I (don't) Need a Hero!

By MyDearCherry

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Imagine como seria perder o emprego, encontrar o bilionário Tony Stark conversando amigavelmente com sua mãe... More

Notas Iniciais
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Bônus

Capítulo 67

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By MyDearCherry

O filme estava no fim e eu queria aproveitar cada minuto ao lado de Peter. A possibilidade de perde-lo despertou em mim um medo enorme, e a partir de então cada instante contava.

Eu permanecia encostada no peito de Peter, quando ele me perguntou num sussurro:

— O que você vai dizer pro seu pai se ele perguntar sobre o filme?

— Que foi bom, ué.

— Tá, mas se ele perguntar como era a história? A gente não assistiu praticamente nada. Eu nem sei o que tá acontecendo.

— Leio uma sinopse rápida e invento o resto. Não se preocupa, eu sei me virar.

— Então você é toda espertinha?

— Sempre fui.

— Gosto disso. – Sussurrou ele num sorriso de lado, aproximando sua boca da minha.

Sorri e mordi seu lábio, provocando-o. Quando eu iria me imaginar fazendo algo assim? Nunca fui de provocar ninguém, mas com Peter tudo era tão diferente. O sentimento era mais intenso que com qualquer outro garoto por quem eu já tinha me apaixonado.

O filme acabou. Eram pouco mais de 22h e ainda havia meia hora para aproveitar antes que Tony viesse nos buscar. Estávamos andando pelo shopping quando passamos em frente a uma daquelas máquinas de pegar brinquedos, onde você gasta todo o dinheiro que tem e não consegue pegar porcaria nenhuma. Uma criança estava concentrada em conseguir pegar um gatinho de pelúcia mas, previsivelmente, não conseguiu.

— Já gastei tanto dinheiro com isso. – Disse Peter, observando – Consegui uma vez só.

— Você conseguiu? Já é privilegiado. Eu nunca consegui.

— Tem que ter jeito pra isso. – Disse ele, se gabando.

— Tá insinuando alguma coisa?

— Não sei... Estou?

— Dá uma moeda. – Falei, indo decidida até a máquina.

Peter riu e me entregou uma moeda. Embora soubesse que aquilo nada tinha a ver com concentração ou habilidade, coloquei ali todo o meu foco e... Nada.

— Viu! Hahaha!

— Cala a boca! Eu vou conseguir! – Falei, pegando mais moedas em minha carteira.

Após tentar 6 vezes e não obter sucesso, desisti. Máquina idiota.

— Vou tentar uma vez. – Disse Peter, inserindo uma moeda.

Eu observava com cara de deboche, só esperando para zombar dele, quando o improvável aconteceu. Peter conseguiu.

— Ah não. – Falei, sem acreditar.

Peter pegou o ursinho e olhou para mim segurando a risada. Ele com certeza não perderia a chance de me zoar por isso.

— Fazer o quê... Ninguém ganha do Homem Aranha.

— Frase de efeito péssima. Convencido. – Falei, cruzando os braços.

— Ah, qual é, Lena. Tô brincando. – Disse ele, abraçando-me por trás.

Revirei os olhos, fazendo-me de difícil.

— Se você não falar comigo o ursinho vai ficar triste. Olha a carinha dele.

Não consegui segurar a risada, e Peter sorriu ao ver que havia conseguido me fazer rir.

— Olha! Você sabe rir.

— Calado, Parker.

— Presente pra você. Pra lembrar de mim sempre que olhar pra ele. – Disse ele, estendendo o ursinho pra mim.

Sorri. Era impossível não sentir o coração amolecer com a doçura de Peter.

— Obrigada. – Falei, corando levemente.

— Vem cá, vem. – Disse ele, abraçando-me.

Meu celular tocou. Era Tony dizendo que já estava nos esperando lá fora. Eram exatamente 22h30. Que pontual.

Saímos do shopping e logo avistamos o “sutil” carro de Tony, e fomos até ele.

— E então, crianças? Como foi o passeio?

— Tudo bem. – Respondi.

— As regras foram seguidas?

— Sim, senhor. – Suspirei, revirando os olhos.

Fez-se então um silêncio constrangedor ali. Peter parecia extremamente desconfortável.

— Mas afinal – Começou Tony – Vocês estão namorando? Não estão? Porque até agora ninguém veio me pedir nada.

Peter e eu olhamos surpresos para ele. Nenhum de nós dois esperava essa pergunta, até porque nem nós mesmos sabíamos. Não era exatamente um namoro... Era um... Pré namoro?

— Eu... Nós... – Peter gaguejava, e eu logo intervim:

— Olha, que tal falarmos sobre isso numa outra hora? Estamos bem cansados.

— Cansados de quê? O que ficaram fazendo? – Perguntou Tony, olhando pelo espelho retrovisor.

— Tentando pegar bichinhos de pelúcia na máquina do shopping.

— Isso é jogar dinheiro fora. Ninguém consegue pegar essas coisas.

— Peter conseguiu.

— Tô impressionado. – Disse Tony, irônico.

Ao chegar em frente à casa de Peter, Tony parou o carro. Encostei meus lábios nos de Peter, que arregalou os olhos e empalideceu. Ele olhou para o espelho, onde o olhar de Tony nos fuzilava.

— B-boa noite, Sr. Stark. Tchau, Lena. – Gaguejou ele, saindo rapidamente do carro.

Ri e fechei a porta, achando graça no nervosismo de Peter. Tony não parecia achar tanta graça.

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