Primrose ➶ Edward Cullen

By misswoodsday

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❝Prim sabia que Edward Cullen jamais olharia para ela como olhava para Bella Swan, mas isso não dizia nada ao... More

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By misswoodsday

+ 13 anos.

Prim riu apoiando-se nos ombros do garoto fofinho que a acompanhava. Ambos não fizeram muita coisa desde que Prim chegou ali, na verdade e era a primeira vez que ela tinha autorização para sair de casa sozinha à noite, Prim acostumou-se a viver constantemente na companhia da sua família, os tios estavam sempre amparando, protegendo e cuidando e depois que descobriram que não precisavam mais se preocupar com as aparências, cada passo que Prim dava era controlado por algum membro da sua família.

Prim nunca quebrou um osso, sofreu arranhões graves ou teve o coração partido como as amigas. E ela queria experiências! Foi o argumento que usou com a mãe para deixa-la sair nesta noite rara de sexta-feira onde fazia calor na pequena cidade ao norte do Canadá. Algumas meninas com quem Prim ocasionalmente conversava a convidaram para a pequena festa de aniversário do garoto que agora Prim estava apoiada - o garoto por quem Prim tinha uma paixonite escondida há quatro meses. Prim nunca achou que seria convidada, mas tinha algumas vantagens em ser Primrose Cullen.

As pessoas sempre tinham interesse em saber quem ela era e como era a sua vida e quando descobriam, acabavam gostando. Neste momento, na pequena cidade de Springdale, Prim não era mais a filha da jovem e linda Rosalie Cullen, era ela só a irmã mais nova e filha de Carlisle e Esme. E ainda era absolutamente estranho para Prim se dirigir aos avós como pai e mãe quando estavam em público. A desculpa que davam é que Rosalie e Prim haviam perdidos os pais quando a menina era muito pequena, por isso Rose criou Prim até que ambas fossem adotadas, fazendo assim com que a menina a reconhecesse quase como mãe.

Fazia todo o sentido para a pequena população da cidade.

Foi realmente difícil convencer Rosalie Cullen a ceder e deixar Prim vim para a tal festa, mas foi só ela soltar alguns abraços e elogios, dizendo o quanto ela queria experiências humanas que a mãe cedeu e concedeu a Prim algumas horas sozinha com a promessa que nenhuma dos vampiros estariam vigiando-a escondido.

Então ali estava ela, com um copo de soda nas mãos — que a estava deixando levemente bêbada porque Prim sabia através de algumas meninas que havia álcool na bebida — e apoiada nos braços do seu príncipe encantado. Prim não conseguia acreditar que finalmente isso estava acontecendo.

Daria o seu primeiro beijo nesta noite!

Todas as garotas da sua sala e do seu grupo de amigas — que realmente não era grande — já haviam beijado um garoto na vida, e Prim queria saber o que havia de tão especial em juntar duas bocas e trocar saliva.

O garoto que se chamava Nicolas Baker sorriu para ela, tinha os cabelos loirinhos e a carinha de bebê que fazia com que suas bochechas parecessem grandes demais. Ele a puxou para fora, ainda rindo e Prim o acompanhou a passos trôpegos, sempre achou Nich um garoto bonitinho, lembrava-se bem de quando eles estavam em uma visita técnica ao parque estadual e Prim ainda achava Nicolas só um garoto chato, Nich deu a ela uma borboletinha e isso mudou tudo para ela!

É verdade que o bicho estava morto, mas Prim achou muito atencioso de sua parte que mesmo com o susto, seu coração acelerou e ela viu Nich com outros olhos. As intenções de Nicolas foram muito sinceras, não que seu pai tivesse considerado isso. Assustou o pobre garoto de tal forma, que Nich jamais voltou a se aproximar de Prim até aquela noite.

Quando Nicolas sentou-se nos degraus da frente de sua casa, Prim acompanhou-o e ele segurou as suas mãos de uma forma que o coração de Prim estava descompassado e tinha certeza que suas bochechas estavam vermelhas também. Será que ele perceberia que Prim nunca beijou um garoto? Esperava que não babasse demais e nem sentisse muito nojo, para ser sincera. Não achava muito atraente a ideia de trocar saliva com outra pessoa, mas mesmo assim, com todos os pensamentos, quando Nicolas fez um biquinho fofo e inclinou-se em sua direção, Prim imitou-o pronta para finalmente beija-lo. Ela realmente sentia vontade de ter essa experiência tão fantasiosa com aquele garoto fofinho e mal via a hora de dividir a novidades com as amigas para finalmente falar com propriedade de causa sobre beijos e amassos.

Até ouvir o pigarro soar bem próximo dela.

— Edward! — Exclamou surpresa ao vê-lo de braços cruzados, lábios rígidos e apertados e os olhos em fendas. Prim levantou-se batendo as mãos no vestido cor de rosa que usava para limpar o suor das palmas, engoliu em seco enquanto via Nich se levantar igualmente nervoso. — O que faz aqui? — Ergueu o nariz fino, olhando para ele desconfiadamente. — Mamãe prometeu que eu teria até dez horas sozinha.

— Já são dez horas, Primrose e eu vim busca-la. — Ele esticou a mão para Prim, puxando-a até estar ao lado. Prim soube que estava encrencada só pela forma como ele disse seu nome. Edward não a chamava de Primrose, o máximo que chegava era a Prim. Seu tratamento habitual era ser chamada de princesa ou monstrinha, mesmo que o segundo não parecesse exatamente carinhoso, era sinônimo do amor que tinham por ela. E com certeza Prim odiava o próprio nome, o que a deixou mais brava com Edward. — Só para encontra-la se agarrando com esse menino. — Edward bufou lançando um olhar tão raivoso para Nich que Prim se conformou que Nicolas Baker nunca mais tentaria uma terceira vez. — Estou de olho em você, garoto. — Edward rosnou para Nicolas e Prim bufou, ele começou a andar puxando-a pela mão e farejando o ar como um leão, ela ergueu a mão em um aceno sem jeito para o garoto que ficou olhando-a assustado. — Seu pai saberá que você andou bebendo também.

— Eu não bebi nada! — Prim rosnou puxando o braço e cruzando-os na altura dos seios. — Abra a porcaria desse carro, Edward. Você atrapalhou o meu beijo.

O vampiro olhou para a garota com um suspiro enquanto destravava o carro e a observava entrar no veículo de cara fechada e o rosto vermelho de raiva. — Graças a Deus! — Murmurou baixo o suficiente para que Prim não ouvisse, não gostava nem de pensar na ideia de Primrose nas mãos dos garotos cheio de hormônios e curiosidade daquela escola.

Ela era a sua garota e até que alguém fosse bom o suficiente para ela e Prim tivesse idade, Edward cuidaria para que as mãos bobas ficassem longe o suficiente.

— Prim? — Ele chamou sendo ignorado por ela e suspirou, esticando a mão mas recebendo um olhar mortal de retorno, Edward por fim se silenciou e dirigiu em silêncio para casa. — Desculpe, está bem? Não vou contar ao seu pai!

— Você nem devia estar lá, Edward! — Exclamou ela pulando para fora do Volvo e batendo a porta com o máximo de força que uma menina de treze anos poderia ter. — Eu disse que era pra tia Alice ir me buscar! Que saco!

— Querida... — Rosalie apareceu na porta de cenho franzido, a expressão surpresa quando Primrose passou por ela como um furacão subindo as escadas furiosamente. — Primrose! — Rosalie chamou sua atenção. — O que eu disse sobre bater portas?

— Mãe! Vocês não me dão privacidade! — Edward a ouviu gritar do andar de cima. — Eu odeio audição vampira! Odeio poderes de ler mente e eu odeio poderes de visão!

Alice suspirou, virando a página de uma revista.

— Pré adolescência. — Ela disse para Emmett que ouvia a conversa com atenção parecendo quase desesperado com o ataque da filha, Jasper assentiu parecendo cansado.

— Ela está um turbilhão de sentimentos. Acho que vou dar uma volta, o que acha querida?

Alice deu um pulo, deixando a revista de lado. — Eu adoraria, meu amor! — Alice passou por Emmett dando um tapinha em seu ombro. — Ela também está de tpm, vai ficar tudo bem quando ela acordar. Levem os chocolates embaixo da gaveta para ela. — Alice fechou os olhos, e suspirou. Edward viu perfeitamente na mente de Alice que Prim jogaria os doces em cima dele se ousasse entrar em seu quarto. Suspirou derrotado, sentando-se sobre a guarda do sofá. — Ah, e não faça isso você Edward. Ela está furiosa por causa do beijo.

— Beijo? — Emmett questionou em um resmungo irritado. — Que beijo, Alice?

— Tchauzinho! — Cantarolou Alice saindo porta a fora com Jasper.

— Beijo! — Bufou Emmett. — Ela estava beijando? — Questionou e Edward balançou a cabeça, igualmente indignado.

— Ela ia beijar quando eu resolvi intervir.

Emmett e Edward ouviram Prim fungar no andar de cima enquanto Rosalie lentamente tentava acalmá-la. Prim dizia o quanto gostava do garoto e o quanto esperou por aquele momento. Estava tão furiosa que Edward havia atrapalhado.

Edward observou Emmett se levantar para ir ao andar de cima e interceptou o irmão no meio do caminho.

— Vou falar com ela. É minha culpa, Emm.

Emmett lançou a ele um olhar de aviso que claramente dizia 'não irrite a minha filha'.

— Cara, eu também morro de ciúmes da minha menina. Mas preciso deixar ela viver e você também. Custava esperar uns minutos?

— Ela ia beijar um almofadinha, Emmett. — Edward bufou indignado sem entender como Emmett podia lidar com isso tão bem. Ela só tinha treze anos, era uma criança! Desde quando crianças beijam?

Emmett riu dando dois tapinhas no ombro de Edward.

— Irmão, um dia ela vai conhecer alguém com quem irá casar e ter filhos... — eles estremeceram juntos e Edward comprimiu os lábios em uma careta. — Não dá pra impedir.

— Da sim. Ela ainda é muito nova. — Resmungou. — Vou falar com ela.

Emmett riu, voltando para o sofá e pegando o controle.

— Cara, ela te tem na palma da mão.

Edward revirou os olhos subindo os degraus que levavam a porta cor de rosa. Havia um desenho de flores, lírios, que eram suas flores favoritas. Prim era doce e gentil, Edward sabia que sua explosão não era comum e sabia que a garota precisava ter liberdade e experiências, mas o deixava agoniado a ideia de deixá-la ser tocada por qualquer um. Ele sabia também que deveria dar espaço a ela, mas era mais forte que ele ás vezes. Impulsos de proteção difíceis de controlar.

Quando abriu a porta, não pode prever o que viria em sua direção, mas quando a almofada acertou seu rosto, mesmo assim ele sorriu. Rosalie lançou a ele um olhar de aviso antes de se afastar do quarto fechando a porta atrás de si.

— Acho que eu mereço isso. — Disse indo até a cama de Prim. Ela estava com os joelhos dobrados a altura das pernas e o rosto vermelho pelo choro. — Pode me perdoar?

— Você não está realmente arrependido. — Prim murmurou olhando-o ainda magoada. — Era o meu momento, Edward. Você não tem o direito, não é meu pai e nem a minha mãe. E eu quero experiencias!

— Eu sei, você está certa.

— Eu quero beijar, namorar, ir à festas, quero quebrar algum osso se isso significar que eu me diverti, quero poder fazer sexo... Um dia — Prim corou violentamente e Edward fez uma careta — e quero ter meu coração partido. Quero ter amigas e amigos e quero ser normal. Você pode ter cem anos de vida, mas eu não. E eu quero viver sem a sua interrupção. — Finalizou enfaticamente e Edward sorriu orgulhoso pela forma como ela impunha suas opiniões.

— Você está certa. — Edward suspirou, abrindo os braços e Prim sorriu minimamente, indo até ele e rodeando-o em um abraço apertado. — Eu só tenho ciúmes e medo que você se machuque.

— Se machucar é da natureza humana, você deveria saber disso. — Sussurrou Prim com a voz abafada pelo corpo de Edward. Já havia se acostumado com a temperatura fria de todos os vampiros, era tão normal para ela quando a pele quente das pessoas humanas. — Você pode cuidar de mim sem me impedir de viver. Lembre-se que eu tenho vontades e opiniões.

Edward riu, beijando a cabeça de Prim. — Com certeza você tem opiniões. — Ela o acompanhou na risada. — Mas nada de sexo.

— Edward! — Prim corou escondendo o rosto em seu peito.

— Meu Deus, quando foi que minha menina ficou sabendo sobre sexo? Vamos parar o tempo, por favor. Você está crescendo rápido demais!

Prim riu, olhando-o com carinho. — Eu sei. Eu já tenho treze! — Comentou orgulhosa. — Mas eu sempre vou ser sua menina. Que tal você cantar para mim agora?

Edward sorriu. — Isso significa que estou perdoado?

— Nunca vou ter raiva de você, Ed. — Prim deu de ombros, ajeitando-se embaixo das cobertas. Logo Edward estava ao seu redor, fazendo um carinho em seu cabelo e cantarolando na voz perfeita a cancão de ninar da sua infância. 


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aaaaaaaaaaaaaaaaa

o que vocês acharam? eu amei!!! O primeiro amor é sempre assim né? Vocês lembram o que vocês? Haha pq o meu eu lembro bem que eu tinha a exata idade da Prim e pasmem, eu brincava de um joguinho só porque o boyzinho era uma graça e eu tinha uma paixonite por ele ksosakosaks 

eu acho um doce e quis que a Prim tivesse essa experiência, acho muito válido que o Edward não seja o único homem da vida dela e que ela saiba impor limites no cuidado extremo dele, afinal de contas, não estamos criando uma boneca de vidro, mas uma garota forte, determinada, amorosa e cheia de opiniões. ♥

Eu espero que tenham gostado, terão mais alguns da Prim nessa idade porque eu tô amando escrever esses momentos tão incríveis e divertidos da vida dela.

Muito mais interessante que a maçante Forks com Bella Swan, não acham?

Eu to AMANDO os comentários de vocês. ME REPRESENTA. Não deixem de comentar e votar e espalhar a notícia.

TEM SHIPP NOVO NA ÁREAAAAA. 
Amo vocês, beijos. ♥

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