FUGITIVOS

By NoemyNayara_NS

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No ano de 2007 um jovem hacker, Víctor Duvall, descobre o segredo sujo do governo. E antes que ele possa ex... More

Personagens
BookTrailer
Capítulo 1 (atualizado)
Capítulo 2 (atualizado)
Capítulo 3 (atualizado)
Capítulo 4 (atualizado)
Capítulo 5 (atualizado)
Capítulo 6 (atualizado)
Capítulo 7 (atualizado)
Capítulo 8 (atualizado)
Capítulo 9 (atualizado)
Capítulo 10 (atualizado)
Capítulo 12 (atualizado)
Capítulo 13 (atualizado)
Capítulo 14 (atualizado)
Capítulo 15 (Atualizado)
Capítulo 16 (Atualizado)

Capítulo 11 (atualizado)

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By NoemyNayara_NS

Após o nosso episódio de discussão e entendimento, Raul e eu saímos de carro para uma breve volta na cidade, que durou o restante do dia.

Enquanto Gael e Víctor faziam os últimos preparativos para a noite, nós almoçamos fora, assistimos um filme, fomos a praia e fizemos uma corrida de carros que acabou como fuga da polícia: um típico dia de pai e filha.

Assim que o sol começa a se por, voltamos para a mansão a fim de nos prepararmos para o baile de gala.

Agora já pronta e com borboletas de empolgação rondando meu estômago, me preparo mentalmente diante do espelho para descer até o térreo.

Olho com um leve sorriso de satisfação para meu vestido vermelho de alça fina que destaca meus seios e também minhas coxas com uma fenda na lateral esquerda. Como eu imaginei, esse vestido foi feito para mim.

Meus cabelos estão cobertos pela peruca loira curta até os ombros, a qual fui obrigada a usar, e ostentando uma leve maquiagem de última hora.

Mas ainda uso brincos, colar e pulseira prateada da coleção de espionagem do Gael. Coloco meu último item, sandálias prateadas, e desço para o térreo.

Assim que as portas do elevador se abrem, percebo que estão todos à minha espera. Víctor de óculos, com seu traje social azul e preto, camisa branca e gravata borboleta. Seus olhos estão com lentes azuis e os cabelos recentemente lavados.

Gael, ao lado, ostenta seu terno dourado e preto, com os primeiros botões da camisa abertos.

Raul, encostado em um dos carros, está com sua camisa de estampa militar, gravata slim e jaqueta de couro marrom. Provavelmente, o uniforme dos seguranças do presidente para aquela noite.

Todos os olhos se viram para mim, fazendo-me corar.

—E essas roupas aí? Não tinha algo mais desproporcional? — Raul pergunta sarcástico e de cara emburrada.

—Senti falta disso na minha juventude — digo com um sorriso radiante e Raul continua me olhando com desaprovação.

Os dois homens ao lado de Raul permanecem apenas me encarando. Gael com seu jeito safado e Víctor com um sorriso encantador.

—Isso porque vocês não a viram com vinte e seis anos. — Víctor comenta com os olhos intensos presos são meu, sem perceber que está falando sobre o futuro.

—Podemos ir? — pergunto envergonhada mudando de assunto rapidamente, para que não comecem a fazer perguntas.

—Ah sim, com certeza — eles respondem em coro saindo em direção ao carro.

Na limusine preta, Ellen, a garota do TI e acompanhante do Gael, nos espera.

—Boa noite Alexia — ela diz com um leve aceno.

—Boa noite Ellen, como vai você?

—Muito bem, obrigad... — ela responde se embaraçando com as palavras assim que Víctor senta ao seu lado, de frente para mim.

Apenas sorrio com sua reação; eu a entendo perfeitamente. E olha que ela não o viu com vinte e seis anos. Mas Víctor é encantador em qualquer época, devo admitir.

Raul senta-se ao meu lado e segura minha mão com um sorriso de pai orgulhoso. Gael entra logo em seguida, do outro lado da sua acompanhante, e por um momento, acho que Ellen vai explodir de vergonha.

O percurso foi constrangedor e apavorante, meus olhos percorrem todos os lugares possíveis, exceto as pessoas a minha frente. O local do baile é cercado por enormes portões prateados e seguranças a cada centímetro.

A entrada não foi um problema com Raul ao nosso lado. Apenas somos revistados, assim como o carro.

Quando passamos pelos guardas, Gael, com seu celular, abre as repartições secretas nas laterais internas da limusine, onde se encontram várias armas de pequeno porte.

—Peguem as suas para a checagem. Raul — Gael diz enquanto lhe entrega duas pistolas Glock 18C — Alexia. — Ele me entrega dois revólveres Taurus 88.38, que coloco nos coldres, um em cada perna, escondidos por baixo do vestido. — Víctor — ele diz com desprezo entregando duas pistolas Desert Eagle. — Ainda não sei onde está seu notebook.

—Como você disse, isso é minha parte, não preocupe — Víctor responde com o mesmo tom de desprezo. Respiro fundo, sabendo que seu "notebook" são os óculos dos quais ele não pode falar; e olho para a enorme casa toda iluminada.

—Estamos quase chegando, se arrumem — ordeno impaciente enquanto Gael pega suas armas e o pendrive, fechando as repartições da limusine.

—Todos de coletes?

—Sim — respondemos em coro enquanto dois guardas abrem as portas para descermos, recebendo Raul com extrema reverência e respeito. Estranho.

—Nos vemos no baile — Raul diz em meu ouvido, assim que descemos do carro e segue escoltado para dentro da mansão.

—Por que ele é tão respeitado se é apenas mais um dos guardas? — pergunto para Víctor, que está ao meu lado, brigando com sua gravata.

—Eu... — ele diz assustado soltando a gravata rapidamente, como um garotinho que foi pego no meio da arte — realmente não faço ideia.

—Deixa eu arrumar para você — digo rindo da sua gravata que continua desalinhada.

—Oh muito obrigado — ele exclama aliviado. — Qual a necessidade de usar isso?

—Talvez, para se parecerem com pessoas descentes, Víctor — Gael diz cínico chegando ao nosso lado, com Ellen segurando no seu braço que está levemente dobrado diante de seu corpo. — Com licença, precisamos entrar. Sugiro que façam o mesmo, afinal, temos trabalho a fazer.

—Babaca — Víctor sussurra enquanto olhamos eles subirem as escadas. Gael, todo esnobe, e Ellen, silenciosa e envergonhada. E me pergunto como eles conseguiram esconder os hematomas da briga de ontem.

—Acho melhor entrarmos — digo sem comentar sobre Gael.

—Sim, tem razão — ele diz com a gravata já arrumada e um sorriso envergonhado, tentando posicionar seu braço como o de Gael. — Isso é mais difícil do que eu esperava, em que posição deve ficar?

—Nunca foi a um baile antes? — pergunto rindo do seu desastre.

—Desculpe senhorita perfeitinha, mas não sou nenhum publicitário famoso e rico — ele diz sarcástico e sério.

—Tudo bem, eu te ajudo. É um pouco mais para a horizontal — digo ainda rindo enquanto seguro sua mão, colocando-a alinhada com seu cotovelo diante do seu corpo. — Agora, basta mantê-lo assim.

—Parece fácil no momento, mas por quanto tempo vou ficar assim?

—Não reclame, vai se acostumar — digo colocando minha mão no seu antebraço.

—Com toda certeza — ele diz olhando para minha mão — E, à propósito... você está estonteante, Ruivinha. — E me encara com seu sorriso e aqueles olhos brilhantes que me fazem perder o chão.

—Senhor, senhorita... — ouço um dos guardas nos chamar, trazendo-nos de volta ao mundo — queiram, por gentileza, entrar para o salão. — Ele termina indicando as escadas.

—Muito obrigado — Víctor agradece e começamos a subir as escadas — Você fica ainda mais linda envergonhada — ele sussurra em meu ouvido e toca meu rosto, seus dois dedos fazem listras geladas na minha bochecha em chamas.

—Isso é sacanagem com meu psicológico — sussurro ainda mais envergonhada, olhando para frente e me deslumbrando com o local, que esbanja nobreza.

Cada detalhe do enorme salão é decorado perfeitamente. Pessoas conversam sob a luz aconchegante do local, ao lado de várias mesas com petiscos maravilhosos e bebidas dos mais diversos gostos. Mais ao centro, a pista de dança está vazia. Ninguém se atreve a uma dança.

—Se espalhem com seus parceiros — Gael diz em nosso ouvido pelo comunicador — Raul vai estar ao lado do presidente, nos dando o status de seu paradeiro a cada segundo.

—Entendido — respondo ativando o comunicador.

—Vamos para o jardim — Víctor declara me puxando com ele por entre a multidão de pessoas paradas na lateral do salão, continuando a deixarem a pista de dança vazia. — De lá, teremos uma visão ampla do escritório de Vargas.

—Boa noite, meu querido Víctor — diz uma loira sedutora que aparece misteriosamente em nossa frente. Seus olhos azuis transmitem puro poder e arrogância, seu corpo escultural envolto em um vestido bege chama a atenção de qualquer um que passe por ela. A mulher está com um batom vermelho choque, assim como o meu, mas admito que em sua boca carnuda fica muito melhor e chamativo.

—Parece que seu disfarce não é muito bom — sussurro um pouco apavorada.

—Aurora... o-o-oi — Víctor responde ofegante e então me lembro de já ter ouvido falar dela: Aurora, a ex-namorada de Gael e depois de Víctor, responsável pela briga dos dois amigos. "Já começamos maravilhosamente bem a nossa noite." — como você sabia que...

—Que era você? — Ela ri, como se fosse óbvio — Acha mesmo que depois de tudo que vivemos, uma roupa chique e lentes azuis me impediria de reconhecer você? Faz muito tempo Vic... — Ela diz com seu sorriso deslumbrante, passando uma mecha de seus cabelos para trás da orelha. "E que intimidade é essa?"

—Garanto que, para mim, foi mais tempo do que imagina — ele diz retribuindo o sorriso.

—Está muito elegante nesse traje, senhor Duvall — ela diz chegando perto de Víctor, com seu corpo e olhos sedutores dirigidos especialmente a ele.

—Muito... obrigado. Aurora, é... — Víctor dá um passo para trás, puxando meu braço com ele, e só então ela nota minha presença ao seu lado. — Essa é a Alexia, ela é minha... — ele se concentra em mim, franzindo a testa, à procura de uma definição para o que somos.

—Namorada — completo com um sorriso malicioso. — É um prazer conhecê-la, Aurora.

Posso sentir que Víctor me encara enquanto Aurora me lança um olhar feroz e arrogante, me avaliando da cabeça aos pés. E, sem nenhuma palavra, se vira novamente para Víctor.

—Podemos falar a sós?

—Ãn... o que? — Víctor diz finalmente se virando para ela, sem entender o rumo da conversa.

—Vai lá meu amor — digo com um sorriso cínico para Aurora —, nos vemos no jardim quando acabarem.

Seguro o rosto de Víctor com as mãos e lhe dou um beijo na bochecha, e sem que ele perceba, ativo seu microfone na gravata. Com um sorriso interno e olhar malicioso, passo por Aurora, esbarrando "sem querer" em seu ombro e deixando um Víctor atônito e o salão para trás.

Apesar de ser o jardim mais lindo que já vi na vida, poucas pessoas circulam por ele. As luzes cintilantes iluminam cada detalhe perfeito, deixando tudo mais mágico.

Mas o melhor, se torna o ar, que me permite pensar com clareza na idiotice que cometi. " Por que estou afetada por aquela loira metida, arrogante, filha do presidente, poderosa, inteligente, sedutora...!? Chega!"

Retiro meu comunicador da orelha e respiro fundo o ar quente da noite. Decido por não ouvir a conversa que não tenho direito. Afinal, essa é a vida de Víctor, a linha do tempo dele. E eu não faço parte dela, sou uma completa estranha que me intrometi sem ser chamada.

O meu lugar não é aqui, na vida dessas pessoas, e quanto menos eu souber de suas histórias ou me envolver com elas, melhor será para todos. Pois como Víctor disse, quando tudo acabar, eu não vou estar aqui, não faço parte do mundo deles; nossas vidas não se encontram nessa década.

Aproveito o tempo seguinte para procurar pelo escritório de Vargas, que pela informação fica no sétimo andar, na quinta janela da esquerda para a direita.

Contorno a piscina enorme e funda, tentando esquecer meus problemas e espiando discretamente a janela acima, que se encontra em completa escuridão: o que significa que está vazia; uma boa notícia para minha noite

—Aceita uma bebida, Ruivinha? — Víctor pergunta chegando atrás de mim. Viro-me para ele, que me estende uma taça de champanhe e um lindo sorriso.

—Obrigado — agradeço, pegando a taça de sua mão — Parece feliz — comento distraída e me arrependo por continuar me metendo na vida alheia.

—É bom resolver assuntos pendentes do passado — Ele sorri radiante e toma um gole do seu champanhe.

—Que bom que se resolveram — digo com um sorriso automático que faz Víctor inclinar sua cabeça para o lado como faz quando está desconfiado de algo. — O que foi?

—Não disse nada — ele responde elevando as mãos com um sorriso de culpado.

—Eu estava observando — começo mudando de assunto. — Se algo der errado com o Gael na sala do presidente, ele pode pular pelas janelas vidro. Cairia na piscina.

—E, dependendo como ele cair, pode morrer — Víctor comenta com seu olhar de nerd, arrumando seus óculos. — Se bem que não é uma má ideia.

—Eeeei! — Gael reclama através do comunicador e percebo que, provavelmente, ele ouviu a conversa de Víctor e Aurora pelo comunicador que eu liguei antes de sair para o jardim. E deve ter tido uma crise de consciência.

—Desculpa — Víctor diz rindo. — Esqueci que não é legal fazer piadas com pessoas que, provavelmente, estão prestes a morrer.

—Como é que é!? — Desta vez, sou eu quem fico indignada.

—Opa!!! — Ele diz sem graça, com um sorriso falso.

—Vocês podem, por favor, se concentrarem na missão? — Gael se manifesta, e em sua voz está uma ira fervente. Parece que a conversa dos pombinhos foi boa demais, pois ele está bem irritado. — Precisamos começar a fase Cavalo de Tróia Backdoor.

—Que raios de nome é esse? — pergunto confusa.

—É culpa do Gael — Víctor diz se defendendo, enquanto seguro seu braço e sou conduzida para dentro do salão. — Porque ele vai colocar o vírus cavalo de Tróia Backdoor no servidor do presidente para eu poder...

—Tudo bem, tudo bem. Já começou o papo nerd. Deixa pra lá.

Víctor apenas me olha com um pequeno sorriso fofo e olhos semicerrados. O salão continua repleto de pessoas nos cantos apenas conversando ao som de uma música lenta, com bebidas em mãos e sorrisos mecânicos nos rostos.

Do outro lado do salão, nos olhando disfarçadamente através da pista de dança vazia, está Gael e Raul. Ao lado deles, o presidente Vargas discursa algo enquanto sua filha Aurora sorri amigavelmente para os amigos do seu pai, que ouvem atentamente cada palavra.

—Ela é mais velha que você! — exclamo me dando conta que Víctor, nessa época, tem apenas dezoito anos.

—Um pouco — Ele sorri sem graça.

—Só um pouco? — pergunto sarcástica.

—Ok, tudo bem — Ele ri. — Sete anos mais velha.

—Foi o que pensei — digo rindo e observando aquela loira sem defeitos.

Quando volto meu olhar para Víctor, ele me encara sério, com todo o brilho dos seus olhos destinado a mim. Ele estende sua mão, ainda com os olhos presos aos meus.

—Me concede essa dança, senhorita Alexia? — ele pergunta com um sorrisinho de lado, quase invisível.

Não consigo responder, pois seus olhos me queimam, deixando-me sem ar. Mal posso respirar quando coloco minha mão sobre a sua e sou conduzida à pista de dança.

Víctor passa seu braço ao redor da minha cintura, puxando-me para ele e colando nossos corpos. Com a outra mão, segura a minha na altura de nossos ombros, nos embalando ao ritmo da música.

Em nenhum momento seus olhos deixam os meus, fazendo com que tudo ao nosso redor se transforme em completa escuridão. Tudo parece irrelevante nesse momento. Apenas eu e ele no mundo. Embalados por uma conexão invisível.

Tudo deixa de existir. Todos os nossos problemas. Não existe espaço e tempo, apenas nós. Não existe Governo corrupto, problemas de família ou questões amorosas: existe apenas eu e Víctor em um mundo particular. O meu coração bate descompassado ao ritmo da música, alto e forte.

Gael fala algo sobre estar indo fazer sua parte do plano, mas aquilo me parece irrelevante. Nada no mundo faz mais sentido do que estar envolta pelos braços de Víctor.

Ele desliza sua mão esquerda pelas minhas costas nuas, fazendo-me arrepiar com seu toque. Em seguida, deposita minhas mãos em seu pescoço e segura em minha cintura, deixando nossas testas coladas e nossos olhos fechados, apenas sentindo.

Em um momento necessário da música, jogo meu corpo lentamente para trás com os braços de Víctor envolvendo minha cintura e os cabelos caindo em cascata, quase tocando ao chão.

Volto rapidamente, sendo envolvida por braços firmes e, repentinamente, minhas mãos, que apenas se firmavam nos ombros de Víctor, agora transformam o gesto em um abraço.

Nossos rostos ficam a centímetros e, por breves segundos, sinto sua boca acariciar a minha, com sua respiração pesada e seus olhos ferventes.

Cada parte do meu corpo está colado ao seu; meus pulmões clamam por ar e meu coração necessita de mais espaço.

—Você está ruiva — ele sussurra ainda com seus lábios acariciando os meus ao falar. Então, retirando sua mão das minhas costas, ele segura meus cabelos ruivos.

—Víctor!! — Gael grita em nosso comunicador. — Saiam agora, fui descobert....

—Droga — amaldiçoo afastando nossos rostos e quebrando o momento.

—Pronta? — Víctor pergunta sem me soltar, ainda na dança.

—Sempre — afirmo convicta, sobrepondo meus braços aos seus, que ainda seguram minha cintura; e empunho as armas por baixo do vestido. Ao nosso redor, podemos ver vários homens do Governo vindo em nossa direção.

Fomos todos descobertos.

—Chegou o momento, Ruivinha. Vamos acabar com esses desgraçados.

Ele me lança uma piscadela e solta minha cintura, para rapidamente alcançar suas duas armas por baixo do traje. Ao mesmo tempo, também retiro as minhas dos coldres presos às coxas. Em seguida, viro-me de costas para Víctor, assim como ele para mim; e damos proteção um para o outro.

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