Sobre o olhar de uma garota(E...

By Emanuelle1604

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A insegurança, o medo, ideias de incapacidade, perda de memória, desmaios consecutivos.... A solidão. Isso de... More

Cap.1
Cap.2
Cap.3
Cap.4
Cap.5
Cap.6
Cap.7
Cap.8
Cap.9
Cap.10
Cap.11
Cap.12
Cap.13
Cap.14
Cap.15
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Cap.17
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Cap.19
Cap.20
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Cap.23
Cap.24
Cap.25
Cap.26
Cap.27
Cap.28
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Cap.30
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Cap.31

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By Emanuelle1604

Um silêncio se instalou no lugar depois da pergunta descrédita de Sun. Olhares passeavam de uns para os outros, do teto ao chão, de objetos a retornar pras pessoas; e o ciclo destinava se repetir.

Yuqi e Jimin conversavam por sinais corporais. Jisoo roía as unhas e Sun...tentava compreender àquela conversa que os outros dois presentes realizavam.

Um ar de tensão era expirado por Yuqi e Jimin, o qual era inalado por Sun.

Jisoo voltou ao seu trabalho, trocando as suturas(os pontos)quebradas por novas.

--"As suturas servem para aproximar as bordas de ferimentos provocados por objetos cortantes em cirurgias ou acidentes", palavras de um especialista. Por favor Sun, não quebre seus pontos novamente; isso atrasa a cicatrização.

--Ah, t-tá.-Sun diz olhando para um ponto qualquer do quarto, discorrendo num devaneio persistente.

Todos no quarto percebem o mundo da lua que Sun se encontrava, que os fizeram relaxar os ombros, sentindo que a pressão tinha passado. Mas, para infelicidade deles, Sun diz:

--O que estão escondendo de mim?

Yuqi e Jimin ativam seu plano B. Fingirem que nada estava acontecendo, passarem por desentendidos.

Mantendo o disfarce, os dois se entreolham e dizem em coro:

-- O quê?

Sun permite que um grande ponto de interrogação se prendesse em sua testa. Ela não compreendia. Sua linha de pensamento foi quebrada ao olhar os rostos confusos de Yuqi e Jimin.

Jisoo resolve interromper àquela "dramatização", e os levam a realidade:

--Está quase na hora do remédio; deve descansar antes.-Jisoo joga uma piscadinha disfarçada para direção dos dois dramatizadores, fazendo-os entender que estavam dispensados daquela confusão.

Aos poucos, Yuqi e Jimin, davam passos em direção da porta do quarto. Sun tentava falar algo, pedindo explicações, mas nada conseguiu dizer. Ela apenas observava a retirada dos dois, com uma expressão paralisada. E mesmo acompanhando a saída deles, ela ainda não tinha crido que perdera aquela oportunidade.

Tão reprimenda, que nem nota Jisoo adicionando algo no seu soro.

Pesadamente, os olhos de Sun fecharam; os efeitos do remédio se manifestavam.

Evitando desconfianças, Youngjae se instala numa mesa do Jardim; põe um caderno e lápis espalhados, apenas para os demais notarem que ele estava ocupado, quando na verdade, estava com o olhar na janela do quarto de Sun.

Ele não a via. Porém, mantinha a segurança que apenas Sun estava no quarto; nada de Taehyung!!

Mal sabia Youngjae que Tae lhe observava de longe.

Com vontade de aguçar das coisas, Tae desenvolve uma distração em Youngjae.

Hoseok, um dos moradores daquela casa, age inconscientemente no esquema de Tae. Ele se aproxima de Youngjae com a intenção de anima-lo; já que, por intermédio de Tae, ele ficou sabendo que Youngjae estava se sentindo deprimido.

Tão próspero, Tae investe no seu projeto e se direciona com passos, que degustavam da velocidade, até o quarto de Sun.

Youngjae estava entretido com Hoseok que não chegou a ver Taehyung entrando risonho no quarto.

Tae já iria se levar pelo instindo e deitar juntamente com Sun na cama, deixando maleficamente a porta aberta para que Youngjae notasse e viesse vê-lo com sua "querida amada"; porém, olhar Sun lhe trouxe uma calma tão grande, que suas intenções apasiguaram.

Ele pega uma cadeira e a leva para beirar a cama de Sun. Sentou-se.

Respiração calma, seus cabelos longos espalhados pela cama, e a veneração que lhe acompanhava....tudo foi absorvido por Tae.

Sentiu-se enfeitiçado pelos encantos de Sun.

Sua mão agiu livremente e tocou o rosto da garota. Seus dedos deslizaram pelos arranhões que, ainda recentes, mostravam-se vermelhos.

Logo, uma lembrança lhe invade: "os olhares arregalados de Sun e seu rosto corado quando estava presa nos braços de Tae". Um sorriso não previsto aparece, Tae sentiu centímetros de paixão.

Desprecavido, Tae se assusta quando Jisoo prova ser plateia.

Ela havia assitido todo o "espetáculo".

--O QUE ESTÁ FAZENDO AQUI?-Tae grita.

Sun dá uma leve movimentação na cama, chamando a atenção de todos.

Esperaram uns 10 segundos para concluírem que ela ainda dormia, motivando-os continuar:

--O que me impede de estar?-Jisoo rebate.

--Mas....

--Se quisesse ficar sozinho, teria ao menos trancado a porta.-Ela imperava sua certeza.

-- Ah, certo.-ele se rende.

Sem nada a declarar, os dois se prendem num silêncio reflexivo; pelo menos Tae.

Jisoo meramente senta numa cadeira, e por intuição do destino, a cadeira era habilitada para inclinar; as preferidas de Jisoo. Ela, incansavelmente se ativa em balançar compassadamente.

Coisas implicantes como esta, geralmente tiram a atenção de Tae. Mas não desta vez. Ele pregou os olhos em Sun; até piscar era raro naquele momento.

Jisoo não pretendia ter atenção, só queria saber até quando ele iria incara-la. Conseguiria distraí-lo?

Ela se balançava mais rapidamente. O som estridente das molas velhas da cadeira estrugiram altamente. Nem mesmo Jisoo, sendo ela plantadora dessa ação tão persistente, aguentava aquele barulho. Forcou-se parar.

Pequenas gotas de suor faziam rastros do rosto de Jisoo até seu pescoço. Sua respiração estava descompassada, tentar regulara só estava piorando.

Sem previsões, a atenção de Jisoo foi arrebatada, causando o arregalar de seus olhos ao ouvir:

--Finalmente você parou com aquele barulho.-Tae diz, formando um pequeno sorriso quadrado e deslizando de leve seus olhos de Sun até Jisoo.

O coração dela acelerou, porém, resistiu para não mostrar sua fraqueza, deixando que apenas seu sangue se motivassem com a pulsação de seu coração.

Só agora, ela percebe que tinha conseguido distraí-lo. Reconheceu, então, o esforço e o suor que ela produziu.

Resistiu em não mudar suas intenções, dizendo já de início:

--Por que você tanto a olha?

A expressão desfavorável de Tae inundou Jisoo de arrepios. Um banal olhar frio disfarçava a tensão que Tae sentia, precavido se orienta em expulsar toda tensão, expelindo-a em Jisoo.

Nesse momento, Jisoo não desistiria; insistindo diretamente:

--Você gosta dela?

Como um tiro, Jisoo rebate sua bala para Tae. Ele estava desprevenido. Nem mesmo seu olhar frio maquinou as faíscas de desespero que ele, sem consciência, incendiava o quarto, deixando tudo à mostra: seus sentimentos anônimos por Sun.

--É-é....eu....NÃO, quer dizer...-Tae se embaralhava.

--Por favor, poupe-me de sua encenação.

Que esperta! Ninguém reconhecia os momentos em que Tae disfarçava. Ele logo fecha o rosto, deixando-o emburrado. Pensando: "Como ela sabia?".

--Vamos, responda minha pergunta.-Jisoo diz.

Facilmente, ele olha para Sun e inicia:

-- Ah...não é confirmado. Eu...não sei. Ela me trás uma...paz...paz tão grande; mas ao mesmo tempo, me deixa ansioso, ela me trás uma munição de energia. De início, tudo era atração; mas percebo que agora, ela já se tornou meu campo magnético. Talvez, um dia...eu faça uma loucura.

Tão sereno, que Jisoo se esfoliou de toda culpa; por acaso, ela havia feito que Tae admitisse sua paixão? Para ela, tudo daria errado.

--Mas e você? Conte-me do seu "amante".

Pega de surpresa, Jisoo tenta retêr sua vermelhidão.

--Parece que acertei.-Ele esboça um grande sorriso.-Vamos, diga-me quem é.

Para Tae, tudo era uma brincadeira de proveito. Ela havia lhe interrogado, agora era sua vez de comandar as coisas.

--Então, não me vai contar?-Ele provoca.

Inopinada, Jisoo teme de contar, mas sabia que brevemente seria convencida. Taehyung, você ainda vencerá como maior persuador do mundo!!


Obg por lerem, espero que tenham gostado.
Por favor, deixem seu voto.
Até o próximo cap ♥️

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