Dead Inside || jikook

By fxckdeMin

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[EM ANDAMENTO] "Em minha opinião, Jungkook nunca será brilhante..." aquela frase marcou a vida de Jeon Jungko... More

Avisos e personagens
Dislexia
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23

Capítulo 13

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CAPÍTULO 13
JUNGKOOK

#cabeçadecenoura





Leiam devagar ♡

---------------------------



Tudo bem nos abraçarmos assim? 

Jimin e eu... Nós estamos nos abraçando de forma apertada. Isso é normal, não é? Devo larga-lo? 

Tae e Jin hyung são abertos comigo, mas nossos abraços não são tão longos como esse, e nem tão apertados assim.

— Você... Se quiser ser meu amigo novamente... Err, tudo bem — murmuro envergonhado, enquanto sinto que meu rosto está afundando cada vez mais no pescoço dele.

— Eu quero — responde.

Respiro profundamente enquanto apoio meu queixo em seu ombro.

Eu o quero como amigo novamente. Vou estar mentindo se disser que não senti vontade de responder seus áudios e... Espera. O que é isso? Ele está me cheirando?!

— Jimin?... Jimin! O que você tá fazendo? — pergunto levemente assustado.

— Você é cheiroso — sussurra me fazendo ruborizar.

Cheiroso? Não sei... Uma vez uma tia me contou que eu era o seu cheiro favorito. Mas tenho sérias dúvidas de que ela só disse isso porque sou seu sobrinho favorito, assim como ela também é minha tia favorita.

— Pa-Para, seu imbecil! — exclamo me sentindo meio desconcertado.

— Não posso fazer nada se você cheira a agridoce com baunilha.

Agridoce? Baunilha?

— Mas... Você tem problemas! — acuso, fazendo-o rir.

— Claro que não — ele nega.

— Claro que sim.

— Não, não tenho — revida e de repente consigo sentir seus braços me apertando um pouco mais.

— Sim, você...

— Jungkook?

Hein? Essa voz... Minha mãe?!

— Mãe? — murmuro assim que empurro Jimin para longe de mim.

Ok, normalmente ela nunca me viu abraçando um cara. Talvez Jin hyung, mas ela conhece Jin hyung e sabe que ele "puxa para o outro lado", mas não puxa para o meu lado. Se é que dá para entender o que quero dizer.

— A senhora já voltou? — pergunto enquanto levanto para recebê-la.

— Sim, sua tia não estava doente coisa nenhuma — murmura fazendo um semblante bonitinho de quem perdeu a viagem.

— O trem demorou muito? — questiono preocupado.

— Não, Busan não é tão longe... Agora, quem é seu amigo? — ela murmura para que somente eu possa escutar. Em seguida estende o rosto sobre meu ombro e então sorri largamente para Jimin.

— Ah, mãe, err... Esse é o Jimin — respondo, me sentindo verdadeiramente envergonhado quando de repente Jimin se levanta do sofá e vem até nós.

— Ah, olá... Jimin — minha mãe cumprimenta parecendo hesitar de primeira, mas logo abre um sorriso encantador.

— Olá! É um prazer conhecê-la, senhora Jeon — Jimin cumprimenta beijando as costas da mão dela delicadamente.

De repente, quando Jimin vai abrir a boca para falar algo, sua barriga ronca, fazendo suas bochechas tornarem-se levemente avermelhadas. Ele está com fome?

— Parece que alguém está com fome aqui — minha mãe diz, sorrindo gentilmente para ele — Vamos! Vou preparar algo para nós comermos.


(...)

Tá, eu não deveria me sentir tão confortável conversando com eles dois ao mesmo tempo, até porque tenho certeza que, depois que Jimin for embora, ela vai me interrogar sobre o abraço. Mas nossa conversa agora parece tão natural que chega a ser estranha.

— De onde vocês se conhecem? — minha mãe pergunta encarando mais a ele do que a mim.

Da escola — nós dois respondemos em uníssono, fazendo ela soltar um pequeno risinho.

— Que legal... Jimin, você mora com seus pais? — ela pergunta parecendo verdadeiramente interessada.

— Ah... Aham — ele murmura meio receoso, enquanto engole mais um pedaço da torta salgada que ela fez.

— Isso é bom... Você me parece familiar. Já nos vimos em algum lugar antes? — minha mãe pergunta para Jimin. Ela parece confusa.

— Ah, não sei... Provavelmente não — Jimin responde abrindo um sorriso extremamente encantador.

— Sim, provavelmente não.

— A senhora trabalha em quê?... Desculpa se estou sendo grosseiro — ele murmura enquanto a encara.

— Não está sendo não. Sou confeiteira em uma confeitaria aqui perto.

— Ah... Então deve ser por isso que Jungkook e a senhora cheiram a doce — ele diz de repente, me fazendo rir de nervoso.

Será que esse menino sempre diz tudo o que vem na mente dele? Tão esquisito.

— Doce? — ela indaga rindo.

— Seu bolo deve ser ótimo — ele comenta.

— E é! O bolo dela é o melhor de Seoul — acrescento, fazendo ele sorrir para mim.

— Parem garotos, assim eu me sinto envergonhada — minha mãe murmura tocando minha mão — Hm... Seus pais trabalham em quê, Jimin?

— Minha mãe é advogada e meu pai... Meu pai é dono de uma cadeia de hotéis, e outras coisas que eu não sei bem... — Jimin murmura parecendo constrangido.

— Mãe, sabia que o Jimin é neto da dona Jisan? — conto, de repente fazendo o rosto dela se tornar sério.

—... Como se chama seu pai, Jimin? — minha mãe pergunta o encarando fixamente.

É uma pergunta repentina. Nunca a tinha visto tão séria assim.

— Meu pai? Meu pai se chama Jungeun, Park Jungeun... Por quê?

Ela não o responde de imediato, o que é realmente estranho.

—... Por nada — responde receosa, enquanto volta o olhar para o prato.

Minha mãe nunca pergunta algo sem fundamento. Estranho.

— A torta está ótima — comento, tentando aliviar o clima que de repente se tornou pesado.

— Realmente — Jimin concorda.



Eu não deveria estar tão preocupado, mas não consegui deixar de notar o olhar da minha mãe sobre ele durante o restante da nossa conversa, um olhar intenso e significativo. 

O que deu nela hoje?


— No que você está pensando? — Jimin pergunta enquanto encara minha coleção de mangá do Fairy Tail na prateleira.

— Em nada... Só em nada — murmuro sentando na minha cama.

— Você tem muitas... Espera... Que troço é esse aqui? — ele pergunta rindo, enquanto estende uma das minhas cuecas do Homem de Ferro.

— Hey! Me dá isso! — peço já de pé, tentando tomar de suas mãos — Me devolve — peço mais uma vez assim que ele coloca a peça atrás de si.

— Claro que devolvo, mas antes você tem que me responder se usa para dormir, ou para ir pra escola se sentindo um super herói? — caçoa ainda escondendo atrás das costas.

— Você quer levar um soco?! — ameaço, envolvendo seu corpo desajeitadamente, para tentar puxar minha cueca.

De repente as mãos dele deslizam até minha barriga e me ataca com cócegas, me fazendo cair no chão. 

O maldito sabe o meu ponto fraco.

Desde que me entendo por gente meu corpo reage assim, por ser sensível a cócegas. Tão vergonhoso.

— Para seu otário, para! — peço, morrendo de rir enquanto tento tirar suas mãos de mim.

Então, em um movimento rápido, Jimin sobe em cima de mim. Precisamente, em cima da minha barriga. Suas mãos sobem até meu pescoço, me deixando arrepiado.

— Eu não tenho cócegas no pescoço, seu idiota — murmuro segurando em seus pulsos, para retomar o controle da situação.

Seus olhos se fecham em um sorriso totalmente bonitinho, enquanto solta a cueca sobre meu rosto. Então ele começa a rir, me deixando totalmente confuso e sem reação.

— Bom saber disso... — sussurra puxando seus pulsos do meu aperto — Eu também tenho uma cueca assim, mas a minha é do One piece — conta e em seguida sai de cima de mim para sentar-se ao meu lado.

— Sério? — pergunto desconfiado enquanto tiro a cueca do meu rosto.

— Aham — confirma deitando no chão.

— Ah... Bom saber disso — sussurro o mesmo que ele.

— Seu quarto é muito apertadinho...

Mais uma vez ofendendo a minha casa?!

— Olha aqui seu baba...

— Mas é reconfortante... Eu queria um quarto assim — comenta, me deixando sem jeito e sem saber o que responder.

Poderia dizer que ele foi logo embora pra casa dele, mas não foi o que aconteceu. Jimin ficou até um pouco depois das seis da tarde, ou seja; ele almoçou na minha casa.

Não foi tão estranho quanto eu achei que seria. Nós jogamos vídeo game a tarde toda, e depois ouvimos algumas músicas, porque surpreendentemente, gostamos do mesmo estilo de música. O dia foi agradável, mas, uma coisa que eu estranhei, foi o jeito extremamente amável que minha mãe tratou ele. Não que ela trate Tae ou Jin hyung de uma forma rude, mas o jeito que ela tratou Jimin foi diferente.

— Mãe... Posso dormir aqui? — pergunto assim que entro em seu quarto.

— Aham.

Deito em sua cama e mais uma vez sinto seus braços me envolverem em um abraço.

— Está com insônia? — pergunta com sua voz suave.

— Mais ou menos — sussurro.

— Ah... Jungkook — ela chama.

— Sim?

— Você gosta do Jimin?

Hm?... Que tipo de pergunta é essa?       

— Mãe... Se for pelo abraço que a senhora viu mais cedo, não tem nada a ver...

— Não... O quê? — ela solta um riso incrédulo — Não é assim, só estou perguntando se gosta dele.

— Ah... — murmuro envergonhado — Se é assim... Sim, eu gosto dele.

Jimin é um garoto amigável e eu realmente gosto dele, não é?

— Isso é ótimo... Fico muito feliz de ver vocês se dando bem.

— Por quê? — pergunto confuso.

— Ah... Ele parece ser um ótimo garoto.

"Ótimo garoto"? Jimin? Talvez, não sei.

— Aham.

— Jungkook — ela chama novamente.

— Hm?

— Me prometa que nunca irá à casa dele enquanto forem amigos.

— O quê? — murmuro não entendendo bem o que ela quis dizer.

— Me prometa que não vai à casa dele.

— Por quê?

— Só me prometa — ela pede firmemente.

— Hm... Prometo — sussurro hesitante.

"Por que está me pedindo isso?". Eu realmente queria perguntar isso, mas ela parece firme demais no que pediu. Então vou apenas seguir o que prometi.




¤  ¤  ¤


DEZOITO DIAS DEPOIS.

— Você parece um marginal — Jin hyung diz, enquanto limpa o sangue da beira dos meus lábios.

— Eu não tive culpa — murmuro fazendo uma careta ao sentir o remédio ardido tocar meus lábios.

— Você nunca tem culpa, Jungkookie — caçoa, por fim colocando um band-aid no local ferido.

— Hyung, dessa vez é sério. Eu acabei me distraindo um pouco, foi só isso — explico.

— Já pensou em parar de lutar? — ele pergunta me encarando seriamente.

— Já, mas não agora — respondo sincero.

— Mas tem que pensar logo, seu rosto é muito lindo pra ficar estragando ele desse jeito... Sua mãe não viu isso?

— Não. Eu saí mais cedo dizendo que iria vim dormir aqui na sua casa.

— Então ao invés de vir pra minha casa logo, você preferiu ir lutar naquele lugar e agora tá aqui, com um ferimento nos lábios, é isso?

— É, é isso — murmuro sem graça.

— Ganhou? — ergue uma sobrancelha com o semblante divertido.

— Claro, eu sempre ganho — confirmo, me sentindo orgulhoso de mim mesmo.

— E o Tae? Por que ele não está com você? — pergunta confuso.

— Nós brigamos — sussurro envergonhado.

— De novo?!

— Aham — balanço a cabeça positivamente.

— Por quê?

— Tae queria sair comigo na terça, mas eu já tinha combinado primeiro com o Jimin de nos encontrarmos no Skyfall. E eu nunca tinha ido em um simulador de voo porque é caro... Aí Jimin disse que era uma das melhores coisas dessa vida, e arrumou dois ingressos para nós dois. Então eu tava muito animado mesmo para ir com o Jimin, você entende? — pergunto, fazendo-o concordar com um aceno — Então eu contei para o Tae e ele se irritou com isso, mas aí eu o chamei pra ir com a gente também, mas ele não quis aceitar e acabou ficando com raiva de mim, só porque eu realmente fui com o Jimin, entendeu?

— Hm... Acho que Jimin está ocupando demais o seu tempo — diz, me deixando um tanto envergonhado.

— Não é bem assim... — murmuro constrangido — Nós só nos divertimos muito quando estamos juntos.

— Mas você sabe que o Tae não gosta dele... Hoje já é sábado, vocês não se falam desde terça? — pergunta perplexo.

— Não. Eu tentei falar com ele na quarta, mas fui ignorado. Quinta eu o fiz rir, mas mesmo assim ele não voltou a falar normalmente, e ontem, na hora do intervalo, ele ficou chateado mais uma vez quando eu fui comer com o Jimin, você viu — explico me deitando em sua cama.

— Tá, mas eu achei que ele tivesse ficado chateado porque Hoseok não falou com ele direito naquele dia, agora acho que estou meio confuso — murmura se deitando ao meu lado.

— Ah, entendo. Hyung, por que Tae não gosta do Jimin?

— Ah... Talvez Jimin tenha cometido muitas besteiras. Tae não gosta de idiotices.

Hm?

— Acho que ainda não entendi... Como assim "Cometido muitas besteiras"?

— Quando éramos mais novos. Jimin era um garoto legal... Não que eu o ache ruim agora, mas quem tem atitudes erradas não merece ser defendido, não é? Hmm... Não me sinto muito bem falando sobre isso, você só precisa saber que ele fez algumas besteiras. Acho que é melhor você perguntar ao Tae. Ele vai te explicar melhor, ok?

—... Ok — concordo hesitante.

A verdade é que agora eu estava um pouco mais confuso do que antes.

Jimin e eu já somos amigos há algum tempo, e definitivamente descobri que ele é um cara bem legal. Por mais que às vezes ele seja um idiota... Sim! Não deixou de ser um idiota. Acho que faz parte de sua personalidade, mas o importante é que eu acho que ele não seria capaz de machucar outra pessoa propositalmente, ou sem algum motivo aparente.  

Jimin não é assim.

(...)

Mais uma vez me remexo na cama de Jin hyung, sentindo um grande vazio no estômago.

Caramba! Eu deveria ter comido algo antes de deitar.

Abro os olhos lentamente e me viro paro o lado oposto. O lado que Jin hyung dorme. Mas, estranhamente, ele não está na cama comigo. Então, respirando profundamente, eu me sento na cama para tentar acordar melhor. Por fim me levanto para procura-lo.

Talvez ele deva estar com fome também. Sua casa é tão grande.

— Hyung — murmuro sonolento enquanto ando pelo extenso corredor e desço as escadas à sua procura.

Normalmente Jin é o único presente em sua casa nos dias de sábado, tudo porque segundo ele, seus pais "pervertidos" procuram algum lugar promíscuo para se agarrarem nesse dia. Então aos sábados Jin hyung dorme sozinho. Quer dizer, ele e os empregados.

— Jin hyung — chamo assim que entro na cozinha escura.

É, parece que ele não está na cozinha. 

De repente escuto um barulho estranho vindo do jardim assim que abro a geladeira. 

Meu Deus, é agora que eu morro como em um daqueles filmes de terror onde o garoto vai tomar um copo de água e morre com uma facada na garganta. Por quem? Por algum louco perturbado que saiu de um manicômio qualquer só para matar pessoas.

— Jin! — murmuro um pouco mais alto do que antes, mas não alto o suficiente para algum psicopata ouvir e me matar de surpresa.

Escuto novamente o barulho vindo do jardim, e só não me borro de medo porque junto ao barulho, também consigo escutar a voz de Jin hyung, mesmo que minimamente. Então reunindo toda a coragem que me resta, movo minhas pernas lentamente até a porta totalmente de vidro, que dá entrada para o Jardim, e a abro.

Respiro profundamente ao sentir a brisa fria da noite tocar meu rosto.

Meu Deus, como a piscina deles é grande.

Então voltando minha atenção para a voz de Jin hyung, olho para os lados e vejo todas as espreguiçadeiras vazias.

Onde ele se meteu?! 

Caminho mais um pouco e na dobra para um arco de flores hoyas, consigo vê-lo. Mas assim que o vejo, meu corpo estanca no lugar. Estanco porque ele não está sozinho, Jin hyung está sentado no colo de outro garoto, suas mãos envolta do pescoço do outro.

Tento forçar minha visão para ver quem é, mas infelizmente não consigo, por estar escuro demais. Meu coração acelera automaticamente assim que eles começam a se beijar apaixonadamente. Então, como um amigo curioso, rapidamente me agacho perto do pequeno muro de arbusto, para que nem um dos dois me veja.

Inclino minha cabeça só um pouco para ver algo que eu realmente não deveria estar presenciando. Prendo a respiração assim que eles desencostam os lábios e começam a falar um com o outro.

— Eu queria tanto dormir com você — o garoto diz, beijando o pescoço de Jin hyung.

Hein?! Eu conheço essa voz?

— Eu também... Ah... Mas meu amigo veio dormir aqui hoje, faz um tempo que ele não vem e, ah... — Jin hyung para de falar assim que o outro se gruda ao seu pescoço. 

Que merda ele tá fazendo com o hyung?!

Você é tão macio — o garoto desconhecido diz com sua voz rouca, e novamente eu penso já ter escutado essa voz em algum outro lugar — A sua última carta me deixou quente e com saudades

Carta?... Espera, esse é o tal do 'Joonie'?

— Não fala assim, senão eu fico com vontade... Prometo que o próximo sábado vai ser tão bom quanto o sábado passado... Desculpa eu ter feito você vir a essa hora da noite só para nos beijarmos — Jin hyung se desculpa.

— Não se desculpe, tudo bem se só nos beijarmos assim outras vezes, não precisa fazer "aquelas coisas" comigo se não quiser. Eu já me sinto muito feliz em poder te beijar, meu anjo.

Você é tão precioso, Joonie... Eu amo fazer com você! Só não fazemos no quarto de hóspedes porque eu respeito demais meu amigo... Agora vem aqui — diz puxando o outro para mais um beijo intenso.

Sinto meu sangue ferver enquanto encaro a cena, então me dou conta do que estou fazendo e logo trato de sair do arbusto para voltar mais uma vez para dentro da casa, ao mesmo tempo em que tento não fazer barulho.

Dou uma pequena corrida nos degraus da escada e finalmente entro no quarto de Jin hyung e deito na cama — no lugar de onde eu nem sequer deveria ter saído —, meu coração ainda está acelerado, tão acelerado que eu consigo ouvi-lo, e tenho uma grande certeza que a aceleração não é pelo fato de eu ter corrido, e sim pelo que vi e ouvi...

Nunca cheguei a conversar sobre "aquilo" entre homens com alguém. Tae já ficou com meninos, mas ele faz questão de dizer que nunca deu e ainda faz "aquilo" com meninas. Agora saber que Jin hyung transa com garotos, faz meu peito esquentar e meu sangue ferver.

Não é como se eu estivesse excitado, não é? 

Até porque nunca fiquei excitado para saber, e pelo que li na internet; "Os rapazes quando ficam excitados, tem seus órgãos genitais duros". E não, eu nunca fiquei duro assim, até mesmo quando assisti pornô pela primeira vez, eu achei esquisito e nada subiu, só fiquei envergonhado. Aquela foi a primeira e última vez que assisti algo assim. Quer dizer, não que ele nunca tenha subido na minha vida. Ele sobe sim, mas só quando acordo de manhã para fazer xixi. Então eu me pergunto se é normal um garoto de dezesseis anos, virgem e que nunca se masturbou, não se excitar com nada? Li que noventa e cinco por cento dos rapazes jovens se masturbam, e cinco por cento, não o fazem. Talvez por serem religiosos ou simplesmente não conhecerem nada sobre, mas eu não! Não faço parte nem dos noventa e cinco e nem dos cinco... Isso faz de mim um garoto anormal?



[...]


Corro mais um pouco e ao dobrar na casinha de feno, sou surpreendido por uma bola de tinta na minha cabeça.

— Que droga! — exclamo sorrindo ao sentir a tinta azul escorrer pelas laterais do meu rosto.

— Você é muito ruim — Jimin diz rindo, enquanto me puxa para deitar com ele em uma montanha de feno no chão.

— Como achou esse lugar? — pergunto enquanto cruzo os braços por cima da minha barriga.

— Jay... O passatempo dele é achar lugares divertidos para nós dois relaxarmos juntos.

Ele diz sorrindo e em algum momento meu peito aperta em um sentimento nada agradável. O que é isso?

— Ah, tá... — sussurro baixinho.

— O que você queria?

— Hm? — murmuro confuso.

— Hoje quando acordei, vi uma chamada sua perdida no meu celular, era perto de meia noite. O que queria?

— Ah... — O que eu queria mesmo? — Não lembro... Hey! — me viro para encara-lo e então continuo — Por que nunca me atende aos sábados? — pergunto e por um momento juro tê-lo visto engolir em seco.

— O que foi isso na sua boca? — questiona tocando o band-aid em meus lábios.

— Não foi nada — murmuro afastando sua mão enquanto me sento no chão, fazendo-o sentar também.

— Não, se fosse "nada" esse band-aid não estaria na sua boca, vem cá — pede virando meu rosto para si, enquanto volta a tocar meus lábios — O que foi isso?

— Você tá tentando mudar de assunto... Aish! — murmuro mantendo meu rosto entre seus dedos.

— Não, não estou não. Domingo passado foi a mesma coisa quando estávamos assistindo filme com a sua mãe, eu vi o arroxeado no seu braço, deixei passar, mas dessa vez não. O que tá acontecendo? — pergunta me encarando seriamente.

— Nada — murmuro.

— De verdade? — pergunta baixinho, enquanto encosta a testa na minha e mantém seus olhos fixos aos meus — Não mente pra mim, eu fico preocupado. Sou seu amigo, ok?

— Aham... Eu... Eu mordi o lábio sem querer, não foi nada. Não precisa se preocupar — respondo incrivelmente sem graça.

— Certeza? — comprime os olhos de uma maneira divertida.

— Sim, certeza — sussurro abrindo um sorriso para reconforta-lo.

A primeira vez que encostamos nossas testas, foi três dias depois de ele ter conhecido minha mãe. Em um dia eu briguei com ela por ainda se encontrar com o meu ex-padrasto. Jimin foi tão inconveniente nesse dia, praticamente me obrigou a contar para ele o que aconteceu.

A primeira atitude que tomei foi, bater nas mãos dele e empurra-lo para longe, enquanto me sentia meio assustado com sua atitude. Mas logo em seguida ele voltou a encostar nossas testas e perguntou novamente o que tinha acontecido. Então eu vi que ele fazia aquilo para me passar segurança e sinceridade, fiquei tão perplexo que só consegui contar tudo sem hesitação, e desde então ele faz isso. Mas agora é diferente, as lutas são algo íntimo, nem mesmo minha mãe sabe sobre isso, Tae e Jin hyung são uma enorme exceção.

Jimin não pode ficar sabendo.

— Que bom... Vamos, estou com fome! Vamos comer uma pizza — levanta estendendo um braço para me puxar.

— Onde? — murmuro curioso.

— Hm... Uma pizzaria perto do rio cheonggyecheon — responde deslizando pelo seu corpo o macacão branco manchado de tinta.

— Então acho que podemos pegar o 908 — sugiro e começo a rir ao ver sua expressão desgostosa.

— Por que você não pode ser como um dos outros que só aceitam uma carona do meu motorista e pronto? — pergunta enquanto bufa.

— Porque nós chegamos aqui de ônibus e vamos embora de ônibus... E além do mais, eu não sou igual aos outros — murmuro me sentindo envergonhado ao vê-lo rir.

— Tá, então você é o diferentão. Príncipe encantado da Disney, carinha que mora em uma casa de ouro, o Odin de Seul, o... — interrompo seu comentário debochado com um pequeno soco em seu estômago.

— Agora tô satisfeito — falo começando a rir enquanto ele tosse pelo soco leve que eu dei.

— Vem aqui seu bosta! — ele exclama com uma mão na barriga, enquanto a outra pega um dos balões de tinta para tentar tacar em mim novamente.

— Você vai ter que me pegar — provoco enquanto taco um balão de tinta vermelha em sua cabeça e saio correndo.




(...)

[00:43 hrs - Mansão dos Kim]


O que você quer? — Taehyung pergunta com sua voz extremamente rouca e sonolenta do outro lado da linha.

— Estou na frente da sua casa, abre pra mim? — peço sentindo meu nariz congelar no ar frio da madrugada, enquanto torço para ele vir — Tae? — chamo, tentando confirmar se ele não voltou a dormir.

Espera... Não me diga que você está em cima daquela sua bicicleta de dez anos?... Merda, Jungkook! — exclama irritado.

— Sim, mas eu...

Fica parado que eu já tô indo aí — diz desligando na minha cara.

Espero um pouco mais do que seis minutos e então ele aparece na frente do portão, só de pijama e com um cobertor sobre os ombros. Assim que ele chega até mim, o cobertor sai de seus ombros e vem em direção aos meus, tentando manter todo o calor necessário em meu corpo.

— Você é perturbado, sabe que horas são? Vamos entrar, deixa a bicicleta perto daquele arbusto e vem.


.

Faço como ele pede e não demoramos muito para entrar em sua casa.


— Sua mãe não falou nada? — pergunta nos cobrindo com o edredom de sua cama.

— Ela não sabe, saí escondido... Amanhã eu ligo pra ela e...

— Que merda Jungkook! O que você está fazendo?!

— Eu queria conversar com você, caramba! — exclamo chateado.

— O que você queria? — murmura sem jeito.

— Quero saber se já estamos de bem — sussurro o encarando seriamente.

— Você é maluco... Puff, quem sai uma hora dessas da madrugada só pra perguntar isso?

— Eu, eu saio... Tae, sinto sua falta, quero conversar contigo. Você é meu melhor amigo — falo colocando um braço por cima de seu ombro.

— Jungkookie, tsc... Você me irrita... Vem cá — ele me puxa para um pequeno abraço terno e em seguida me afasta — Sabe por que me irritei com você?

— Sei, porque Jimin e eu viramos amigos — respondo sem graça.

— Não, seu idiota. Eu me irritei porque você não me dá mais atenção por causa dele! Apesar de não gostar dessa amizade entre vocês, eu não gosto ainda mais quando você me deixa de lado, entende? — pergunta fazendo suas bochechas ruborizarem levemente.

— Aham... Entendo, desculpa Tae — peço.

— Tudo bem, deixa pra lá, amanhã nós temos aula e eu estou preocupado com seus materiais.

— Eu vou de bicicleta pra casa, me arrumo rápido e entro no segundo tempo.

— Nada disso... Nosso físico é parecido, eu te empresto uma farda e de manhã meu motorista nos leva até sua casa para pegar seu material, ok?

— Ok — aceito abrindo um sorriso, mas logo me lembro da outra coisa que vim fazer aqui, fora me desculpar com ele — Tae.

— Hm?

— Por que não gosta do Jimin? — pergunto tentando não me sentir constrangido com o que perguntei.

— Hm?... Que pergunta é essa de repente?

— Ah, sabe, o Jimin é um garoto legal e... Jin hyung me contou que você não gosta do Jimin porque ele fez besteiras e eu quero saber o que foi — falo tudo rapidamente, prendendo a respiração enquanto sinto o coração acelerar por ter saído rápido demais. Maldita boca grande!

— Jin... Jin te contou? — questiona parecendo incrédulo.

— Ele só disse "Jimin fez besteiras", mas eu não sei quais foram... Pode contar pra mim? Se ele tiver magoado você, ou...

— Jungkookie...

— Por favor... Hyung — murmuro fazendo-o revirar os olhos.

— Não me chama de hyung, não faz isso, que nojento... Se quiser saber, eu conto, mas essa vai ser a primeira e última vez — sussurra enquanto puxa o cobertor para cobrir seu próprio rosto.

— Tá, conta — peço animado.

— Ok... Quando eu tinha doze anos, Jimin e eu nos conhecemos... Na verdade, nós nos conhecemos um pouco antes disso, mas só ficamos próximos nessa idade, então...

— Vocês eram amigos? — pergunto me sentindo confuso.

— Não... Mas nos dávamos bem, então uns meses depois, Jimin... Jimin passou a namorar...

— Namorar?... Namorar quem? Jimin namorando? Quem? — o interrompo afoito.

Hm? Por que meu coração está tão agitado de repente?!

— Ele começou a namorar... Começou a namorar alguém especial pra mim. Até aí tudo bem, Jimin parecia legal, mas só parecia. Então alguns anos depois os dois terminaram, quer dizer, Jimin terminou com ele. Terminou tão friamente que o garoto se sentiu desolado... Não sentia mais fome, não ia à escola, não conseguia dormir, não conseguia viver... Só sabia chorar e se sentir um lixo. Enquanto parou de ir para a escola durante alguns meses e se afundou na depressão cada vez mais, esse garoto decidiu que não era o fim dele ali, ele queria continuar, só esquecer e seguir em frente, e foi isso que ele fez. Com a ajuda dos amigos ele seguiu em frente... Mas eu não esqueci o que Jimin fez, machucar as pessoas sem piedade... Eu abomino isso. Nunca vou esquecer.

Por um momento meu peito aperta e não sei o que devo dizer. Jimin realmente feriu alguém assim?... Espera... "Garoto"? Jimin namorou um garoto?

— É por isso que não gosta dele? — pergunto fazendo-o baixar a coberta de seu rosto, suas bochechas estão rubras e seu cenho está franzido.

— Não sei... Só tenho medo — sussurra.

— Medo de quê? — pergunto me sentindo cada vez mais confuso.

— Jeon... Isso que acabei de contar não vai fazer você se afastar dele, né? — pergunta me encarando seriamente.

—... Não, não vai — respondo e tenho uma séria certeza de que Tae ficou decepcionado com minha resposta.

— Ok, vamos dormir porque está tarde.

Ok.

Não consegui dormir de imediato naquela hora, minha mente estava uma bagunça só, bagunça era pouco, tudo se embaralhou com o pouco de raciocínio que eu estava mantendo para o assunto. E o mais importante: Jimin namorou um rapaz. Mas eu o vi fazendo "coisas" com uma garota... Estou tão confuso... E o garoto? Esse menino era importante para Tae. Talvez Taehyung tenha tido uma paixão por esse menino que Jimin namorou antes... Ou será que Jimin namorou um dos primeiros namorados de Tae? Estou tão confuso. Minha pele está quente e meu coração não está estável... Com certeza devo dormir.




[...]


— Me devolve esse livro, por favor? — escuto Jimin pedir para Hoseok.

Prefiro não dar atenção enquanto volto a enfileirar os livros na prateleira. Ainda cumprindo minhas "obrigações" de escravo.

— Você parece tão "Jeonggudi cdf" enfileirando esses livros assim — escuto o sussurro de Jimin sobre meus ombros e não consigo conter o riso.

— Vai se ferrar, cenoura — peço, fazendo-o rir.

— Que tal irmos na inauguração de uma pista de gelo perto do Rio Han hoje à tarde? — propõe, me fazendo sorrir ao imaginar.

— Eu acei... — de repente paro de falar ao lembrar de que já combinei de assistir um filme com Tae e Jin — Não, infelizmente não posso ir — recuso.

— Como? Por quê? — Jimin questiona parecendo indignado.

— Porque já combinei com outra pessoa — explico.

— Alguma namoradinha? — pergunta fazendo uma expressão maliciosa, o que imediatamente me deixa envergonhado.

— Claro que não, seu idiota! Para de ser...

Kookie — escuto Hobi me chamar de  forma meio escandalosa.

— Sim? — respondo enquanto viro para encara-lo.

— Meus ombros estão meio doloridos, será que você poderia me fazer uma massagem?

Faltam poucos dias para acabar meu contrato escravo, então não custa nada fazer isso, não é?

— Ok, já estou indo — respondo deixando Jimin de lado enquanto caminho em direção à Hoseok. Coloco minhas mãos nos ombros dele e pergunto — É aqui?

— Aham... Aí mesmo — afirma suspirando satisfeito.

Aperto sua carne levemente enquanto penso no que Somi me disse no outro dia, quando estávamos no hospital cantando para as crianças. Um garoto qualquer deu em cima dela e a mesma não soube o que responder?! Mas que merda de menino...!

— Acho que já tá bom — Jimin diz, parando na nossa frente com o cenho franzido e os braços cruzados.

— Do que você está falando?... Jungkook tem as melhores mãos pra isso — Hoseok diz.

— Mas ele não é nenhum massageador pra tá fazendo isso em você — Jimin revida parecendo irritado.

Espera... Jimin parece com...

— Anda Jungkook, vem aqui — ele murmura me puxando para longe de Hoseok, e em seguida se senta em uma poltrona enquanto coloca minhas mãos sobre seus ombros — Também quero uma massagem.

Ciúmes?... Jimin parece estar com ciúmes?

— Mas eu estava fazendo primeiro no Hos...

— Você nunca mais vai fazer massagem no Hoseok, tá me entendendo? — pergunta me puxando para perto de si — Não fique perto dele a menos que eu diga que sim, entendeu?! — ele pergunta fazendo Hobi rir do outro lado da sala.

— Aham... Entendo — concordo acenando com a cabeça automaticamente.

Por que estou me sentindo mal? Tudo bem se Jimin está com ciúmes de Hoseok, mas ele poderia demonstrar bem menos na minha frente, não é como se eu fosse roubar o amigo dele! 

Estou irritado por ele estar com ciúmes de outro? O que é isso? Estou irritado por dentro? 

Tá, às vezes eu tenho ciúmes de Tae e Jin, mas não é como se eu fosse agir de modo rude por isso. Jimin definitivamente não deveria demonstrar ciúmes por outra pessoa na minha frente!

(...)

Último intervalo.


Ainda pensando em como me senti irritado por Jimin estar com ciúmes de outro amigo, eu apenas caminho até a senhora da cantina para pegar minha bandeja de comida. Logo bufo irritado ao ver Jimin ao meu lado.

— O quer aqui? — pergunto tentando conter a vontade de revirar os olhos.

— Isso é pra você — ele diz colocando um cupcake super decorado sobre minha bandeja, e eu simplesmente não consigo conter o sorriso involuntário no meu rosto.

— Obrigado — agradeço me sentindo um pouco melhor.

— Desculpa se fui rude com você mais cedo, eu não queria...

— Tudo bem, eu entendo que tenha ciúmes do Hoseok... Ele é seu melhor amigo — murmuro constrangido.

— O quê? Ciúmes do Hobi? Do que você está falando? — pergunta parecendo confuso.

— De você...

— Sobre o que estão conversando? — de repente Hoseok pergunta, já próximo a nós dois.

— Não é da sua conta — Jimin responde grosseiramente.

— Você parece uma gracinha com tanto ciúmes assim — Hoseok diz apertando as bochechas de Jimin.

Deixo minha bandeja na bancada e involuntariamente caminho para fora do refeitório, sem ligar para o olhar de quem quer que seja, até mesmo Jin e Tae. Estou tão irritado.

"Você parece uma gracinha com tanto ciúmes assim"?! Então isso quer dizer que Hoseok sabe e se diverte com isso?! Parece que o único irritado na situação sou eu, e ainda não entendo porque estou tão irritado assim.

Suspiro pesadamente ao sentar no chão dos fundos da escola, olho mais uma vez para o jardim e bufo ao ouvir passos. Eu só queria ficar sozinho!

— Demorei muito pra conseguir essa merda de cupcake pra você — Jimin diz, sentando ao meu lado enquanto coloca o doce sobre minhas pernas.

— Vai embora!

— O que deu em você? — pergunta virando meu rosto para si.

— Não demonstre ciúmes por ele na minha frente — peço sentindo meu rosto esquentar de vergonha.

— Hm? O quê você disse? — murmura franzindo o cenho.

Que droga acabei de dizer?!

— Eu não gosto disso! Não ligo se está com ciúmes dele, só não quero saber! — respondo irritado enquanto tento parar de falar tudo o que estou sentindo.

— Eu não estava com ciúmes dele! — exclama parecendo frustrado.

Hm?

— Então por que você parecia com ciúmes? — murmuro constrangido, enquanto sua mão segura meu queixo novamente, me fazendo encara-lo diretamente.

— Não estar com ciúmes do Hobi não quer dizer que eu não estou com ciúmes agora — diz, me deixando ainda mais confuso.

— Então... Então de quem você está com ciúmes?






🥊🥊🥊

É oficial, Jeon Jungkook acabou de ganhar o prêmio de  "O mais lerdo de todos".

Antes de mais nada, eu gostaria de deixar claro que alguns rapazes demoram mesmo a iniciar esse "processo" de masturbação, e tem alguns que até mesmo não fazem isso. O Jeon se preocupa com a demora porque ele é ansioso demais, mas é algo normal. (Lembrando também que a masturbação masculina é uma coisa recomendável até mesmo para a saúde do homem. Então se tiver algum leitor homem aqui, por favor, não tenha vergonha de se masturbar. É algo bom para a sua saúde, ok? 😔✊).

Ah!!! Tem mais uma coisinha: Por favor, não esqueçam de focar a atenção de vocês nesses avanços na linha de tempo da fanfic. Se passaram 18 DIAS desde que Jimin e a mãe do Jk se "conheceram", ok? O que significa que os Jikook estão ainda mais próximos.

QUE SAUDADES QUE EU ESTAVA DE VOCÊS, MEUS PITIQUINHOS!!!! ♡ ♡ ♡
Anjos, eu finalmente arrumei um emprego (🎉), então como também estou fazendo faculdade durante a noite, ficou um tanto difícil pra atualizar nas segundas e terças ;-;
Fiz um reajuste no nosso planejamento de atualização. Tudo bem pra vocês se as atualizações acontecerem todo sábado, ou domingo? Realmente só terei o final de semana pra interagir aqui :') <3

*SESSÃO DISLEXIA DO JUNGKOOK:
Pra quem ainda não percebeu, Jeon Jungkook tem muita dificuldade de concentração (falta de atenção não é uma característica exclusiva de TDA. Alguns disléxicos também apresentam a falta de atenção/concentração), e é por isso que ele tem esses "pequenos" desvios de atenção quando tenta se expressar. Por exemplo: o jk tá falando com uma pessoa e então, do nada, ele se distrai e fica "preso" nos próprios pensamentos dele (já perceberam?).
O Jungkook também costuma ter mudanças de humor bruscas, e tá sempre sendo um poço de defesa pessoal (acho que vocês já notaram as "patadas" defensivas que ele costuma dar✊), mas essa característica não é decorrente especificamente da dislexia. Essas ações já são decorrentes da timidez e ansiedade que ele apresenta. Futuramente vocês vão ver um pouco mais das crises de ansiedade que ele tem, ok?

Mds eu tava mesmo com muitas saudades de vocês!!!! Como foram as semanas? Voltaram às aulas? Estão bem de saúde? Eu espero do fundo do coração que vocês estejam, a autora aqui tá um tanto doentinha, então não sigam o meu exemplo. Tomem bastante vitaminas ♡ Espero que vocês tenham uma semana maravilhosa! Nos vemos na próxima atualização ♡

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