco, apoiando os cotovelos na mesa de vidro, ficando mais próxima a ele. ― Já almoçou? ― Pergunto e ele nega com um simples aceno. ― Vou pedir que Betty peça algo para você comer, principezinho. Não quero um chefe doente.

― Não precisa, estou sem fome.

― Engraçado, não perguntei se você estava com fome. Você precisa se alimentar, chefe. ― Pego o telefone de sua mesa ligando para a sua secretária. ― Betty, você poderia ligar para algum restaurante e pedir que tragam um hambúrguer com batatas fritas?

― Claro, senhorita. ― Confirma encerrando a ligação.

― Isso não é nada saudável. ― Noah protesta me observando.

― Mas é o que você precisa, nada como uma boa dose de gordura. Você verá a diferença, Noah. ― Pisco.

― Você é simplesmente inacreditável, Luiza. ― Esboça um sorriso.

♥️

Caminho até o meu chefe que está visivelmente irritado pelo meu pequeno atraso. Eu podia jurar que precisava estar no aeroporto às dez da manhã, e não às oito, como fiquei sabendo há alguns minutos por meio de Betty.
Aceno contente para o homem a minha frente, que apenas meneia a cabeça mordendo o lábio inferior.

― Te darei um relógio de presente. ― Noah resmunga, pegando minha mala.

― Bom dia, chefe! Como foi a sua noite? Dormiu bem? ― Cumprimento Noah com um beijo na bochecha, me divertindo com o seu mau-humor.

― Bom dia, Luiza! Sugiro que vista algo mais quente. ― Aponta para o vestido curto que estou vestindo.

― Tudo bem. ― Balanço minha pequena mala de mão. ― Ainda bem que sou uma mulher prevenida e trouxe um conjunto de moletom.

― Uma atrasada, isso sim. Vamos, só estávamos aguardando a senhorita chegar para decolarmos. ― Noah apoia a palma da mão em minhas costas, guiando-me até as escadas que levam até o jatinho luxuoso. ― Não pense que não será castigada por ter se atrasado tanto. ― Sussurra próximo ao meu ouvido.

Será uma verdadeira prova de fogo conter a vontade de agarrar Noah. Não me esqueci da última vez em que estivemos juntos e ele simplesmente me recusou com uma desculpa estúpida. Nada tira da minha cabeça a possibilidade de que ele possa ser gay.

Um sorriso toma conta dos meus lábios assim que entro no jatinho encontrando Pietro e Tayla. Noah não me avisou que eles viajariam conosco.

― Pietro não me disse que você viria. ― Cumprimento Tayla com um abraço.

― Decidi que iria acompanhá-lo de última hora. ― Explica.

― Estava com saudades. Como está os meus meninos?

― Estão ótimos.

Depois de cumprimentar Pietro sigo meu chefe até o meu acento. Noah aponta para o acento do canto.

― Vou conversar com o piloto, volto em alguns poucos minutos. Se quiser vestir seu moletom. ― Aponta para um porta que com certeza é o banheiro.

― Vou me trocar.

Noah estava com toda razão quando falou sobre o meu vestido, parece que o ar condicionado do jatinho está no modo geladeira. Olho para o principezinho que está sentado ao meu lado desejando tomar o seu cobertor.
Decolamos há pouco mais de uma hora, e já estou entediada. Ficar plantada em um único lugar por horas a fio não é algo que eu aprecie fazer.
Olho ao meu redor percebendo que a maioria das pessoas estão dormindo.

― Você está quentinho. ― Deito minha cabeça em seu ombro, puxando uma parte de seu cobertor felpudo.

― Além de atrasada é um tremenda folgada. ― Murmura ajeitando o cobertor em meu corpo.

― Não custa nada dividir o cobertor comigo. ― Deslizo uma mão até o seu peitoral descendo até o seu abdômen esculpido, erguendo sua camisa, podendo sentir o calor de sua pele contra a palma da minha mão. ― O que acha de sexo nas alturas, principezinho? ― Mordisco seu pescoço suavemente, cravando as unhas em sua pele.

― Pare com isso, não estamos sozinhos, as outras pessoas podem nos ver.

Sorrio olhando no fundo dos seus olhos.

Digamos que Noah Matarazzo é um homem diferente dos demais. Fico imaginando quando ele terá coragem de ser ousado comigo, assim como sou com ele. Nunca tive vergonha de demonstrar o meu real interesse nos homens, se eu quero, por que não deixar claro?

― Tudo fica ainda mais excitante. ― Volto a mordiscar seu pescoço.

― Mulher, você não tem mesmo jeito.

Seguro em sua mão, a colocando sobre minha cintura.

― Venha. ― Noah segura em minha mão, entrelaçando os nossos dedos, guiando-me até um outro ambiente.

Lanço um olhar malicioso para Tayla, pois foi a única que percebeu nossa movimentação no jatinho.

Levo um enorme susto quando Noah me coloca contra a parede trancando a porta logo em seguida. Seus lábios quentes logo tocam os meus.
Beijo o pescoço de Noah, abrindo os botões de sua camisa, a retirando. Passo as unhas em seu peitoral, admirando a beleza do principezinho a minha frente. Me ajoelho em sua frente, retirando seu cinto. Sorrio apoiando as mãos em suas coxas torneadas, abrindo sua calça.

― Você será a minha ruína. ― Noah segura em meus cabelos.

― A culpa é exclusivamente sua. ― Mordo o lábio inferior retirando sua calça jeans, sendo presenteada com a bela visão do principezinho vestido apenas com uma cueca boxer branca.

Passo meus lábios sobre seu abdômen, retirando a cueca boxer. Como o principezinho consegue ser tão lindo?
Passo a língua por toda a sua extensão, vendo o desejo explícito no olhar do loiro. O coloco em minha boca, tendo a oportunidade de sentir seu sabor.
Noah segura em minha mão com delicadeza, me ajudando a levantar, beijando-me logo em seguida. Sua língua ávida explora a minha boca com rapidez.

― Principezinho... ― Gemo agarrando seus cabelos dourados. ― O que está esperando para retirar a minha roupa, querido? ― Abro os braços.

O principezinho começa a me despir, me deixando completamente nua. Seus lábios quentes logo vão de encontro ao meus seios, em uma provocação que me arranca gemidos sôfregos.
Comprimo os lábios quando Noah morde levemente o bico do meu seio. Jogo o cabeça para trás, curtindo suas carícias. Ele desce com seus beijos até a minha intimidade, me levando aos céus com a sua língua maravilhosa.

― Perfeita. ― Suas mãos vagam por todo o meu corpo.

Noah me deita na cama, colocando um preservativo posteriormente. Reviro os olhos ao sentir o principezinho me penetrar com uma lentidão torturante. Passo as pernas ao redor de sua cintura o incentivando a continuar.

Durante horas nos entregamos ao desejo que nos rondava há dias.

Começo a fazer desenhos imaginários no peitoral de Noah apreciando o silêncio agradável entre nós. Com toda certeza do mundo o principezinho é um deus grego na cama. Sinto que uma única noite não será o suficiente para que eu me sinta totalmente satisfeita.
Ergo o meu olhar, percebendo que Noah me encara fixamente.

― Não vamos ter uma segunda rodada, Noah? ― Deito minha cabeça em seu peitoral, chamando sua atenção.

― Se quiser podemos ter até uma terceira rodada, Luiza. ― Se vira, deitando-se sobre o meu corpo, distribuindo beijos cálidos sobre meus seios. ― Ainda teremos longas horas de voo.

― Nunca tive um voo tão prazeroso.

― Posso afirmar que esse foi o melhor voo da minha vida.

Encaro os seus belos olhos azuis escuros como o mar em um dia nublado. Passo a mão pela sua barba por fazer, analisando os seus traços fortes.

♥️

______________________________________
Espero que gostem do capítulo.💙

GOSTARAM DO CAPÍTULO? O QUE ESTÃO ACHANDO DESSE CAPÍTULO?

Estou de férias da faculdade, ou seja, teremos vários capítulos. Me perdoem pelo sumiço, quando me sentir confortável venho explicar o que aconteceu.

Entrem no grupo do Facebook: Autora Maria Vitória Santos.

Beijinhos e até o próximo...😘😘😘

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