CAPÍTULO 33

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GUSTAVO

Hoje a Analu voltaria para o Rio e eu estava ansioso demais. Eu queria tanto abraçar ela, eu estava com tanta saudades daquele abraço.

Eu avisei para os pais dela que eu iria buscá-la e eles concordaram. Saí de casa uma hora antes por conta da ansiedade.

Cheguei no aeroporto e fiquei esperando seu avião chegar, o que levou meia hora. Fui até a parte do desembarque e fiquei esperando ela, eu suava frio, parecia até que eu estava encontrando ela pela primeira vez.

Quando vi aquele cabelo loiro passando por aquela portão e aqueles olhos azuis me encarando, eu estremeci. Ela veio correndo até mim e me abraçou apertado e eu retribui.

- Que saudades de você minha loira - falei a abraçando apertado

- Eu também estava com saudades - falou me olhando e sorrindo

- Você me perdoa? Por tudo - perguntei a olhando

- Eu já te perdoei Gustavo - falou acariciando meu rosto

- Agora vamos que seus pais estão morrendo de saudade de você - falei e ela assentiu, peguei suas malas e fomos para o estacionamento. No caminho até sua casa ela foi me contando como foi tudo na casa de sua avó e eu contei como foi tudo por aqui.

- Que saudades - Analu disse abraçando seus pais

- Não senti saudades não, um mês sem você foi ótimo - tio Lucas falou e eu ri

- Vamos almoçar antes que esfrie - tia Maria falou e nós assentimos indo para a mesa. Depois que almocei deixei Analu com seus pais pra eles matarem a saudade e falei pra ela aparecer lá em casa mais tarde.

Estava deitado em minha cama quando alguém bateu na porta e eu mandei entrar pois já sabia que era ela, Analu veio até minha cama e se deitou ao meu lado, deixando seu rosto próximo ao meu

- Ficar meses sem falar com você foi horrível - falei alisando seu rosto

- Não fala nada não - falou e então aproximou seus lábios dos meus e iniciou um beijo. Eu estava morrendo de saudades desse beijo. Me ajeitei ficando por cima dela entre suas pernas e ela entrelaçou as mesmas na minha cintura, fazendo nossos corpos ficarem mais grudados.

- Que saudades do seu beijo, que saudades de você - falei distribuindo beijos pelo seu pescoço

- A gente agora tem todo o tempo do mundo pra matar essa saudade - falou acariciando meu rosto - Como foi tudo por aqui?

- Foi de boa, nada demais, tá todo mundo enrolado e ai eu sobrei - falei me ajeitando do seu lado

- Carente demais hein

- Vamos fazer algo hoje? Pietra deve estar louca pra te ver

- Primeiro tenho que descansar, ai depois a gente vê isso - falou se ajeitando e colocando seu rosto em meu pescoço, comecei a acariciar seu cabelo e não demorou muito para ela pegar no sono.

Fiquei observando ela dormindo e ela conseguia ser maravilhosa até assim, eu não sei como eu consegui mentir pra mim mesmo por tanto tempo, não sei como eu consegui fingir que não era apaixonado por essa mulher.

Meu Melhor Amigo Where stories live. Discover now