I (don't) Need a Hero!

By MyDearCherry

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Imagine como seria perder o emprego, encontrar o bilionário Tony Stark conversando amigavelmente com sua mãe... More

Notas Iniciais
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Bônus

Capítulo 52

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By MyDearCherry

Após um bom tempo esperando, o próximo ônibus passou. Cheguei na empresa com quase uma hora de atraso e algumas mensagens nada amigáveis de Tony.

Assim que coloquei os pés dentro da empresa, Happy passou por mim e disse:

— Sr. Stark quer você na sala dele. E ele não tá feliz.

Suspirei. Era óbvio que ele não estava feliz. Peguei o elevador e fui até a sala do chefe, já prevendo o sermão. Bati na porta e esperei alguns instantes até ouvir o “Entre.” seco de Tony. Obedeci.

— Senta aí. – Disse ele, apontando para a cadeira à sua frente com cara de poucos amigos.

— Sr. Stark, eu...

— Não quero saber! Senta nessa cadeira e me escuta!

Calei-me, sem forças para rebater. Ele estava vermelho, a veia em sua testa saltada.

— Qual foi a primeira coisa que eu falei pra você quando entrou aqui? Se for se atrasar ou acontecer alguma coisa, VOCÊ LIGA!

— Sr. Stark, se o senhor me deix...

— Você tem ideia do quanto eu fiquei preocupado, Helena? Você é minha responsabilidade agora! Eu ouvi da boca da sua mãe que ela confiou você a mim! Você não pode ficar sumindo desse jeito sem dar sinal de vida!

— Deixa eu explicar! – Eu já estava ficando nervosa.

Ele olhou furioso para e mim e, sentando-se em sua cadeira, disse:

— Explica, então.

— Eu perdi meu ônibus, e não tinha dinheiro pro Uber. Tentei ligar pra avisar, mas estava sem crédito e infelizmente não tinha como eu vir voando. – Ironizei.

— Se eu fosse você, tomava cuidado com o que diz. Já estou cansando desse seu sarcasmo!

— Quer que eu faça o quê? O senhor nem mesmo me deixa falar.

— Já chega! Vai pra sua sala.

Encarei-o furiosa e bufei. Saí pisando duro até minha sala.

Fechei a porta e sentei em minha cadeira, tentando me acalmar. Eu estava com muita raiva. Quem ele pensava que era? Ridículo! Só porque supostamente era responsável por mim achava que tinha direito de me tratar daquele jeito?

— Aquele idiota! – Sibilei, vermelha de raiva.

Ainda estava remoendo a situação, quando ouvi uma batida na porta. Ah não!, pensei. Sério que Peter ia querer resolver aquela maldita situação agora?

— Helena? – Surpreendi-me ao perceber que não era a voz de Peter, mas sim de Pepper.

— Ah, oi Pepper. Pode entrar.

Ela entrou e fechou a porta cuidadosamente. Veio até mim e, com a mão em meu ombro, perguntou:

— Você está bem?

— Não, Pepper. Estou tudo, menos bem.

— Ah, querida... Você tem passado por tantas coisas, não é mesmo?

Suspirei, cansada.

— Olha, eu sei que Tony não é alguém fácil de lidar, mas quando você aprende a amá-lo você...

— Amá-lo? – Interrompi.

Pepper olhou para mim como quer percebe que falou demais.

— Pepper... Quer me contar alguma coisa? – Perguntei.

— Ahn... Não, eu... O que eu quis dizer...

— Pepper... – Insisti – Você e o Sr. Stark estão tendo um caso?

Ela corou. Eu pelo jeito, havia acertado. Como quem buscava as palavras certas, ela franziu os lábios por um instante. Dando-se por vencida, disse:

— Não é bem um caso... Nós... Nós meio que estamos juntos. M-mas não é nada oficial.

— Boa sorte com isso. – Falei, ainda com raiva de Tony.

— Mas e você e o Peter? Soube que tem passado esses dias na casa dele.

— Nem me pergunte do Peter, Pepper. Tô tão confusa.

— O que aconteceu?

— Muita coisa... Mas eu não tenho certeza de que fiz a escolha certa.

— Você ama mesmo esse garoto, não ama?

Olhei para ela, não sabendo como responder. Sem dizer nada, apenas fiz que sim com a cabeça. Pepper abriu um doce sorriso maternal.

— Siga seu coração, Helena. Se você tem sentimentos por ele e ele por você, o que eu não tenho dúvidas, o resto é detalhe. O amor não é fácil, minha querida. Nunca foi.

O jeito de Pepper naquele momento me lembrou minha mãe. Senti o coração aquecer e dei um sorrisinho triste.

— Vai dar tudo certo. – Ela me encorajou.

— Espero que sim.

— Sobre Tony e eu... Pode manter isso em segredo?

— Claro. Não sei de nada. – Sorri. Ela sorriu de volta.

— Mas enfim. Vim aqui dizer pra você que tenha calma. Tony está passando por um momento delicado, e sei que você também está. Se quiser conversar ou precisar de mim, pode me procurar.

Agradeci-a e a abracei. Ela deixou a sala, encostando a porta.

Passei o resto do dia trabalhando e tentando manter o foco. Às 18h o expediente acabou e peguei minhas coisas, embora não estivesse com a mínima vontade de voltar para a casa de Peter. Pensei em perguntar para Tony se iria demorar para eu ir morar com ele, mas lembrei que estava com raiva dele também.

— Mas que merda. Daqui a pouco a única pessoa com quem eu vou poder conversar vai ser eu mesma. – Praguejei.

Saí porta afora sem sequer pensar em esperar Peter para irmos juntos. Comecei a caminhar enquanto tentava me lembrar qual esquina virar para ir até a casa do garoto sem me perder.

Subitamente, senti alguém agarrar-me brutalmente pela cintura e tapar meu rosto com um pano. Logo senti o cheiro forte, algo doce com um fundo de álcool, e me desesperei. Comecei a gritar, mas fui me sentindo tonta e fraca, e tudo foi ficando escuro. Apaguei.

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