Bônus - Allegra

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Interrompendo a nossa programação para um bônus da melhor amiga que alguém poderia ter! 

Prontos para um pouco mais da Allegra?

Não esqueça do play no vídeo, ok? A trilha sonora é demais!

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- Me diz que o babaca que apanhou vai ficar bem! - Allegra rosnou baixinho para uma das assistentes da festa.

Ela cumprimentou o segurança com a cabeça e voltou ao salão.

- Ainda estou esperando uma resposta - repetiu ela, a voz levemente alterada.

- Já o acomodei no camarote VIP, bebidas à vontade e mandei a Paola cuidar para que ele esqueça completamente o incidente - respondeu a voz do outro lado.

- Nada de denúncia ou escândalo?

- Ele já está no terceiro whisky, pode ficar tranquila - Verônica disse.

Allegra respirou aliviada. Tinha mesmo valido a pena treinar a Verônica, ela estava fazendo um ótimo trabalho.

- Bom trabalho, Vero - elogiou - pode levar uma garrafa do melhor champanhe para a sua festinha particular. O seu noivo vai adorar.

- E aqueles morangos enormes? - Vero pediu e ela sabia que Allegra não iria negar.

- Quantas caixas você quiser. Só não deixe o resto do Staff te pegar com elas, vou negar até a morte.

Vero riu e mandou um beijo no ar para Allegra, quando a viu do outro lado do salão. A outra respondeu com um sorriso e continuou seu caminho até a cozinha.

Allegra estava preocupada com Isa.

Claro que ela estava super feliz que a amiga estava apaixonada, mas ela não tinha gostado nenhum pouco daqueles dois: o Thiago e a Giorgia.

O cretino traidor tinha sussurrado no ouvido dela que daria um jeito de "dar um perdido" na namorada para que eles pudessem se conhecer melhor. Dá para acreditar?

Não que ela fosse uma puritana que acredita em monogamia, não mesmo, mas Allegra não gostava de homens que queriam trair; se o cara quer ficar com outra porque então ter uma relação monogâmica? E outra, ela preferia estar no comando, ela preferia provocar e vê-los sem armas, ela gostava quando eles negavam e depois não paravam de ligar para ela. Homens que davam descaradamente em cima dela não tinham chance alguma. Allegra era uma jogadora e o Thiago não era jogo algum. Era só mais um babaca cretino que se achava a última dose de Absolut do bar.

Não, não, querido. A última dose sou eu!

Allegra levava esse discurso para a sua relação, ou falta dela, com quase todos do sexo masculino... Quase! Acontece que todo mundo tem uma fraqueza e a dela era cada um dos nomes (e dos homens) da sua lista. Eram sete ao todo. Sete homens que ela não conseguia, ou não queria, resistir de jeito nenhum

Allegra suspirou e sorriu para si mesma.

Todos eles rastejavam aos seus pés e ela usava e abusava desse controle. Seja para favores ou para ocupar seu tempo livre com uma boa dose de sexo casual e sem a menor preocupação com o antes ou o depois.

Sete era o seu número da sorte e do prazer.

- Dona Allegra? Oi? - alguém a chamou.

- Sim? - ela respondeu, ainda perdida em pensamentos.

- Ainda devemos mandar os canapés para o camarote? Ninguém parece querer comer por lá.

Ela revirou os olhos. Modelos eram tão previsíveis.

Duas Vezes em RomaWhere stories live. Discover now