Meu Melhor Amigo

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Algumas pessoas querem tudo, mas eu não quero nada se não for você. Melhores amigos desde a infância, sempre... Higit pa

PERSONAGENS ♡
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
Meu melhor amigo 2
CAPÍTULO 37
CAPÍTULO 38
CAPÍTULO 39
CAPÍTULO 40
CAPÍTULO 41
CAPÍTULO 42
CAPÍTULO 43
CAPÍTULO 44
CAPÍTULO 45
‪CONTINUAÇÃO‬
Esclarecimentos
Spin-off
Sobre nós dois
SEGREDO NOSSO

CAPÍTULO 15

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Galing kay maisiewebs

ANALU

- Analu, acorda - ouvi minha mãe me chamando e abri os olhos lentamente

- Me deixa dormir mãe, hoje é sábado - falei voltando a fechar os olhos

- Hoje vamos almoçar na casa do Pedro, você tem uma hora pra se arrumar - falou saindo do quarto e eu bufei. Pedro era o pai de Gustavo, não era de sangue mas era como se fosse. Me levantei contra a minha vontade e fui para o meu banheiro, fiz minhas higienes e tomei um banho demorado. Sequei meu cabelo, passei uma maquiagem leve e fui escolher uma roupa. Optei por um camisetão com um short jeans e amarrei minha jaqueta na cintura, coloquei meu tênis e estava pronta.

- Estou pronta - falei aparecendo na sala - Gustavo vai?

- Lógico né, o almoço é no pai dele - minha mãe disse

- Então vamos logo que já estou morrendo de fome - meu pai disse se levantando

- E quando você não está com fome? - falei rindo e ele me deu um tapa na cabeça. Fomos o caminho todo conversando sobre diversas coisas, meus pais eram divertidos demais e eu amava muito isso. Não demoramos pra chegar, eu toquei a campainha e ficamos esperando alguém atender

- Oi gente, entrem e fiquem à vontade- tio Pedro disse abrindo a porta

- Oi tio, quanto tempo - falei sorrindo e o abraçando

- Você e meu filho esqueceram que eu existo, fazer o que né - falou retribuindo o abraço e rindo - Gustavo está em seu quarto fazendo sei lá o que, vai lá ana - falou e eu assenti indo até o quarto de Gustavo

- Posso entrar? - falei batendo na porta

- Claro, entra ai - disse e eu entrei, ele estava jogado em sua cama e eu fui até o mesmo

- Por que está aqui?

- Estava esperando você chegar, só tem velho lá - falou e eu ri

- Então vamos pra lá - falei o puxando e saímos de seu quarto.

Não tinha muita gente ali, só os amigos mais íntimos de tio Pedro e eu conhecia todos já, porque eles sempre faziam esses almoços.

- Analu está uma mulher linda - Julia disse me olhando

- Obrigada - falei sorrindo sem graça

- Eu quero saber quando ela e Gustavo vão namorar - tio Pedro disse se aproximando da gente

- Para de querer empurrar minha princesa para o seu filho - meu pai disse em tom sério mas logo riu

- Ah para, ele são lindos juntos - Julia disse colocando lenha na fogueira

- Somos amigos lindos mesmo, nada além disse - falei rindo

- Tá vendo? É ela que não me quer - Gustavo disse e eu lhe dei um tapa

- Analu é difícil, vai ter que batalhar muito pra amolecer esse coração de pedra - meu pai disse e eu revirei os olhos

- Por que estamos falando de mim mesmo? - perguntei - Vamos falar de você pai, vocês não acham que ele tá precisando de umas plásticas? Tá cheio de rugas já - disse e todos riram. Minha relação com meu pai era assim, um sempre zoando o outro.

O almoço ficou pronto e nos sentamos na mesa para comer

- Gustavo ia gostar de ver que nossa amizade continua a mesma, mesmo depois de tantos anos - tia Eloá disse, era nítido que ela ainda amava muito o Gustavo mesmo depois de tanto tempo. E sim, o Gustavo tem esse nome em homenagem ao seu pai, que também se chamava Gustavo.

- Ele faz tanta falta, mesmo depois de anos, sinto que foi ontem que ele partiu - minha mãe disse

- Sem tristeza gente, o Gu era porra louca, se ele visse a gente triste ia ficar puto, ele ia querer a gente bebendo e rindo e é isso que vamos fazer - meu pai disse servindo o vinho e todos riram concordando.

O almoço foi agradável, depois todos sentamos na sala e eles continuaram a beber e a falar sobre Gustavo e como ele era, e os olhos do Gus brilhavam enquanto ouvia alguém falar algo sobre seu pai.

- Como vocês descobriram mãe? Que ele estava doente - perguntou do nada e todos o olharam

- Seu tio faleceu um tempo antes com a mesma doença, e em um exame de rotina ele acabou descobrindo que também tinha, mas ele não aguentou fazer o tratamento e então desistiu - disse o olhando - Só Arthur e ele sabiam disso até então, ele escondia de todo o resto, quase terminamos várias vezes porque ele sumia do nada e eu pensava que ele estava me traindo, mas ele estava no hospital, e ai teve um dia que não aguentei mais e pedi a verdade, e então ele me contou que estava morrendo - os olhos de todos ali já estavam marejados, inclusive os meus - Foi difícil pra eu aceitar isso, eu me afastei dele por um tempo, mas não consegui ficar muito tempo longe dele

- Gustavo foi forte demais, eu estava com ele em todos os momentos, em todas as vezes que ele passou mal, foi foda demais ver meu melhor amigo naquela situação e não poder fazer nada - Arthur disse

- E como foi? - perguntou se referindo a sua morte

- Em questão de meses ele piorou muito, ficava o dia todo deitado, quase não comia, não dava pra reconhecer ele - tia Eloá disse - Até que fomos para o hospital, o médico disse que ele poderia partir a qualquer momento, então chamei todos para o hospital e todos se despediram dele, inclusive sua avó, e eu fui por último, ele estava pálido, seus lábios não tinham mais cor, porém seu sorriso continuava o mesmo, lindo como sempre - falou sorrindo - Nós conversamos, eu disse o quanto eu o amava e ele disse o quanto me amava, então nos abraçamos e ele faleceu ali, em meus braços - falou e seus olhos estavam marejados e aquilo partiu meu coração.

Depois disso resolveram trocar de assunto, a maioria ali já estava alegre e falando besteiras e eu e Gustavo apenas ríamos de tudo.

- Vamos tomar um açaí? - Gustavo perguntou em meu ouvido

- Você vai pagar?

- Como sempre né Ana Luíza - falou e eu ri mostrando a língua

- Então vamos, só vou avisar que tô indo embora - disse e ele assentiu. Falei com meus pais e me despedi de todos ali. Saímos do prédio e entramos em seu carro rumo a sorveteria que sempre íamos. Em menos de dez minutos chegamos e fizemos nossos pedidos.

- Meu pai era um cara maneiro né? - perguntou sorrindo enquanto íamos em direção a um banco que tinha em frente a praia

- Sim, e quanto mais falam dele, mais eu tenho a certeza de que você é igualzinho a ele

- Espero mesmo ser igual a ele - disse sorrindo - Você tá falando com o Lucas?

- Ele me chamou hoje, mas conversarmos bem pouco - falei e então ficamos em silêncio por um bom tempo.

- Vem cá - falou me puxando e me fazendo ficar entre suas pernas

- Você tá todo sujo de açaí - falei rindo e limpando seu rosto

- Você é a garota mais linda que eu já vi - ele disse me olhando nos olhos

- Você é mentiroso demais - falei rindo, ele então segurou em minha cintura e me aproximou mais dele

- Eu quero tanto você Ana Luíza, você não tem noção - falou e começou a dar leves beijos em meu pescoço, me fazendo arrepiar

- Gustavo você não sabe o que ta falando

- Para de fugir de mim, eu sei que você também quer - disse aproximando sua boca da minha e roçando nossos lábios - Posso? - perguntou e eu assenti, ele então me puxou mais pra ele e iniciou um beijo. Nosso beijo combinava, não sei explicar, mas era diferente de todos os outros beijos e eu gostava disso. Ficamos um bom tempo nos beijando, e nos separamos apenas pra recuperar o fôlego e então ele voltava a me beijar. O beijo foi ficando mais quente, sua mão que antes estava em minha cintura desceu e apertou minha bunda e confesso que gostei daquilo. Nossos corpos estavam colados e eu conseguia sentir seu membro duro e isso me excitava demais.

Sua boca se afastou da minha e então foi para o meu pescoço, dando beijos e leves mordidas e eu arranhava levemente seu pescoço

- Estamos na rua Gustavo - falei rindo levemente

- Não estamos fazendo nada demais - disse me olhando e me dando um selinho

- É melhor irmos embora

- Tudo bem, então vamos - disse se levantando e entrelaçando nossos dedos. Entramos em seu carro e então partimos

Gustavo via stories

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