Duas Vezes em Roma

By GiuMancini

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(FICOU COMPLETO ATÉ 30/09/2014, AGORA SÓ CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO :D) Trabalhando meio período em um sebo e... More

Duas Vezes em Roma
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4 (Parte 1)
Capítulo 4 (Parte 2)
Capítulo 4 (Parte Final)
Capítulo 5 (Parte 1)
Capítulo 5 (Parte 2)
Capítulo 5 (Parte final)
Capítulo 6 (Parte 1)
Notinha!!
Capítulo 6 (Parte Final)
Capítulo 7 (Parte 1)
Notinha 2!
Capítulo 7 (Parte 2)
Capítulo 7 (Parte Final)
Capítulo 8 (Parte 1)
Capítulo 8 (Parte 2)
Capítulo 8 (Parte Final)
Capítulo 9 (Parte 1)
Capítulo 9 (Parte 2)
Capítulo 9 (Parte 3)
Capítulo 9 (Parte Final)
Capítulo 10 (Parte 1)
Capítulo 10 (Parte 2)
Capítulo 10 (Parte Final)
Capítulo 11 (Parte 1)
Capítulo 11 (Parte Final)
Capítulo 12 (Parte 1)
Capítulo 12 (Parte Final)
Capítulo 13 (Parte 1)
Capítulo 13 (Parte 2)
Capítulo 13 (Parte Final)
Capítulo 14 (Parte 1)
Capítulo 14 (Parte 2)
Capítulo 14 (Parte Final)
Capítulo 15 (Parte 1) + #paposério
Capítulo 15 (Parte 2)
Capítulo 15 (Parte 3) + Book Trailer
Capítulo 16 (Parte 1)
Capítulo 16 (Parte Final)
Capítulo 17
Último capítulo - 18
Epílogo - 3 meses depois
Todos os detalhes do livro físico!
Novo trabalho e um presente!
Louis e Noémie já disponível gratuitamente! yaaaaaaaay

Bônus - Allegra

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By GiuMancini

Interrompendo a nossa programação para um bônus da melhor amiga que alguém poderia ter! 

Prontos para um pouco mais da Allegra?

Não esqueça do play no vídeo, ok? A trilha sonora é demais!

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- Me diz que o babaca que apanhou vai ficar bem! - Allegra rosnou baixinho para uma das assistentes da festa.

Ela cumprimentou o segurança com a cabeça e voltou ao salão.

- Ainda estou esperando uma resposta - repetiu ela, a voz levemente alterada.

- Já o acomodei no camarote VIP, bebidas à vontade e mandei a Paola cuidar para que ele esqueça completamente o incidente - respondeu a voz do outro lado.

- Nada de denúncia ou escândalo?

- Ele já está no terceiro whisky, pode ficar tranquila - Verônica disse.

Allegra respirou aliviada. Tinha mesmo valido a pena treinar a Verônica, ela estava fazendo um ótimo trabalho.

- Bom trabalho, Vero - elogiou - pode levar uma garrafa do melhor champanhe para a sua festinha particular. O seu noivo vai adorar.

- E aqueles morangos enormes? - Vero pediu e ela sabia que Allegra não iria negar.

- Quantas caixas você quiser. Só não deixe o resto do Staff te pegar com elas, vou negar até a morte.

Vero riu e mandou um beijo no ar para Allegra, quando a viu do outro lado do salão. A outra respondeu com um sorriso e continuou seu caminho até a cozinha.

Allegra estava preocupada com Isa.

Claro que ela estava super feliz que a amiga estava apaixonada, mas ela não tinha gostado nenhum pouco daqueles dois: o Thiago e a Giorgia.

O cretino traidor tinha sussurrado no ouvido dela que daria um jeito de "dar um perdido" na namorada para que eles pudessem se conhecer melhor. Dá para acreditar?

Não que ela fosse uma puritana que acredita em monogamia, não mesmo, mas Allegra não gostava de homens que queriam trair; se o cara quer ficar com outra porque então ter uma relação monogâmica? E outra, ela preferia estar no comando, ela preferia provocar e vê-los sem armas, ela gostava quando eles negavam e depois não paravam de ligar para ela. Homens que davam descaradamente em cima dela não tinham chance alguma. Allegra era uma jogadora e o Thiago não era jogo algum. Era só mais um babaca cretino que se achava a última dose de Absolut do bar.

Não, não, querido. A última dose sou eu!

Allegra levava esse discurso para a sua relação, ou falta dela, com quase todos do sexo masculino... Quase! Acontece que todo mundo tem uma fraqueza e a dela era cada um dos nomes (e dos homens) da sua lista. Eram sete ao todo. Sete homens que ela não conseguia, ou não queria, resistir de jeito nenhum

Allegra suspirou e sorriu para si mesma.

Todos eles rastejavam aos seus pés e ela usava e abusava desse controle. Seja para favores ou para ocupar seu tempo livre com uma boa dose de sexo casual e sem a menor preocupação com o antes ou o depois.

Sete era o seu número da sorte e do prazer.

- Dona Allegra? Oi? - alguém a chamou.

- Sim? - ela respondeu, ainda perdida em pensamentos.

- Ainda devemos mandar os canapés para o camarote? Ninguém parece querer comer por lá.

Ela revirou os olhos. Modelos eram tão previsíveis.

- Não, não precisa. Só mantenha o fluxo constante de álcool. E, de vez em quando, ofereça uns palitinhos de farinha sem glúten ou de cenoura. Não precisamos de mais modelos caindo de fome ou entrando em coma alcoólico.

A funcionária consentiu com a cabeça e se retirou.

Allegra voltou ao salão principal e subiu as escadas até o camarote dos organizadores do evento. O salto alto fazendo um enorme barulho nos degraus de madeira.

- Tudo bem por aqui? - ela perguntou ao estilista que se enroscava com duas modelos loiras e completamente bêbadas.

- Vai ficar melhor se você não me interromper novamente - ele disse áspero, voltando a beijar a modelo da direita.

Allegra não se incomodou com a grosseria. Ela já estava acostumada.

Em outra situação, ela o teria mandando enfiar a ignorância em um lugar bem longe dali, mas ela tinha que ser profissional. Apenas sorriu, observando o princípio de orgia que se alastrava pelo camarote.

Ela odiava organizar festas para marcas de roupa. Era sempre a mesma coisa: modelos se enroscando com estilistas para garantirem um contrato, modelos se agarrando com fotógrafos para garantirem uma sessão para a Vogue e modelos pegando modelos, porque eles são lindos e gostam  de se pegar com outras pessoas lindas. Típico!

Ao encarar a pista de dança, ela sorriu para si mesma quando o viu. O número um da sua lista, também conhecido como Niccolo Tomasino.

Ele estava completamente envolvido nos braços de uma ruiva e dançava olhando apenas para ela. Os braços fortes em torno da cintura fina da mulher, a mão passeando levemente pela bunda completamente marcada em um vestido bandage (aqueles que colam no corpo).

Niccolo era o primeiro da sua lista por diversas razões, entre elas: a boca carnuda que a levava à loucura em menos de um minuto, o peitoral largo e com pouco pelos, a pegada forte (daquelas que tinha tudo para te machucar, mas na verdade te prende ainda mais e você reclama quando ele diminui o ritmo), a voz grave e rouca e, principalmente, uma cueca muito bem marcada.

Ela ficou olhando para ele e não demorou muito para que a visse também.

Imediatamente, ele afastou as mãos da ruiva, que agora estava esfregando a bunda nele. Allegra percebeu que ele tentou evitar, mas não conseguiu. Niccolo deu um sorriso de orelha a orelha para ela; fazendo sinal para encontrá-lo no bar.

Allegra balançou negativamente a cabeça e ele fez biquinho.

Merda! Ela pensou. A festa estava quase no fim e ela não podia simplesmente abandonar o trabalho e se enroscar com ele em um dos banheiros. Podia?

Nicco dançava com a ruiva e olhava para cima, encarando Allegra nos olhos.

Enquanto isso, a ruiva parecia uma contorcionista de circo meio piranha, se esfregando e tentando chamar a atenção dele.

- Chefa? - Verônica a chamou pelo fone.

- Pode falar - ela respondeu, desviando o olhar do moreno que ainda a chamava para o bar.

- Situação 100% no controle - ela a informou -  ele nem mesmo toca mais no assunto.

- Ótimo - Allegra disse baixinho. Nicco e a ruiva não estavam mais visíveis na pista de dança.

- Chefa?

- Sim, Vero?

- A atriz daquela série americana sobre médicos quer te cumprimentar. Pode descer um minuto?

Ótimo, ela pensou, é melhor trabalhar e evitar pensar no Nicco e em tudo o que eles poderiam estar fazendo agora.

- Tô chegando!

Allegra desceu calmamente e Vero agitou a mão no ar, para que ela andasse até onde a tal atriz estava.

Ela não conseguiu esconder o sorriso quando viu quem a acompanhava: sua tentação número 1.

- Ciao, Nicco! - ela o cumprimentou. Colocando as duas mãos no rosto dele e o beijando em cada uma das bochechas. E, claro, ignorando completamente a ruiva/atriz americana.

- Já está pronta para ficar comigo de vez? - Nicco sussurrou, puxando-a pela cintura.

Antes que tivesse a chance de responder a atriz balbuciou baixinho:

- Não vai me apresentar?

- Audrey Grey essa é a melhor promotora de eventos de Roma: Allegra Cacciaconti - ele disse todo pomposo.

A ruiva se aproximou e Allegra até deu os dois beijinhos que educação pedia, mas não tirou o olhos de Nicco.

- Então é você que está organizando essa festa? Está incrível! - Audrey disse, olhando ao redor.

- Que gentil! Muito obrigada! - ela exclamou sendo sincera.

Audrey não era uma completa idiota, é claro.

Percebendo a troca de olhares dos dois ela se meteu no meio deles e puxou Nicco pelo braço, forçando-o a ficarem mais próximos.

- Então, de onde vocês se conhecem? - a ruiva perguntou, olhando de um para o outro.

- Somos amigos há anos - ele disse informalmente.

Allegra resolveu se divertir um pouco.

- Não acredito que o Nicco nunca falou de mim! - fingiu estar magoada - Você nunca falou de mim, Nicco? - perguntou, olhando para ele.

Ele deu de ombros.

- Bem, Audrey, somos bons amigos. Na verdade, somos tão amigos que ele até está na minha lista - continuou Allegra, tomando o cuidado de pronunciar com cuidado as últimas palavras.

Niccolo arregalou os olhos e tossiu, escondendo um sorriso.

Ele era um safado!

- Na sua lista? - Audrey parecia confusa.

- Sim, na minha lista.

- Ah! - ela exclamou, dando uma tapinha na própria cabeça, - na sua lista de amigos.

Allegra sorriu de deboche.

- Isso, Audrey. Na minha lista de amigos.

- Bem, prazer em te conhecer - Audrey voltou a interromper a troca de olhares dos dois e deu as costas a Allegra.

Nicco continuou parado.

- Você não vem? - a ruiva o chamou.

- Em um minuto - ele disse e ela se retirou, irritada.

Allegra chegou mais perto.

- Você deveria ficar com a sua acompanhante e não ficar dando em cima de mim - ela disse devagar e pausadamente, provocando-o.

- Eu sabia que isso iria acontecer. Você fica aí fazendo seus joguinhos e me deixando completamente perturbado.

Ela riu.

- Você que me chamou aqui, lembra? Ou pensa que eu caí na de “a atriz americana quer te conhecer". Você enganou a Vero e a ruiva, mas não me engana.

Nicco sabia que não adiantava contestar.

- Janta comigo hoje? - ele pediu.

Ela não tinha a menor intenção de aceitar, mas resolveu entrar no draminha dele.

- E a ruiva?

- Não estamos juntos. Ela está fazendo a campanha de verão do resort da minha família e acharam uma boa ideia que a gente circulasse por Roma.

- Sei, é mesmo uma boa ideia.

Ele chegou ainda mais perto.

- Não quer repetir o que a gente fez na sua festa de Ano Novo? - ele propôs.

Seu corpo tremeu de leve quando sentiu a mão enorme alisando levemente o seu antebraço; e foi naquele momento que ela ligou o "dane-se" e parou de tentar resistir.

- Me segue daqui a pouco - pediu e o deixou sozinho no bar.

Caminhou rapidamente até Verônica e lhe passou instruções.

- Vero, vou ficar sem comunicação por um tempinho, qualquer problema você tenta resolver, ok?

Verônica sabia muito bem que não era do feitio de Allegra abandonar o trabalho. Em todos os anos em que trabalhava para ela, a chefa só tinha feito tal pedido duas vezes; uma foi na festa de Ano Novo e a outra foi na festa pós-vernissage de algumas semanas atrás.

- Pode deixar, chefa. Eu cuido de tudo.

- Sei que cuida - ela agradeceu e acrescentou - estou contando com você.

Allegra procurou Nicco e ele estava dando alguma desculpa para a ruiva.

Ela fez sinal com a cabeça, indicando que ele já podia segui-la. Quando o viu de relance, já na pista, ela continuou a andar e se dirigiu até um dos boxes privados; pegou a placa de interditado e entrou no primeiro deles.

Seu coração acelerou quando ouviu a porta batendo e depois sendo trancada. Ela adorava a sensação de transar em lugares públicos. A adrenalina, a possibilidade de serem pegos no ato, a voracidade de querer curtir cada segundo e, ao mesmo tempo, não demorar muito para não se arriscar demais.

Nicco já entrou no boxe a empurrando contra a parede e tascou-lhe um beijo fugaz e quente na boca, ele não queria perder tanto tempo com a boca dela, seu interesse estava nos seios perfeitamente redondos e seguros em um sutiã de renda preta.

- Calma aí, eu quero a sua boca agora - ela disse baixinho, subindo a cabeça dele. Rapidamente, ela foi se despindo. Ficando só de lingerie e salto alto.

A língua dele era feroz, os lábios carnudos exploravam cada centímetro dela. Ela desejou que a pele dele não estivesse barbeada, Allegra adorava pele vermelha depois de um beijo. Passou a mão no cabelo escuro dele e o empurrou para baixo, devagar, dando permissão para ele começar o que tanto queria.

Nicco tirou o sutiã com precisão, cuidado e rapidez; apertou os seios dela e berrou com a voz rouca:

- Dio mio! Mi piaci tantissimo![1]

Ela riu alto e gemeu baixinho com a língua dele circulando em sua pele.

- Eu quero você. Eu quero você agora! - ele exclamou, entre beijos.

Ela desceu a mão até a calça jeans de Nicco, baixando tudo de uma vez e, quase que no mesmo instante, a lingerie estava no chão e Allegra estaria completamente nua se não fosse pelo salto agulha; ele a pegou no colo, apoiando as costas dela na parede. Allegra envolveu as pernas em torno da cintura dele e Nicco a puxou para mais perto, pele com pele, desejo com desejo. Ela passava as mãos no peito largo e com pouco pelos que ela tanto gostava, arranhava as costas enormes dele e gemia, gemia muito alto.

- Você se faz de dominadora, mas agora quem manda sou eu - ele soltou, a voz carregada de prazer.

- Cala a boca, seu cretino. - ela gemeu, os olhos ainda fechados, já que ele agora brincava com os dedos, não permitindo que ela pensasse em outra coisa que não fosse aquele momento. Nicco a carregava com um único braço; um enorme e delicioso braço a impendia de cair e sair daquele transe maravilhoso. A tentação número 1 beijou o pescoço dela e abriu a camisinha com os dentes, cuidadosamente; Allegra nem mesmo sabia de onde tinha saído a camisinha, ela não estava se importando com nada naquele momento. Ela só queria ser dele, ela só queria senti-lo.

Quando seus corpos finalmente se tornaram um só, Nicco movimentou o corpo de maneira feroz, praticamente gritando os insultos e elogios que saíam da boca safada e pervertida dele. Ela ora fechava os olhos, ora encarava os olhos azuis dele, ora o puxava para mais perto, roçando os seios no peito dele. Novamente, ela o arranhava, deixando marcas profundas nas costas dele, nos braços dele, no rosto dele, no peito dele. Ela queria marcá-lo, ele era dela; pelo menos ali, no agora.

Os dois berraram e explodiram ao mesmo tempo, ainda unidos; Allegra ainda apoiada na parede e suspensa no ar com um único braço daquele homem com quem ela tinha tanta química e tanto desejo.

Nicco ofegava com o rosto enterrado no corpo dela, o suor se misturando e ela tentando buscar ar, ao mesmo tempo em que alisava a cabeça dele. Allegra o puxou pelos cabelos e deu-lhe outro beijo.

Quando se afastou ele estava rindo, em êxtase.

- Sentiu a minha falta? - ela perguntou ainda ofegando.

- Você sentiu a minha? - ele rebateu.

- Preciso voltar agora - ela ignorou. Agora que podia controlar alguma coisa, ela queria voltar ao comando da situação.

- Mais já? - ele fez biquinho a abraçando, e ainda nu.

- Sim - ela respondeu, se vestindo.

Depois de alguns minutos ela abriu a porta do banheiro e disparou:

- Espera alguns minutos e depois você pode sair.

- Vai ser assim mesmo? - ele perguntou e parecia realmente magoado.

- O que você quer? Um cigarro? - ela riu dele - você sabe que eu não fumo.

Nicco balançou a cabeça negativamente e lhe deu um sorriso frio.

- Eu deveria saber.

- Deveria mesmo - ela disse, no mesmo tom do sorriso que ele acabara de lhe dar.

A pior parte da lista era o pós-sexo. Eles sempre queriam mais ou esperavam que uma simples transa iria mudar a maneira com que ela encarava a vida e os homens.

Allegra pensou um pouco.

- Me encontra na saída. Eu ainda não acabei com você hoje - ela sorriu e deu as costas.

Allegra não o viu mais e nem mesmo o procurou. Terminou seu trabalho e foi para a saída, esperando seu motorista chegar.

- Audrey foi embora sem mim - Nicco disse se aproximando dela.

- Ah, coitadinho - Allegra disse, fechando os dedos no queixo dele e fazendo biquinho - vamos para a sua casa que eu recompenso você.

- Acho que não.

- Ainda tá puto comigo porque eu não quis jantar ou ter filhos com você? - ela brincou.

- É tudo uma piada para você, não é?

- Tudo não...

- Vai para casa, Allegra. Me deixa em paz - ele pediu. O rosto impassível.

Allegra deu de ombros. Ela não ia mesmo ficar implorando por uma noite de prazer. De fato, ela ainda podia ligar para seis números e qualquer um deles pararia tudo para passar a noite com ela.

 - Olha, tanto faz - ela disse, virando as costas para ele.

Ele a pegou pelo braço, talvez até um pouco forte demais. É claro que ela gostou.

- Uí, vai me machucar agora? - perguntou rindo.

- Eu sou um babaca mesmo - ele disse com raiva - Eu poderia estar na cama com a Audrey ou qualquer outra mulher que estava na festa.

Allegra riu.

- Mas não está, amore - ela disse para deixá-lo ainda mais irritado - e sabe por que? Porque você me quer e vai ser do jeito que eu quero que seja, Nicco. Você ainda não aprendeu isso?

Ele a puxou para mais próximo de si. Ela olhava para cima e encarava aqueles lábios carnudos e completamente viciantes.

- E se eu não tiver aprendido? - ele sussurrou com os lábios quase colados no rosto dela.

- Quem perde é você - ela respondeu, sustentando o olhar penetrante dele e controlando o impulso de beijá-lo.

Nicco a soltou.

Allegra o puxou pela mão e foi andando em direção à BMW dele.

- Uma hora eu não vou ceder, você sabe, não sabe? - ele disse, abrindo a porta para ela.

Ela esperou ele entrar no carro para dizer, com voz mais safada e cínica do mundo:

- Só quando eu não quiser mais, amore - sibilou, apertando a coxa dele e subindo a mão lentamente até o ponto fraco de todo e qualquer homem.


[1] Meu Deus! Isso é bom demais!

Allegra é a minha personagem favorita e me deu vontade de partilhar um pouco mais dela com vocês (antes do final do livro). Espero que tenham gostado! Amanhã volto com Isa e Luca :) 

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