DOMINATE | hiatus

De DECALCOMANlA

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[EM HIATUS E CORREÇÃO] A dor relacionada ao prazer. Algo que para uns instiga, assusta e para outros excita. ... Mais

intro: puer si obvium habueris temptationem
[00] prologue: attraction
[01] discooperio
[02] apex
[03] partum
[04] tange
[05] praxi
[06] sadist
[1K] vitae
[07] dolor cordis
[08] corpus
[09] sic palpabunt
[10] mentis naufragii
[11] scintillam

[12] glacies

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De DECALCOMANlA

por tudo o que é mais sagrado leiam as notas finais, é um assunto sério.

Então o mais velho ousou abrir os olhos, encarando o jovem deitado ao seu lado. Tentou a todo custo não sorrir de maneira boba, mas quando menos percebeu lá estava ele, encarando o garoto com o rosto apoiado no braço direito, sorrira mais ainda, ao sentir o braço livre ao redor de seu quadril.

Não sentia um pingo de ímpeto sequer em seu corpo, contudo, sentia de alguma forma que mesmo dormindo Jeon Jungkook era capaz de salvar vidas, além de sua beleza e personalidade.

Porquanto que o mais novo não acordaria tão cedo, Jimin concluiu que não faria mal algum filosofar e contemplar a beleza do dito cujo. Analisou-o por completo, desde as pintinhas no rosto e as diversas pelo seu corpo, as veias a transparecer nos braços um tanto musculosos e as mãos grandes. Jungkook era definitivamente um espetáculo.

Literalmente, pois para Jimin o corpo de Jeon era como uns dos mais lindos e bem feitos espetáculos que já vira.

Levou as falanges delicadas até o rosto púbere, deslizou-as para o pescoço e as enterrou nas madeixas cheias do mesmo. Riu internamente, por sentir o cheiro de shampoo infantil invadir suas narinas. Jungkook era tão singular.

Park possuía suas questões internas de como havia chegado até aqui, e não, ele não deveria se apaixonar em questão de pouquíssimo tempo. Isso o deixava assustado, confuso. Por mais que todos digam que o amor simplesmente assoma; não há hora, ano, tempo, independentemente disto ele chega.

Sentia-se inerte, espalmou as mãos no peitoral um tanto bem cuidado, porém ele não esperava que de repente Jungkook acordaria em um pulo quando suas mãos esbarraram em seus mamilos.

"Sensíveis?" Park indagou a si mesmo.

Quis rir, mas a vergonha e a culpa por ter acordado o mais novo o atingiu como um soco no rosto.

— Eu sinto muito. — Falou sentindo seu rosto queimar.

— Não há problema. — Jeon riu, sonolento, e aquilo era lindo. — Yugyeom sempre me acordava assim então... eu já estou acostumado, por mais que a última vez tenha sido a tanto tempo.

— Acordamos tarde, me sinto como um adolescente agora. — Jimin disse ao espreguiçar-se e bocejar.

— Eu também.

— Hey! — Jimin o olhou e lhe empurrou levemente pelos ombros — Você era, por mais que faça pouco tempo, não se engane, você ainda fede à leite.

— Bom, eu tomei banho após o estrago repentino de ontem, fico triste que meu shampoo favorito que por ironia do destino estava em seu armário não tenha funcionado.

E Jimin riu, riu como nunca. Tanto que expôs sua principal mania quando se jogou no colo de Jungkook até sentir a falta de ar o atingir.

Eu te odeio Jeon Jungkook.

Eu te adoro Park Jimin.

O interior de Jimin revirava-se cada vez mais quando tomaram banho juntos, escovaram os dentes juntos, tomaram café da manhã juntos.

Park sempre teve uma vida (digamos que) não tanto corriqueira, seus relacionamentos sequer exigiram compromisso — às vezes até fidelidade — e cada um deles era responsável por algum ensinamento, evolução e amadurecimento.

— Thank u, next. — Disse vago e Jungkook o olhou sem entender — Significa "obrigado, próximo" em inglês, eu sempre falo isso quando termino com alguém. — Riu.

— Isso não é uma música da Ariana Grande? — olhou para o garoto.

— Digamos que ela tenha me copiado. — Fez um bico e Jungkook riu.

Jimin novamente se sentia bobo. Bobo por ter a vista de Jeon Jungkook deitado em seu colo, com os cabelos levemente molhados jogados para trás, vestido com seus moletons — por mais que tenham ficado hilariantemente apertados — sorrindo da maneira mais pura por sua causa.

Jeon Jungkook tinha um belo sorriso, porém era melhor vê-lo quando você é motivo dele (acredite).

— Me promete uma coisa? — Encarou o mesmo que assentiu. — Toda vez, que você se sentir daquele jeito de novo, me ligue, eu irei te buscar.

— De que jeito?

— Triste, cansado, entediado ou algo do tipo. — Suspirou — Eu sei que em certas ocasiões a gente só quer ficar só, sabe? Mas... por favor, só me ligue.

— Eu prometo. — Disse.

— Fico feliz. — Sorriu.

Minutos se passaram, Jimin poderia lembrar de visitar sua mãe, conversar com amigos mas, quando estava com Jungkook, o mundo parecia parar, se sentia inerte.

O mundo pertencia a si.

— Eu preciso te levar pra um lugar.

— Onde?

— Surpresa. — acariciou o cabelo do mesmo — Vamos ter que passar em sua casa primeiro.

Depois de Jungkook ter concordado, Jimin caminhou até o quarto e pegou roupas quentes o suficiente para encarar o inverno de Seul. Toda aquela neve aparecera de um dia para o outro, e ele estava feliz por isso ter contribuído para que sua surpresa para Jeon acontecesse.

Desceu as escadas andando um pouco torto (pela grossura das roupas), ato que fez uma gargalhada gostosa sair de Jeon, e aquele som, mágico, ficaria eternamente ecoando em sua mente.

— Venha. — Disse e o mais novo foi atrás, logo após, sentando no banco do passageiro.

— Eu não sabia que estava tanto frio assim, eu gosto. — Revelou.

— Eu também gosto. — Jimin sorriu — Por isso eu preciso muito que você pegue roupas bem quentes, no lugar em que irei te levar será tão frio quanto.

— Eu realmente estou ansioso.

— Eu também.

Os olhos de Jimin realmente brilharam, ao ver Jungkook saindo de sua casa, com casaco amarelo, luvas, calça jeans e sapatos brancos (sim ele havia olhado o dito cujo da cabeça aos pés).

Extremamente lindo era, tudo o que habitava em Jeon. As bochechas que viviam sempre coradas devido a abundante timidez, os olhos de um formato perfeito e de cor excessivamente escura, a pele macia, o corpo bem cuidado.

Jimin se sentia miserável.

— Hyung? — O outro bateu no vidro fazendo com que Jimin caísse em si, parando de "babar" pelo mais novo e abrindo a porta para o mesmo — Eu não gostaria de congelar lá fora.

Iria ter que admitir que passou os tinta segundos do farol vermelho encarando Jungkook, e só acordou do transe contemplado quando buzinas e gritos e xingamentos furiosos foram direcionados a si que estava parado no sinal verde.

— Cabaço! — Um encrenqueiro teimou a gritar mesmo quando estavam já em outro lugar.

— Que dia da semana é hoje, hyung? — Jungkook perguntou.

— Sábado. — Respondeu — Por que?

— Pelo motivo das pessoas estarem tão irritadas.

— Ah. — Sorriu de lado — Bem suponhamos que eles trabalhem duro de segunda à sábado, e estão ansiosos para ver a esposa que o aguarda na porta de casa de braços abertos após terem os traído com o vizinho.

— Isso foi maldoso. — Jungkook riu.

— O problema são os homens, Jungkook, os homens são o grande defeito da terra.

— Bom, isto é um fato.

— Uma amiga minha sempre dizia que no jardim do Éden, Eva cometeu um grande pecado além de ter comido a maçã, e que o castigo dela dura até hoje, que no caso é: a existência dos homens.

— Céus. — Jungkook gargalhou.

Aliás Jimin pôs um lembrete em sua mente: visitar sua querida amiga e dona da frase, que por incrível que pareça não foi dita por Min Yoongi, e sim por Bae Joohyun.

— Chegamos! — Exclamou após estacionar o carro e descer junto ao convidado.

— Me parece grande — Olhou ao redor maravilhado.

— Isso aqui ainda é o estacionamento — Estendeu a mão para o mais novo — Você vem?

Jungkook sorriu novamente e enlaçou sua mão com a de seu hyung.

Ele iria manter o sorriso, se não tivesse olhado o que estava a sua frente.

— Iremos de elevador, é só um andar, tudo bem pra você?

— Sim — Fingiu — Tudo bem.

Assim que entraram uma família de um casal heterossexual e uma criança entraram juntos. Ambos aparentavam ter seus trinta anos e a garotinha oito.

O elevador deu um pequeno e habitual tranco para subir. E aquilo, exatamente aquilo que dava pânico à Jeon.

— Jimin-ssi — sussurrou chamando a atenção do mesmo.

Em um ato de medo, abraçou o menor e enterrou seu rosto no pescoço de Park. De algum jeito, o cheiro de Jimin o acalmava, o fazia flutuar. Sentiu estar mais ainda em efeito de gravidade zero quando os braços do mesmo envolveram sua cintura e o abraçaram.

— Tudo bem. — Ele sussurrava repetidamente.

Jimin agradeceu aos céus pelo motivo de Jeon estar do lado contrário pois assim, não teria que encarar os olhares homofóbicos do casal ao lado.

O elevador abriu-se, e rapidamente a mulher puxou a criança (sem brutalidade e sim com pressa) para fora do elevador, e o homem que a acompanhava olhava descaradamente para a cena com asco.

— Já acabou — Jimin puxou o rosto de Jungkook para si e o olhou no fundo dos olhos — Na volta iremos de escada, tá?

— Tudo bem.

Jimin não iria ousar perguntar o porquê daquilo, parecia mais um pânico devido à algum trauma do que uma fobia em si.

Não queria ser invasivo.

— Eu lhe trouxe aqui para se divertir — Sorriu tentando o entusiasmar — Vamos?

Jungkook não o respondeu, apenas pegou na mão de Park novamente e caminharam até a surpresa.

— Espera! — Jimin disse.

— O que houve Ji...

Completaria se o mesmo não tivesse ficado na ponta dos pés e impossibilitasse a visão do mais alto.

— Você está caminhando na ponta dos pés só pra concluir a supresa? — Jungkook riu — É isso mesmo hyung?

— Sim! Graças ao balé.

— Você sabe balé? Dance para mim um dia então.

— Eu sempre vou dançar pra você.

Jimin sentiu o estômago se revirar pela milésima vez no dia ao perceber o que havia falado e também quando tirou as mãos do olho de Jeon.

— Pode abrir — Disse.

Jeon abriu os olhos e encarou tudo aquilo boquiaberto.

Para qualquer um, seria apenas uma estúpida pista de patinação no gelo, mas para ambos, (talvez mais tarde eles iriam perceber) ali parecia um lugar especial, você se sentia em casa de imediato e o sentimento de paz o invadia.

— Eu sempre quis vir em um lugar desse hyung! — Disse como uma criança que acabara de realizar um sonho — Desde criança, mas eu sempre acabava esquecendo.

Jimin queria perguntar o porquê de seus pais nunca terem o levado.

— Eu sempre vim aqui, todos me conhecem. Os donos daqui e meus pais são grandes amigos, de vez em quando eles jantam lá em casa, mas como moro só agora não presencio mais esses jantares — Sorriu — Aliás, venha, temos que pegar os patins!

Jimin o puxou pela mão e foram até uma barraca que continha nomes em néon indicando que ali que se pegavam os patins.

— Jimin? Oh! Park Jimin quanto tempo! — O homem cumprimentou o mais novo surpreso.

— A última vez que apareci aqui foi semana passada, Kun. — Gargalhou.

— Acompanhado? — Olhou para Jungkook supreso. — Ah isso realmente é lindo, parabéns, qual e seu nome, felizardo?

— Jeon Jungkook.

— Para a sua infelicidade eu não estou namorando.

— Bom, me diga quais são os seus rapaz, pois o do anfitrião aqui eu já sei. — Disse e fez Jimin rir.

— Quarenta.

Assim que terminou de dar o último nó no cadarço do patins,  Jimin levantou e encarou Jungkook ainda sentado á sua frente, e por justamente estar o encarando, percebeu um vermelhusco em suas bochechas.

— Hyung — Brincara com os dedos nervoso — Eu não sei patinar.

— Você não precisa sentir vergonha — Chegou mais perto do garoto e ergueu seu queixo o apoiando com o indicador — O hyung te ensina.

Abaixou a cabeça até o mesmo e deixou um beijo no canto de sua boca.

— Você vem? — Estendeu a mão para o mais novo.

E pela segunda vez sem responder nada Jungkook foi.

— Não é preciso ter medo. — Segurou a mão do mesmo firme — É só andar, só que com menos firmeza.

— Acho que...

— Vai escorregar no começo, porém continue mantendo. — Falou esbanjando calmaria na voz aveludada — Se cair, não se sinta mal ou com vergonha, isso é comum por aqui. Eu sei que você consegue.

Bom, dito e feito, em questão de minutos (mesmo quase abrindo espacate algumas vezes) Jeon queria andar de mãos dadas, depois sozinho, apostar corrida e etc.

— Eu consigo agora hyung! — Disse entusiasmado — Obrigado por me ensinar, você é o maior e melhor hyung do mundo.

Jimin não estava aguentando vê-lo daquela forma, tão feliz como nunca, e ele não ligava se suas bochechas estivessem doendo de tanto sorrir sem parar, nem se seu coração estivesse batendo tão forte ao ponto de seu corpo ir até Jeon, de uma maneira um tanto robótica e tomá-lo para um beijo.

Amá-lo era quente, outrora frio.

Amá-lo era gelo, era fogo, era livre, preso, era jovem.

Amá-lo era uma mistura de tudo que existe. Era oxigênio, eram as nuvens de um ceu azul, era os raios de sol e ao mesmo tempo a luz da lua.

Se Jungkook o falasse "você vem?", ele iria da mesma forma que Jungkook sempre vai:

Sem ao menos responder.

Eu te amo Jeon Jungkookؘ.

Se o coração e o corpo lhes questionassem; sim, era o que ambos responderiam sem hesitar.

oi galera, então, sem mais delongas aqui vai o assunto sério.

bom, eu acho que o wattpad tirou dominate do ar, e talvez, eu esteja pensando em repostar em outro perfil.

o problema É
EU VOU PERDER 42K DE VIEWS E 5K DE VOTOS

mesmo assim, o feedback caiu MUITO e isso me deu MUITO desânimo. tanto que eu até não atualizei no dia que eu prometi: perdão.

no meu lugar o que vocês fariam????
então... acho que é isso ne.

bom, se eu realmente postar em outro lugar, eu irei informar isso mês que vem. aqui mesmo

coloquem a história na biblioteca que aí vocês irão receber a notificação certinha ok!

e vem notícia ruim:
as atualizações mensais não irão acontecer mais.

sim, devido a essa DOR DE CABEÇA que o wattpad me deu eu tô muito sem ânimo pra conseguir tudo isso, e sim, talvez em fevereiro não tenha atualização de dom...

bom, é isso, me avisem se tiver qualquer erro no capítulo que eu concerto.

bom, se quiserem me perguntar algo sobre a fanfic podem comentar aqui que eu respondo!

amo vocês!

all the love, tini.

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